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O fator cultural na implementação da gestão estratégica

A gestão estratégica, é um processo importante e definidor na vida de uma organização que quer se diferenciar. Porém, existem várias questões em uma organização que dificultam a implementação desta gestão estratégica. Muitas dessas dificuldades estão diretamente ligadas aos fatores culturais de uma organização, que muitas vezes não são notados pelos líderes, ou não são levados em consideração o suficiente na hora da implementação da estratégia. Não é apenas a criação da estratégia que quer dizer que ela será realizada, existe uma série ações que se fazem necessárias para tirar a estratégia do papel. O site administraçãoegestão.com.br nos embasa com uma lista de 8 possíveis problemas na implementação da gestão estratégica nas organizações: As pessoas não entendem o que deve ser feito Resistência à mudança Limitação dos sistemas existentes Falta de comprometimento gerencial Falta de capacitação gerencial Expectativas pouco realistas Falta de cooperação entre equipes Cronogramas com marcos muito exigentes e pouco viáveis Dos problemas apresentados, muitos deles são oriundos da cultura organizacional. O não entendimento do que deve ser feito, por exemplo, está conectado a como se da a comunicação dentro da organização, o uso da linguagem, os canais, dentre outros. A resistência a mudança também está ligada a cultura e ao comportamento de um grupo na organização. Cultura é uma herança social e se forma a partir de um conjunto de elementos como: história local, moral, comportamentos, conhecimentos, ideias, símbolos e práticas sociais que são passados de geração a geração de um determinado local. Uma cultura é o que distingue um povo de outro, pois para cada grupo há uma variedade considerável de elementos que os definem como únicos. Portanto, uma forma de se comunicar, pode ser um elemento de comportamento importante de uma cultura. Cultura organizacional é a aplicação do conceito de cultura no contexto organizacional. Assim como um país ou região tem suas características únicas que definem a sua cultural local, toda organização têm em sua cultura elementos que as diferenciam de outras organizações e que fazem parte de sua história. Um processo de mudança, a implementação de algo novo, tudo isso traz consigo uma tendência de vir acompanhado; ou da dificuldade de aceitação das pessoas e do ambiente em que se está, ou ao contrário; a facilidade de mudança no caso desta organização possuir em sua cultura um comportamento de valorização da mudança. Tudo isto pode ser melhor trabalhado se entende-se mais profundamente a cultura do local de aplicação de novas mudanças. Ao mesmo tempo que cultura é a definição de elementos que caracterizam um certo grupo, ela também não se trata de uma definição fechada, e isto é uma questão importante pois uma cultura é dinâmica, ela muda com o tempo e sofre influências de situações que acontecem todos os dias. Se uma organização descobre hoje que seu ambiente é mais resistente a mudanças, ela pode futuramente, criar estratégias e planejar formas de mudar tal comportamento dentro da organização. Neste caso, tudo é possível se bem trabalhado. Uma empresa pode usar sua cultura para a realização de suas visões e para ajustar as ideias de forma a influenciar os comportamentos e ideias dentro da organização. A Stratec entrevistou Dalila Saurine, administradora e atual gerente do Centro de padronização e qualidade na gestão do TJMG, para entender melhor como se da este processo dentro de um orgão público. Ela nos explica que a cultura determina a forma e a velocidade com a qual a gestão estratégica poderá ser implementada na instituição, destacando portanto, a importância que a cultura organização tem para a efetividade da gestão estratégica, e que em órgãos públicos este processo pode ser mais lento devido à burocracia e outras restrições exclusivas destes órgãos. Confira a entrevista na integra no final do artigo. O fator cultural pode ser uma dificuldade ou um grande aliado na hora da implementação da gestão estratégica numa organização, desde que se conheça e entenda a cultura daquele ambiente, pode-se identificar antecipadamente como quebrar as barreiras uma vez criadas pela cultura e também como utilizar das fortalezas da mesma para potencializar este processo. As organizações hoje devem principalmente estar cientes deste ponto, é o primeiro passo para uma implementação mais eficaz da estratégia nas organizações. Fonte: http://www.administracaoegestao.com.br/planejamento-estrategico/dificuldades-na-implementacao-da-estrategia/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura Entrevista com Dalila Saurine: Qual a importância da cultura organizacional para a implementação da gestão estratégica? A cultura da organização, ou o conjunto de normas, valores, história, estrutura organizacional, tipo de pessoas, processos de trabalho, comunicação e exercício de autoridade, tem uma influência fundamental sobre a implantação da gestão estratégica. A cultura determina a forma e a velocidade com a qual a gestão estratégica poderá ser implementada na instituição. Quais são as principais dificuldades culturais que impedem a fluidez da implementação da gestão estratégica? Uma estrutura organizacional complexa dificulta bastante a comunicação e a adoção de mudanças. Outros desafios são a centralização do processo decisório e a descontinuidade administrativa, que impõem menor celeridade às mudanças e desaceleração do fluxo de gestão. Finalmente, os gestores ou responsáveis pelas áreas têm pouco conhecimento necessário sobre metodologias de gestão e isso dificulta a aceitação e a implementação da gestão estratégica. Quais atitudes vocês tomam para driblar este desafio? O que os líderes fazem? Em primeiro lugar, a adoção de um planejamento estratégico a médio prazo (de cinco anos, por exemplo), e a aprovação do mesmo pela Alta Administração, envolvendo também nesse processo, se possível, futuros gestores. Além disso, a utilização da comunicação para a definição de estratégias e para sua multiplicação facilita o engajamento de todos. Para o setor público, porque as vezes é mais difícil do que para o setor privado? Quais são as características culturais que diferencia o setor publico do privado? Além das características já mencionadas, no setor público a burocracia e a menor mobilidade das pessoas tornam a implementação da gestão estratégica mais difícil de ser implementada. Também o setor público tem de lidar com restrições de ordem orçamentária e financeira (Lei de Responsabilidade Fiscal, por exemplo) que, em alguns casos, pode interferir significativamente no resultado de ações relacionadas à gestão

