How to convince your manager to adopt a strategic tool
Executar bem a gestão de uma empresa não é uma tarefa simples. Afinal de contas, é preciso se dedicar ao planejamento, à criação de gestão estratégia, fazer análises de risco…
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ISO 31000 is, without a doubt, the favorite of the moment. Perhaps because it does not require certification like the famous ISO 9000 and ISO 14000
Conheça os nove processos que devem ser conduzidos e monitorados pelo escritório de estratégias da sua empresa Já falamos aqui sobre a importância de se ter um Escritório de Gestão Estratégica (EGE) em uma organização. Ter uma área que se dedique a cuidar do planejamento e garantir o cumprimento de metas é um avanço enorme para qualquer negócio. Mas, quais são as atividades desse setor? O que é de responsabilidade do escritório de gestão estratégica Basicamente, o escritório de gestão estratégica deve cuidar dos nove processos do BSC – Balanced Scorecard. Veja a seguir: 1. Gestão do BSC A função mais natural e primária do EGE é cuidar do Balanced Scorecard. E isso implica em diversas outras reponsabilidades, como por exemplo, facilitar e conduzir a reunião anual de revisão da estratégia, traduzindo a estratégia atualizada em mapas e objetivos estratégicos. Ainda que não haja mudanças significativas na estratégia, no momento da revisão, o EGE precisa liderar na reunião a discussão sobre os KPIs (Key Performance Indicators) e suas medidas. Assim que os objetivos e os indicadores são aprovados para o ano seguinte, é função do EGE orientar os executivos da Alta Administração a determinar metas e identificar iniciativas estratégicas que serão necessárias para o atingimento das metas. Além disso, durante o ano, o EGE deve propor cursos e treinamentos na empresa sobre o modelo de gestão BSC, sendo reconhecido como o centro de conhecimento da metodologia, e servindo tanto para orientações, treinamentos e cursos, eventos e principalmente, para ajudar os líderes locais com as ferramentas que suportam a metodologia. Um ponto importante é que o EGE não precisa assumir a função de cobrar os resultados de cada área. Durante o processo de definição de metas e indicadores de cada setor, já se determina também quem será o responsável por produzir os relatórios da área e prestar contas. O que o EGE pode fazer é supervisionar o processo de coleta dos dados e apresentação dos mesmos, a fim de orientar e garantir a validade da informação que está sendo compartilhada. Outra questão é que normalmente é o EGE quem escolhe o sistema de gestão estratégica a ser usado na empresa, que pode variar desde planilhas de Excel e apresentações, até softwares robustos que automatizam toda a execução da estratégia. Portanto, o EGE deve garantir o treinamento e a usabilidade do sistema escolhido para que funcione corretamente e garanta a validade dos dados. 2. Alinhamento Organizacional O Escritório de Gestão Estratégica é responsável por garantir o alinhamento da empresa toda com a estratégia do negócio provocando uma sinergia interna. O alinhamento traz foco e coordenação entre as atividades e projetos da empresa e por isso é tão importante. É função do EGE desenvolver e desdobrar o BSC nos diferentes níveis hierárquicos da empresa, desde a Alta Gestão até o “chão de fábrica”. Além disso, o EGE precisa fazer o link entre fornecedores, clientes, parceiros, joint ventures, o corpo diretivo e acionistas para que todos estejam alinhados à estratégia da organização. 3. Revisões da Estratégia As reuniões mensais de gestão são fundamentais no processo de controle e execução do BSC. São elas que proporcionam a oportunidade de revisar a estratégia e fazer os ajustes necessários. Nesse momento, os aprendizados são compartilhados e documentados e novas ações são propostas. Além de conduzir a reunião, o EGE deve orientar o CEO antes do evento sobre os desafios atuais identificados no BSC. É esse briefing que vai determinar a agenda da reunião, priorizando sempre a revisão da estratégia em detrimento das questões financeiras de curto prazo e ações para “apagar incêndio” que insistem em aparecer nessas ocasiões. O EGE deve conduzir a discussão para a confecção de planos de ação e monitoramento para garantir que os projetos vão sair do papel. Assim como a Alta Direção ocupa um papel importante no processo de revisão e direcionamento da estratégia, o EGE pode ajudar na preparação das reuniões de diretoria. 4. Planejamento estratégico A formulação da estratégia e a execução da mesma estão intimamente conectados em um processo cíclico. A função de planejar a estratégia do negócio requer do EGE uma análise competitiva interna e externa de grande profundidade, além de construir cenários, organizar reuniões de planejamento e orientar líderes e gestores para atingirem o máximo de resultados. É importante que a estratégia não seja uma questão tratada somente uma vez ao ano, e nesse ponto é que o EGE é fundamental. De nada adianta ter uma estratégia super bem formulada se ela não é comunicada para toda a empresa, testada, revisada e que reflita a realidade do negócio. Os colaboradores precisam ter a liberdade de contactar o EGE para sugerir novas ações e soluções. E a Alta Direção precisa revisar a estratégia constantemente durante o ano, afinal, nada mais é que uma hipótese de relação entre causa e efeito que leva em consideração as ações internas e o impacto esperado nos stakeholders. Essas hipóteses precisam ser validadas e constantemente editadas. 5. Comunicar a estratégia Para ter seus colaboradores realmente envolvidos no cumprimento dos objetivos globais da organização, eles precisam conhecer a estratégia do negócio e ter contato com ela. Nesse ponto, a comunicação é a ferramenta mais poderosa a ser usada. Algumas empresas apostam em criar diversas mensagens e disseminá-las por meio de diferentes canais de mídia. Nesse caso, o EGE serve como coordenador das campanhas juntamente com a área de marketing e comunicação, revisando a mensagem e a frequência do contato para garantir que a estratégia está sendo comunicada corretamente. Caso a empresa opte por fazer uma comunicação mais simples, especialmente quando se está começando a implantar o BSC na companhia, o EGE pode assumir a comunicação da estratégia para todos os funcionários. É também função do EGE implementar uma cultura de formação e treinamento para os colaboradores novos e criar um programa de reciclagem do conhecimento para os funcionários antigos. No próximo artigo vamos falar sobre outras quatro funções do Escritório de Gestão Estratégica. Mas, já queremos saber o que você está achando desse assunto.
