Risk Management

Gerenciamento de riscos em projetos – como se precaver?

Assim como todo negócio apresenta riscos que precisam ser gerenciados, pois se concretizados podem acarretar prejuízos, todo projeto também possui riscos, que envolvem incertezas e perdas, que podem ameaçar os planos e resultar em atrasos e aumento nos custos. A gestão de riscos é fundamental em qualquer área, assim como nos projetos, permitindo a avaliação da probabilidade e do impacto das inseguranças que podem afetar o projeto em questão, de modo que seja possível um planejamento para sanar os riscos e garantir sua eficácia. Um gerenciamento proativo é capaz de ampliar a probabilidade e o impacto daquilo que é positivo, ou seja, as oportunidades, e minimizar a probabilidade e o impacto do que é negativo ao projeto, que são suas ameaças. Continue acompanhando e entenda como é possível se precaver e contornar os eventos que possam ameaçar o sucesso de seu projeto. O que é um risco em projetos? O risco é aquele componente de incerteza que pode influenciar de maneira positiva ou negativa o resultado final do projeto. Isso quer dizer que são considerados riscos tanto as ameaças que podem prejudicar a execução do projeto quanto as oportunidades que podem surgir e ajudar a promover um melhor desempenho. Mesmo que o risco não seja uma certeza, não quer dizer que é impossível prevê-lo, pelo contrário, é possível determinar sua probabilidade e impacto, por meio de análises quantitativas e qualitativas, com o objetivo de se preparar para a eventualidade de sua concretização. Pensar em riscos para o projeto não é apenas uma preocupação com os perigos a que ele está sujeito, mas sim uma forma de administrar e se precaver sobre os elementos incertos que fazem parte da execução. Como fazer o gerenciamento de riscos? Como não poderia deixar de ser, o primeiro passo é planejar o gerenciamento de riscos, conforme orienta o PMBOK. O propósito do planejamento é definir como os riscos serão abordados, quem serão as pessoas envolvidas e que metodologia será usada. Somente depois de definir as equipes, técnicas e ferramentas é possível partir para a próxima etapa, que consiste em identificar os riscos, por meio de uma lista das incertezas que podem influenciar o resultado do projeto. A terceira etapa é a qualificação dos riscos, que é feita por meio de dois tipos de análises: 1- Análise qualitativa Este tipo de análise serve para priorizar os riscos, ou seja, dedicar mais atenção àqueles que têm maior probabilidade de se concretizar ou aos que podem causar maiores impactos ao projeto. Geralmente a análise qualitativa é feita com base em dados confiáveis, como estatísticas históricas ou conversas com especialistas. É possível também determinar o “escore do risco”, conhecido como ES, obtido com a seguinte fórmula: ES = P*I, sendo P a probabilidade, estabelecida com um valor de porcentagem, e I o impacto, descrito em uma moeda e representando o dano ou ganho financeiro do risco. Vale destacar que esse tipo de análise é subjetiva, mesmo quando embasada por opiniões especializadas e dados reais. 2- Análise quantitativa Utilizada para demonstrar o impacto financeiro e de tempo que os riscos causam ao projeto, esta análise fornece números, como dias e horas, além de valores, como os custos que a empresa terá caso os riscos se concretizem. Geralmente a análise quantitativa contempla os riscos priorizados pela qualitativa, envolvendo simulações de cenários e números mais precisos, o que pode demandar investimento de recursos. Quando os riscos identificados anteriormente não são expressivos ou em casos em que o projeto tem escopo pequeno ou baixa complexidade, a análise quantitativa pode não ser realizada. Depois desses passos, a execução pode ter início, desde que haja um acompanhamento para verificar se tudo está ocorrendo conforme previsto. Também é preciso lembrar que durante a execução do projeto novos riscos podem surgir e devem ser gerenciados. Como monitorar e controlar os riscos? Após a identificação e qualificação dos riscos, é válido pensar em um plano de respostas para eles, lembrando que cada um requer um tratamento diferente. Uma boa prática é buscar formas de evitar o risco sem custos ou consequências diretas ao resultado final; outra estratégia é mitigar o risco, ou seja, reduzir a probabilidade de que ele ocorra ou o valor de seu impacto caso aconteça. Quando a tentativa de mitigar o risco não compensa financeiramente ou o impacto é baixo, uma opção para o gestor de projetos é assumir o risco. A ideia da gestão de riscos não é prever o futuro de maneira exata, mas se preparar para eventualidades, de modo a aproveitar oportunidades e evitar prejuízos. Mais do que planejar as respostas aos riscos, o gestor deve também estabelecer formas de controle e monitoração desses riscos para evitar surpresas desagradáveis. Como foi possível ver, o maior risco para um projeto é não pensar nos seus riscos. Se quer saber um pouco mais sobre gestão de projetos, não deixe de conferir nosso artigo que mostra como fazer a gestão de aquisições em projetos.

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Gerenciamento de partes interessadas (stakeholders) nos projetos da empresa. Como fazer?

