Inteligência empresarial não basta. É preciso também agir
*Esse artigo foi desenvolvido para o caderno especial de Business Intelligence do jornal El Mercurio – Chile, publicado em 28/3/2016. Imaginemos a seguinte situação: Um diretor de uma empresa de médio porte precisa decidir se investe ou não no lançamento de uma nova linha de produtos no mercado. Ele bem sabe que essa decisão afetará o futuro de sua empresa. Felizmente, a organização investiu recentemente em uma ferramenta de Business Intelligence (BI) de última geração que, após alguns meses de projetos e dedicação de uma parte da sua equipe, tinha entrado em operação recentemente. As ferramentas de BI são capazes de extrair informações das vastas bases de dados da empresa e compilar as informações que são úteis para tomada de decisão, além de analisar os elementos por diferentes ângulos. Usando uma ferramenta de BI, o diretor foi capaz de identificar que o mercado consumidor de produtos similares é o que gerava melhores margens para a empresa e que os produtos oferecidos estavam com queda de vendas sistemática nos últimos anos. Com base nesses dados, foi fácil decidir pelo investimento na nova linha de produtos. Não há dúvidas de que a tomada de decisão assertiva é fundamental para os negócios, sendo essencial para o sucesso ou fracasso das empresas. Cada vez mais as organizações buscam por ferramentas que as apoiem nesse processo, gerando insights valiosos, informações com qualidade, competitividade no mercado, inovações, e enfim, resultados. Mas, o que fazer a partir da decisão tomada? Depois da decisão: próximos passos É importante ressaltar que a tomada de decisão é parte de um plano maior, e sozinha, não garante o resultado, que só vai vir quando a decisão for, de fato, implementada. Sendo assim, precisamos seguir três etapas após a determinação: a confecção do plano de execução da decisão, o desenvolvimento de uma sistemática de acompanhamento do plano, para saber se o mesmo foi realmente executado e a análise dos resultados gerados a partir da execução do plano. O plano de execução consiste em determinar os objetivos de uma decisão e quebra-los em metas, que por sua vez, são desdobrados em ações operacionais. Cada ação tem um responsável, um prazo e um superior a qual o responsável pela ação se reporta. A sistemática do acompanhamento do plano irá monitorar se as ações estão sendo executadas no prazo e se precisam de outras ações complementares para atingir o objetivo final. Essa medição se dá através dos indicadores de performance (KPIs) que são monitorados constantemente. O indicador ajuda o gestor a compreender como está o seu negócio e o permite identificar quais são os esforços necessários para alcançar os resultados planejados. E a análise de resultados se dá através da revisão do que foi gerado a partir do cumprimento das metas. Eram esses os resultados esperados? Precisamos fazer um replanejamento? Quando o gestor verifica, por meio de relatórios que seus objetivos não foram alcançados, ele precisa ter em mãos ferramentas que o permitam tomar uma atitude. O ideal é fazer isso em um sistema automatizado que controle os indicadores, metas, processos e projetos em um único lugar. O que pouca gente sabe é que as ferramentas de BI apoiam muito bem a tomada de decisão, e mesmo com todas as informações de desempenho da empresa, falta aos gestores mecanismos para executar as mudanças necessárias. A boa notícia é que existem outros softwares de gestão estratégica que visam ajudar desse ponto em diante, tornando-se complementares. Veja o artigo publicado no jornal, clicando aqui.