Não é novidade que empresas que atingem um alto nível de maturidade na metodologia S&OP testemunham as vantagens reais do modelo.
Saiba porque nossos clientes aprovam nosso serviço e produtos e nos recomendam! Gerir a estratégia de uma organização não é fácil. Requer trabalho, organização, planejamento e muita dedicação. O maior desafio dos executivos é colocar em prática a estratégia, alinhando os recursos aos objetivos globais da organização e garantindo sua posição competitiva. Nós sabemos disso. Afinal, a Stratec é uma empresa de tecnologia, que nasceu da necessidade de mercado de sistematizar e automatizar as metodologias de gestão corporativa. Dessa forma, nosso compromisso com nossos clientes é viabilizar a implementação de sua estratégia e a obtenção de resultados, através da disponibilização de ferramentas que suportem as decisões operacionais, táticas e estratégicas. Veja 7 benefícios de se tornar um cliente nosso: 1. Softwares compatíveis com as principais metodologias de gestão Desenvolvemos softwares corporativos que automatizam metodologias de gestão, aplicadas à camada estratégica de organizações públicas e privadas de diversos setores e portes. Independente se você utiliza o BSC – Balanced Scorecard, PDCA, VBM, GPD, S&OP ou outros, nossa suíte de governança pode trazer grandes resultados para a sua empresa. 2. Softwares na nuvem – SAAS A tecnologia está cada dia mais avançada e hoje desfrutamos de sistemas de gestão empresarial completos e facilmente personalizáveis na nuvem, funcionando 100% online e permitindo que a sua empresa seja gerida com qualidade, segurança e competência. Nossos sistemas concentram as informações do seu negócio em um único lugar, cruzam os dados armazenados e geram relatórios analíticos que revelam os melhores caminhos a serem tomados para o crescimento da sua empresa. 3. Soluções customizáveis Se o seu negócio possui muitas especificidades, não tem problema! Nossas soluções são altamente flexíveis e parametrizáveis para atender à sua demanda de gestão. 4. Atualizações constantes Além das customizações, nossos sistemas passam por atualizações constantes na plataforma, para sempre atender melhor às necessidades de nossos clientes. Como sabemos, a tecnologia de hoje não é a mesma de amanhã, a obsolescência chega muito rápido, exigindo novos investimentos de quem adquire um software. No entanto, se você usa soluções gerenciais na nuvem, a atualização dessa tecnologia fica por nossa conta, tirando essa responsabilidade da sua empresa e facilitando o acesso a ferramentas e soluções de última geração. Nossa equipe de suporte está sempre atenta para as sugestões de melhorias e oportunidades e temos o prazer em tornar a experiência do usuário cada dia melhor. 5. Parceria com as empresas de consultorias referência no Brasil e América Latina Nossos parceiros, consultorias em gestão empresarial, estão presentes em toda América Latina trabalham em sinergia com a Stratec formando soluções integradas de serviços de primeira linha com software para garantir a perpetuidade do conhecimento nas organizações e eficácia no alcance de resultados Se você ainda não possui um planejamento estratégico estruturado ou um modelo de gestão de resultados da empresa, mas deseja já começar com tudo automatizado, consulte-nos. Poderemos indicar uma das nossas consultorias parceiras para você. 6. Experiência de mercado em diversos setores e internacional Nossos sistemas são aplicáveis a diversos segmentos tanto públicos quanto privados e atende a grandes e pequenas empresas. Nossos softwares, inclusive, já foram validados no exterior, sendo comercializados no Chile, Colômbia, México e Portugal. 7. Soluções integráveis Nossos softwares são integrados entre si e possibilitam a gestão da estratégia em todos os níveis da organização. Além disso, os sistemas são integráveis com outros softwares como ERP, EPM, entre outros. Ficou convencido? A Stratec certamente vai atender às suas expectativas de sistematização da gestão, com uma solução totalmente compatível com aquilo que sua empresa precisa. Agende uma conversa conosco para conhecer melhor nossos produtos!
