Performance management

Alianças Estratégicas: novas formas de fazer negócio

Sem tempo para ler este artigo? Clique no player acima e ouça o conteúdo! Quando os desafios do mercado são muitos, é preciso encontrar novas formas de fazer negócios, agregando valor ao que você produz e criando elementos de diferenciação. Uma solução que vem sendo bastante utilizada, principalmente em empresas de tecnologia, são as chamadas alianças estratégicas. Neste post você vai entender qual é o conceito de aliança estratégica e como aproveitar essa oportunidade para trazer mais negócios para sua empresa. O que são alianças estratégicas Podemos dizer que alianças estratégicas são acordos entre empresas para melhorar o ambiente de negócios de ambas. Essas alianças são construídas para o desenvolvimento de novos produtos e serviços, para enfrentar uma concorrência muito acirrada, para adentrar novos mercados e aumentar a competitividade das empresas. Existem basicamente três tipos de alianças estratégicas: sem participação acionária; com participação acionária e joint ventures. O primeiro tipo refere-se ao modelo mais comum, onde as empresas simplesmente estabelecem acordos de cooperação para melhorar processos, produtos ou serviços. Quando se estabelece uma aliança estratégica com participação acionária, significa que uma empresa passa a ser acionista da outra, impactando nas decisões de negócio. O modelo de joint venture, por sua vez, prevê a criação de uma terceira empresa, onde as duas primeiras são acionistas e compartilham das responsabilidades e decisões. Vantagens das alianças estratégicas Como dissemos, o grande objetivo de criar alianças estratégicas está em melhorar a resposta da sua empresa às demandas do mercado. Por isso, ao aliar-se a outras empresas você pode: Ganhar competitividade no seu mercado; Criar elementos de diferenciação; Agregar valor a produtos e serviços; Desenvolver soluções tecnológicas que sozinho não conseguiria; Conquistar marketshare; Diversificar as fontes de lucro; Desenvolver melhores práticas de gestão; Ampliar a produtividade; Otimizar recursos; Melhorar a governança corporativa; Trocar experiências e conhecimentos. Melhores práticas para implementação de alianças estratégicas Se você deseja crescer no seu mercado, não pode se aliar a qualquer empresa. Precisa encontrar os parceiros certos de negócio, que partilhem dos mesmos valores e objetivos que você. Também deve se preparar para essa mudança, já que as decisões passarão a ser compartilhadas. Veja algumas dicas de como atuar: Flexibilize sua estrutura organizacional de modo que ela comporte essa parceria; Planeje cada aliança de modo que ela se sustente ao longo do tempo, beneficiando ambas empresas; Elimine obstáculos para a formação da parceria, como processos engessados e resistências internas; Defina objetivos e metas de performance para cada aliança, visando o monitorando constante das conquistas obtidas; Comunique-se claramente com seus parceiros de negócio, alinhando expectativas; Medie possíveis conflitos para que a confiança seja mantida entre as partes; Esteja aberto a concessões; Seja participativo, afinal, você também tem que ajudar seus parceiros a vencerem os desafios. Para refletir Muitas empresas veem as alianças estratégicas como uma ameaça, pois precisam abrir mão de algumas decisões para incluir bons parceiros de negócio. Mas se você não tem força suficiente para vencer o mercado sozinho, sem esse tipo de ajuda pode vir a perder grandes oportunidades. Sendo assim, reflita sobre os prós e contras de uma aliança estratégica para o seu negócio. Tenha em mente que uma empresa nasce para crescer com ou sem a presença do fundador como figura central e que uma boa parceria pode gerar outros frutos que você sequer imagina, como novas empresas, no caso das joint ventures. Agregar valor ao seu negócio nem sempre significa investir sozinho, mas investir com sabedoria. Você possui alianças estratégicas? Que tipo de benefícios vem percebendo ao longo do tempo? Deixe seu comentário!

News

O que a epidemia de zika pode ensinar aos gestores

A recente epidemia de ebola mal chegou a assustar o Brasil, mas na sequência passamos a vivenciar uma das maiores crises de saúde no país: a epidemia de zika vírus. Nos últimos meses a mídia passou a noticiar casos e mais casos da doença, com o agravante de microcefalia em centenas de crianças recém-nascidas. Enquanto isso, também presenciamos a incapacidade dos gestores do país em agir rapidamente para conter uma situação que se alastra sem previsão de contenção. Sabemos que crises acontecem, mas a falta de preparo é o principal fator que faz com que elas se tornem muito maiores e impactem negativamente na credibilidade e confiança das organizações por anos. Veja o que você, como gestor, pode aprender a partir desse episódio: Ouvir a rádio peão é fundamental A crise de zika vírus não foi um alerta da alta cúpula do país. Enquanto o governo se preocupava com impeachment e em rebater as acusações de corrupção e desvio de dinheiro, os profissionais de saúde de vários estados, em especial do Nordeste, clamavam por atenção por algo nunca visto antes: o crescimento de casos de microcefalia. A imprensa já noticiava a mesma situação de alarme em vários estados quando o governo federal resolveu dar atenção ao que estava sendo dito, entretanto, ainda assim, dizia para todos ficarem tranquilos que não era uma situação tão grave quanto parecia. As ações de combate ao Aedes Aegypti, transmissor da doença, só foram tomadas muito tempo depois. Como gestores, podemos perceber que, quando há burburinho demais na empresa, quando as pessoas estão em polvorosa tentando chamar a atenção das gerências e diretorias, é preciso ouvir com cuidado e atenção, pois uma crise pode estar a caminho. Identificar os riscos com antecedência pode ser crucial Nunca se pensou que o mosquito Aedes Aegypti pudesse transmitir outro tipo de doença que não a dengue. E com a dengue, estamos todos acostumados. Esse foi o pensamento mais inocente que pudemos ter na área de saúde. Quando a empresa pensa que conhece todos os riscos inerentes ao negócio, está abrindo espaço para ser pega desprevenida, como o caso do suco contaminado ou da manipulação do Tylenol nos anos 80, um claro caso de sabotagem industrial. Cercar-se de todos os métodos possíveis para evitar qualquer tipo de agressão à imagem da empresa é crucial para sua sobrevivência, portanto, identifique todos os riscos inerentes ao seu negócio, por mais que eles pareçam impossíveis de acontecer. Tenha um plano de gestão de crises Uma vez que você tenha mapeado os riscos, o melhor a fazer é criar um plano de gerenciamento de crises, isto é, um checklist com as ações a serem tomadas. A falta desse preparo ficou clara no caso da epidemia de zika vírus, pois os estados estavam combatendo a doença cada um à sua maneira, alguns sequer considerando a situação como grave. Quando a crise se instala, a empresa deve agir como uma só, a alta direção precisa orientar e unificar os esforços para que todos trabalhem em prol do combate à ameaça. E isso precisa ser feito rapidamente para que os efeitos da crise sejam os menores possíveis. Se o governo federal tivesse agido rápido, talvez muitos estados sequer chegassem a saber do que se trata o zika vírus. Muitas crianças não teriam sido afetadas e o estado de alarme poderia ser bem menor, bem como o comprometimento da credibilidade do governo frente à população. O conhecimento está aí justamente para que não cometamos os mesmos erros do passado, entretanto, muitos gestores ainda não aprenderam isso. Se você ainda não passou por uma crise anunciada como a que o Brasil vive hoje, fica aqui a dica do que fazer e do que não fazer nesses momentos. O melhor é estar preparado e agir proativamente, não esperar que a situação se agrave para que você dê a devida atenção.  

