O seguinte artigo sobre gestão de riscos, é uma análise de Guilherme Barbassa, CEO da Actio, sobre a gestão de riscos no Brasil e sua importância. Abordando pontos da gestão de riscos que ocorrem nas entrelinhas das organizações.
Opinião por Guilherme Barbassa – CEO da Actio Software
Levo mais de vinte anos trabalhando na área da gestão e com o passar dos anos tenho visto uma transformação positiva acontecer, inclusive, quando falamos em gestão no Brasil e comparamos o nosso grau de maturidade com o de países vizinhos.
Gestão de riscos – tudo o que você precisa para realizar a gestão de riscos em sua empresa.
Hoje no mercado, encontro mais sensatez por parte dos executivos, processos bem definidos e o discernimento para escolher metodologias funcionais, enfim, consigo enxergar uma lista ampla, com mais itens positivos do que negativos com relação ao progresso da gestão empresarial no nosso país.
Apesar de ter uma visão otimista, é claro que todos nós que fazemos parte desse ecossistema de gestão, temos muito a melhorar!
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É sobre isso que quero refletir de forma breve, abordando um ponto que muitas vezes passa despercebido, pelo simples fato de já estar instaurado na cultura organizacional das empresas.
Executivos e colaboradores operacionais até o último nível, são cobrados a todo momento por entrega de resultados, e o fator equilíbrio entre riscos e retorno acaba não sendo medido nem monitorado.
Veja bem, eu não estou falando aqui que a busca por resultados não deva ser uma prioridade. O que quero dizer é que focar nos resultados sem ter um sistema de controles e balanços, pode criar rupturas ameaçando os resultados a longo prazo, como já vem acontecendo.
Precisamos chegar a um equilíbrio saudável, coordenando ações que geram resultados, identificando, analisando e tratando os possíveis riscos.
Por que é importante fazer o mapeamento de riscos de uma empresa?
Já vivemos exemplos infelizes por não equilibrar risco e retorno, ou até mesmo pela falta de percepção de possíveis cenários e seus riscos, a bolha do subprime, o incêndio do museu histórico do Rio de Janeiro e a ruptura das barragens de Mariana e Brumadinho são alguns deles. Eventos que poderiam ter sido monitorados e mitigados, por práticas que já existem, mas que ainda são pouco difundidas.
Outro exemplo bem atual é a pandemia do COVID-19, que pegou o mundo desprevenido e sensibilizou as empresas e os gestores para a necessidade de gestão de riscos sistêmicos, para os quais também temos metodologias de criação e análise de cenários que poderiam nos deixar mais preparados.
Acredito que esse passado recente sensibilizou as pessoas para a importância de agregar mais uma peça ao modelo de gestão empresarial, que são as práticas de gestão de risco.
É inerente à busca por resultados correr riscos, se você não sabe quais são os riscos que você está correndo, você está fazendo uma caminhada cega.
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