Automatizar a gestão estratégica proporciona mais agilidade na tomada de decisão e põe em prática a os objetivos da empresa Se pudéssemos resumir as vantagens da automatização da gestão estratégica, independente do modelo de gestão que a sua empresa aplica, pode-se dizer que os temas “maior controle dos processos” e “atingimento das metas” seriam os candidatos mais fortes. No entanto, a verdade é que os benefícios dessa automatização vão muito além. Por isso, reunimos nesse artigo cinco motivos para a sua empresa optar já pela automação da gestão estratégica. Veja a seguir: 1. Melhore o relacionamento com os stakeholders Ser transparente nas ações da sua empresa e nos resultados do período já deixaram de ser uma opção, são pontos exigidos por clientes e parceiros. Em um tempo marcado por escândalos de corrupção e caracterizado por uma vasta oferta de concorrentes, é importante buscar constantemente pelo aprimoramento e eficácia do relacionamento entre a empresa, seus fornecedores e clientes. Para tal, se faz necessário o uso de tecnologias que permitam colocar em prática a estratégia, alinhando os recursos disponíveis aos objetivos globais da organização, retificando sua transparência para os acionistas e garantindo sua posição competitiva no mercado. 2. Motive seus funcionários com a gestão a vista É cada vez mais comum que as pessoas se sintam mais individualizadas e se preocupem somente com as suas tarefas e entregáveis, sem ter uma visão do todo da empresa. No entanto, em sua grande maioria, as áreas são interrelacionadas e uma atividade interfere diretamente no resultado da outra. Para contrapor esse comportamento, por meio da automação da estratégia é possível implementar uma cultura de gestão a vista, isto é, todos têm acesso às metas de cada área e suas relações. Assim, cada colaborador pode visualizar os processos de maneira holística e entender qual é a sua contribuição para alcançar o objetivo mais amplo da empresa. A sensação de pertencimento trará mais motivação aos seus colaboradores. Veja também: Dashboard – Informação para tomada de decisão 3. Saia na frente da concorrência Para permanecer no mercado e transpor eventuais crises é necessário responder às demandas de maneira ágil e eficaz. Para tal, cada minuto é precioso e automatizar a gestão é um recurso que provoca rapidez e assertividade no processo de tomada de decisão, além de gerar flexibilidade para atender as oscilações do seu segmento. Softwares de gestão estratégica alinham a tecnologia de TI com o negócio, trazendo agilidade, flexibilidade e rapidez nas mudanças de processo. Veja também nosso ebook sobre S&OP – Planejamento de vendas e operações 4. Mantenha seus gestores em atividades estratégicas Usar uma ferramenta que permita que os gestores possam monitorar os KPIs, metas e ações de toda a empresa em um só lugar, facilita o processo de gestão estratégica e garante seu sucesso. Ao contar com um software que fornece um mapa de toda a estratégia definida pela empresa, produz relatórios, indica se as ações estão atrasadas, auxilia no monitoramento dos indicadores e traduz as informações em gráficos, os gestores não precisam se preocupar em criar métodos de controle e sim, em orientar seus subordinados de maneira a encontrar melhores soluções e atingir mais resultados. Assim, quem está na gerência pode exercer uma função mais estratégica e se dedicar a pensar em inovações, táticas complementares e na capacitação da equipe, trazendo muito mais resultados. 5. Tenha reuniões mais produtivas Com um bom software de Gestão Estratégica, o gestor pode ter uma visão clara das metas alcançadas, além de ter a opção de criar planos de ação para correção de desvios. Os planos de ação são sistematizados e são facilmente acompanhados. Além disso, com o software é possível criar um calendário de reuniões ao longo do ano e definir, no agendamento, o horário de inicio e término da reunião, a periodicidade em que ela acontece, a pauta destrinchada e quem vai participar. O sistema já encaminha o convite para todos os participantes e bloqueia o horário na agenda dos convidados automaticamente. E as vantagens não param por aqui. No software GE, é possível também que se crie a ata da reunião no próprio sistema, documentando o que ficou acordado e deixando a ata disponível para todos os que participaram. Além disso, o gestor economiza tempo ao preparar uma reunião de acompanhamento porque ele não precisa preparar uma apresentação especial para o evento. O próprio software já disponibiliza um painel com as informações mais relevantes a serem discutidas. Você ainda tem dúvidas de como um sistema de automação da gestão estratégica pode ajudar o seu negócio? Entre em contato conosco que podemos te apresentar muitas outras vantagens!
