Para alcançar o sucesso e atingir os objetivos desejados, é essencial ter uma gestão estratégica eficiente. No entanto, desenvolver um planejamento estratégico pode ser uma tarefa desafiadora. Felizmente, existem várias ferramentas de gestão estratégica disponíveis para tornar esse processo mais prático e eficaz.
Pensando nisso, neste post, vamos apresentar as cinco melhores ferramentas de gestão estratégica que irão ajudá-lo a impulsionar o seu negócio. Além disso, vamos discutir como um software com multimetodologia pode ser um grande aliado nas suas tarefas estratégicas. Boa leitura!
O que você vai encontrar neste blog:
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OKR (Objectives and Key Results), ou Objetivos e Resultados-Chave, é uma ferramenta de gestão estratégica inovadora, que se destaca por sua simplicidade e eficácia, sendo amplamente adotada por empresas de alto crescimento como a Intel, Google, LinkedIn, Amazon e muitas outras.
Nessa ferramenta, as metas são estabelecidas de forma clara e objetiva, impulsionando a colaboração entre os membros da equipe. Após isso, cada objetivo é acompanhado por resultados-chave, que são indicadores específicos para avaliar o progresso em direção à meta.
Como usar o OKR?
Em primeiro lugar, é importante definir os resultados-chave e pensar nas ações necessárias para alcançar o objetivo da sua empresa. Geralmente, entre 3 e 5 resultados-chave são estabelecidos para cada objetivo.
Além disso, pode ser útil avaliar as tarefas necessárias para alcançar cada resultado-chave. Apesar de não ser obrigatório, estabelecer as tarefas necessárias fornece uma estrutura mais detalhada para o alcance dos resultados-chave.
Por exemplo, se um dos resultados-chave é “crescer em 15% a carteira de clientes”, algumas tarefas relacionadas poderiam ser fazer ligações de prospecção diariamente, enviar e-mails com cupons promocionais e reduzir o preço do produto.
Também é interessante envolver a equipe de trabalho nas definições das OKRs, mas lembre-se: é recomendável que 60% dos OKRs sejam definidos pelos colaboradores responsáveis por suas atividades, enquanto o restante seja estabelecido pela diretoria e gestores. Além disso, é importante que os objetivos principais, que geralmente têm um prazo mais longo, sejam divididos em resultados trimestrais para acompanhamento semanal.
Ao realizar essas tarefas, espera-se que os resultados-chave sejam alcançados, levando ao cumprimento do objetivo principal da empresa. Assim, cria-se uma cultura de conquistas na organização.
SMART
SMART é a sigla em inglês para “Específico, Mensurável, Atingível, Relevante e Temporal”. Esses cinco critérios são essenciais para transformar ideias em metas realistas e práticas, e por isso, a metodologia é amplamente utilizada para ajudar pessoas e empresas a definir e alcançar objetivos de forma clara e eficiente.
Ao utilizar a abordagem da ferramenta de gestão estratégica, SMART, é possível evitar metas pouco claras e definir objetivos específicos para chegar ao resultado esperado pela empresa. Além disso, a metodologia fornece expectativas, indicadores e ações que aumentam as chances de alcançar o objetivo proposto.
Como usar a metodologia SMART?
Para aplicar o modelo SMART é preciso seguir cada aspecto da sigla para facilitar a definição de metas:
- Específico: As metas devem ser precisas e bem definidas, evitando generalidades. Isso garante que todos entendam claramente o que precisa ser alcançado.
- Mensurável: As metas devem ser quantificáveis, de modo que seja possível medir o progresso e determinar quando foram alcançadas. Além disso, indicadores claros e mensuráveis são essenciais para acompanhar o avanço em direção ao objetivo.
- Atingível: As metas devem ser realistas. É importante considerar recursos, tempo e habilidades disponíveis para determinar se o objetivo pode ser alcançado.
- Relevante: As metas devem estar alinhadas com os objetivos gerais da pessoa ou empresa, sendo significativas e relevantes para impulsionar o progresso e o sucesso.
- Temporal: As metas devem ter prazos definidos, estabelecendo um período específico para sua realização. Isso ajuda a manter o foco e a estabelecer marcos ao longo do caminho.