Gerenciar essas partes é fundamental para o sucesso do projeto, tanto que na quinta edição do Guia PMBOK foi incluído como nova área: o gerenciamento de partes interessadas, em que é feita a identificação dos stakeholders, além do planejamento, gerenciamento e controle das informações sobre as influências, expectativas e interesses desse grupo. A gestão de partes interessadas serve para antecipar oportunidades e facilitar a prevenção de problemas e a melhoria na comunicação do projeto. Continue lendo e entenda como o gestor de projetos pode fazer isso. O que é a gestão de partes interessadas? O Guia PMBOK considera como gestão de stakeholders todos os processos realizados com o objetivo de identificar as pessoas, instituições ou grupos capazes de impactar ou serem impactados por um projeto. Na prática, é feita uma análise das expectativas dos intervenientes e sua influência no projeto, para a partir daí, serem desenvolvidas as melhores estratégias para o gerenciamento que visa resultar em um engajamento eficaz por parte dos stakeholders. De acordo com o Guia elaborado pelo instituto PMI (Project Management Institute), o gerenciamento de partes interessadas requer o cumprimento das seguintes etapas: Identificação dos stakeholders Planejamento da gestão de stakeholders Gerenciamento do envolvimento dos stakeholders Controle do envolvimento dos stakeholders Como fazer? Para facilitar o entendimento de como a gestão de partes interessadas é feita na prática, vamos explicar melhor cada uma das etapas a serem seguidas. 1- Identificar os envolvidos Fazer a identificação dos intervenientes consiste em listar todas as pessoas ou grupos que podem influenciar o sucesso do projeto de alguma forma. Para isso, é interessante fazer um brainstorming e registrar todas as partes que potencialmente têm algum interesse no projeto, independentemente do tamanho do impacto de/em cada um. É importante descrever esses grupos e seus participantes de maneira a conhecer bem os stakeholders, para que seja possível identificar como podem impactar ou serem impactados por alguma atividade, decisão ou resultado do projeto. 2- Analisar seus interesses e expectativas Essa etapa serve para entender o que cada stakeholder quer, para isso é necessário descrever quais são as expectativas e interesses de cada um dos envolvidos a respeito do projeto. Nesse momento é fundamental avaliar tanto o aspecto positivo quanto o negativo desses interesses, pois alguns podem ser prejudiciais à iniciativa. A partir dessa análise é que será possível conhecer profundamente os interessados e definir como devem ser tratados. 3- Classificar os envolvidos Depois de saber quem são os envolvidos e o que pretendem, deve-se definir qual o nível de influência de cada interveniente sobre o projeto. Para isso, o próximo passo é classificá-los por ordem de importância, de acordo com seu grau de poder, impacto, susceptibilidade e interesse. Essa classificação serve para esclarecer qual a capacidade de cada stakeholder para alavancar ou paralisar o projeto. Também tem por finalidade facilitar o desenvolvimento de uma estratégia específica para cada um. 4- Criar um plano de abordagem Depois de ter os envolvidos identificados e classificados, bem como suas expectativas e necessidades, é hora de definir como será a abordagem de cada um para controlar seu envolvimento, o que requer do gestor duas competências: negociação e comunicação. É essencial planejar de maneira detalhada como será o relacionamento com cada diferente tipo de stakeholder, de maneira a conseguir evitar embates desnecessários, manter um diálogo aberto e aumentar o engajamento das partes interessadas. Planejar a comunicação com os intervenientes garante que os objetivos de todos fiquem alinhados e que as partes do projeto possam se envolver quando necessário. Vale dizer que o ideal é que, na gestão de partes interessadas, os stakeholders sejam envolvidos desde o início dos trabalhos. O gestor deve focar sua atenção naqueles que desde o início “compraram a ideia”, pois estes podem motivar as demais partes e diminuir possíveis resistências. Também é válido estabelecer alianças com os responsáveis pelos recursos necessários para o desenvolvimento do projeto. O segredo é sempre manter um canal aberto de prestação de contas do andamento do projeto, para eliminar desconfiança e resistência que podem prejudicar o resultado. Seguindo essas etapas e dicas, será possível fazer uma boa gestão de stakeholders e, consequentemente, uma boa gestão de projetos, com bons resultados para todos os envolvidos. Se este artigo foi útil para você, acreditamos que também poderá se interessar pelo que ensina como fazer a gestão da qualidade em projetos.

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Comunicação em projetos. Como gerenciar?