Abrindo o último trimestre, o mês de outubro chega despertando nas empresas a necessidade de se planejar o próximo ano. Tratando-se de gestão estratégica, esse é sempre um momento delicado, pois traduzir as expectativas futuras em metas reais exige dos gestores uma visão apurada do negócio, identificando tudo o que já foi realizado, bem como o que precisa ser revisto. De todo modo, ainda que não seja uma das tarefas mais fáceis, o replanejamento é essencial para garantir a sustentabilidade e o sucesso do negócio e, por isso, separamos algumas dicas para te ajudar nessa missão. Vamos lá? 1. Vá além dos números Ao se dedicar ao planejamento estratégico, não fique preso somente aos números, mas tenha também o cuidado de prever se é necessário otimizar a estrutura, o modelo organizacional, a gestão de pessoas e a comunicação da empresa, visando sempre fortalecer a marca e a imagem da organização no mercado em que atua. 2. Analise o histórico É essencial que sua empresa faça um movimento de analisar o histórico do último ano, quais foram os acertos e erros, levantando o que pode ser melhorado, os riscos que podem ser mitigados e oportunidades de crescimento. Para tal, conte com a participação dos seus colaboradores que vivenciam no dia a dia as dificuldades do negócio e podem ter ideias criativas para aumentar o faturamento ou otimizar recursos. 3. Considere o contexto atual e as previsões Após dois anos de crise, o que tudo indica é que o ano de 2017 será o inicio da recuperação econômica brasileira. Levar esse contexto em consideração na hora de planejar as metas do ano que vem, é fundamental para se estabelecer um plano realista. Seguindo a lógica otimista, se a inflação tende a ser menor, as taxas de juros também serão mais amenas, o que pode representar um estímulo ao consumo. Mas, é muito importante pesquisar como o seu mercado deve se comportar, quais são as tendências, os planos da concorrência e expectativas. 4. Definindo o plano Com o cenário previsto e o histórico revisado, é hora de traçar os objetivos da empresa para o próximo ano. Além dos objetivos estratégicos, é essencial desdobra-los em metas e ações. Crie um plano de ação com a definição de responsáveis, prazos e orçamento. Procure estabelecer um cenário otimista, um realista e um pessimista. Afinal, é preciso estar preparado para qualquer situação. 5. Apoie-se nas ferramentas de TI Se você pode otimizar, por que manter as coisas complicadas? Hoje em dia existem diversas soluções de TI que podem otimizar a gestão do negócio e o acompanhamento do planejamento estratégico, garantindo que o que foi planejado, se cumpra. Uma delas é o software Gestão Estratégica, que pode ser usado para monitorar todos os objetivos desde o nível estratégico, tático e operacional. Com o sistema, toda a estratégia pode ser consolidada em metas, objetivos e projetos. E o melhor, tudo pode ficar disponível em um dashboard, onde todos acompanham os resultados da companhia e se cobram mutuamente, para que as metas sejam cumpridas, criando uma cultura de gestão à vista. Veja também: Painéis de controle: por que sua empresa precisa de um Para conhecer melhor do software Gestão Estratégica, veja nossos vídeos ou solicite uma apresentação.
Por Fábio Mandarano, parceiro Stratec A gestão estratégica de pessoas é um tema prioritário para as organizações em função do seu potencial de “geração de valor” para o negócio. O êxito das organizações está relacionado com a capacidade de transformar a sua estratégia competitiva em resultados por meio do capital humano. É fundamental realizar o alinhamento dos executivos e dos demais colaboradores com a estratégia da organização, visando garantir o sucesso do negócio. Para tanto, a estratégia deve ser detalhada no nível tático, através de um plano de ação e iniciativas de projetos, para que todos os colaboradores conheçam os resultados que deles se esperam (entregas) e seja possível viabilizá-los conforme planejado. A partir de então, surgem questões que também deverão ser avaliadas e direcionadas: Qual ferramenta de tecnologia será utilizada para a Gestão Estratégica? A sua empresa utiliza atualmente algum software de gestão de pessoas? Como sua empresa garante a qualidade das informações geradas? Ter um software específico para a gestão do desempenho individual torna possível o controle e análise dos programas de participação de resultados por todos os níveis de gestão da empresa. Os participantes conseguem acompanhar como está o seu bônus e o que está impedindo de ser maior, indicando a transparência nas ações e divisão de resultados. Como assegurar que os colaboradores estejam plenamente alinhados aos objetivos estratégicos da organização? É importante ressaltar que a remuneração estratégica é um modelo de compensação atrelado ao desenvolvimento do negócio, onde os colaboradores recebem uma remuneração extra por sua contribuição para o sucesso da organização. Assim, para ter sucesso, o sistema de remuneração estratégica deve ser pautado em critérios claros, o menos subjetivos possíveis. Como desdobrar a estratégia em indicadores de desempenho, metas e projetos? Os indicadores de desempenho são essenciais para acompanhar a dedicação de cada colaborador e sua colaboração para o sucesso da empresa. Veja também nosso material educativo sobre indicadores de processos Como acompanhar os resultados e corrigir os desvios a tempo? Sua empresa destina uma equipe para monitorar os resultados? Como isso é acompanhado pela Alta Administração? É muito importante ver o plano de ação dos indicadores, saber quem está fazendo o quê para o alcance das metas, gerando uma pressão positiva para o seu cumprimento. Como monitorar o desempenho individual? Para implementar a gestão do desempenho individual em uma empresa é fundamental criar uma base sólida de informações, para que se possa alinhar os diversos pontos importantes e desenvolver uma estratégia a partir deles. Leia ainda: Matriz de Competências. O que é e para que serve? A estratégia de remuneração será reavaliada? A empresa que adota a meritocracia atrela sua gestão às metas e métricas. As metas estão relacionadas aos números, e as métricas à critérios que garantirão a qualidade de seus produtos/serviços. Porém, antes de adotar a meritocracia, a empresa deve considerar os conceitos históricos e culturais aos quais está inserida. O conceito de mérito varia muito de um lugar para o outro. Algo que é considerado valioso em um lugar pode não ter nenhum valor em outro. Como dar mais transparência na apuração dos resultados e no cálculo das bonificações? Os sistemas Gestão Estratégica e Desempenho Individual desenvolvidos pela Stratec fornecem as ferramentas que apoiam o desdobramento de metas e seu acompanhamento no dia-a-dia. Com o uso dessas ferramentas, cada colaborador tem acesso, com transparência, à evolução de seu desempenho e ao desempenho organizacional. Todas essas e outras questões devem ser avaliadas num projeto de Gestão Estratégica. Isso porque, se a empresa está em franco crescimento, é essencial garantir uma mão de obra alinhada às necessidades de desenvolvimento da organização. Do mesmo modo, se os negócios enfrentam um momento de crise, é vital que a gestão dimensione a força de trabalho e a utilize como alavanca de aumento de produtividade para proteger a sustentabilidade organizacional. Desse modo, fica claro que a gestão estratégica de pessoas não é um assunto exclusivo da área de RH, mas sim, de toda a gestão da organização. Fábio Mandarano – É Consultor Organizacional e Especialista em Remuneração Estratégica. Co-Autor do Livro “Remuneração Estratégica – A Nova Vantagem Competitiva”.
