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Atrair e reter talentos é um dos grandes desafios das empresas. Profissionais qualificados têm maior oferta de oportunidades de trabalho e acabam saindo de uma empresa para outra por motivos diversos, entre eles os incentivos financeiros.
No caso dos executivos, a PLR – participação nos lucros e resultados é fator determinante para aceitar um cargo. De acordo com a Consultoria Michael Page, mais de 60% deles espera esse tipo de remuneração variável.
Além da PLR, os bônus por metas atingidas também fazem os olhos de gerentes e diretores brilharem, sem contar no entusiasmo que geram nos funcionários, cujos salários são menores e gratificações como essas fazem uma grande diferença no orçamento.
Mas afinal, qual é a diferença entre bônus e PLR? Você pode aplicar os dois na sua empresa?
O que você vai encontrar neste blog:
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A famosa participação nos lucros é uma das formas mais utilizadas para motivar funcionários e também demonstrar preocupação social, compartilhando parte dos lucros com quem faz as coisas acontecerem na empresa.
Para implementar a PLR na sua empresa é preciso criar uma comissão de funcionários e realizar uma negociação, juntamente ao sindicato da categoria. Firmados os valores a serem distribuídos, essa negociação é registrada na Convenção Coletiva de Trabalho, dando garantias aos trabalhadores do recebimento dos valores correspondentes.
Ao contrário do que muitos pensam, nem todos os funcionários recebem a PLR. Ela está atrelada ao atingimento de metas individuais e coletivas, portanto, se o funcionário não atinge suas metas, não tem direito ao benefício. É claro que a empresa precisa ter um bom sistema de avaliação de desempenho para justificar o não pagamento da PLR a determinado funcionário, por esse motivo, a maioria opta por distribuir os valores para todos, sem exceção.
Bônus
Da mesma forma que a PLR, o bônus é pago com base no alcance de metas. Contudo, é destinado a cargos gerenciais e executivos, como uma gratificação pela boa gestão e os resultados trazidos para a empresa.
Essa modalidade de remuneração variável é arbitrada pela própria empresa, ou seja, não há necessidade de negociação com funcionários e sindicato. Além disso, pode ser paga quando a empresa bem quiser, portanto, não há exigência de datas ou prazos.
Quando o pagamento de bônus se torna habitual, a cada trimestre, por exemplo, pode ser visto como parte integrante do salário dos executivos. Isso é prejudicial à empresa no momento em que um gerente ou executivo é dispensado ou se desliga voluntariamente da empresa, pois essa habitualidade é incorporada ao salário e as verbas rescisórias devem ser calculadas sobre o valor total dos recebimentos.
Outra questão negativa no pagamento de bônus a qualquer funcionário é a incidência de Imposto de Renda, que respeita a tabela vigente da Receita Federal. Quando se trata de PLR, os valores são diferenciados e quem recebe até 6 mil reais é isento.
Veja também: 07 razões para aplicar a remuneração estratégica
Qual escolher para sua empresa, PLR ou Bônus?
A escolha do modelo de remuneração variável depende dos objetivos e possibilidades financeiras da sua empresa. Se você tem um pequeno negócio, com poucos funcionários, talvez seja o caso de pagar bônus, já que é uma gratificação esporádica e que não exige negociação no sindicato.
Veja ainda: Alguns (bons) motivos para planejar a remuneração variável
Por outro lado, se o faturamento da sua empresa é alto e você possui uma grande quantidade de funcionários que precisam de incentivo, o PLR pode ser a melhor solução. Você paga apenas uma vez ao ano – podendo ser dividido em duas parcelas – e todos são agraciados pelo esforço que tiveram.
Nada impede que uma pequena empresa também implemente a PLR, apenas é um trabalho mais custoso e gera obrigatoriedade do pagamento todos os anos, o que nem sempre é viável. Se você preferir, pode implementar os dois modelos e com isso atrair e reter ainda mais talentos para o seu negócio, já que boa parcela das empresas não possui nenhum tipo de incentivo como esses.
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