performance empresarial

Planejamento estratégico

O mercado corporativo atual certamente tem na capacidade de liderança um importante diferencial em se tratando dos cargos executivos. E a comunicação também se torna uma ferramenta indispensável. Acompanhe, no link, a interessante análise do especialista ouvido pelo Portal HSM http://www.youtube.com/watch?v=Bluk1OUp67Y&feature=player_embedded

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Planejamento financeiro garante saúde das empresas

A importância da atenção ao planejamento financeiro por parte dos pequenos empresários é destacada em reportagem do Portal Exame. Trazendo sugestões sobre como criar projeções financeiras confiáveis, a matéria ouviu especialistas que alertam para o perigo dos planejamentos incertos e distantes da realidade do negócio. O consultor Márcio Iavelberg, ouvido pelo Exame.Com, menciona que traçar custos e gastos com antecedência permite ao empresário negociar prazos de pagamento e tomar decisões estratégicas; sem pressa e com menor dependência de recursos de terceiros. O também consultor do SEBRAE paulista, Luís Lobrigatti, também opina na reportagem afirmando que uma boa projeção financeira funciona como uma bússola que guia o caminho da empresa. A redução dos riscos de falência e a maior segurança para a tomada de decisões são outras vantagens apontadas pelo Portal Exame. A principal indicação dos especialistas é critério e bom senso por parte dos empresários na hora da execução do planejamento. Luís Lobrigatti explica, em seu depoimento, que devem ser levadas em conta as previsões de compras e vendas e também os gastos fixos. Na visão do consultor do SEBRAE, a inadimplência dos clientes também é um fator que merece atenção. Custos com estoque, funcionários, seguro, impostos e outras variáveis são, ainda fatores a considerar; na visão de Lobrigatti, bem como os investimentos em equipamentos e veículos. “Mas tudo dentro da capacidade da empresa, do que ela pode assumir de dívida e em quanto tempo terá que financiar para pagar.”, lembra o especialista, de acordo com o Exame.Com. Por fim, Luís Lobrigatti também destaca a importância de considerar o cenário da área de atuação da empresa e o histórico do negócio para planejar os meses futuros, numa perspectiva que deve ser bastante realista. “Se o ritmo de vendas está em declínio, não é que se deva projetar diminuições, mas pensar em soluções para resolver isso”, lembra o consultor do SEBRAE no depoimento prestado à reportagem do Portal Exame. Com informações de Portal Exame

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Executivos da área de inovação em alta

Carreiras executivas ligadas ao setor de inovação estão entre as mais promissoras do país até o ano de 2020. A projeção é de um estudo realizado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) que, de acordo com reportagem do Portal HSM, deu destaque especialmente ao cargo de CIO (Chief Innovation Officer). A pesquisa foi realizada pelo Programa de Estudos do Futuro – Profuturo – um departamento da instituição cujo foco é a análise de tendências do mercado das relações de trabalho. Em depoimento prestado à matéria, o professor James Wright, um dos coordenadores da pesquisa, analisa que a necessidade desse tipo de profissional é crescente no Brasil e demonstra que o país precisa aprimorar sua capacidade de gestão e inovação. Para Wright, o investimento em inovação de processos, produtos e modelos de negócios é fundamental para que o país aumente sua produtividade industrial e desponte entre as nações desenvolvidas. Nesse cenário, cresce a importância do profissional que comande a inovação nas empresas. Para James Wright, a capacidade de sensibilizar pessoas para a mudança é um dos atributos fundamentais para o CIO, além de outras características importantes: “A capacidade de arriscar o que vai acontecer no futuro, a sensibilidade para apontar as necessidades do mercado e a compreensão de como funcionam os processos para geração de valor são atributos valoráveis no profissional que pode vir de diferentes áreas; mas precisa ter conhecimento técnico em negócios, assim como entender de marketing e possuir um ótimo relacionamento interpessoal”, define Wright em depoimento presente na reportagem do portal HSM. Fica a dica para as empresas e os profissionais que estão de olho nas novas possibilidades do mercado corporativo. Com informações do Portal HSM