No mercado corporativo, é comum vermos organizações que não conseguem colocar em prática a execução da estratégia. O índice de insucesso é tão grande que chega a atingir de 70 a 90% das organizações, segundo Norton e Kaplan (2005). Já falamos aqui no blog sobre alguns motivos que levam a uma empresa a fracassar na gestão estratégica e um deles é a falta de uma equipe dedicada no que chamamos de “escritório de gestão estratégica”. Somente relacionado a esse tema, listamos abaixo 6 motivos para você destinar uma equipe dedicada ao planejamento e execução da estratégia na sua empresa. Por que criar um Escritório de Gestão Estratégica? 1. Práticas comuns não geram resultados diferentes Sabe-se que as empresas que têm alcançado um nível mais avançado na estratégia colocam o BSC – Balanced Scorecard no centro de seu sistema de gestão. O diferencial está em alinhar todos os processos internos em função da estratégia. Para tal, se faz necessário montar uma equipe que se dedique a desenvolver e colocar em prática as mudanças internas requeridas. O grande erro das empresas está em planejar, fazer o orçamento, alocar recursos, monitorar o desempenho e revisar o planejamento da mesma maneira que sempre fizeram, não provocando de fato, uma mudança no modus operandi da empresa. Se você não muda a maneira de trabalhar, como pode esperar ter resultados diferentes? 2. Planejamento desintegrado Outro problema comum de se ter a gestão estratégica feita por unidades diferentes sem uma visão integrada e consistente, é que o processo normalmente começa em algum momento no meio do ano fiscal, quando o departamento de planejamento estratégico organiza uma reunião fora da empresa para a equipe de liderança executiva atualizar estratégia baseada em uma análise dos pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças da empresa e do novo conhecimento adquirido desde a última reunião de estratégia, há um ano. O planejamento ocorre até bem direitinho, mas depois se perde, pois os executivos não têm uma estrutura simples de comunicação da estratégia para a empresa. Além disso, normalmente as unidades de negócio e as unidades de serviços compartilhados (Recursos Humanos e Tecnologia da Informação, por exemplo) fazem seus planejamentos separadamente, portanto, eles não refletem como devem trabalhar juntos para alcançar integração e sinergia. 3. Estratégia desvinculada do orçamento Concomitantemente ao período do planejamento estratégico, a área financeira se dedica a confeccionar o orçamento do ano seguinte, definindo os montantes que serão destinados à operação, projetos, investimentos e define as metas financeiras para o próximo ano, incluindo receitas, dispêndios, margens operacionais e lucro. Novamente, na maioria das empresas esse processo não é sincronizado com o planejamento estratégico. Segundo Norton e Kaplan (2005), 60% das empresas não conectam os orçamentos ao planejamento estratégico. 4. Remuneração variável sem vínculo estratégico Outro agravante é a política de remuneração variável da empresa estar totalmente a par do plano estratégico. Via de regra, é no final do ano que a área de RH (Recursos Humanos) avalia a performance anual dos colaboradores para distribuição dos prêmios e bonificações. Consequentemente, todos os funcionários atualizam o seu plano individual para o ano seguinte. Mas, a grande maioria dos gerentes e colaboradores não tem nenhum incentivo ou compensação para alinharem seus planos operacionais aos objetivos estratégicos da organização. 5. A eterna desculpa da falta de tempo Quando não se tem alguém que seja responsável por garantir, única e exclusivamente, a execução da estratégia na empresa, as reuniões de acompanhamento e revisão periódica das metas e objetivos, vinculadas ao orçamento, ficam perdidas com a famosa desculpa dos gestores de que “não sobra tempo”. Na verdade, se não há uma área que tome essa rédea para si, dificilmente os gestores irão priorizar essa questão, pois é mais simples focar em ações táticas e “apagões de incêndio”, que demandam menos tempo e esforço no curto prazo, mas que apenas minimizam o problema, sem soluciona-los. 6. Comunicação interna desfocada A maioria das grandes empresas possui um departamento de comunicação interna, que transmite frequentemente informações aos funcionários, porém raramente, essas mensagens enviadas se relacionam com a estratégia da organização. A grande maioria dos colaboradores não entende a estratégia do negócio no qual trabalha e quem está próximo aos consumidores. Além disso, quem operacionaliza os processos internos deveria ser o primeiro a entender a estratégia global, pois, somente assim poderá contribuir para o cumprimento efetivo dos objetivos da organização. Com tantos processos descoordenados e difusos, não é difícil entender porque a taxa de falha na execução estratégica das empresas é tão alta. As empresas de sucesso ao invés de dedicar-se a criar métodos paliativos, dedicam-se