Performance management

Qual a diferença entre PLR e Bônus?

Sem tempo para ler este artigo? Clique no player acima e ouça o conteúdo! Atrair e reter talentos é um dos grandes desafios das empresas. Profissionais qualificados têm maior oferta de oportunidades de trabalho e acabam saindo de uma empresa para outra por motivos diversos, entre eles os incentivos financeiros. No caso dos executivos, a PLR – participação nos lucros e resultados é fator determinante para aceitar um cargo. De acordo com a Consultoria Michael Page, mais de 60% deles espera esse tipo de remuneração variável. Além da PLR, os bônus por metas atingidas também fazem os olhos de gerentes e diretores brilharem, sem contar no entusiasmo que geram nos funcionários, cujos salários são menores e gratificações como essas fazem uma grande diferença no orçamento. Mas afinal, qual é a diferença entre bônus e PLR? Você pode aplicar os dois na sua empresa? PLR A famosa participação nos lucros é uma das formas mais utilizadas para motivar funcionários e também demonstrar preocupação social, compartilhando parte dos lucros com quem faz as coisas acontecerem na empresa. Para implementar a PLR na sua empresa é preciso criar uma comissão de funcionários e realizar uma negociação, juntamente ao sindicato da categoria. Firmados os valores a serem distribuídos, essa negociação é registrada na Convenção Coletiva de Trabalho, dando garantias aos trabalhadores do recebimento dos valores correspondentes. Ao contrário do que muitos pensam, nem todos os funcionários recebem a PLR. Ela está atrelada ao atingimento de metas individuais e coletivas, portanto, se o funcionário não atinge suas metas, não tem direito ao benefício. É claro que a empresa precisa ter um bom sistema de avaliação de desempenho para justificar o não pagamento da PLR a determinado funcionário, por esse motivo, a maioria opta por distribuir os valores para todos, sem exceção. Bônus Da mesma forma que a PLR, o bônus é pago com base no alcance de metas. Contudo, é destinado a cargos gerenciais e executivos, como uma gratificação pela boa gestão e os resultados trazidos para a empresa. Essa modalidade de remuneração variável é arbitrada pela própria empresa, ou seja, não há necessidade de negociação com funcionários e sindicato. Além disso, pode ser paga quando a empresa bem quiser, portanto, não há exigência de datas ou prazos. Quando o pagamento de bônus se torna habitual, a cada trimestre, por exemplo, pode ser visto como parte integrante do salário dos executivos. Isso é prejudicial à empresa no momento em que um gerente ou executivo é dispensado ou se desliga voluntariamente da empresa, pois essa habitualidade é incorporada ao salário e as verbas rescisórias devem ser calculadas sobre o valor total dos recebimentos. Outra questão negativa no pagamento de bônus a qualquer funcionário é a incidência de Imposto de Renda, que respeita a tabela vigente da Receita Federal. Quando se trata de PLR, os valores são diferenciados e quem recebe até 6 mil reais é isento. Veja também: 07 razões para aplicar a remuneração estratégica Qual escolher para sua empresa, PLR ou Bônus? A escolha do modelo de remuneração variável depende dos objetivos e possibilidades financeiras da sua empresa. Se você tem um pequeno negócio, com poucos funcionários, talvez seja o caso de pagar bônus, já que é uma gratificação esporádica e que não exige negociação no sindicato. Veja ainda: Alguns (bons) motivos para planejar a remuneração variável Por outro lado, se o faturamento da sua empresa é alto e você possui uma grande quantidade de funcionários que precisam de incentivo, o PLR pode ser a melhor solução. Você paga apenas uma vez ao ano – podendo ser dividido em duas parcelas – e todos são agraciados pelo esforço que tiveram. Nada impede que uma pequena empresa também implemente a PLR, apenas é um trabalho mais custoso e gera obrigatoriedade do pagamento todos os anos, o que nem sempre é viável. Se você preferir, pode implementar os dois modelos e com isso atrair e reter ainda mais talentos para o seu negócio, já que boa parcela das empresas não possui nenhum tipo de incentivo como esses. Você já oferece algum tipo de incentivo para atrair e reter talentos? Quer aprender como implementar um sistema de remuneração variável na sua empresa? Baixe nosso e-book sobre remuneração estratégica e coloque esse diferencial em prática!

News

O que levar em consideração na hora de escolher um software de gestão estratégica?