Não pode ler agora? Ouça a matéria clicando no player. Em qualquer âmbito da vida, seja pessoal ou profissional, a habilidade de se comunicar e transmitir informações com clareza é capaz de evitar erros e desentendimentos. Na gestão de projetos não é diferente, especialmente quando o assunto é dar e receber feedbacks. Para que uma comunicação ocorra de maneira eficaz, é necessário que emissor e receptor falem a mesma língua, o que dentro de uma corporação significa habilidade de interagir, se relacionar e negociar com diferentes tipos de pessoas, bem como gerir equipes e liderar. A comunicação em projetos é uma das mais importantes áreas de conhecimento, de acordo com o PMI (Project Management Institute), e necessita de atenção e um bom gerenciamento. Por mais que tenhamos disponíveis vários meios de comunicação atualmente, no Plano de Gerenciamento do Projeto é fundamental definir como essa comunicação será feita. Por mais que todo mundo acredite que sabe se comunicar perfeitamente, existem algumas formas de evitar falhas na transmissão de informações e planejar e organizar a comunicação com as equipes de projetos. Continue lendo e entenda melhor. Qual a importância da comunicação em projetos? Ao se tratar da gestão de projetos, uma comunicação adequada (em que o receptor compreende totalmente a mensagem enviada e não há ruídos interferindo) serve para definir todos os aspectos do planejamento, como o que será feito, quem executará cada atividade, qual o prazo disponível e qual o resultado final previsto. Todos os recursos humanos envolvidos no projeto precisam receber informações claras e suficientes para entender o fluxo de trabalho. Além disso, é por meio da comunicação que é possível estabelecer vínculos entre os membros da equipe e o gestor, para que ideias sejam geradas e considerações importantes sejam disseminadas. Vale lembrar que as conversas es dizer que existem vários tipos de comunicação e todos precisam ser devidamente gerenciados. Alguns deles são: comunicação interna (que ocorre dentro da equipe) e externa (com clientes, público ou outros projetos); comunicação escrita e oral; verbal e não-verbal (o que inclui tom de voz e linguagem corporal); vertical (entre níveis superiores e inferiores) e horizontal (entre colaboradores de mesmo nível). Ao falar da importância da comunicação em projetos, precisamos destacar também que a ineficiência nessa área pode acarretar em diversos prejuízos para a gestão e resultar em fracasso. A falha na comunicação pode promover desentendimentos, dificuldade de compreender o planejado e inconsistências com relação às responsabilidades de cada envolvido. Além de prejuízos financeiros, isso pode atrasar a execução do projeto e aumentar o retrabalho. Boas práticas Os processos do gerenciamento da comunicação servem para garantir que as informações do projeto sejam devidamente planejadas e, em seguida, coletadas, criadas, catalogadas, compartilhadas, gerenciadas e monitoradas, além de apresentadas sempre de maneira acessível e clara. De acordo com o Guia PMBOK, os processos destinados à área de comunicação são o Planejamento do gerenciamento das comunicações, Gerenciamento das comunicações e Controle das comunicações. Existem algumas práticases, mas são altas as taxas de sucesso nas empresas, inclusive na gestão de projetos. Consiste no mapeamento de todas as funções e atividades a serem realizadas de maneira bem visual, o que permite um melhor entendimento do fluxo de trabalho e da divisão de responsabilidades. O Canvas pode ser feito por meio de um mural ou, para projetos mais modernos, através de softwares de gestão. Software de gestão de projetos A área já possui muitos recursos tecnológicos disponíveis que podem facilitar todos os aspectos e tornar a comunicação mais eficiente. Com um software, é possível deixar todas as informações necessárias à disposição dos envolvidos, como prazos, metas, orçamento, responsabilidades e riscos. Além disso, cada colaborador pode acrescentar novos conteúdos e atualizar suas tarefas, para que outros membros da equipe saibam o que está sendo feito. Público externo Engana-se quem pensa que apenas a comunicação interna é relevante para o bom andamento do projeto. Ouvir fornecedores, clientes e demais públicos de interesse pode ajudar na obtenção de informações e opiniões valiosas. Ofereça um canal de comunicação a esse público, em que seja possível, por exemplo, que clientes testem inovações e enviem feedbacks sobre determinado produto ou serviço. Isso pode evitar investimento de recursos em itens com pouca funcionalidade ou que não atinjam a expectativa dos consumidores. Dar feedbacks aos colaboradores e criar um ambiente favorável à comunicação também são práticas úteis para que a comunicação em projetos seja eficiente. O sucesso do projeto está diretamente ligado à comunicação e a maneira como ela é feita.sua empresa? Tem alguma experiência a compartilhar? Utilize nosso espaço para comentários e deixe sua opinião sobre o assunto!

Performance Management

Qual a importância da gestão dos recursos humanos do projeto?