a transformar os processos internos em processos efetivos e eficazes para, então, se concentrar na execução da estratégia. A criação de um escritório de gestão estratégica preenche a lacuna nas estruturas de gestão da maioria das empresas. Normalmente as organizações têm escritórios que administram as finanças, recursos humanos, tecnologia da informação, marketing, planejamento estratégico, e qualidade. Mas poucos têm um escritório ou departamento com responsabilidade principal pela gestão da estratégia. Embora saibamos que o cumprimento das metas é de responsabilidade de gerentes de linha e funcionários, nota-se que sem uma orientação central e uma coordenação, muitos objetivos são omitidos na prática e os processos descoordenados levam a uma execução pobre do plano estratégico. A sua empresa possui um escritório de gestão estratégica? Conte pra gente! Referências bibliográficas: KAPLAN, Robert S e NORTON, David P. “Creating the Office of Strategy Management”. HAVARD BUSINESS SCHOOL. Abril 2005 Disponível em: http://www.hbs.edu/faculty/Publication%20Files/05-071.pdf
Não pode ler agora? Ouça a matéria clicando no player: Existe uma boa parcela de gestores que dizem que planejamento é perda de tempo e que o melhor é “colocar a mão na massa” de uma vez. Entretanto, quem desenvolveu este pensamento certamente não deu continuidade ao planejamento estratégico, ou seja, esqueceu do plano de ação. O plano de ação é a estratégia transformada em ações, em atividades que permitam a empresa chegar até seus objetivos. Sem ele, realmente o planejamento não faz muito sentido, porque fica somente na ideia, no desejo de concretizar algo. Colocar um desejo, um objetivo estratégico em prática, nem sempre é muito simples, mas existem alguns passos básicos para que você crie um plano de ação eficaz. Vamos descobrir quais são esses passos? Foque-se em um objetivo de cada vez Sua empresa não precisa de um único plano de ação. Ela precisa de vários, um para cada meta que você pretende alcançar. Neste sentido, vale a pena identificar um único objetivo por vez , desdobrá-lo em metas e criar um plano de ação exclusivo para cada meta. Veja como fazer o desdobramento completo das metas Adote uma metodologia Você pode desenvolver um plano de ação de várias maneiras diferentes. Tudo depende da cultura da sua empresa e de quais ferramentas vocês estão dispostos a usar. Uma ferramenta bem simples que pode ajudar a confeccionar o seu plano de ação é o 5W2H. Com ele, você responde a 7 perguntas essenciais para qualquer plano de ação: O quê? Quando? Onde? Por quê? Quem? Quanto? Quanto custa? Desta forma você já tem praticamente seu problema identificado e o que é preciso para concretizar sua ideia. Seja realista Para que seu plano de ação seja efetivo, nada de sonhar alto demais. Seja realista, analise sua trajetória até agora e projete suas conquistas de maneira realista. Estabeleça métricas de desempenho, defina metas desafiadoras, mas factíveis, para elas e finalmente estabeleça o plano de ação para alcançá-las. Baixe o ebook sobre indicadores de desempenho Defina prazos Todo plano de ação deve ter um cronograma com prazos a serem cumpridos, do contrário, você terá mais uma lista de tarefas que poderão ou não ser concluídas. O cronograma serve de orientação para que as pessoas saibam quando devem fazer suas atividades e para identificar as interdependências entre uma atividade e outra. Por exemplo, sua empresa não pode fazer um novo investimento sem a captação de recursos, portanto, uma tarefa depende da anterior. Distribua responsabilidades A não ser que você esteja criando um plano de ação para uma meta individual, como uma progressão de carreira, por exemplo, provavelmente você terá mais pessoas envolvidas na execução das atividades. Neste caso, não deixe de distribuir e comunicar as responsabilidades de cada pessoa, assim como os prazos para que cada um contribua com sua parte. Fomente a comunicação Para levar seu plano de ação adiante, nada de conter a informação. O melhor é compartilhar tudo o que está sendo feito com sua equipe para que todos tenham uma ideia de quanto falta para o objetivo ser atingido. O Kanban é uma ótima ferramenta visual para fazer o acompanhamento de projetos, pois você pode se utilizar de poucos recursos e ainda assim ter uma comunicação bastante eficiente entre a equipe. Monitore O último passo é monitorar todas as atividades e verificar se o cronograma está sendo cumprido. Realizar uma reunião rápida, de 15 minutos, todos os dias antes de começarem os trabalhos pode ajudar a eliminar dúvidas e alinhar as expectativas de todos em torno do objetivo em comum. Traçar metas de desempenho para cada envolvido também permite que vocês se mantenham firmes no propósito. Planejamento estratégico e plano de ação devem sempre andar juntos para que você tenha resultados efetivos. Então defina logo sua metodologia de trabalho e comece seu plano de ação agora mesmo!