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Ótimas dicas sobre a gestão de empresas familiares

Ótimas dicas sobre a gestão de empresas familiares com um grande especialista na área. Outro bom conteúdo disponibilizado pelo canal multimídia do portal HSM. Confira, no link abaixo, o vídeo completo da entrevista que também está nos canais da Stratec nas redes sociais! {loadposition afamiliaempresariaeoexecutivo} {fcomment}

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Desempenho Individual é a novidade da Stratec

Como parte da proposta de prover soluções em gestão corporativa, a Stratec está trazendo ao mercado uma nova ferramenta. Trata-se do Desempenho Individual (DI), um software que automatiza o monitoramento dos indicadores referentes ao desempenho de funcionários e equipes para a aplicação dos programas de participação em resultados corporativos. O diretor executivo da Stratec, Guilherme Barbassa, diz que a ferramenta surge para resolver alguns conflitos básicos no desenvolvimento dos chamados PPRs. O mais fundamental deles, conforme o executivo, diz respeito ao necessário alinhamento entre as metas estratégicas da empresa e a política de desempenho funcional. “Os programas de participação em resultados geralmente surgem dos planejamentos estratégicos corporativos e servem para integrar o esforço da equipe à execução da estratégia. Mas o que se vê, em muitos casos, é que as duas coisas correm de forma paralela. Até porque o setor de RH, que geralmente desenvolve os PPRs, nem sempre está integrado à formulação estratégica; o que acaba gerando uma política de desempenho desvinculada das metas planejadas”, aponta o diretor da Stratec. Por isso, como também menciona Neidson Andrade Silva – integrante da equipe de desenvolvimento responsável pela homologação do novo software – o Desempenho Individual é totalmente integrado aos modelos de gestão estratégica.  É possível, por exemplo, cruzar dados com softwares de monitoramento do planejamento como o GE, também da Stratec. Guilherme Barbassa diz que outro segredo da nova ferramenta é a flexibilidade que a torna completamente adaptável à lógica de pontuações, projetos e indicadores geralmente utilizada nos PPRs existentes no mercado. “Isso tudo com um significativo ganho operacional, porque a apuração dos indicadores definidos nas políticas de desempenho é um trabalho árduo e volumoso que o software automatiza”, diz Guilherme Barbassa. Nesse sentido, Neidson Silva também destaca a utilização amigável e a facilidade na geração e visualização dos dados como pontos fortes do Desempenho Individual. “O sistema é totalmente customizável quanto aos indicadores a serem gerados e possibilita estabelecer filtros por dado, área e funcionário. A operação é muito prática e permite criar faixas de pontuação. A apresentação das informações, via gráficos ou árvore de indicadores, também garante ao gestor uma visualização rápida e que auxilia a tomada de decisões”, explica o desenvolvedor. Para Guilherme Barbassa, a utilização da ferramenta agrega ainda outros fatores positivos em se tratando da gestão de pessoas. Ele comenta que, quando as políticas de desempenho são desenvolvidas sem a utilização de uma ferramenta de automatização do processo, os indicadores acabam gerados uma única vez no ano. “Já com a utilização do DI, o funcionário e o gestor tem mais domínio do desempenho porque podem acompanhar mensalmente os dados. Ganha a equipe, que estará mais motivada, e o gestor porque tem mais facilidade e agilidade na avaliação e reorganização de processos. O bom resultado é um trabalho sinérgico em torno da estratégia da empresa”, arremata o diretor executivo da Stratec.