Para facilitar o seu entendimento, vamos ilustrar o que seria uma Meta Não- SMART e uma meta SMART:
Meta Não-SMART: “Quero ganhar mais dinheiro”.
Meta SMART: “Até dezembro deste ano, desejo aumentar meu salário atual em 10% (R$ 2 mil) ao obter uma nova posição em outra empresa ou ser promovido na minha empresa atual”.
No exemplo acima, a meta SMART é mais específica e alcançável em comparação com a meta não-SMART. Ela é específica, pois estabelece um objetivo concreto, indicando o percentual de aumento salarial desejado e um prazo definido para alcançar esse objetivo. Por isso, é preferível usá-la.
BSC
O Balanced Scorecard (BSC) é uma ferramenta de gestão estratégica amplamente utilizada para facilitar a execução do planejamento e medir o desempenho empresarial de forma equilibrada. Desenvolvido pelos professores Robert Kaplan e David Norton, da Universidade de Harvard, na década de 90, o BSC surgiu como uma resposta à limitação dos métodos existentes que se concentravam principalmente em indicadores financeiros.
O destaque do BSC se deve à sua abordagem inovadora, que permite avaliar e melhorar o desempenho empresarial de maneira abrangente. Além de auxiliar as organizações a alinhar sua missão, visão e valores, o BSC vai além das análises financeiras, adotando uma visão completa do negócio em uma perspectiva de 360°.
Diferentemente de medir apenas o lucro ou prejuízo em curto prazo, o BSC avalia o progresso da empresa em relação a metas de longo prazo, convertendo-as em objetivos, indicadores e iniciativas estratégicas. Além disso, esse modelo de gestão permite tolerar algumas perdas no presente ao visar o sucesso no futuro.
Como usar o BSC?
O Balanced Scorecard (BSC) é baseado em quatro perspectivas. São elas:
Perspectiva Financeira: Nesta perspectiva, são considerados os objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo da empresa, levando em conta as expectativas dos investidores. São utilizadas métricas como Retorno sobre Investimento (ROI), Lifetime Value (LTV), Custo de Aquisição de Clientes (CAC), Ticket Médio e Churn Rate, entre outras, que devem estar alinhadas ao tipo de negócio e ao mercado em que atua.
Perspectiva dos Clientes: Esta perspectiva concentra-se no relacionamento com o cliente e na participação no mercado. São definidas estratégias para garantir a retenção e aquisição de clientes, bem como a lucratividade do cliente e o Perfil de Cliente Ideal (ICP).
Perspectiva dos Processos Internos: O objetivo desta perspectiva é identificar os processos que mais impactam o negócio e aperfeiçoá-los. Além de focar na qualidade dos processos internos, também é importante identificar a necessidade de criação de novos processos que tornem a estratégia mais plausível.
4- Learning and growth perspective Invertir en cualificación y formación, aplicar un Código de Cultura adecuado, promover la satisfacción de los empleados y monitorizar el clima organizacional son algunos de los puntos clave para el crecimiento sostenible de la empresa.
É importante ressaltar que essas perspectivas do Balanced Scorecard são interdependentes, ou seja, para alcançar os objetivos financeiros, é necessário atender às necessidades dos clientes, melhorar os processos internos e investir no aprendizado e crescimento da equipe. O BSC fornece uma abordagem equilibrada para medir e impulsionar o desempenho da organização em todas essas perspectivas.
PDCA
O Ciclo PDCA é uma ferramenta de gestão estratégica que consiste em quatro etapas principais: Planejar, Executar, Verificar e Agir. Seu objetivo é promover melhorias contínuas nos processos e produtos, visando resolver problemas e superar obstáculos.
Inicialmente desenvolvido para a área de qualidade, o PDCA é aplicável em diferentes setores da organização. Quando uma empresa identifica um problema ou uma necessidade, ela segue as etapas do PDCA para buscar soluções efetivas.
Mas, além disso, é importante deixar claro que o PDCA é um ciclo contínuo, permitindo que, ao final, seja feita uma revisão do planejamento e o ciclo seja reiniciado, sempre visando aprimoramentos constantes. Por isso, os processos podem e devem ser constantemente aprimorados ao longo do tempo.