Sabemos que o capital humano é um dos principais responsáveis pelo sucesso de qualquer empreendimento, por isso é fundamental fazer aesa. Por que a gestão dos recursos humanos é importante? Planejar e fazer uma gestão acertada dos recursos humanos é o que garante que sejam determinadas e reconhecidas as reais habilidades necessárias para o sucesso do projeto. A intenção é formar uma equipe de excelência, capaz de cumprir as atividades propostas e atingir os resultados previstos. Além do planejamento, durante o desenvolvimento dos processos, a gestão de RH serve para dar ao gerente mais controle e informações que o permitem identificar e solucionar problemas, dar feedbacks e implantar mudanças que visem otimizar o projeto. A observação e análise do desempenho de cada participante também favorece uma correta valorização dos colaboradores e, consequentemente, sua motivação. Como planejar a equipe de projetos? Como não poderia deixar de ser, o primeiro passo é o planejamento, etapa em que são definidas as atividades a serem executadas no projeto, para obter as informações sobre a necessidade de recursos humanos e analisar quem são as pessoas disponíveis na empresa. Planejar essa gestão envolve identificar e documentar cada uma das funções, competências, responsabilidades e relações hierárquicas dentro da equipe. Depois disso, pode-se dar início ao plano de gerenciamento, o que significa registrar oficialmente cada etapa do projeto, as tarefas a serem realizadas e a quantidade e tipo de recursos humanos necessários. Esse é o momento de fazer uso de organogramas, descrições de cargos e rede de relacionamentos. Veja também: Como implementar a matriz RACI?  Como fazer a distribuição de pessoas em projetos? Os processos que compõem a gestão de RH servem para organizar a equipe responsável pelo projeto, que é formada pelas pessoas designadas a cumprirem determinadas tarefas para viabilizar a proposta. Depois de planejar como os recursos humanos serão utilizados, os próximos passos são decisões práticas para o gerenciamento da equipe. Esses processos podem ser resumidos da seguinte forma: Mobilização Nessa etapa, a gestão mobiliza as pessoas que integrarão o projeto, ou seja, é o momento de obter os recursos humanos necessários. O mais recomendado é que os integrantes da equipe participem desde o início, mas a qu empresa não possua pessoas qualificadas para as funções, é preciso contratar essa mão de obra externamente. Desenvolvimento Com o intuito de aprimorar o desempenho do projeto, a equipe vai sendo desenvolvida e tendo suas competências melhoradas. A interação entre os membros também vai sendo aperfeiçoada. Nesta fase, deve-se almejar aumentar a capacidade dos membros para elevar a qualidade das entregas e, até mesmo, economizar financeiramente, por diminuir os cronogramas. É interessante buscar a criação de uma cultura do grupo, de modo que seja incentivado o espírito de colaboração e a produtividade individual aumente cada vez mais. Para isso, vale investir em treinamentos e mentorias entre os próprios integrantes, de maneira que compartilhem experiências e conhecimentos. Gerenciamento Gerenciar a equipe é acompanhar seu desenvolvimento, o cumprimento das metas e prazos, resolver problemas, oferecer feedbacks e coordenar mudanças que se fizerem necessárias. Essa etapa requer do gerente de projeto foco na comunicação e competência para liderança, negociação e gerenciamento de conflitos. Na gestão da equipe, o responsável deve influenciar os demais membros e estabelecer um comportamento profissional ético para todos. Seguindo esses passos, é possível criar uma equipe qualificada e apta a alcançar os resultados previstos em cada atividade e função designada. Agora que você já sabe a importância de executar um bom gerenciamento dos recursos humanos em sua gestão de projetos, leia também sobre os KPIs que você não pode perder de vista ao gerenciar seus projetos!  

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Gestão de aquisições em projetos. Você sabe fazer?

