Quando se pensa o desenvolvimento de maturidade em gestão corporativa, um dos focos centrais certamente é a vinculação entre gestão estratégica e desempenho individual. Por sinal, o necessário encaminhamento de políticas que desenvolvam paralelamente as diversas áreas corporativas é defendido pelo diretor executivo da Stratec, dentro da nossa série de artigos sobre o tema e também como um dos fundamentos do projeto de maturidade em gestão que vem sendo conduzido pela empresa.
Em se tratando da integração entre estratégia e desempenho individual Guilherme Barbassa menciona que a implementação dos Programas de Participação em Resultados (PPRs) é uma prática de governança corporativa que visa materializar essa relação entre os setores; “Os programas são criados para que funcionários, gestores e executivos estejam integrados ao planejamento estratégico e colaborando para atingir os objetivos traçados. É uma forma de alinhar os diversos públicos na consecução da estratégia. Isso já deixa clara a importância de investir em ações correlacionadas de planejamento estratégico e acompanhamento do desempenho individual”, explica.
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No entanto, como bem alerta Guilherme Barbassa, para que o esforço individual investido seja realmente um fator de incentivo ao melhor desempenho corporativo, é preciso investir na preparação da empresa. “Muitas organizações criam programas de resultados que não estão baseados num investimento prévio em gestão estratégica e acabam atirando para o lado errado. É preciso saber exatamente o que está sendo perseguido”, afirma.
Da mesma forma, outra preocupação que deve basear o gerenciamento da relação entre estratégia e desempenho individual é o balanceamento dos indicadores utilizados nos Programas de Participação de Resultados. “Além de definir indicadores concretos, calibrar os critérios e metas que fazem parte do monitoramento de desempenho é outra questão fundamental. Quando se estabelecem indicadores, eles se transformam num vetor de força e direcionamento para a produtividade da empresa. No caso desses critérios não terem sido devidamente certificados e testados, o modelo final será distorcido e pode até conduzir a resultados indesejáveis”, garante Guilherme Barbassa.
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Portanto, se sua empresa está investindo no desenvolvimento de programas de desempenho individual, ficam as dicas do diretor executivo da Stratec: um bom PPR nasce do investimento em maturidade estratégica para efetivamente se transformar numa ferramenta poderosa para a consecução dos objetivos corporativos. Além disso, é fundamental investir no planejamento e na testagem do programa para garantir que ele gere os resultados esperados.