Sem tempo para ler este artigo? Clique no player acima e ouça o conteúdo!
O tema de melhoria contínua já é bastante difundido em todas as organizações, sendo que o Ciclo PDCA é uma das ferramentas mais utilizadas nesse sentido. Contudo, existem algumas variações neste ciclo que podem ser implementadas e trazer resultados ainda melhores. Estamos falando do PDCL e do PDSA.
Você já ouviu falar nessas siglas? Sabe o que elas significam e como se diferenciam do tradicional PDCA? É o que vamos descobrir hoje. Fique atento!
O que você vai encontrar neste blog:
TogglePDCA: resgatando os fundamentos
Certamente você já ouviu falar em PDCA e até já aplicou na sua empresa. Também já abordamos algumas vezes esse tema aqui no blog da Stratec. Mas, para recuperarmos o entendimento e podermos seguir em frente com o PDCL e o PDSA, vale a pena relembrar do que se trata.
Basicamente, o PDCA consiste em um ciclo contínuo de melhoria, organizado da seguinte maneira: planejar, realizar, checar e agir (plan, do, check, act). Você identifica um problema, levanta hipóteses sobre as causas, planeja a melhor forma de solucionar a questão, faz as mudanças necessárias, monitora o desempenho e procede com os ajustes necessários.
Veja também: PDCA + DMAIC + MASP + BSC – quais são as diferenças e semelhanças
Ele pode ser aplicado tanto a questões pontuais, como uma falha em uma máquina, como em processos. Na parte de processos, o interessante é que você pode lidar continuamente com a melhoria dos mesmos, sempre aplicando o mesmo ciclo.
PDCL: aprendendo com a experiência
Quando você aplica o PDCA na empresa, está aprendendo com as falhas e o processo de melhoria, correto? O ideal, inclusive, é registrar as mudanças, comparar o antes e o depois, para ter o histórico de evolução e também evitar que erros corrigidos se repitam no futuro.
Diante dessa percepção, a FNQ – Fundação Nacional da Qualidade, elaborou o modelo PDCL, onde o “agir” do PDCA é substituído pelo “aprender”. No caso de melhoria de processos, por exemplo, é altamente recomendável que você utilize esse Ciclo, afinal, você vai aprendendo quais são as melhores práticas para tornar os processos mais ágeis e eficientes.
Pode ser que uma mudança seja benéfica, mas pode ser que não. E aí você tem um aprendizado. Uma única mudança pode resolver todo o problema, mas pode ser necessário realizar muitas outras. Mais uma vez, você está aprendendo o que é melhor para sua organização.
PDSA: estudar o problema para resolvê-lo
O PDSA, por sua vez, substitui o “checar” do PDCA pelo “estudar” (study). Essa abordagem é perfeita para empresas que precisam determinar a causa raiz de um defeito ou falha ou então determinar a melhor forma de aplicar um processo.
Uma indústria que esteja com alto percentual de produtos defeituosos pode usar o PDSA para encontrar a causa primordial do problema e assim aprender a resolver a questão em situações futuras, por exemplo.
Digamos que uma máquina, a cada 1000 horas de trabalho, comece a apresentar defeito em virtude da falta de lubrificação. Aplicando o PDSA, a equipe de qualidade tem condições de aprender quais as melhores práticas para manter a máquina em perfeito funcionamento.
Esse aprendizado permite que a empresa tenha estudos de caso que possam ser replicados para todos os funcionários e até apresentados a clientes a fim de melhorar a argumentação de vendas.
Em todos os casos, você está aplicando a melhoria contínua, mas focando naquilo que é mais importante. Resolver um problema imediato com o PDCA, aprender com sua experiência de resolução de um problema ou então estudar a fundo uma situação para poder melhorá-la continuamente.
Você já aplicou algum desses métodos na sua empresa? Como foi a experiência? Conte pra gente!