A ISO 31000 é, sem dúvida, a queridinha do momento. Talvez porque ela não exija certificação como as famosas ISO 9000 e ISO 14000 mas, essa “não exigência”, não significa que a norma seja menos importante. Ao contrário, é exatamente por não ser certificável que o crescente número de empresas que adotam a ISO 31000 tem mostrado seu valor: gerenciar riscos de forma eficaz e sistemática.
Para você, é melhor prever as crises ou saber lidar com elas quando vierem? Atuar nos dois caminhos é a proposta desse conjunto de normas. Para começar, a ISO 31000 se dedica a oferecer princípios e diretrizes para que a organização adquira noções de gestão de risco. Com essas noções assimiladas as diretrizes sugerem também pontos sobre remoção de fontes de risco, alteração de consequências e probabilidades e atualização constante das informações sobre riscos.
Certamente, a implementação desses norteadores desenvolverão habilidades para que a própria organização crie a sua gestão de risco particular e a faça dar resultados.
Apesar de se propor como uma norma mais geral, a ISO 31000 perpassa por todos os tipos de risco levando a empresa a analisar, refletir e se organizar em relação a riscos mais comuns como os econômicos e financeiros, até os mais abrangentes que se referem a crises locais e/ou crises mundiais. Ao mesmo tempo, a Norma oferece diretrizes tanto para prever quanto para saber se comportar perante os riscos.
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ToggleRiscos: antever ameaças e oportunidades e aumentar a vantagem competitiva
Uma curiosidade é que na análise de riscos pode-se identificar oportunidades. Afinal, se há uma oportunidade de negócio, mas não existe a capacidade de atender à demanda, ela acaba se tornando um risco também. Em um mercado tão competitivo como o atual, esse tipo de deslize pode ser fatal. Desse modo, analisar, prever e atuar sobre os riscos, naturalmente auxilia no potencial de mercado da empresa pois traz vantagens competitivas que sobrepõem à visão da “massa” do mercado – que não trabalha com gestão estratégica de riscos – em relação a ameaças e oportunidades.
Mas será que trabalhar com dados isolados que apontem esses riscos é suficiente?
O Laboratório Leme por exemplo – empresa referência na medicina diagnóstica da Bahia desde 1973 – mesmo tendo conquistado diversas certificações de qualidade enfrentava problemas para gerir os dados coletados em relação ao seu controle de qualidade. Ana Paula Tude, gerente de planejamento e qualidade do Laboratório Leme, explica que durante muitos anos a empresa utilizou diversas planilhas de Excel para fazer seus controles de risco, deixando os dados descentralizados e as informações inconsistentes. Apesar dos constantes esforços para coletar e analisar os dados, a sensação era de que as áreas da empresa continuavam desintegradas. Por isso, optaram por uma solução que acabaria com esses problemas recorrentes: agregar em uma única ferramenta todos os dados e processamentos de informações.
“Agora, com o uso do software GE a gestão é muito mais fácil e fica à vista dos gestores e diretoria. Nossa reunião de acompanhamento hoje é toda feita com o software. O uso da ferramenta melhorou muito a nossa gestão estratégica”, elogia Ana Paula.
Mas e na gestão de riscos? O software ajuda?
Uma das grandes novidades da versão 6.12 do Software Gestão Estratégica é a possibilidade de fazer revisões periódicas dos riscos. Você pode definir um colaborador responsável pela revisão e periodicamente (mensalmente, semanalmente ou diariamente – ao gosto da empresa) ele precisa revisar a questão para fins de compliance. O sistema então, manda e-mails automaticamente para o responsável pelo risco para que ele o revise. Isso traz um controle maior para o controle de gestão de risco, além das funcionalidades que o sistema já apresentava.
No caso do Laboratório Leme, após três anos utilizando o GE, a empresa sentiu necessidade de sugerir algumas customizações para melhorar sua gestão de riscos. Segundo Ana Paula, a análise dos riscos é feita dentro do planejamento estratégico, que acontece na empresa anualmente, sempre em outubro. “A gente pediu algumas adequações no software para conseguir fazer isso lá dentro. Hoje a minha matriz SWOT fica dentro do sistema. Eu já construo o planejamento estratégico todo lá dentro, o que me ajudou muito”, conta.
Ela diz que atualmente, cada gestor insere no software os riscos de sua área, as probabilidades e os indicadores de monitoramento. Se o risco estiver com o farol vermelho ou amarelo, eles têm que criar um plano de ação para mitiga-lo. E esse plano tem que ser aprovado pela diretoria semestralmente. “Nós fazemos a revisão dos riscos semestralmente, mas antes, não conseguíamos revalidar a mesma matriz para o semestre seguinte. A gente tinha que configurar tudo de novo. Agora, com a nova versão do software GE, consigo repassar para o ano que vem. No nosso caso é importante fazer isso porque os riscos se mantêm, em nível maior ou menor, mas continuam. Essa atualização facilita demais o nosso acompanhamento porque, além de poupar trabalho operacional, o sistema já me fala se o risco foi revisado no semestre anterior e quem fez isso”, comemora.
Para conhecer melhor o software Gestão Estratégica e suas funcionalidades relativas à gestão de riscos, solicite uma apresentação.