A gestão de riscos hospitalar abrange um conjunto de estratégias e medidas que visam evitar situações perigosas e falhas, as quais podem acarretar consequências graves, inclusive colocando vidas em perigo. Nas instituições de saúde, onde cada decisão pode ter um impacto profundo, essa abordagem se torna não apenas relevante, mas fundamental.
Mas afinal, você sabe o que significa a gestão de riscos hospitalar, como aplicar e que vantagens ele traz consigo? Continue lendo e entenda!
O que você vai encontrar neste blog:
ToggleO que é o gerenciamento de riscos na área da sáude?
De acordo com o Ministério da Saúde, o propósito da gestão de riscos é criar e proteger valor, melhorando o desempenho, incentivando a inovação e alcançando objetivos. Ou seja, essa abordagem não apenas possibilita resultados superiores no cuidado aos pacientes, mas também contribui para um cenário mais seguro e confiável.
Na área da saúde, a gestão de riscos se faz presente por meio da implantação de rotinas que estabelecem procedimentos e condutas sólidas. Além disso, essa metodologia desempenha um papel crucial na identificação e avaliação de riscos e eventos adversos, atuando como uma barreira protetora contra ameaças à segurança dos pacientes e à reputação das instituições de saúde.
No entanto, é importante destacar que a gestão de riscos não se limita a lidar apenas com problemas já ocorridos, mas também em relação ao futuro. Ao se estabelecer como uma prática fundamental, a gestão de riscos assegura o bem-estar tanto dos pacientes quanto dos profissionais de saúde.
Conheça o Belt: software de gestão de riscos
Quais são as vantagens da gestão de riscos hospitalar?
A adoção de uma eficiente Gestão de Riscos oferece uma série de vantagens significativas. Ou seja, como consequência, impacta positivamente em diversos aspectos do ambiente hospitalar e do desempenho global da instituição. Confira abaixo quais são as vantagens:
Melhoria no ambiente hospitalar
Ao colocar a segurança dos pacientes, dos funcionários e dos processos médicos em primeiro plano, o hospital cria um ambiente mais seguro e confiável. Isso resulta em colaboradores mais confiantes e satisfeitos, lidando com menos estresse em suas funções diárias. Essa atmosfera promove uma equipe mais motivada e impacta positivamente na experiência dos pacientes.
Qualidade dos serviços médicos
Um hospital que investe na saúde e bem-estar de seus profissionais e pacientes estabelece um ciclo de benefícios mútuos. Funcionários que têm acesso a serviços médicos atenciosos tendem a trabalhar com mais dedicação. A promoção da segurança no ambiente hospitalar contribui para um melhor desempenho médico, refletindo em serviços de maior qualidade. Isso, por sua vez, leva a uma avaliação mais positiva por parte dos pacientes.
Credibilidade da instituição hospitalar
A Gestão de Riscos Hospitalares não apenas beneficia pacientes e equipe, mas também a imagem do hospital. A implementação de práticas de segurança; a prevenção de erros médicos e o uso de tecnologias avançadas elevam a credibilidade do hospital.
Redução de incidentes e custos:
A promoção de práticas de segurança, treinamento apropriado e protocolos rigorosos reduz os incidentes adversos no ambiente hospitalar. Isso, por sua vez, leva a menos gastos relacionados a tratamentos adicionais, procedimentos corretivos e ações judiciais. A diminuição da taxa de readmissões também contribui para uma gestão mais eficiente de recursos.
Leia também: Gestão de recursos em hospitais: um elemento de sucesso
Como implementar uma gestão de riscos na área de saúde?
A eficaz implementação da gestão de riscos requer a adoção de etapas bem definidas. Esses passos fornecem uma base sólida para profissionais, assegurando que a instituição esteja ciente de sua posição e evitando possíveis perdas. Confira abaixo quais são:
1- Identificação de riscos
Primeiramente, é preciso realizar a identificação dos riscos potenciais enfrentados pela instituição de saúde. Recomenda-se que uma equipe de profissionais da saúde encarregados dessa tarefa documente essas avaliações para uma compreensão abrangente do cenário. Além disso, para auxiliar na determinação dos riscos, é possível conduzir entrevistas; analisar documentos de anos anteriores e realizar sessões de brainstorming em equipe.
2- Análise de riscos
Uma vez que os riscos tenham sido identificados e registrados, é crucial avaliar quais deles poderiam causar impactos nas operações ; e quais apresentam consequências menores.
A análise de cada risco pode ser abordada de duas maneiras: qualitativa e quantitativa. No caso da análise qualitativa, cada risco é avaliado com base na probabilidade de ocorrência, variando de “muito alta” a “muito baixa”. No entanto, na abordagem quantitativa, números e dados estatísticos são empregados para avaliar os riscos potenciais.