A gestão de aquisições em projetos — ou gerenciamento de aquisições — é uma importante área de conhecimento abordada iente, a organização contratante ou solicitante do serviço, e o do vendedor, que é o prestador de serviços, fornecedor ou empresa contratada. Como os serviços terceirizados são cada vez mais comuns, o projeto passa a envolver diferentes fornecedores, o que exige uma gestão eficaz que evite problemas que impactem no seu cumprimento e realização. Conheça melhor as boas práticas da gestão de aquisições que podem garantir o bom andamento e sucesso de seus projetos: Para que serve a gestão de aquisições? O principal a dizer que esta área de conhecimento compõe-se de alguns processos: Planejamento Planejar a gestão de aquisições envolve documentar todas as decisões de compras do projeto, incluindo especificação da abordagem e identificação de possíveis fornecedores. Este processo pode ser dividido em algumas etapas: definição do que se pretende fazer ou adquirir; especificação do produto ou serviço; estabelecimento de critérios de avaliação; preparação do pedido; solicitação de propostas. Condução Conduzir as aquisições significa passar ao próximo passo, que consiste na obtenção de respostas dos fornecedores, análise e seleção do fornecedor e, por último, a redação e assinatura do contrato. Controle Este processo diz respeito ao acompanhamento que visa controlar as relações da aquisição, o que significa que o desempenho do contrato é monitorado e, se necessário, são realizadas mudanças e correções no mesmo. Boas práticas O primeiro passo a ser executado é a decisão de adquirir ou não um bem ou serviço externamente para o projeto. A partir daí, deve surgir o plano de gerenciamento de aquisições, em que são documentadas informações como objetivos, normas a serem verificadas e rotinas para a administração do contrato. Como não é fácil lidar com a gestão de aquisições durante a implantação do projeto, o recomendado é buscar as melhores práticas segundo o Guia PMBOK, dentre as quais podemos destacar alguns elementos: SOW Na fase de planejamento das contratações, deve-se elaborar o SOW (Statement of Work), ou Declaração de Trabalho, em que são feitas descrições detalhadas do serviço que deverá ser realizado ou dos produtos que deverão ser entregues. A partir desse documento, os fornecedores conseguirão entender o requisitado e poderão elaborar suas propostas. A elaboração do SOW deve ser minuciosa, pois eventuais omissões ou equívocos poderão se tornar um risco de ameaça para o projeto, bem como um risco de oportunidade para o fornecedor. Critérios A elaboração dos critérios a serem considerados durante a avaliação das propostas também exige cuidado. Isso porque eles precisam ser adequados às necessidades do projeto, ou podem acabar provocando aumento desnecessário nos preços ou eliminando precocemente potenciais proponentes. Os critérios podem ser obrigatórios, ou seja, um pré-requisito eliminatório, ou facultativos e classificatórios. Eles podem estar relacionados a preços, prazo de entrega, especificações e qualificações no produto ou serviço, entre outros. Contrato O documento legal entre comprador e fornecedor é um dos principais elementos da gestão de aquisições. Ele descreve um acordo mútuo que gera obrigações entre as partes, o que inclui o que está sendo adquirido e quais são os direitos e deveres de cliente e contratado. O contrato precisa ser redigido de modo a expressar a complexidade das entregas e o esforço necessário para tal, com termos e condições detalhados de maneira objetiva, clara e sem problemas de interpretação. Por se tratar de um documento que faz com que as partes compartilhem riscos potenciais, o contrato deve ser aprovado e revisado por especialistas em questões jurídicas e técnicas. Com estas práticas de gestão de aquisições e um bom planejamento, é possível encontrar fornecedores de maior qualidade e garantir que seu projeto seja concluído de acordo com o previsto. Se você gostou desse conteúdo, acreditamos que também vá gostar do nosso artigo que aponta 12 metodologias de gestão de projetos disponíveis no mercado.