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Medindo os resultados da gestão

Qual o instrumento ideal para uma empresa dimensionar os resultados da sua gestão? Essa é a pergunta feita pelo Portal Exame ao consultor e professor Dalton Viesti, no contexto de debates da seção “Dicas de Especialista”. Para o analista, a lucratividade, o resultado das vendas, a receptividade do produto pelos clientes; além do valor da marca e do valor agregado do produto estão entre as métricas mais utilizadas pelos empresários para medir a temperatura da política de gestão das organizações. Viesti argumenta que esse conjunto de instrumentos fornece informações importantes, mas defende que, para medir resultados, o gestor precisa, acima de tudo, entender perfeitamente seu objetivo estratégico e analisar se as metas estão ou não sendo alcançadas. Para o especialista, o fundamental é trabalhar para que a empresa tenha resultados absolutamente colados aos objetivos traçados pelo planejamento estratégico. “Espera-se que toda empresa tenha seus objetivos estratégicos traçados, bem definidos e bem disseminados por toda a organização, pois como há várias réguas para medir resultados, seus próprios funcionários podem estar interpretando o resultado de forma equivocada e imaginando que seus resultados de gestão não estão sendo atendidos”. alerta Dalton Viesti. Ou seja, a escolha dos indicadores adequados para medir a saúde da gestão da sua empresa depende da consciência e do cumprimento das metas estabelecidas, pois como também menciona o professor e consultor, empresa que tem boa gestão é a que está alcançando os objetivos estratégicos. Com informações do Portal Exame

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Startups brasileiras chamam atenção

O aquecimento do mercado nacional das chamadas startups tem se mostrado um interessante fator de análise para os especialistas do setor. De acordo com reportagem divulgada pelo Portal Exame, o tema foi debatido por analistas num evento recentemente realizado na capital paulista; o Campus Empreendedorismo. O diretor-técnico do SEBRAE, Carlos Alberto dos Santos, foi um dos convidados e afirmou, segundo a matéria, que embora ainda haja muito “oba-oba” com relação às startups, é importante aproveitar a energia criativa dessas empresas nascentes para a geração de novos modelos de empreendedorismo. “Uma boa ideia e uma boa invenção podem ficar só nisso, se não tiverem um modelo de negócios para seu desenvolvimento”, alertou o diretor. O professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Gil Giardelli; outro participante do debate citado pelo Exame.Com, reforça que o fato de as empresas brasileiras estarem chamando atenção inclusive de investidores internacionais deve ser aproveitado para a criação de um modelo nacional de startups. “Estamos copiando muito o que vem de fora. Está na hora de prestarmos atenção em modos diferentes de fazer negócios no Brasil”, disse Giardelli na matéria. Para Marcelo Pimenta, curador de empreendedorismo da Campus Party 2012, o potencial empreendedor dessas novas empresas pode obrigar as grandes corporações a mudarem seus modelos de negócios como esforço de adaptação. Visão compartilhada por Fábio Seixas, que participou do debate mencionado pela reportagem trazendo o case da sua empresa, a Camiseteria; uma bem-sucedida startup da área de comércio eletrônico. “As startups testam modelos de negócio o tempo todo. Esse formato precisa ser adaptado para as empresas, em núcleos de inovação e desenvolvimento de produtos e processos”, mencionou o empreendedor segundo o Portal Exame. No encerramento do debate, Gil Giardelli, que também é CEO da Gaia Creative; empresa da área de marketing digital, demonstrou otimismo, acreditando que o Brasil possa ocupar uma posição de liderança num contexto corporativo em que tecnologia é matéria-prima: “Temos que aproveitar este Brasil que está sonhando e desenvolver a economia criativa, a sociedade em rede e chamar o empreendedorismo mundial para participar dessa transformação”. Com informações do Portal Exame

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O valor da diferença como estratégia de negócio