Que tal conhecer uma solução simples e de fácil aplicação para melhorar seu poder de análise? Estamos falando dos painéis de controle, ou dashboards. Ferramentas de gestão que permitem a visualização de dados estratégicos de forma intuitiva e de fácil compreensão, contribuindo para que você entenda de uma vez por todas o que se passa com a sua empresa. Quer saber por que você precisa de um? Vamos lá! Todas as informações em um único lugar Uma das dificuldades de desenvolver um olhar sistêmico sobre os negócios é o uso de ferramentas isoladas de gestão, cada qual oferecendo um pedaço das informações de que você precisa. Um dashboard de controle concentra todas as informações gerenciais em um único lugar, facilitando a acesso a uma grande quantidade de dados para que você analise todas as nuances do seu mercado e do seu empreendimento. Comportamentos e tendências a seu alcance Mais do que reunir um monte de informações, os painéis de controle permitem que você identifique comportamentos e tendências no seu ambiente empresarial. Por exemplo: queda ou aumento nas vendas; o sucesso de um novo produto que está se desenhando aos poucos; redução da sua margem de lucro; aumento dos impostos em determinado produto fabricado; entre outros. Esses comportamentos e tendências ajudam a entender como está o desempenho da sua empresa e quais ações tomar para seguir crescendo de forma sustentável, superando os obstáculos que insistem em aparecer. Oportunidades e ameaças identificadas Oportunidades chegam e vão embora com uma rapidez incrível e, se você não souber ou conseguir aproveitá-las no momento certo, pode perder competitividade. Já as ameaças, chegam devagarinho e, quando você percebe, a crise está instalada. Mas acompanhando seus dados e indicadores de desempenho por meio de um painel de controle, você é capaz de identificar estas situações com precisão e antecedência, preparando-se para atuar conforme a necessidade. Veja ainda: Quais são os tipos de KPIs pra cada empresa e como implementá-los? Do macro para o micro em segundos Se num dos painéis de controle da sua empresa aparecem dados consolidados de determinada área, como vendas, por exemplo, mas você deseja ter acesso a informações mais precisas, basta selecionar os filtros certos para ter uma visão detalhada dos indicadores da empresa. Dessa forma, você pode analisar o panorama geral dos negócios ou entrar nos pormenores em segundos, partindo do macro para o microambiente de negócios. Dados e indicadores de performance O maior intuito de ter um painel de controle é poder acompanhar diariamente os dados e indicadores de performance da empresa, em qualquer setor. Vendas, marketing, finanças, gestão de pessoas, todas as áreas podem ser otimizadas a partir de uma análise apurada dos resultados e a confecção de um plano de ação para melhoria. O painel de controle vai ajudar a verificar estes dados e indicadores e ter uma atuação mais proativa na identificação de oportunidades de inovação na sua empresa. Gestão totalmente integrada Ao adquirir um sistema de gestão estratégica integrada, como o GE, você tem acesso a dashboards de controle integrados, sem necessidade de outras ferramentas. Suas informações mais valiosas podem ser processadas, analisadas e comparadas e então mostradas nos painéis de controle do sistema, sem nenhuma dificuldade. Além disso, é possível saber quem são os responsáveis por cada tarefa, filtrando as atividades pendentes, realizadas, a realizar, permitindo que você e sua equipe façam um excelente planejamento estratégico. Painéis de controle são como bússolas que ajudam a acertar o rumo da sua empresa e manter todos alinhados aos mesmos objetivos e metas. Nós já temos o nosso. E você, o que está esperando para ter o seu dashboard de controle?