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Gestão da qualidade em projetos – como fazer?

Ao se pensar em gestão de projetos, existe uma área que não pode ser ignorada: a gestão da qualidade. Ela é a responsável por buscar o envolvimento e conscientização de toda a equipe sobre o objetivo de entregar como resultado final um produto de alto valor agregado, que suprirá as necessidades do cliente. A gestão da qualidade é o que garante que os processos internos funcionem de maneira eficaz e, para isso, aponta requisitos que devem ser cumpridos para que as atividades sejam realizadas de maneira excelente. Conheça as melhores práticas de gestão da qualidade e entenda como elas resultam em melhoria contínua nos processos e uma equipe mais engajada e motivada: Como é feita a gestão da qualidade? A gestão da qualidade é feita por meio de alguns processos, que são: Planejamento No momento de planejar o gerenciamento da qualidade, é preciso realizar a identificação dos requisitos e padrões de qualidade requeridos para os processos e o produto final. Então é feita a documentação que será usada para monitorar o desempenho do projeto e verificar sua conformidade. Esse processo é fundamental, pois é ele que serve como orientação para que seja feito um bom trabalho, que atenda todos os requisitos da qualidade. Monitoramento Com o objetivo de tornar a gestão da qualidade mais eficiente durante o projeto e facilitar a identificação de correções necessárias, esse processo envolve a realização de auditorias periódicas visando monitorar se os requisitos estão sendo cumpridos. Nesta etapa, também é feito o acompanhamento de métricas e indicadores de desempenho. Controle Controlar a qualidade é o que permite analisar os resultados obtidos pelos indicadores de desempenho e estruturar planos de ação necessários para corrigir eventuais desvios. Com o controle é possível a identificação de não conformidades, falhas, atrasos e demais lacunas capazes de comprometer o resultado e a satisfação dos clientes. Quais são os benefícios para a gestão de projetos? A adoção dessas práticas traz diversos benefícios ao projeto e todos os envolvidos, dentre os quais destacamos: Permite uma compreensão mais completa do projeto A gestão da qualidade em projetos amplia o entendimento acerca das necessidades dos clientes, de modo que seja possível, a partir delas, desenvolver funcionalidades e soluções que agreguem valor e melhorem a experiência dos usuários. Quando a equipe compreende melhor o projeto, as necessidades do cliente são transformadas em requisitos que devem ser atendidos ao longo do processo. Garante processos mais eficazes A adoção da gestão da qualidade promove a padronização dos processos internos e o uso de uma metodologia única de trabalho, de modo que fique mais fácil monitorar os indicadores de desempenho. Além disso, ocorre também a otimização dos processos, o que resulta em maior produtividade da equipe, já que os processos se tornam mais ágeis, liberando tempo para que os colaboradores atuem de maneira mais estratégica. Com a equipe ganhando destreza e qualidade por realizar suas atividades por meio de um roteiro, os processos se tornam então mais eficazes. Os colaboradores envolvidos com a gestão da qualidade do projeto aprimoram continuamente sua atuação e seus resultados são cada vez mais positivos. Aumenta o engajamento da equipe Quando toda a equipe se envolve com a qualidade do projeto, aumenta o comprometimento e engajamento dos colaboradores em todas as etapas, já que todos se sentem responsáveis pelo sucesso do projeto. Com a gestão da qualidade, há otimização de tempo e recursos, o que faz com a equipe se torne mais eficiente no desenvolvimento de suas atividades. Por causa disso, aumenta a produtividade e, consequentemente, a motivação dos colaboradores, que se tornam mais aptos a enfrentarem adversidades. Auxilia na redução de riscos Todo projeto possui riscos, mas eles podem ser reduzidos quando há um bom controle da qualidade, seja no desenvolvimento do projeto ou do produto final. A gestão da qualidade auxilia na identificação de falhas de processos e tudo que possa comprometer seu sucesso. Ao colocar a equipe para atuar de forma proativa em relação ao que ocorre no projeto, também há redução de problemas, que são mais facilmente identificados, bem como suas soluções. Garante a satisfação do cliente A gestão de qualidade é uma ferramenta que auxilia no alcance de objetivos importantes, como atender as necessidades do cliente, seja em relação a prazos ou custos. A ideia é oferecer não apenas um produto de valor, mas superar as expectativas, oferecendo uma solução de alto nível com um investimento atrativo. Como foi possível ver, a gestão da qualidade tem grande importância para uma boa gestão de projetos, pois o resultado final é um cliente satisfeito, o que é o objetivo principal de toda organização. Se você gostou desse conteúdo, aproveite para conferir também nosso artigo que ensina como melhorar a gestão de sua empresa em 7 passos.