O investimento na briga para que o seu negócio seja o melhor deve ser substituído pela luta para que sua empresa seja única. Essa é a proposta de Joan Magretta, pesquisadora ligada à Escola de Negócios de Harvard, de acordo com reportagem do portal Época Negócios. A especialista é a autora de um livro que de certa forma revisa os conceitos de Michael Porter, considerado o guru da estratégia corporativa. Intitulada Understanding Michael Porter: the essential guide to competition and strategy (“Compreendendo Michael Porter: o guia essencial à competição e à estratégia”), a obra de Joan Magretta aconselha as empresas a investirem na diferenciação frente à concorrência. Segundo o Época Negócios.Com, apesar de ainda imperar no mundo corporativo  a mentalidade de ser “o melhor” é, para a pesquisadora, a garantia quase certeira de um desempenho medíocre. Na análise de Joan Magretta apresentada na reportagem, essa estratégia esbarra no próprio gosto do cliente, além de ignorar diferenças culturais e não levar em consideração a peculiaridade do mundo dos negócios.  “Na guerra e nos esportes, só pode haver um vencedor. Nos negócios não é assim.  No mundo da competição empresarial, companhias rivais podem coexistir e prosperar. Walmart e Target oferecem, cada um deles, uma proposta diferenciada e única de valor aos seus clientes. Imaginar a competição como uma cancha de corrida, em linha reta, na qual só o melhor ascende ao pódio, é enganoso. A competição pelo posto de ‘melhor’ seria, ao contrário, uma rota de confluência e inevitável colisão, na qual os diversos concorrentes, perseguindo uma única ‘melhor forma’, acabariam trombando uns nos outros, caindo na armadilha autodestrutiva da soma zero”, afirma a especialista, em declaração presente na matéria do Época Negócios.Com. Por isso, a escritora garante que o que de fato funciona é buscar a exclusividade e a diferenciação. Com essa estratégia de negócios, na defesa de Magretta, sua empresa tem para o consumidor uma oferta real, única e cujo preço acaba sendo apenas uma das variáveis do jogo de forças do mercado. Com informações do Portal Época Negócios

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O caminho para entregar a estratégia das empresas

  Em entrevista ao Portal HSM, o Sócio-fundador da E-Consulting e CEO da DOM Strategy, Daniel Domeneghetti, aborda uma questão fundamental no contexto do planejamento estratégico das empresas. Como alcançar os resultados planejados? Na visão do especialista, para que se torne possível esse acerto que na linguagem técnica é chamado de “entregar a estratégia”, é preciso que as empresas amadureçam sua visão de planejamento estratégico. Comentando o resultado de uma pesquisa realizada pela Dom Strategy sobre os desafios do CEO moderno, Daniel Domeneghetti menciona que o maior deles é a tomada de decisões que equacionem adequadamente a geração de resultado e de valor. Por isso, é fundamental o desenvolvimento de um bom planejamento estratégico que, para Domeneguetti, precisa ir além do que é rotineiramente feito nas empresas. Ele menciona que a metodologia BSC acaba sendo mal utilizada, dando origem a planejamentos que se resumem a uma lista de desejos alimentada pelos gestores. De acordo com o especialista, estratégia precisa necessariamente pensar como chegar a um determinado resultado e não apenas quais são as metas a atingir. Ou seja, o caminho para o sucesso do planejamento estratégico é o desenvolvimento da maturidade estratégica; com escolhas norteadas pela visão estratégica da empresa. Vale a pena conferir a íntegra da entrevista, disponibilizada em áudio pelo Portal HSM

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Dicas para uma boa gestão empresarial

Focar nos desejos dos clientes com a menor utilização possível de recursos e sem abrir mão da qualidade final do produto ou serviço. Esse é o resumo do conceito de uma boa gestão empresarial para o consultor e professor Dalton Viesti. Respondendo a pergunta “Como dar uma guinada na sua empresa”, da seção Dicas de Especialista do Portal Exame,Viesti afirma que todo o dono de pequena empresa precisa buscar o equilíbrio exato entre o desejo do cliente e a lucratividade do negócio. “Cuidado, pois se focar demais no que o cliente deseja pode perder lucro, assim como se focar demais no lucro faz perder cliente. Costumo dizer que o jogo de uma boa gestão empresarial é sempre buscar a maior produtividade possível encontrando a melhor relação entre o custo e o benefício do que vai ser oferecido ao cliente”, alerta o especialista O caminho dessa equação, na opinião de Dalton Viesti expressa na matéria do Exame.Com, é encontrar o preço certo de venda que reflita a qualidade que o cliente percebe no produto ou serviço oferecido, sem abrir da necessária lucratividade. Explicando porque a produtividade também é um conceito-chave, o professor afirma:. “Porque quanto mais produzir (oferecer), mantendo o mesmo custo fixo (mesma estrutura), mais o custo unitário cai e maior é a lucratividade de sua operação. Alerto que ultimamente muitos empresários, na busca de maior produtividade, acabam comprometendo sua qualidade”. A atenção ao fluxo de caixa é outro elemento fundamental nas dicas de Dalton Viesti. Ele menciona que essa é a garantia de que os compromissos do pequeno empresário com fornecedores e clientes sejam cumpridos. O resultado é a manutenção do crédito e da credibilidade junto ao mercado. E, para finalizar, fica o conselho do especialista: “Um gestor muito bom é aquele que tem preparo para utilizar todas as ferramentas de gestão de uma empresa e conhecimento suficiente para saber como e quando usá-las”. Com informações do Portal Exame