No momento da escolha, existem uma série de cuidados que você deve ter para adquirir uma solução que efetivamente contribua para gerar resultados para a sua empresa. Essas considerações devem envolver desde os seus objetivos estratégicos de negócio até a operacionalização das atividades. Neste post, trazemos 5 dicas de como escolher um software de gestão estratégica com base nas necessidades da sua empresa. Faça um mapeamento de processos e necessidades Um dos motivos pelos quais a implementação de um software de gestão estratégica fracassa é que as empresas tentam adequar seus processos ao software adquirido, quando na verdade, o movimento deve ser contrário. Você deve entender o funcionamento da sua empresa e encontrar um software que responda às necessidades do seu negócio. Um software que traga as principais metodologias de gestão, como Balanced Scorecard (BSC), Value Based Management (VBM), Gerenciamento pelas Diretrizes (GPD) e Ciclo PDCA é um bom começo, pois você pode identificar qual das metodologias se aplica melhor ao seu negócio e aplicá-la sem contratempos. Veja também: Qual o modelo de gestão ideal para a sua empresa Gerenciamento fácil das informações Outra característica que um software de gestão estratégica deve ter é ser intuitivo e fácil de operar. Se você tiver que ficar selecionando dezenas de filtros para conhecer os principais resultados do seu negócio, além de perder tempo pode perder informações importantes. Dessa maneira, priorize os softwares que trazem um dashboard de controle com as informações estratégicas claras logo na primeira tela. A segmentação das informações de modo que você entenda os impactos de um setor no outro ou de uma ação no seu negócio como um todo também é fundamental para que sua gestão seja o mais objetiva possível. Escalabilidade Muitos softwares de gestão estratégica são vendidos como plataformas fechadas, sem possibilidade de crescimento, o que leva sua empresa a ter que contratar outro tipo de solução quando começar a expandir os negócios. Nesse sentido, prefira sempre softwares que permitam a escalabilidade das informações armazenadas, isto é, o crescimento ordenado do seu conhecimento organizacional. Softwares desenvolvidos no modelo SaaS (software as a service), que são hospedados na nuvem, têm essa flexibilidade e oferecem recursos que podem ser agregados gradativamente, facilitando a gestão do seu orçamento. Segurança da informação Informações estratégicas nem sempre podem ser compartilhadas com todos os funcionários. Mas isso não significa que você deve manter um software de gestão estratégica só para si e deixar os funcionários trabalhando em planilhas ou controles avulsos. Na hora de escolher seu software de gestão estratégica, verifique se há a possibilidade de inserir níveis de acesso, liberando informações importantes para que sua equipe possa trabalhar melhor e produzir com mais qualidade sem comprometer as informações confidenciais do negócio. Indicadores de desempenho Acompanhar a performance da sua estratégia é o ponto-chave para o sucesso. Sendo assim, escolha um sistema que traga relatórios analíticos completos e indicadores de performance intuitivos e de fácil entendimento. No software de gestão da Stratec, por exemplo, os resultados são visualizados em barras coloridas e faróis que facilitam a compreensão do que está sendo avaliado e de como a empresa está evoluindo em determinado objetivo. A escolha de um software de gestão estratégica deve sempre estar alinhado ao seu planejamento estratégico, auxiliando a empresa a atingir seus objetivos de negócio. Se o seu planejamento estratégico falha, o software de gestão também falha. Sendo assim, que tal conferir 6 dicas para uma gestão estratégica eficiente?

Performance management

5 etapas para colocar o BSC em funcionamento

Não pode ler agora? Ouça a matéria clicando no player: O planejamento estratégico é o que norteia as ações da empresa ao longo do tempo, estabelecendo a direção a ser tomada para alavancar o crescimento do negócio, identificar oportunidades de mercado e antecipar-se às ameaças. É ele quem permite construir bases sólidas para que a empresa avance sem medo e conquiste um melhor posicionamento. No entanto, colocar o planejamento estratégico em prática ainda é um dos grandes desafios dos executivos, pois são várias as nuances a serem consideradas no momento de determinar o plano de ação. Uma das formas de colocar o seu planejamento estratégico em prática é usando o BSC – Balanced Scorecard, uma metodologia de gestão focada em melhorar continuamente o desempenho da empresa. Mas, como colocar o BSC em funcionamento na sua empresa? Defina seus objetivos estratégicos O primeiro passo para implementar o BSC na sua empresa é saber qual é o direcionamento dela, para onde você deseja levar o seu negócio. Para tanto, reavalie sua visão empresarial e estabeleça objetivos de longo prazo, que norteiem todas as suas ações daqui em diante. Quer um exemplo? Aumentar o marketshare da empresa em 5% nos próximos 5 anos, ou elevar a carteira de clientes em 15% nos próximos 3 anos. Veja que os objetivos são claros e quantificáveis. Uma boa forma de definir seus objetivos é a técnica SMART: Specific (específico); Measurable (mensurável); Attainable (atingível); Realistic (realista); Timely (em tempo, ou prazo). Leia também: Por que as empresas fracassam na execução da estratégia? Promova o alinhamento da sua empresa aos seus objetivos Com os objetivos e metas traçados, para que o BSC funcione de verdade, você precisa envolver todas as pessoas da empresa. Compartilhe os desafios a serem superados, demonstre o papel de cada funcionário na conquista dos objetivos estratégicos e defina metas pessoais para cada profissional. Conscientize toda a organização sobre a implementação do BSC, os motivos dessa mudança e como a performance da empresa passará a ser avaliada para que todos entrem no clima e contribuam para melhorar os indicadores de desempenho. Baixe nosso material educativo sobre Indicadores de Desempenho! Correlacione ações a resultados Cada ação desenvolvida pelos setores da empresa deve estar alinhada aos objetivos estratégicos da organização. A aquisição de um sistema de gestão, por exemplo, traz agilidade aos processos, melhora a produtividade e, consequentemente, os resultados, portanto, está afinado com o que a empresa espera para o futuro. Da mesma forma, a contratação de uma consultoria em marketing pode trazer melhores oportunidades de negócios, sendo também um investimento alinhado ao planejamento estratégico e que trará um retorno financeiro. Esses são alguns exemplos de ações que podem fazer parte de uma solução que a empresa procura e que estão afinados com os objetivos mais comuns no mundo corporativo, como aumento de vendas, posicionamento de mercado e competitividade. Monitore sua performance O Balanced Scorecard é uma metodologia de gestão, portanto, é flexível para que você realize as mudanças necessárias ao longo do tempo. Contudo, se você não mede os resultados de suas ações, não tem como saber se é preciso alterar o curso, manter ou descartar qualquer estratégia. Veja também: Qual o modelo de gestão ideal para o seu negócio? Nesse sentido, o monitoramento dos resultados da empresa é fundamental para que você conheça o seu ambiente de negócios e tome as decisões com base em fatos e dados confiáveis. Se você não possui uma ferramenta de monitoramento de indicadores, um sistema de gestão empresarial completo pode ser bastante útil, pois além de armazenar, processar e analisar os dados, fornece relatórios que auxiliam na tomada de decisão. Implemente melhorias Assim como o mercado é dinâmico, sua empresa também deve ser. Através do BSC você tem um panorama completo do seu ambiente de negócios e pode agir proativamente para atender a novas demandas do mercado, antecipar-se a tendências em produtos e serviços e com isso melhorar constantemente a performance da sua empresa. Esse ciclo de planejamento, execução, monitoramento e ajustes não termina nunca, a não ser que você queira ver sua empresa parar de crescer. Sendo assim, foque-se nos seus objetivos, desenvolva a estratégia e fique atento a possíveis mudanças. O BSC continuará dando suporte a todas as suas decisões! Leia ainda: A metodologia do Google, OKR, pode substituir o BSC?