Conheça os passos do ciclo mensal do planejamento de vendas e operações Postamos recentemente um artigo sobre o processo de S&OP, conhecido no Brasil como Planejamento de Vendas e Operações, que é um processo integrado de gerenciamento de negócio, liderado pela Alta Administração, que avalia e revisa as projeções cíclicas para as mudanças: na demanda, suprimento, produto e portfólio; nos projetos estratégicos; e nos planos financeiros resultantes. Esse processo é tipicamente realizado com um horizonte de planejamento dinâmico de 3 a 24 meses, porém executado e revisado numa base mensal e em cinco passos, os quais serão explicados mais detalhadamente adiante. A cada mês, o ciclo do S&OP roda, analisando desde a gestão do portfólio da empresa, a introdução de novos produtos, os que são descontinuados, os produtos que não estão tendo saída; passando pela previsão de novas demandas e desafios que o mercado pode oferecer; até a avaliação das restrições de capacidade de produção, armazenamento, transportes e dos fornecedores para atender os volumes demandados; bem como, analisando os impactos financeiros resultantes, em face ao novo balanço entre o plano de demanda e suprimento. Tudo isso, com o objetivo de se obter um Plano de Negócios revisado e acordado, o qual é único e comum a todas as áreas, onde os executivos são responsáveis por garantir a adequada alocação dos recursos críticos, direcionando o foco no que se é necessário para se atender aos projetos e iniciativas mais importantes. “Tudo o que possa impactar o balanço entre demanda, suprimento ou os resultados financeiros, deve ser analisado e, todas as premissas assumidas e acordos realizados, devem ser registrados”, comenta Ronaldo Barreto da Crimson&Co, parceiro da Stratec. “O S&OP ajuda a fazer a integração entre a análise estratégica da empresa e a tática, sendo uma ferramenta muito útil para garantir a eficiência operacional da empresa”. ressalta Guilherme Barbassa, diretor da Stratec. Figura 1: Os 5 passos do S&OP Conheça os passos do S&OP, a seguir: 1º passo: Gestão de Portfólio Nesse momento, a empresa realiza a primeira reunião formal no ciclo mensal do processo de S&OP, a Gestão de Portfólio, realizando a revisão: do seu portfólio de produtos, que inclui a introdução de novos produtos; as melhorias, o reposicionamento e a descontinuação dos produtos existentes; dos produtos que não estão tendo a saída projetada; e de outras novas atividades que possam afetar a demanda, suprimento ou os resultados financeiros. Como resultado, a empresa obtém um plano atualizado e acordado para o lançamento de novos produtos & iniciativas de suporte, os recursos necessários para a sua implementação, a lista dos assuntos críticos relacionados, as premissas consideradas, os riscos envolvidos e os fatores que os influenciam, as recomendações e as decisões tomadas pela equipe, no fórum em questão, e as que requerem ser escaladas para serem decididas pela Alta Administração. 2º passo: Gestão de Demanda Nessa etapa, de posse dos resultados obtidos na Gestão de Portfólio, do histórico das vendas e modelos estatísticos, das informações gerenciais: da visão do cliente passada por Vendas & Trade Marketing; da visão do consumidor passada por Marketing; e da visão de negócio passada pela Alta Administração, a área responsável pela previsão de demanda elabora a proposta para a previsão de demanda futura, sem restrições. De posse da previsão de demanda proposta, das premissas consideradas em sua elaboração, e das lacunas identificadas para se entregar os resultados do Plano de Negócios – “budget” e o Plano Estratégico, a empresa realiza a segunda reunião formal no ciclo do processo de S&OP, a Gestão de Demanda, onde as áreas-chave trabalhando de forma colaborativa chegam a um consenso e formalizam o plano de demanda, ou seja, o que a empresa deseja vender e entregar em cada período, o qual é publicado e comunicado para a empresa. 3º passo – Gestão de Operações Nessa etapa, com base no plano irrestrito de demanda, é necessário estimar se a empresa terá os recursos requeridos para atender a demanda projetada, por exemplo: a compra de insumos, matérias-primas, componentes, materiais de embalagem etc.; a análise da disponibilidade de equipamentos, linhas de produção, mão de obra e espaço, para se produzir, armazenar, movimentar, transportar e disponibilizar os produtos. É o momento então de verificar se será preciso: comprar ou importar alguma matéria-prima ou embalagens fora dos prazos normais de entrega; realizar horas-extras ou a contratar mão de obra adicional para o estabelecimento de um novo turno de trabalho; buscar capacidade incremental internamente ou através de terceirização etc. “Essas coisas não acontecem do dia pra noite, por isso precisam ser bem planejadas e com a antecedência necessária para minimizar os riscos”, alerta Barreto. Além disso, os níveis de inventário são projetados de acordo com as políticas de estoque da empresa. O diretor da Crimson&Co alerta que: “Nessa etapa, podem aparecer restrições, tais como: capacidade limitada de fornecedores; indisponibilidade de recursos: materiais, financeiros, humanos; etc. Sendo assim, a empresa deve sempre elaborar vários cenários com planos alternativos de suprimento para o atendimento do seu plano de demanda. Porém, sempre explorando os impactos financeiros e operacionais e os riscos associados, provendo a iniciativa recomendada, com base nos objetivos da empresa e facilitando o seu processo de tomada de decisões”. 4º passo: Reconciliação A reunião de Reconciliação é realizada com a presença da gerência sênior da empresa e tem como objetivo resolver o desbalanceamento entre os planos de demanda e suprimento e entre os riscos e oportunidades resultantes das etapas anteriores. Essa etapa envolve o planejamento de cenários financeiros quando necessário, os quais devem sempre ser comparados com os objetivos estratégicos da empresa e as metas globais do negócio. Resumindo, podemos afirmar que os resultados obtidos nos três passos anteriores permitem a grupo sênior: a revisão completa das tendências de desempenho do negócio, garantindo que nada tenha sido deixado de fora do ciclo; a revisão dos assuntos críticos/problemas escalados para decisão no ciclo, onde se decida, dentro de um consenso, sobre os assuntos que estão ao alcance do grupo, e se facilite a preparação dos assuntos que serão escalados para a decisão