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Mercado de franquias mantém aquecimento em 2012

Um aumento de 15% no faturamento na comparação com 2011. Essa é a previsão de crescimento do setor de franquias brasileiro para o ano que está começando. Durante o ano passado, as franquias, em se considerando o nível nacional, faturaram 86 bilhões de reais. Um dos fatores que favorece o setor, na visão do diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Ricardo Camargo, é o aquecimento do mercado imobiliário. Em entrevista ao Portal Exame, o executivo afirma que a busca por pontos comerciais fica mais fácil; assim como a abertura de shoppings em regiões que ainda não contavam com empreendimentos desse tipo faz com que a ABF espere aumentar em até 10% a quantidade de lojas. “O desafio é manter esse crescimento acelerado. A competição está aumentando com muitas indústrias adotando o sistema de franchising, como a Valisere e a MMartan”, observa Camargo em entrevista ao Exame.Com. As microfranquias, que cresceram cerca de 20% em 2011, devem continuar na moda na análise da entidade. Dentre as tendências, de acordo com Ricardo Camargo, está o mercado de padarias, que tem crescido em redes de franquias. Ainda de acordo com a reportagem, as áreas de software, floriculturas e imóveis são outras que devem crescer além da média durante esse ano. “Em 2012, a gente vai repetir a dose baseado em 15% de aumento no faturamento. Hoje são 900 marcas associadas. Até o final de dezembro de 2012 devemos ter 2500 empresas”, observa diretor-executivo da ABF, amarrando a projeção de mercado na reportagem do Exame.Com. Com informações do Portal Exame

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Especialista analisa competitividade e produtividade brasileiras