News

De que forma a TI impacta na governança?

À medida que os recursos tecnológicos evoluem, vemos as empresas cada vez mais dependentes da Tecnologia da Informação (TI) para manterem seus processos de negócio em constante aperfeiçoamento. Dentre esses processos, a gestão empresarial está no topo, exigindo uma nova postura por parte das organizações, mais transparente e responsável. Transparência e responsabilidade, juntamente com equidade e prestação de contas, são os princípios da Governança Corporativa, isto é, o conjunto de melhores práticas que regem a gestão da empresa. E, se a TI influencia a maneira com que as empresas gerem seus negócios, ela também impacta diretamente na Governança Corporativa. Mas quais são esses impactos? A TI organiza e automatiza processos O uso mais básico da Tecnologia da Informação nas organizações é na organização e automatização de processos. É com a ajuda da TI que os processos são alinhados, os fluxos comunicacionais são agilizados e produtividade é aumentada. É também por meio da TI que o conhecimento organizacional é compartilhado entre todos os stakeholders da organização, mantendo-os a par das atividades da empresa, dos seus objetivos e resultados. Nesse sentido, a TI contribui para que a organização atinja os princípios de transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade preconizados pela Governança Corporativa, uma vez que torna os processos mais claros e transparentes, permite um controle maior sobre os resultados do negócio, compartilha esses dados e informações com todos e nivela o conhecimento na empresa. A TI alinha pensamentos, condutas e estratégias Para que a empresa tenha êxito na Governança Corporativa é preciso que todos tenham um entendimento compartilhado sobre quais são os objetivos organizacionais a curto, médio e longo prazo e trabalhem em conjunto para conquistá-los. Mais uma vez a TI exerce um papel importante para esse alinhamento, já que estabelece os parâmetros de gestão, traduzidos em mapas estratégicos e indicadores de desempenho que norteiam as ações de todos. Ademais, a Tecnologia da Informação estimula a transparência de ações por meio do compartilhamento do conhecimento gerado, entregando aos stakeholders organizacionais uma visão abrangente sobre a performance da empresa ao longo do tempo. A TI contribui para elevar a credibilidade da empresa frente ao mercado Como instrumento de gestão que visa facilitar o entendimento dos diversos cenários mercadológicos em que a empresa está inserida, a TI contribui para elevar a credibilidade da empresa frente ao mercado à medida que torna os dados e informações de negócio mais confiáveis. Com um bom sistema de gestão estratégica a empresa é capaz de avaliar constantemente seu próprio desempenho, mensurar seus resultados e com isso traçar novas estratégias de acesso ao mercado de capitais, levando aos acionistas e investidores propostas de valor. Através da TI a empresa também é capaz de identificar com maior precisão os riscos organizacionais a que está exposta e com isso traçar planos de ação para mitigar esses riscos, o que aumenta sua estima frente aos stakeholders e abre portas para novas oportunidades de negócios. A TI gera mais valor para o negócio O objetivo global da Governança Corporativa é gerar valor para o negócio, o que pode ser conseguido com muito mais eficácia se houver o suporte adequado, isto é, a presença da tecnologia certa. A geração de valor para uma empresa vem de diversas frentes, como a produtividade dos funcionários, a diferenciação de produtos e serviços no que tange à concorrência, na agilidade da tomada de decisão, na capacidade de redução de custos para elevar a competitividade, entre outras. Em todas essas frentes vemos a aplicação direta da Tecnologia da Informação. Processos automatizados levam à maior produtividade; pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços estão diretamente atrelados ao uso de tecnologias; a agilidade de resposta às demandas do mercado provém de um sistema de gestão que concentre todas as informações do negócio; a redução de custos está vinculada à efetividade dos processos, e por aí afora. E o que isso significa? Que Governança Corporativa sem o apoio da Tecnologia da Informação é um fardo difícil de carregar, já que a gestão de dados, informações e recursos se torna praticamente impossível. Sua empresa viveria sem o auxílio da TI? Você acredita na possibilidade de implantar a Governança Corporativa sem o suporte de tecnologias? Deixe seu comentário!

Performance management

Análise SWOT – Por que ela é importante para sua empresa?

O planejamento é um grande diferencial para qualquer empresa. Isso porque os gestores que entendem o conceito no qual está inserido seu negócio e possuem o maior volume de informações relevantes têm maiores chances de tomar decisões acertadas, seguindo os melhores caminhos e alcançando os melhores resultados. Nesse sentido, a Análise SWOT desempenha um papel fundamental para os tomadores de decisão. Ela funciona como um guia para posicionar as características específicas da empresa dentro de um contexto, analisando o negócio, o mercado e seus concorrentes. Continue lendo esse artigo e entenda porque você deve fazer sua análise o quanto antes! O que significa SWOT? O termo proveniente do inglês é um acrónimo das palavras Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Algumas empresas e instituições de ensino no Brasil utilizam o acrónimo FOFA para referir-se à mesma técnica. De qualquer maneira, a ideia central da metodologia é que cada uma dessas palavras leve a uma reflexão acerca da empresa e de seu contexto – tanto interno quanto externo –, oferecendo um panorama completo para uma tomada de decisão mais assertiva e inteligente. Análise dos contextos interno e externo Apesar de parecer demasiado simples, a metodologia tem sua eficácia comprovada em inúmeras organizações ao redor do mundo. Talvez, inclusive, sua simplicidade de concepção e execução seja a fonte de tamanho sucesso.  Normalmente sua aplicação se divide em duas partes: análise interna e externa. Análise interna – Podemos dizer que interno é tudo aquilo que está sob controle dos gestores, como por exemplo os recursos financeiros, físicos e humanos da empresa. Aqui deve-se buscar as vantagens competitivas do negócio, seus pontos fracos, oportunidades e possíveis ameaças quando comparado aos concorrentes diretos. A compreensão total do contexto interno é fundamental para considerar os fatores externos relevantes à análise. Por isso é indicado que os gestores comecem por aqui antes de seguir para fora dos muros da empresa. Também é interessante que representantes de diferentes setores opinem, a fim de ampliar a análise para além da diretoria. Análise externa – Fatores externos são todos aqueles alheios à vontade dos tomadores de decisão, mas que possuem influência sobre a empresa, seus produtos e mercado de maneira geral. Questões políticas, climáticas e econômicas são consideradas macro-ambientais. Já fornecedores, parceiros e clientes são pontuadas como micro-ambientais. Esses fatores variam de acordo com a realidade de cada negócio, por isso vale ressaltar a importância de realizar uma análise interna eficiente a fim de otimizar tempo e recursos na análise dos fatores externos micro e macro-ambientais. Algumas dicas para uma Análise SWOT eficiente Separamos algumas dicas práticas para que você possa fazer uma Análise SWOT eficiente: #1 – Posicione a análise no tempo. Você está analisando o momento presente ou o futuro da empresa? #2 – Caso sua empresa seja grande e/ou possua diferentes áreas de atuação considere analisar cada uma delas separadamente. #3 – Seus concorrentes são a base de comparação da análise, portanto busque o maior número possível de informações acerca dos principais competidores. #4 – Mantenha a simplicidade. Prefira palavras e termos simples à explicações e análises muito complexas. Isso ajudará a entender melhor o contexto geral. #5 – Lembre-se que essa não é uma análise objetiva. Ou seja, a menos que a informação seja 100% confiável trata-se de informação subjetiva. Lembre-se da ação! De nada adianta investir seu tempo para fazer uma Análise SWOT completa se ela não servir de base para mudanças e melhorias na instituição. Por isso, lembre-se de deixá-la em um lugar visível e desenvolver o hábito de atualizá-la sempre que possível. E você, já tentou fazer uma Análise SWOT em sua empresa? Teve alguma dúvida? Deixe um comentário no post e participe da discussão!

