*Artigo produzido por Waldir Ciszevski, parceiro da Stratec
Estamos vivendo mudanças no cenário politico econômico brasileiro e o momento é oportuno para se repensar o futuro. Nesse momento, vale a pena entender que mudanças em nossas vidas são premissas incondicionalmente ligadas à qualidade total (hoje Excelência Organizacional) e à melhoria contínua e ao sucesso, pois vivemos num ambiente em que um processo de melhoria contínua deixa de ser uma opção, passando a ser pré-requisito das organizações.
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Conceitualmente, a mudança tem seu inicio por meio do conhecimento. Para que alguém tenha um “desvio comportamental”, ainda que positivo, é necessário uma consciência em relação a informações. O verbo que caracteriza esse estágio é o saber. Para essa regra, excetuam-se somente os casos de anormalidades na saúde psicofísica dos indivíduos. Como exemplo prático, vamos imaginar que o processo de mudança na análise de viabilidade seja o de “parar de fumar”. Uma pessoa que esta num processo atual de fumante quer mudar para um processo seguinte de não-fumante. Dessa forma, o primeiro passo seria o indivíduo ter a informação, a consciência e o conhecimento de que fumar faz mal a saúde.
“As mudanças em nossas vidas são premissas incondicionalmente ligadas à qualidade total, à excelência e ao sucesso, pois vivemos num ambiente em que um processo de melhoria contínua deixa de ser uma opção”.
A vontade
Neste caso, o passo posterior ao conhecimento é o da atitude das pessoas. Popularmente, há uma certa confusão entre atitude e comportamento, pois imagina-se, erroneamente, que atitude esteja ligada à ação e, em sua essência, não está. Atitude significa juízo de valor sobre um determinado conhecimento, ou seja, é a forma analítica de pensar em relação a alguma informação que temos. O verbo que caracteriza esse estagio é o querer. Atitude significa querer ou não querer algo. Continuando o exemplo citado acima sobre “parar de fumar”, uma atitude em relação a esse processo pode ser “querer parar de fumar” ou “não querer parar de fumar”. Essa atribuição pessoal de valor nem sempre esta coadunada com o saber, pois é possível ter instruído que fumar faz mal, porém, mesmo apos essa informação, não querer largar o vicio.
A ação
Outro passo que vai construtivamente completando o processo de mudança é o comportamento individual das pessoas. Neste caso, explicitamente, comportamento tem relação direta com a ação. Logo, o verbo que caracteriza essa etapa é o fazer. Seguindo o exemplo inicial, após o conhecimento e a atitude chega a hora de agir, que, no caso, se caracteriza tangivelmente em parar de fumar ou continuar fumando. Mais uma vez, vale lembrar que a coadunação não é obrigatoriamente vivenciada na prática, pois após saber que fumar faz mal, e após querer parar de fumar, pode-se continuar fumando.
Convém ressaltar que, se de um lado a conformidade entre o saber e o querer não garantem o fazer. De outro lado, é certo que para que haja uma mudança de fato, é necessário que haja essa concordância nos dois estágios iniciais pois, nenhuma mudança acontece se não tivermos o conhecimento necessário ou, mesmo tendo, não quisermos mudar. Ou seja, Precisamos estar dispostos a mudar o nosso saber e o nosso querer, para então mudar o nosso fazer. Apenas após essa mudança de comportamento individual é que, por efeito cascata, a mudança vai se alastrar, nos mesmos estágios, para um grupo, para toda uma organização e para uma sociedade.
É dessa forma que uma consultoria em gestão empresarial, por exemplo, realiza projetos de melhorias, de forma consistente e sustentável otimizando a produtividade empresarial como um todo, além de impactar a produtividade específica em áreas específicas.
Os resultados empresariais vêm normalmente de três vetores de impacto, à saber, os resultados organizacionais (organização de processos, documentos, informações, sistemas, ideias, ideais, etc); resultados comportamentais (desenvolvimento humano em focos como produtividade-homem, produtividade máquina, liderança, vendas, atendimento, entre outros) e resultados econômico-financeiros (consequência tangível dos anteriores).
Se estivermos dispostos a mudar, ha uma fantástica e gigantesca chance de melhoramentos o lado pessoal e o empresarial. No entanto, se crermos que nós ou nossa organização não precisam mudar neste atual momento competitivo de melhorias contínuas, o fato de mergulharmos num processo causará conflitos. Para mudar precisamos estar dispostos. Por isso, neste momento, convido a todos a mudar mais, crescer mais e melhorar ainda mais. Sabe qual será o resultado adicional que se inicia de imediato? Sobrevivência, estabilidade, melhor competitividade, mais sucesso e maior satisfação.
* Waldir Ciszevski é diretor executivo da Qualitivity Consultoria & Gestão Empresarial, empresa especializada em diagnóstico organizacional-resultados empresariais-consultoria de gerenciamento