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Gestão estratégica da construção civil

Implementar gestão estratégica é um desafio constante em todos os tipos de organizações. Cada setor e nicho de mercado enfrenta seus próprios desafios referentes às suas características específicas. A Stratec entrevistou dois profissionais do ramo de construção civil para compartilhar os desafios e vantagens da utilização da gestão estratégica em sua área. Gestão estratégica é o conjunto de decisões estratégicas que determinam o desempenho de uma corporação no longo prazo. Esse tipo de gestão inclui análise profunda dos ambientes interno e externo, formulação da estratégia, implementação da estratégia, avaliação e controle. Algo que hoje, é essencial diante as mudanças e transformações que o mercado vem sofrendo com o crescimento da competitividade. Várias organizações enxergam a necessidade de implementar gestão estratégica em suas rotinas como uma oportunidade para se destacar. Não seria diferente na construção civil, um mercado sempre presente e sólido em nossa história e em constante expansão. Ao mesmo tempo em que crescem as oportunidades para este ramo, cresce também a competitividade, levando a adoção das prática de gestão estratégica. “O valor da gestão estratégica para nós, do ramo de construção civil, é a de agregar vantagem competitiva, que colabora para nos tornar únicos no mercado em que atuamos” respondeu Alípio, engenheiro civil, pós-graduado em Gestão de Empresas e Diretor de Assuntos Estratégicos na ARELANO. Gestão estratégica é amplamente utilizada em organizações que atuam tipicamente por processos. Já o setor de construção civil utiliza majoritariamente métodos de gerenciamento de projetos, tornando o desafio de implementação ainda maior. Ao ser perguntado sobre as metodologias de gestão estratégica adaptadas a gestão de projetos, Jorge Secaf; engenheiro civil, pós-graduado em engenharia da produção, especialista em gestão e Diretor de Operações da TARJAB, nos explica que cada novo empreendimento da construção civil (projeto) é diferente, acontece em local diferente, visando um público diferente. E que tanto no nível dos projetos empresariais quanto no nível das iniciativas estratégicas como tradicionalmente se conhece nos setores, que trabalham por processos, a questão é a mesma: planejar, monitorar, corrigir rumos para alcançar os objetivos. Apesar de todos os desafios, as metodologias de gestão estratégica apoiam em ambos os casos, gestão por processos e gestão por projetos, bastando ao profissional flexibilidade e um bom conhecimento das necessidades dos projetos para se fazer as adaptações necessárias de acordo com as características de casa projeto. Já Alípio nos atenta a uma outra dificuldade deste setor: a criação de indicadores, parâmetros de quantificação para mensurar o seu trabalho. De acordo com ele a gestão estratégica colabora justamente para se fazer as perguntas certas para definir estes indicadores mensuráveis. Outra ponto de dificuldade no setor é garantir clareza de pensamento de todos os envolvidos nos projetos, tanto aqueles que estão na obra, quanto os engenheiros e o administrativo. Por possuírem competências e formas de trabalhar distintas têm dificuldade de alinhar seu trabalho, tornando assim mais difícil garantir esta unicidade de direcionamento. É neste ponto que a gestão estratégica entra para alinhamento de pensamento e definição de metas únicas e estratégicas a serem seguidas por todos os envolvidos no projeto. Precisa-se também dedicar atenção na parte de comunicação. Jorge explica melhor “O engenheiro, por formação, é muito capacitado técnicamente. O construtor, especificamente, tem forte apreço pela obra que produz. Na minha visão essas questões conduzem a um sentimento de potência, capacidade, que por exemplo pode levar a decisão de “fazer” ao invés de “comprar”. Sabemos que na gestão estratégica a questão principal é executar o que foi planejado, acompanhar os planos e iniciativas, que competem em dedicação de tempo com os próprios projetos de construção.” Conclui-se a importância da gestão estratégica na construção civil principalmente quando levado em consideração: a necessidade de vantagem competitiva, as características do públicos envolvidos, unicidade do direcionamento e criação de indicadores de sucesso. Ambos os entrevistados são clientes da Stratec e utilizam o Módulo Gestão Estratégica em seus trabalhos. Para eles a automatização da estratégia facilita a implementação desta como Jorge coloca “Ter um modelo, uma estrutura pronta para apoiar o trabalho, colabora bastante”. ARELANO Construtora TARJAB Construtora Sobre o PBQP-H Na realidade da engenharia civil existe também o PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat) que é um instrumento criado pelo governo brasileiro na busca da melhoria no habitat no Brasil e na modernização produtiva da construção civil, funciona como um sistema de certificação, assim como o ISO, possui certos princípios que levam as organizações de construção civil a adptarem seus processos e opereções seguindo as regras onde exige-se um certo padrão de qualidade dos trabalhos das empresas de construção civil do país. fonte: http://www.qualidadebrasil.com.br/artigo/qualidade/o_que_e__pbqp-h_ GESTÃO ESTRATÉGICA NA CONSTRUÇÃO CIVIL: METODOLOGIA PARA ANÁLISE DO DESEMPENHO ORGANIZACIONAL.

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