Performance management

6Sigma – Como ele pode ajudar sua empresa a ser mais eficaz?

Quando o assunto é gestão para resultados, podemos nos valer de diversas ferramentas e estratégias, como é o caso do 6Sigma. Criado por Bill Smith em 1987, quando atuava na Motorola, o 6Sigma foi lançado como um conjunto de melhores práticas para melhorar o desenvolvimento de processos na empresa, visando a otimização de recursos e maximização de resultados. O sucesso da ferramenta foi tão grande que ela passou a ser utilizada não só na produção, como suporte à gestão da qualidade, mas também para aprimorar a gestão das empresas, inserindo-se no ambiente de negócios como ferramenta de apoio à decisão no planejamento estratégico. A metodologia 6 Sigma Baseado no ciclo PDCA, o 6 Sigma obedece a duas metodologias principais, DMAIC e DMADV. 1. DMAIC A metodologia DMAIC é voltada para a melhoria de processos de produtos e serviços e processos de negócios, sendo dividida em cinco fases: Define the problem (D): definição do problema a ser tratado a partir do feedback de clientes e consumidores; Measure key aspects (M): análise de causa e efeito para listar as possíveis causas do problema e suas interrelações; Analyze (A): análise dos dados coletados e identificação da causa raiz; Improve the process (I): realização de testes para melhoria dos processos, implementação de mudanças e registro do novo processo; Control (C): monitoramento e controle das mudanças para evitar novos desvios. 2. DMADV Enquanto o DMAIC é voltado para a melhoria de processos já existentes, o DMADV é focado no desenho de novos processos, segundo as necessidades da empresa e dos clientes. Ele também possui cinco fases: Define Goals (D): definição dos objetivos do novo projeto; Measure and identify (M): identificar e mensurar pontos críticos para o sucesso do novo processo, focando-se na qualidade e satisfação dos clientes; Analyze (A): análise dos dados coletados para desenvolver os melhores produtos, serviços e processos; Design details (D): detalhamento do projeto, testes e aplicações para verificar a eficácia; Verify the design (V): teste final do processo para entrega e implementação da solução. Como você pode verificar, ambas metodologias estão intrinsecamente ligadas ao ciclo PDCA pois permitem uma evolução contínua na empresa, buscando a excelência. Na estratégia empresarial, o DMADV serve como ferramenta de apoio para o planejamento estratégico e o DMAIC para a implementação de projetos de melhoria contínua. Por que você deve adotar o 6 Sigma A facilidade com que se pode trabalhar com o 6 Sigma e expandir essas melhores práticas para a empresa faz dele uma ferramenta muito bem aceita em todos os níveis organizacionais. Os conceitos são simples e podem ser aplicados desde os processos mais corriqueiros até os mais elaborados, melhorando a performance da empresa em todos os setores. O foco na qualidade dos processos permite otimizar os recursos consumidos na empresa e com isso aumentar a produtividade das equipes, o que reflete de forma positiva na rentabilidade do negócio. Com menos recursos sendo consumidos, processos mais ágeis e pessoas focadas em resultados, a empresa sai ganhando em diversas frentes, inclusive na competitividade. A melhoria da performance organizacional provocada pelo 6 Sigma tem, por fim, o objetivo de aprimorar o relacionamento da empresa com seus clientes e consumidores, superando expectativas e gerando satisfação durante todo o ciclo de vida do cliente junto à organização. O Software Gestão Estratégica é compatível com a metodologia 6Sigma ao acompanhar o portfolio de projetos de melhoria de processos e os indicadores impactados por esses projetos.  Todos os projetos desenvolvidos visando a melhoria dos processos organizacionais podem ser acompanhados como um portfolio ou integrado às estratégias da empresa. Você já conhece a metodologia 6 Sigma? Já aplica na sua empresa ou está descobrindo as potencialidades dessa ferramenta? Deixe seu comentário!