Como aplicar o ciclo PDCA?
Para aplicar o Ciclo PDCA nas empresas, é fundamental que a equipe compreenda a metodologia e suas etapas. Os colaboradores devem ter conhecimento sobre o funcionamento do PDCA e estar cientes da importância de seguir as etapas para aprimorar os processos. Por isso, antes de mais nada, é preciso conferir como funciona cada tópico:
- Planejar (Plan): Identificar problemas ou necessidades, estabelecer metas e objetivos, e definir indicadores de sucesso.
- Executar (Do): Colocar o plano de ação em prática.
- Verificar (Check): Analisar os resultados e colher aprendizados, utilizando os indicadores definidos, e corrigir falhas identificadas.
- Agir (Act): Transformar os aprendizados em ações de melhoria, padronizando processos eficientes e corrigindo falhas.
No momento da aplicação, é essencial estabelecer os responsáveis e prazos do Ciclo PDCA de forma clara e precisa. Além disso, a equipe também deve compreender quais são os objetivos da aplicação do PDCA e quais resultados se espera alcançar por meio dele.
Assim como propõe o PDCA, a empresa também deve planejar, executar, verificar e agir na aplicação da própria metodologia. É fundamental monitorar constantemente a efetividade e a melhoria dos processos da empresa, pois essa ação ajuda a aprimorar a aplicação do Ciclo.
Ao estar sempre atento ao PDCA, a empresa poderá impulsionar a sua performance e promover melhorias contínuas em seus processos, alcançando resultados cada vez mais eficientes.
Scrum
Desenvolvido por Ken Schwaber e Jeff Sutherland, o Scrum é uma ferramenta de gestão estratégica ágil para lidar com projetos complexos, além de ser amplamente utilizada na área de desenvolvimento de software e sistemas por equipes de diversos tamanhos e cenários, o Scrum é baseado em ciclos de atividades chamados Sprints, planejados previamente, com foco na qualidade e cumprimento dos prazos.
Além disso, o Scrumalcança resultados eficientes com menos recursos e tempo, pois permite o trabalho em equipe, acompanhamento do progresso do produto e aprendizado contínuo. A ferramenta também possibilita a correção de problemas durante o processo, obtendo feedback dos usuários ao longo dos Sprints.
Como aplicar o Scrum?
Para implementar a metodologia Scrum, é necessário seguir os seguintes passos:
- Escolha um projeto-piloto: Comece com um projeto de desenvolvimento simples e de baixo risco, que permita que a equipe se familiarize com o processo do Scrum sem se preocupar muito com as tarefas específicas. Isso aumentará a chance de sucesso e facilitará a curva de aprendizado da equipe.
- Defina o Product Owner: O Product Owner atua como uma ponte entre a equipe de desenvolvimento e as áreas de negócio interessadas no projeto.
- Crie um Product Backlog: O Product Backlog é uma lista que descreve todas as atividades necessárias para transformar a ideia do produto em realidade. Além disso, o Product Owner é responsável por construir, revisar e complementar essa lista, levando em consideração as expectativas dos stakeholders e da equipe de desenvolvimento.
- Escale sua equipe: A equipe Scrum é responsável pela construção do produto e pela execução das tarefas do Product Backlog. É essencial que os membros da equipe possuam as habilidades necessárias e sejam capazes de realizar as atividades do projeto. Recomenda-se que a equipe tenha de 3 a 9 pessoas e que todos sejam capazes de se autogerenciar no dia a dia.
- Planeje os Sprints: Os Sprints são ciclos de desenvolvimento com duração inferior a um mês, geralmente de duas semanas. No início de cada Sprint, o Product Owner, a equipe e o Scrum Master se reúnem para selecionar as tarefas do Product Backlog que serão realizadas durante aquele ciclo. Ao final de cada Sprint, um objetivo bem definido deve ser alcançado e concluído.
Seguindo esses passos, você estará no caminho para implementar a ferramenta de gestão estratégica Scrum com sucesso em seus projetos.
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