Risk Management

Gestão de riscos: conheça 4 maneiras de proteger o seu negócio

É verdade que, em muitos casos, correr riscos é o primeiro passo para alcançar grandes conquistas, mas no mundo corporativo é prudente agir com cautela, afinal, alguns riscos podem comprometer significativamente a sustentabilidade do seu negócio. Se todo projeto envolve algum tipo de obstáculo, é importante que toda empresa que deseja ser bem-sucedida busque fazer uma correta gestão de riscos para proteger seu negócio. Para isso, existem algumas metodologias que auxiliam na identificação dos riscos, para que seja possível traçar ações efetivas para contorná-los. As quatro metodologias que apresentaremos a seguir têm sido eficazes em diferentes tipos de organizações, portanto basta conhecer suas características e identificar qual método é mais adequado ao perfil e necessidades de sua empresa. Confira! 1- Análise Preliminar de Riscos A APR é uma técnica bastante conhecida, especialmente na área de saúde e segurança do trabalho, sendo uma das mais utilizadas hoje em dia, graças à sua alta eficácia. Essa é uma ferramenta que se propõe a identificar potenciais riscos em um ambiente de trabalho, sejam elementos ou fatores ambientais que possam representar perigo. A Análise Preliminar de Riscos é uma espécie de protocolo que serve para prevenir acidentes de trabalho, em que são apontadas ações que possam minimizar a possibilidade que esses acidentes ocorram. Na APR constam descrições da atividade a ser executada, a quantidade de profissionais envolvidos e que equipamentos precisam ser utilizados, além das ações que devem ser realizadas rotineiramente durante a execução da atividade. De forma resumida, na APR é possível encontrar as seguintes informações: qual o risco, sua provável causa, seu possível impacto e os controles preventivos necessários. Essas informações são então avaliadas pelos responsáveis pela gestão do risco, que só autoriza a realização das atividades quando conclui que ele foi mitigado. 2- Análise SWOT A sigla SWOT vem das palavras Strenghts, Weaknesses, Opportunities and Threats. Por isso hoje em dia é possível encontrar a mesma metodologia com a sigla FOFA, pois a tradução seria Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças. Esta técnica tem sido muito usada no planejamento estratégico de organizações, mas também no planejamento de riscos, apontando o que precisa ser analisado. Detalhando os pontos, temos: Forças: Neste quesito, devem ser listados os principais diferenciais e vantagens competitivas do negócio, ou seja, aquilo que pode minimizar impactos ou impedir os riscos, reduzindo as probabilidades de problemas e acidentes. Fraquezas: Este é o momento de listar o oposto imediato do item anterior, as deficiências do projeto, que são aqueles fatores que podem aumentar as chances de os riscos se concretizarem, desde motivos ambientais, de contexto político ou econômico, a problemas com a equipe ou equipamentos. Oportunidades: Aqui é onde são consideradas as possibilidades de mitigar os riscos de acordo com a capacidade da empresa de reduzir os impactos para o projeto, Por meio de melhorias em seus processos, sejam internos ou externos. Vale lembrar que as melhorias são potenciais, o que quer dizer que talvez os resultados não sejam exatamente como imaginado. Ameaças: Mudanças na legislação tributária ou o crescimento da concorrência são alguns exemplos de ameaças de um projeto, portanto neste quesito deve-se listar o que pode ser um obstáculo para o sucesso do negócio. A ideia da metodologia SWOT  é que a empresa trabalhe de forma a aumentar as forças para alcançar as oportunidades e reduzir as fraquezas para evitar as ameaças, por meio de dados que sejam mensuráveis e reais, que possam ser acompanhados constantemente. 3- Eixo de probabilidade Medir as probabilidades de que um problema se concretize é uma das principais tarefas da gestão de riscos. Contudo, é essencial compreender que não basta avaliar um risco de maneira isolada, mas sim conjugando e comparando a outros, e, se necessário, elegendo quais demandam mais atenção. Também chamado de matriz de riscos, o eixo de probabilidade serve para que os potenciais riscos sejam representados em uma tabela com 2 eixos, de forma que um aponte as probabilidades de os problemas se concretizarem e o outro aponte informações sobre os impactos que o risco pode provocar. A escala desses dois eixos contém: para o primeiro, muito pouco possível; pouco possível; possível; muito possível; extremamente possível; e para o segundo, sem impacto; pouco impactante; impacto moderado; impacto alto; impacto muito alto. Ao conjugar essas informações, é possível encontrar, por exemplo, um risco extremamente possível com impacto muito alto, o que significa que é preciso uma intervenção imediata. Já um risco muito pouco possível com impacto moderado pode aguardar para que sejam realizadas ações de prevenção. A metodologia permite que se estabeleça uma espécie de ranking de prioridades e os gestores possam definir que ações devem ser tomadas e com que tipo de urgência para cada item. 4- Estrutura Analítica de Riscos A EAR serve para classificar e definir o nível de cada risco, a partir de um enquadramento de cada ação e seus riscos potenciais em algumas definições. O primeiro passo consiste em dividir os problemas potenciais em riscos externos e riscos internos. Para isso, é preciso entender a origem e o contexto de cada risco. No quadrante de riscos externos podemos encontrar, por exemplo, problemas com fornecedores, mão de obra, concorrência, legislação e regulação do mercado. Entram também fatores globais, como opinião pública e grupos de interesse no negócio. Já no segundo quadrante, o de riscos internos, existem as seguintes subdivisões: Projeto: dificuldades específicas do projeto, como recursos, prazos, equipe e comunicação entre as partes interessadas. Organizacional: problemas com orçamento, financiamento, procedimentos gerenciais, cadeias de comando e pressão de franqueados e acionistas. Técnico: performance da equipe, infraestrutura disponível e mudanças de tecnologia. Comercial: problemas com fornecedores de matéria-prima e contratos. Legal: problemas com sindicatos, contratos e garantia de produtos com defeitos ou serviços realizados indevidamente. Independentemente da escolha da metodologia, é imprescindível que a gestão de risco determine ações (que precisam de planejamento e acompanhamento). É fundamental avaliar a diminuição dos problemas conforme seja realizada a mitigação dos riscos e monitorar os impactos causados pelos problemas concretizados. Além disso, vale destacar que um gestor de riscos não deve trabalhar sozinho, toda empresa precisa se envolver na tarefa de eliminar problemas potenciais e adotar comportamentos seguros para ampliar os resultados