Performance management

Gestão hospitalar – os indicadores essenciais

Veja quais são os principais indicadores que medem o sucesso de uma gestão hospitalar Medir a qualidade dos serviços e a eficácia da gestão estratégica é fundamental para a sobrevivência e o crescimento contínuo dos hospitais. Através dos indicadores, que nada mais são que instrumentos de avaliação do desempenho da organização com base em critérios e metas pré-estabelecidas, é possível verificar os gargalos e as vantagens competitivas da instituição. Os dados coletados no ambiente hospitalar, quando cruzados e interpretados, transformam-se em ferramenta útil para a avaliação do uso consciente de recursos, da satisfação do cliente final, da qualidade dos serviços prestados e o grau de maturidade da gestão estratégica. Essas estatísticas são fundamentais para o planejamento e a prevenção de não conformidades. A construção de um indicador pode ser simples, com a mera contagem de casos e podem ser complexos com cálculos de proporções, razões e índices sofisticados. A complexidade irá variar de acordo com as metas estabelecidas e com a capacidade da organização de coletar dados concretos. No momento de criação dos indicadores, é importante definir o nome do indicador, como se calcula, o tipo (taxa, coeficiente, número absoluto), responsável, fonte de informação, frequência de medição e o objetivo do monitoramento. Pensar no que define o sucesso de um hospital é um bom ponto de partida para definir as metas e os indicadores. Segundo Fraciele Fucks, administradora da educação corporativa do Hospital Itaiguapy, o que define o sucesso de um hospital é “ter os gestores envolvidos diretamente na estratégia, desde a diretoria, até os colaboradores, para que todos trabalhem juntos no alcance das metas”. Nicola Giancristofaro, diretor administrativo financeiro do grupo Perinatal, acredita que o sucesso de um hospital está na satisfação dos envolvidos, isto é, pacientes, sócios e funcionários. Os indicadores essenciais Os indicadores podem variar de acordo com o tamanho da instituição, da sua especificidade (maternidades ou hospital-dia por exemplo), se é particular ou público, entre outras variações. Porém, existem alguns indicadores que são essenciais, pois avaliam métricas básicas da maioria das organizações hospitalares. São eles: Taxa de ocupação hospitalar Esse indicador mostra a relação percentual entre o número de pacientes por dia e o número de leitos por dia em determinado período. No entanto considera-se para o cálculo dos leitos dia, os leitos instalados e constantes do cadastro do hospital, incluindo os leitos bloqueados e excluindo os leitos extras. Número de Paciente-dia ————————————————– x 100 Número de leitos-dia Caso o hospital faça uso constante de leitos extras, a taxa de ocupação hospitalar pode ficar  acima de 100%, o que é uma informação importante do ponto de vista gerencial. Nesse cálculo não são considerados os leitos de observação, recuperação pós-anestésica ou pós-operatório, berço de recém-nascidos sadios, leitos de pré parto e bloqueado por motivos transitórios (características de outros pacientes que ocupam o mesmo quarto ou enfermaria, manutenção predial ou imobiliário, falta transitória de pessoal*). Tempo médio de permanência Com esse indicador é possível media a relação entre o total de pacientes por dia e o total de pacientes que tiveram saída do hospital em determinado período, incluindo os óbitos. Ou seja, representa o tempo médio em dias que os pacientes ficaram internados no hospital. nº. de paciente/dia, durante determinado período —————————————————————————– nº. de pacientes saídos no mesmo período É importante ressaltar que esta fórmula só deve ser usada para hospitais com internações de curta permanência. Para hospitais de longa permanência deve-se utilizar no numerador a soma dos dias de internação de cada paciente que teve alta ou foi a óbito. Além disso, o cálculo desse indicador pode ser afetado pelas transferências internas. Para evitar a duplicação da internação ou a divisão da permanência do paciente, toda a permanência da internação deve ser atribuída à unidade da qual o paciente teve alta. Para cada unidade (como o CTI, por exemplo), as estatísticas devem ser feitas separadamente, incluindo todos os pacientes que passaram pela unidade. Infecção hospitalar A infecção hospitalar é aquela adquirida no hospital e que não estava presente ou em incubação quando da admissão do paciente. Ela pode manifestar-se durante a internação ou mesmo após a alta. Atualmente o termo infecção hospitalar tem sido substituído por “Infecção Relacionada à Assistência à Saúde” (IRAS). Isso inclui ambulatórios, cuidados domiciliares e as infecções adquiridas pelos funcionários do hospital. Taxa de infecção hospitalar (%): número de infecções hospitalares ————————————————— número de saídas Mortalidade Hospitalar Esse indicador monitora a relação percentual entre o número de óbitos ocorridos em pacientes internos durante um determinado período e o número de pacientes e o número de pacientes saídos Qtd de óbitos em determinado período —————————————————— x 100 Qtd de saídas no mesmo período Reingresso e Re-internação em até 30 dias Avaliar se os pacientes retornam ou se são internados novamente em um curto período de tempo é importante para definir a qualidade dos serviços prestados pelo hospital. Nesse indicador, calcula-se a relação porcentual entre o número de reinternações não programadas pela mesma causa, ou causa associada, até 30 dias da alta hospitalar e o total de saídas. Número de reinternações não programadas em até 30 dias da alta hospitalar —————————————————— x 100 Total de saídas Avaliando esses indicadores, é possível ter uma visão global da qualidade dos serviços e das prováveis crises, sendo possível evitá-las a tempo. Um surto de infecção hospitalar, por exemplo, pode ser evitado ao monitorar de perto esse indicador Segundo Franciele Fucks, o Hospital Itaiguapy faz um acompanhamento mensal com cada área, avaliando os Indicadores operacionais, estratégicos, de recursos humanos e financeiro. Desde 2014 eles utilizam o software Gestão Estratégica como o sistema principal de monitoramento dos indicadores. “Desde então nós temos os dados todos ao alcance. Todos têm as informações centralizadas, é mais prático, mais real. Antes era tudo em planilha e ficava difícil juntar toda a informação para ter uma análise global. Hoje nós temos todo o planejamento estratégico dentro do software”, conta ela. Veja também “05 motivos para evitar o uso de planilhas na gestão” Para Nicola Giancristofaro, o software GE também auxilia muito na gestão dos

Performance management

Matriz de competências. O que é e para que serve?