Por exemplo, ferramentas de Análise de Impacto nos Negócios e Análise de Causa e Efeito podem ser utilizadas nesse estágio. Isso possibilita uma compreensão mais profunda do contexto operacional, tornando a gestão de riscos em saúde mais eficaz.
3- Avaliação de riscos
É fundamental avaliar quais riscos devem ser tratados com prioridade, considerando o impacto que poderiam ter nas instituições de saúde.
Esses riscos seguirão para a próxima etapa: o tratamento de riscos. Além disso, ferramentas como o HACCP podem ser utilizadas para auxiliar nesse processo de avaliação.
4- Tratamento de riscos
No estágio de tratamento de riscos, são planejadas medidas para gerenciar esses riscos. Um exemplo disso é a formulação de medidas preventivas para mitigar a ocorrência de eventos adversos.
Além disso, definir as áreas operacionais que requerem atenção especial; e identificar as mudanças necessárias nos processos de gestão em saúde são passos essenciais
5- Monitoramento de riscos
Por fim, após a implementação das medidas de tratamento de riscos, é crucial acompanhar o progresso. Esse acompanhamento garante a eficácia do gerenciamento de riscos em saúde.
Além disso, é importante verificar a execução das medidas planejadas, avaliar se houve um aumento de eficiência nos processos após as mudanças e identificar novos riscos que possam requerer tratamento.
Uso da tecnologia no gerenciamento de riscos
O uso inteligente da tecnologia, como plataformas de software, pode automatizar muitas etapas do processo de gerenciamento de riscos, tornando a coleta, análise e monitoramento dos riscos mais eficientes e proativos. Ou seja, isso ajuda na comunicação, no acompanhamento das ações e na visualização das informações sobre riscos, melhorando a tomada de decisões.
Exemplo do Hospital Oswaldo Cruz:
Paulo Ferreira é gerente de auditoria interna do Hospital Oswaldo Cruz e tem lidado de perto com uma série de desafios desde que entrou nesse mundo tão complexo. Em um evento exclusivo, realizado pela Actio, ele compartilhou suas ideias sobre os desafios que a gestão hospitalar traz e como a inovação e o uso inteligente da tecnologia podem ajudar a superá-los.
Um dos maiores desafios de Ferreira foi ter que começar do zero a auditoria interna do hospital. Paulo destaca que, antigamente, todos os processos da instituição eram feitos de forma manual, com planilhas do Excel sendo usadas para controlar prazos e o progresso das recomendações. Mas, com a adoção da plataforma Actio, essas etapas ficaram mais automáticas, facilitando o acompanhamento das ações e a comunicação com os gestores. “Essa plataforma deu uma dinâmica nova e tornou nosso trabalho mais fácil”, Ferreira comenta.
Além dos desafios da auditoria interna, Paulo também se envolveu em outra tarefa super importante: introduzir a gestão de riscos no hospital. Trabalhando junto com colegas experientes, eles criaram um sistema para identificar e controlar os riscos. A chegada da tecnologia da Actio, especialmente com o módulo de gestão de riscos Belt, foi um grande avanço. “Agora, os gestores podem acessar diretamente informações sobre riscos, ações e soluções”, ele explica.
Ou seja, a trajetória de sucesso de Paulo Ferreira no Hospital Oswaldo Cruz mostra como a inovação e o uso inteligente da tecnologia podem ajudar a superar desafios complicados. Ao melhorar os processos internos de auditoria e gestão de riscos, Ferreira e sua equipe mostraram que sabem se adaptar e prosperar mesmo quando as coisas ficam difíceis.
Conheça o Belt, software de gestão de riscos
A melhor forma de evitar surpresas desagradáveis é gerenciar riscos. Com o Belt, você faz isso com mais eficiência! O Belt é um software de gestão de riscos que permite sistematizar a gestão do seu hospital. Com ele é possível aplicar as melhores práticas de gestão utilizadas no mercado para que a sua organização não seja afetada por cenários negativos.
Com uma variedade de funcionalidades abrangentes, o software possibilita um controle total sobre a gestão hospitalar. Isso inclui a integração da administração de todos os riscos; a realização de mapeamento, classificação e tratamento desses riscos; além de ser alinhado com certificações ISO 31.000; COSO e PMI, o Belt também facilita o desenvolvimento de planos de ação e estratégias de mitigação e muito mais. Quem usa, recomenda!
Gostou do conteúdo? Não se esqueça de seguir a Actio no Instagram, Linkedin e Facebook.