A gestão moderna de desempenho requer coerência, mensuração e revisões constantes. Por isso, nesse contexto, o Programa de Participação nos Resultados (PPR) vem se consolidando como uma das principais ferramentas de alinhamento entre estratégia, execução e remuneração.
Porém, à medida que as organizações amadurecem seus modelos de incentivo, surge a dificuldade de como calibrar indicadores para garantir que o desempenho medido realmente traduza valor econômico e engajamento sustentável.
Entenda de forma prática e fundamentada como empresas de diferentes setores têm ajustado seus KPIs e metas de PPR para conectar performance individual, resultados financeiros e propósito coletivo.
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ToggleFrom Theory to Practice | BRF Case Study
Among the companies that have successfully turned the theory of smart indicator calibration into tangible results, BRF S.A. stands out as a remarkable case. The global food industry giant faced challenges typical of organizations with complex operations and multiple business units: targets disconnected from financial performance, low standardization of indicators, and a lack of integrated visibility into each area’s progress.
The turning point came when the company decided to completely redesign the architecture of its Performance Bonus Program, adopting a structured, data-driven approach supported by strong governance. The result was a profound transformation in how performance was defined, monitored, and rewarded — an evolution that clearly illustrates how a well-calibrated performance bonus system can become a true strategic management tool, rather than merely a compensation mechanism.

Challenge
A BRF possuía um sistema de gestão fragmentado, com baixa visibilidade sobre metas e desempenho. Os ciclos de PPR eram conduzidos com planilhas e consolidações manuais, resultando em pouca agilidade e baixo engajamento dos gestores.
Adopted Solution
- Adoção da plataforma Actio para consolidar todos os indicadores estratégicos e operacionais.
- Vinculação direta do atingimento das metas de performance individual ao programa de remuneração variável (PPR).
- Criação de dashboards corporativos e individuais, garantindo transparência e visibilidade em tempo real.
Results
- Mais de 3.000 usuários ativos utilizando a plataforma.
- 65% reduction in the time required to deploy and monitor goals.
- Integração automática de ~700 KPIs estratégicos e de performance.
- Fortalecimento da meritocracia e do engajamento dos líderes nos ciclos de PPR.
With Actio, BRF began to integrate all indicators and goals in a unified way. The management time of the Performance Bonus Program was reduced, allowing the company to focus on analysis and continuous performance improvement.
Robson Guedes, Director of Management and Performance – BRF
The Contemporary Challenge of Performance Bonus Programs
Nos últimos anos, os Programas de Participação nos Resultados (PPR) — também conhecidos como Programas de Remuneração Variável (PLR) — ganharam protagonismo como ferramenta estratégica para impulsionar o desempenho organizacional e engajar equipes.
Segundo a WorldatWork (2024), mais de 80% das grandes empresas globais utilizam algum tipo de plano de incentivo atrelado a indicadores de desempenho.
No entanto, a efetividade desses programas ainda é questionada ao abordar pontos como metas pouco desafiadoras, indicadores descolados dos resultados econômicos e a falta de revisões periódicas que comprometem seu verdadeiro propósito: o de criar uma cultura de performance sustentável e orientada a valor.
Challenging vs. Unattainable Goals: Striking the Balance That Drives Engagement
Edward P. Lazear, um dos principais estudiosos em economia do trabalho, já demonstrava que metas excessivamente fáceis tendem a reduzir o esforço marginal dos colaboradores, enquanto metas inatingíveis corroem a motivação e a confiança. O equilíbrio ideal, segundo Kevin J. Murphy (2023), está na calibragem dinâmica — um ponto de tensão construtiva que desafia, mas não frustra.
Empresas maduras em Remuneração Variável revisam suas metas trimestralmente, ajustando-as conforme o comportamento real do mercado. Segundo a Aon Executive Compensation Review 2025, organizações que revisam seus KPIs ao menos duas vezes ao ano têm 28% mais chances de atingir seus objetivos financeiros.
KPIs That Reflect the Business — Not Just Management’s Aspirations
Outro erro comum é a definição de KPIs desconectados dos resultados econômicos reais. Em muitos PPRs, indicadores de produtividade, satisfação ou volume são privilegiados, mas não há correlação direta com EBITDA, margem operacional ou retorno sobre o capital empregado. James F. Reda, em “The Compensation Committee Handbook”, ressalta que indicadores devem refletir o valor econômico gerado para os acionistas, e não apenas métricas operacionais isoladas.
Em primeiro lugar, a boa prática recomenda o uso de três dimensões integradas:
- Resultado econômico-financeiro (lucro líquido, EBITDA, margem bruta);
- Indicadores de eficiência operacional (custos, produtividade, qualidade);
- Engagement and individual performance indicators.
The Review Cycle: Continuous Calibration and Governance
A calibragem dos indicadores deve ser um processo cíclico, e não pontual. De acordo com o IDS Executive Compensation Review (2024), apenas 39% das empresas reavaliam a sensibilidade de seus indicadores ao longo do ciclo do PPR, o que leva a distorções entre desempenho real e bônus pago.
O uso de dashboards integrados e análises de desvio, permite um monitoramento contínuo da performance e a identificação de desvios entre metas e resultados. A partir dessas análises, é possível ajustar pesos, metas e faixas de desempenho, mantendo a coerência e a justiça do modelo de remuneração.
Practical Solutions: How to Make the Performance Bonus Program More Effective
- First, map the economic impact of your KPIs: each indicator should be linked to a specific line in the income statement.
- Next, adopt dynamic targets and conduct quarterly reviews based on market scenarios and trends.
- At the same time, ensure transparency: clearly communicate how each employee contributes to the overall results.
- Then, implement an automated system: centralize data, prevent discrepancies, and ensure governance.
- Finally, create adjustable sensitivity ranges: define triggers that reward both goal overachievement and efforts that come close to the target.
How Technology Is Transforming Performance Bonus Programs
Indeed, digitalization has opened new possibilities for making Variable Compensation Programs more strategic. Above all, digital platforms enable full control of goals, weights, and indicators in real time — performing automatic performance calculations, integrating financial data, applying result interpolation rules, and generating executive reports with complete traceability.
Além disso, funcionalidades como negociação de metas, interpolação de resultados e painéis de desempenho individual e por área asseguram que a relação entre resultado e pagamento seja precisa, auditável e motivadora.
Turn your performance bonus program into a true results driver — get in touch!
From Financial Program to Strategic Lever
Em resumo, um PPR bem calibrado e conectado à realidade econômica deixa de ser apenas um instrumento de remuneração para se tornar uma ferramenta de gestão estratégica de desempenho. De fato, ele orienta decisões, promove meritocracia e cria cultura de resultado.
Em 2025, as organizações que revisarem seus modelos de Remuneração Variável com base em dados, governança e tecnologia terão uma vantagem competitiva expressiva, não apenas no engajamento de pessoas, mas na sustentabilidade de seus resultados.
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