Sem tempo para ler este artigo? Clique no player acima e ouça o conteúdo! É comum ouvirmos falar em competências, no desenvolvimento delas e até mesmo em gestão por competências. Mas você sabe o que é isso? E como funciona uma matriz de competências? No post de hoje vamos falar sobre esse assunto bastante conhecido, mas pouco debatido por algumas empresas. Vamos esclarecer conceitos, dizer para quê serve e também dar algumas dicas de como montar essa tal matriz de competências. Pronto para começarmos? O que é competência Competência é o resultado de três características combinadas: conhecimento, habilidade e atitude. Conhecimento é o que sabemos, o que aprendemos ao longo de nossas vidas; habilidade é a capacidade de colocar nosso conhecimento em prática e atitude é a pró-atividade, o querer colocar nosso conhecimento em prática. Se você fez uma associação ao famoso CHA, tão usado na gestão de pessoas, já se conectou ao nosso assunto. Mas o que vem a ser a matriz de competências? O que é matriz de competências Quando abrimos uma nova função na empresa, listamos todas as características que o profissional que irá ocupar a vaga deverá ter, ou seja, listamos as competências necessárias para o cargo. Quais são os conhecimentos, habilidades e atitudes que este profissional deve ter? Mas, essa lista não é aleatória, ela corresponde a uma série de características que devem levar a um objetivo maior, alinhado ao planejamento estratégico da empresa. Imagine que você está em busca de um gerente financeiro e que a principal responsabilidade desse gerente seja reduzir custos, otimizar recursos e aumentar a rentabilidade do negócio. Quando você for listar as competências que este profissional deve ter, deverá ter esses objetivos em mente para escolher um profissional que esteja alinhado aos objetivos da empresa, que possa suprir essas necessidades e trazer bons resultados. Isso significa que você montará uma matriz de competências para a função de gerente financeiro. Veja também: 07 razões para aplicar a remuneração estratégica Para que serve a matriz de competências? A matriz de competências tem como principal objetivo verificar o alinhamento do profissional que ocupa ou ocupará a função com suas atribuições, que estão atreladas aos objetivos estratégicos da empresa. Dessa forma, ela ajuda a definir os padrões de recrutamento e seleção, avaliação de desempenho e reconhecimento pelo desenvolvimento técnico e comportamental dos funcionários. Após a criação da matriz de competências, os funcionários passam por uma avaliação de desempenho individual, onde são destacadas suas competências atuais e com boa performance; as competências que precisam ser desenvolvidas para que o funcionário atinja o nível de excelência exigido pela empresa e também os gaps de competência, isto é, suas necessidades de melhoria. Após essa análise é feito um Plano de Desenvolvimento Profissional Individual, onde empresa e funcionário determinam, em conjunto, quais serão as competências trabalhadas, de que forma e quando. Algumas competências a desenvolver ou aprimorar são assumidas pela empresa e outras ficam a cargo do funcionário, que deverá buscar capacitações para promover sua qualificação profissional. O que avaliar em uma matriz de competências? Cada empresa desenvolve sua própria matriz de competências segundo suas necessidades mas, para facilitar a sua compreensão, listamos aqui algumas das competências que podem figurar na sua matriz: Trabalha com foco em resultados; Busca autodesenvolvimento; Trabalha em equipe; Possui foco nas necessidades dos clientes; Preza pela qualidade dos serviços; Tem proatividade; Age com maturidade; Trabalha sob pressão; Tem capacidade de liderança; Entre outros. Cada item pode ter desdobramentos ou ainda níveis de excelência, por exemplo: para o item “trabalha com foco em resultados”, você pode ter subdivisões como “planejamento”, “execução” e “monitoramento”. Como níveis de excelência, podemos ter notas, de 1 a 5, ou itens como “razoável”, “bom” e “excelente”. Você já possui um modelo de matriz de competências? Gostaria de implantar uma ferramenta como essa na sua empresa e ficou com dúvidas? Deixe seu comentário!

News

Como a alta cúpula diagnostica a saúde da empresa

Autor: Waldir Ciszevski Vale a pena identificarmos alguns componentes básicos no processo de checkup de nossa saúde, presentes também num processo de diagnose empresarial voltado tanto à saúde, quanto à qualidade. Temos observado no mercado em geral uma quase “massificação” da necessidade e do desejo de se otimizar a saúde – em seu sentido amplo – nas organizações. Esse é o lado bom da equação, porém o lado que deixa a desejar é o de implementação de ações eficazes de fato, que demonstram de forma irrefutável as boas consequências, mensuráveis, dessa tal saúde, tão importante para a cúpula e para toda a empresa. Assim, convém que alguns vetores da Saúde Empresarial possam ser mensurados para enriquecer a própria visão da alta cúpula, a saber: Qual a visão da organização em termos de saúde (e qualidade) nos negócios? Pelo próprio topo da pirâmide empresarial; Pela organização em todos os seus níveis; Pelos clientes e parceiros afins ao negócio; Por “olheiros profissionais” (por exemplo – consultorias especializadas) com visão externa à organização em foco. Só por esses quatros prismas de observação pode-se concluir que haverá uma tendência significativa a visões comuns – talvez em sua maioria – mas também visões dispersas e até antagônicas em outra parte desse levantamento. Um bom caminho para reduzir tais dispersões potenciais e, dessa forma, catalisar uma melhor imagem (menos viciada) da saúde e da qualidade empresarial é promover um diagnóstico / checkup organizacional. Desdobrando um pouco de análise crítica sobre a tal diagnose organizacional, como todo bom diagnóstico, nada melhor do que começar com afirmativas e questionamentos, para em seguida se obter conclusões; cremos ser esse um bom e quase inevitável caminho da excelência, focada em melhores resultados, no sentido de uma nova (e melhor) gestão empresarial para 2003. Afirmativa: Fazer um checkup (diagnóstico de nossa saúde pessoal) completo é importantíssimo, pois afinal de contas raramente sabemos sozinhos avaliar corretamente nossa plena condição física. Questionamento: Quando foi a última vez que você fez esse tal checkup, tão importante assim? Chegou por acaso a fazer uma bateria de exames médicos em 2002? Conclusão Inicial: Se você nunca fez, ou se fez já há algum tempo, ou ainda se o fez somente parcial, creio ser fundamental reavaliar a coerência de seus pensamentos com suas ações. Nota: se seu caso enquadra-se nos que fazem checkups periódicos, já agendou seu próximo? Com essa reflexão, gostaríamos de criar um paralelo entre a saúde física pessoal e a saúde negocial de uma empresa, seja ela na indústria, comércio ou serviços, tanto para grandes, médias, pequenas e até microempresas. Vale a pena identificarmos alguns componentes básicos neste processo de checkup de nossa saúde, presentes também num processo de diagnose empresarial, voltado a saúde e à qualidade. Assim, destacamos abaixo 10 etapas básicas intrínsecas num diagnóstico: Método Especialista Para se realizar um bom checkup é pré-requisito um nível de expertise no assunto por parte de quem diagnostica, obviamente superior ao nosso conhecimento, dando assim maior consistência, profundidade, fidelidade e confiabilidade. Esse contexto aplica-se analogamente às empresas, que não são especialistas em diagnose, mas em seus respectivos negócios. Ferramentas Os laboratórios clínicos dispõem de uma série de equipamentos e/ou procedimentos analíticos. Para o mundo dos negócios, essa aplicabilidade também é válida, pois como esse “ferramental” não é interno, deve-se buscá-lo externamente. Sintomas Num exame, o médico vai perguntar-lhe sobre sintomas e “rastrear” outros que talvez você nem interprete como problemáticos. Não sentir nenhum mal estar, às vezes, não garante que está tudo bem com sua saúde. Nas empresas, devemos analisar também o que sentimos e rastrear ainda o que não percebemos também. Exames Objetivos Clinicamente, observa-se, mede-se, promovem-se efeitos contrastantes para melhor reunir um conjunto de variáveis mensuráveis que indiquem a real condição física. Numa organização, esse procedimento técnico deve ser similar. Junta Médica Alguns especialistas somam esforços para criar sinergia na identificação do problema e/ou em seu posterior tratamento, corretivo ou preventivo. Nos empreendimentos, criar essa sinergia, essa parceria, é fundamental. Dados Comparativos Os exames laboratoriais apresentam normalmente as “taxas” ideais, permitindo entender a distância entre uma e outra situação. Nos negócios, a utilização de benchmarks é similarmente importantíssima à dimensão da real situação. Causas Se os exames não permitirem chegar às prováveis causas ou provável causa, os objetivos do checkup talvez fiquem sem sustentação, pois não permitirão ações de melhoria à saúde. Situação semelhante ocorre nas empresas, onde muitas vezes confundem-se causas com conseqüências. Cuidando-se somente das conseqüências, promove-se uma terapia paliativa, sem resultados eficazes de cura e/ou real melhoria. Conclusão Após essa “bateria de testes”, temos um bom arsenal para evidenciarmos, com tecnologia de ponta, as devidas conclusões, que ampliarão a visão da alta cúpula quanto à qualidade de sua própria empresa. Prescrição Baseados nos sintomas, nos fatos, nos exames, nas comparações, nas causas e nas conclusões prescreve-se, respeitando-se a “cultura do diagnóstico”, a terapia mais indicada, isso tanto para saúde pessoal, como para os negócios. Resultados Dessa forma, estaremos garantindo, nos limites humanos, uma reversão da situação atual para uma melhor condição, controlando sistematicamente e periodicamente as variáveis básicas da saúde. Alguns não querem fazer um checkup por desconhecimento; ou por auto-estima exacerbada; também podem achar que estão totalmente sãos e até mesmo achar que é caro fazer esses exames, esquecendo-se que sai muito mais caro o fato de não prevenir e/ou tratar das doenças, algumas podendo até levar à morte. Paremos para pensar melhor: o primeiro passo para resolver bem um problema é conhecê-lo em profundidade e, se isso não ocorrer, algo de gravíssimo pode acontecer conosco: nada, continuando sem melhorias, num processo de atrofia física e/ou negocial. Waldir Ciszevski é diretor geral da Qualitivity Consultoria & Produtividade e Gestão Empresarial, examinador para o Prêmio Nacional da Qualidade examinador  e instrutor /  para o Prêmio de Qualidade do Governo Federal, além de articulistas para algumas mídias como por exemplo o jornal O Estado de São Paulo. e-Mail: qualitivity@qualitivity.com.br Esse artigo foi publicado também no portal HSM e cedido pelo autor para o blog da Stratec.