Acompanhe o interessante artigo do consultor Luiz Carlos Freire Cimatti, publicado pelo Portal HSM. No texto, o especialista analisa as barreiras competitivas para as empresas brasileiras e traz dicas de políticas de gestão para aumentar a produtividade. Vale a pena ler! “Assim como a maioria dos empresários brasileiros, eu compartilho da preocupação referente à falta de competitividade dos preços dos nossos produtos frente aos concorrentes estrangeiros. Entendo que uma (e talvez a principal) causa disso pode ser a seja a baixa produtividade dos processos, que ocorre por vários motivos – desde parques industriais desatualizados até a falta de ferramentas gerenciais adequadas, mas também pelo próprio desinteresse da alta direção das empresas no assunto. Em 1987, o professor João Carlos Hopp, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sabiamente disse: ”o administrador financeiro da década de 80 está inteiramente absorvido na tarefa de fazer dinheiro pela administração do próprio dinheiro e está cada vez mais divorciado do processo de geração dos lucros operacionais”. Infelizmente, esta afirmação ainda é uma realidade tanto pela falta de opções em ferramentas gerenciais como também porque atuar neste campo dá muito trabalho e, por puro comodismo, deixam de lado esse importante gerador de lucros. E então, “os asiáticos agradecem”. E quando o assunto são os problemas do nosso País para conseguir equiparar os preços com concorrentes como China e Japão, podemos destacar: ●    Alto custo Brasil (impostos, taxas etc.); ●    Paridade do dólar; ●    Falta de financiamento (ou dificuldade para conseguir esse tipo de auxílio); ●    Mão de obra cara. A busca por mais produtividade ainda carece de ações e a indústria nacional engatinha frente aos concorrentes asiáticos nesse assunto, o que eleva exponencialmente a busca na excelência em competitividade. Esta excelência, que precisa ser objetivada, só é alcançada quando as ações nos processos vislumbram quatro ciências: administração, economia, engenharia e marketing, que em sinergia atuam em qualquer empresa, cada uma com a sua importância, mas uma completando a outra. O ciclo operacional de uma empresa qualquer, obrigatoriamente inicia-se pela previsão de vendas, o que tecnicamente deve ser elaborada por marketing e aprovada pela alta direção. O que deveria ser a única referência de projeção de demanda aos outros departamentos, na prática não é. Ao adquirir um maquinário ultramoderno, por exemplo, uma grande empresa garante produção em menor tempo. No entanto, este ganho fica praticamente restrito à área técnica (no caso, a engenharia), e não é corretamente utilizado pelas outras três áreas. Isso acontece não por falhas de comunicação, mas porque boa parte das empresas operam com políticas e ferramentas gerenciais inadequadas de custeio e de precificação (quando as têm), e sequer conseguem mensurar estes benefícios técnicos quanto mais repassá-los aos custos e, consequentemente, aos preços de cada produto de direito. Esta é a amplitude que o ganho de produtividade deve ter para a excelência. Já nas pequenas e médias empresas, dá para contar nos dedos as que possuem algum tipo de registro dos processos. Ou seja, nem as receitas dos próprios bolos possuem e os esforços que fazem no seu dia a dia para melhorar a produtividade se tornam ínfimos, por serem feitos sem nenhum planejamento e sem a correta medição. Portanto, as maiores e principais ações não são executadas, o que compromete e muito a excelência. Como começar? Para obter a excelência em produtividade e competitividade necessárias uma empresa precisa ter: ●    Fichas de processos – Os processos produtivos de cada item devem minuciosamente ser fielmente descritos, operação por operação, máquina por máquina, setor por setor, uma vez que sem a receita de cada bolo nada se faz; ●    Horas paradas – É imprescindível registrar, analisar, acompanhar e controlar as horas improdutivas da empresa, já que é possível contabilizar perdas de 12% a 40% das horas disponíveis; ●    Horas produtivas – As indústrias se concentram na racionalização dos tempos produtivos, mais especificamente nos tempos padrões, achando que estão agindo nos tempos totais, mas não estão. Em um processo produtivo, atuam os seguintes tempos: a) Tempo de Preparação: tempo para preparar uma máquina ou célula para produzir um determinado item; b) Tempo Padrão: tempo que um operário treinado normalmente leva para produzir um item; c) Permissões: é o tempo que se perde com necessidades pessoais, recebimento de instruções, ritmo, posição de trabalho etc.; d) Tempo Total = tempo de preparação + tempo padrão + permissões Ao focar apenas no tempo padrão, as empresas deixam de lado outros tempos importantes, em que ocorremperdasextremamente representativas que podem até ser mais relevantes do que os próprios tempos padrões em certas ocasiões. Por último, é importante destacar quatro pontos que precisam ser extremamente valorizados: 1.    Gestão de pessoas 2.    Análise/Engenharia de Valores 3.    Metodologia de Custeio, Horas Paradas e Precificação 4.    Participação da alta direção Assim, considero que esta excelência na produtividade e competitividade deva ser objetivada constantemente, e que qualquer empresa corretamente orientada por um especialista e que conte com formas gerenciais eficientes pode certamente ser capaz de conquistar esses objetivos.” Luiz Carlos Freire Cimatti é sócio-diretor da LC Consultorias, que fornece soluções em gestão para pequenas e médias empresas. Há 35 anos atua nas áreas de precificação estratégica, custeio, avaliação de marca, processos e demais aspectos da gestão empresarial. Texto do Portal HSM

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