Performance management

Por que as empresas fracassam na execução da estratégia?

É frequente vermos as empresas fracassando na execução da estratégia. Segundo estudo realizado pelo Project Management Institute (PMI) em parceria com a unidade de inteligência da revista The Economist, em 2013, 587 executivos globais seniores foram entrevistados e desses, 88% disseram que é importante entregar resultados baseados no plano estratégico. No entanto, os mesmos executivos reconheceram que nos três anos anteriores à pesquisa, 44% dos planos estratégicos delineados por eles não foram bem-sucedidos. Porque isso acontece? Veja algumas razões ao longo desse artigo! Processos de gestão fragmentados As organizações bem sucedidas na execução da estratégia tem como prática comum o alinhamento de seus processos de gestão. De nada adianta manter os processos fragmentados em suas áreas sem o comprometimento geral. Frequentemente, vemos que as estratégias globais não são comunicadas pela direção corporativa para o restante da empresa e, portanto, as unidades não compreendem como trabalhar juntas para alcançar integração e sinergia. Além disso, sem comunicação, as áreas criam suas estratégias individuais que não são necessariamente congruentes entre si. Para garantir a unidade da gestão estratégica, é importante criar um Escritório de Gestão Estratégica, que tem como função levar a empresa a alcançar seu objetivo principal. Você já percebeu que quase toda empresa tem um departamento de finanças, marketing, recursos humanos, tecnologia da informação, etc. mas, pouquíssimas possuem uma área para gerir a estratégia? Ainda que todos os colaboradores e gerentes de linha sejam responsáveis por executar o planejamento, é preciso ter uma orientação central, coordenando todos os movimentos. Uso equivocado do BSC Muitas empresas veem o Balanced Scorecard como um projeto a ser conduzido por um time multifuncional e, no final da criação de indicadores de desempenho, o líder do projeto se torna o “guardião dos indicadores”, com se fosse o Vice-presidente do Balanced Scorecard na empresa. Ele passa a monitorar os indicadores, gerar relatórios e serve como consultor de BSC na organização. E para a maioria das empresas, o projeto de BSC termina nesse ponto, não passa disso. Cria-se um novo sistema de monitoramento, mas não existe a iniciativa para mudar os processos, implementar melhorias. Dessa maneira, não se utiliza todo o potencial de melhoria contínua do BSC. A diferença das empresas bem sucedidas é que elas se preocupam em modificar os processos chave de gestão com o objetivo de executar de fato a estratégia. Segundo os executivos ouvidos na pesquisa do PMI, a principal barreira para a implementação das estratégias é a falta de habilidades para gerenciamento de mudanças (45%). A desorganização das informações Quando a empresa possui muitos indicadores de desempenho para gerenciar e diversas unidades de negócio, acaba tendo dificuldades de monitorar a execução das metas e projetos devido a burocratização e a falta de confiabilidade dos dados. São muitas fontes de informação para serem processadas em diversas planilhas que acabam dificultando o processo. Assim sendo, investir em um software para sistematizar a alimentação dos dados e automatizar a geração de relatórios, permite que a equipe do Escritório de Estratégia possa focar seus esforços em melhorias contínuas, identificação de desvios, proposição de inovações e ajustes no planejamento para orientar a empresa rumo ao sucesso. Veja também “5 motivos para evitar o uso de planilhas na gestão” Texto inspirado no Working Paper: KAPLAN, Robert S e NORTON, David P. “Creating the Office of Strategy Management”. HAVARD BUSINESS SCHOOL. Abril 2015 Disponível em: http://www.hbs.edu/faculty/Publication%20Files/05-071.pdf

Scroll to Top