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Quer ser um especialista em gestão? Veja 9 possibilidades diferentes de atuação

Há quem acredite que somente donos ou diretores de empresas devem se interessar por gestão e suas metodologias, mas a verdade é que todo profissional que deseja assumir desafios ou crescer hierarquicamente dentro de uma organização deve entender desse assunto. Inclusive, são muitas as oportunidades de atuação nesta área. Conheça 9 possibilidades diferentes e avalie qual se encaixa mais com seu perfil profissional: 1- Gestão de negócios Bem genérica, entender de gestão de negócios é importante para quem pretende empreender ou assumir cargos mais altos dentro de uma organização, como se tornar um CEO, por exemplo. A ideia é que o profissional entenda sobre a gestão estratégica de cada uma das áreas de uma organização e saiba estabelecer conexões entre elas. Quem se especializa em gestão de negócios consegue enxergar a empresa como um todo, por isso é capaz de traçar seu planejamento estratégico e trabalhar na definição dos objetivos do negócio. Além disso, por ter uma atuação mais generalista, pode assumir cargos de gestão em diferentes áreas, como projetos, pessoas, financeiro e produção. 2- Gestão de pessoas Muitas empresas já entenderam a importância de valorizar e gerenciar de maneira adequada seu capital intelectual. Atrair e reter talentos, implantar uma cultura organizacional forte e investir em capacitação e treinamento são assuntos que ganharam relevância nos últimos anos. O gestor de pessoas é o responsável por promover avaliações de desempenho, dar feedbacks, planejar carreiras, ou seja, lidar com os colaboradores da empresa em diversas situações diárias. Aproveite e leia também: Como dar feedbacks construtivos e aumentar a motivação de seus funcionários? O profissional que escolhe essa especialização trabalha buscando alinhar os interesses da organização e as aspirações pessoais de seus colaboradores, de forma que as ações planejadas sejam benéficas para ambas as partes. 3- Gestão financeira Essa é boa opção para profissionais que se interessam em trabalhar com planejamento, organização e cálculos. O gestor financeiro é o responsável por lidar com sócios, acionistas e instituições financeiras, além de definir orçamentos e investimentos e controlar entradas e saídas de receita. O especialista nessa área pode optar por não trabalhar exclusivamente em uma empresa e sim prestando consultoria e orientando várias acerca de suas dificuldades financeiras, por exemplo, na área de Finanças empresariais ou Controladoria e Auditoria. 4- Gestão de projetos Podemos dizer que essa é uma carreira em ascensão, já que a quantidade de postos de trabalho na área tem crescido a cada dia, especialmente por causa das empresas de tecnologia, que costumam trabalhar desenvolvendo produtos específicos para seus clientes. A demanda de gerentes de projetos é grande no setor bancário, que está sempre buscando automatizar seus processos e fornecer soluções que melhorem a segurança de seus usuários e evitem a necessidade da presença do cliente na agência. Na construção civil também há muito espaço para o especialista em gestão de projetos, pois ele é requerido a cada novo empreendimento, que é um projeto que exige ser gerido por um profissional qualificado. O gestor de projetos precisa ter uma visão sistêmica da empresa em que trabalha e bom relacionamento interpessoal, além de saber conduzir negociações, gerenciar conflitos e promover integração de sua equipe. Leia também: Gestão de projetos – 12 metodologias disponíveis no mercado 5- Gestão de processos O especialista nessa área é necessário em empresas e indústrias que estão ligadas a processos críticos, pois ele é o responsável por estruturá-los e reavaliá-los constantemente para garantir que sejam eficientes e ágeis. Essa é uma boa opção, por exemplo, para profissionais que trabalham na gestão de qualidade das empresas, já que em seu dia a dia acabam realizando o gerenciamento de processos. Aliás, todo gestor que acaba trabalhando em sua área, independentemente de qual seja, em função de aumentar produtividade e eficiência, reduzir gargalos e agilizar os fluxos de informação, são bons candidatos a se especializar em gestão de processos, pela familiaridade com o assunto. 6- Gestão comercial Esta é a especialização para quem tem algum tipo de afinidade com a área de vendas, atualmente considerada estratégica nas empresas. É uma carreira para quem gosta de negociar com clientes e vendedores constantemente, o que requer desenvoltura na escrita e na fala. O gestor comercial é responsável por criar estratégias de vendas e políticas comerciais da empresa, além de estabelecer metas e acompanhar indicadores. Este profissional precisa ter visão estratégica, pois seu papel é identificar oportunidades e transformá-las em negócios. O especialista nesse tipo de gestão deve ser um líder que saiba orientar, treinar e motivar sua equipe, sempre visando sucesso nos resultados e objetivos traçados. 7- Gestão logística Muitas empresas têm grandes dificuldades na área de logística, já que no transporte rodoviário do nosso país os custos logísticos são muito altos. Por causa dos crescentes desafios, é altamente recomendado que os profissionais da área se especializem e aperfeiçoem seus conhecimentos. O gestor de logística é aquele que precisa estar sempre buscando estratégias para melhorar a competitividade de sua empresa em meio a outras milhares, especialmente as de e-commerce. Nesta especialização, são abordados assuntos como custos logísticos e cadeia de distribuição. Para quem quer entender mais sobre essa área, recomendamos nossa série de artigos sobre o S&OP. 8- Gestão de marketing Com o marketing tradicional buscando cada vez mais se personalizar e o marketing digital se tornando um dos principais investimentos das empresas, essa também é uma área considerada em ascensão. O gestor de marketing atual precisa ser um profissional multidisciplinar, que saiba lidar com as ferramentas disponíveis hoje em dia, como redes sociais, inbound marketing, plataformas de e-commerce e web analytics. Se os desafios atuais são grandes nessa área, também são muitas as vantagens decorrentes das tecnologias, já que é possível realizar monitoramentos em tempo real e decidir modificar ações com muito mais agilidade, de acordo com as mudanças de comportamento dos consumidores. 9- Gestão pública Indicada para quem deseja fazer concurso público ou se candidatar a cargos políticos, esta especialização prepara profissionais para assumir a administração de instituições governamentais, tanto municipais e estaduais quanto federais. Além de disciplinas de administração de empresas, o curso de Gestão pública também ensina sobre normas,

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Gestão de projetos: conheça 12 metodologias disponíveis no mercado

Em um contexto em que é cada vez mais importante que as empresas gerenciem seus projetos com eficiência, existem diversos métodos para facilitar a organização das atividades das equipes e auxiliar no alcance de bons resultados Neste artigo, apresentamos as 12 principais metodologias de gestão de projetos. Confira! 1- Scrum Considerado um método ágil, o Scrumé bastante indicado para projetos urgentes e com mudanças repentinas. Ele é um framework utilizado para organização e gerenciamento de projetos, por meio de uma divisão da meta principal em pequenas etapas, chamadas de sprints. Quando um sprint chega ao final, a equipe se reúne para apresentar e discutir resultados, avaliando se os objetivos foram cumpridos e o que precisa melhorar para a próxima etapa. A constante busca por melhorias dentro dessa metodologia é chamada de kaizen. Dentro de cada sprint também se aplica o kaizen, através de curtas reuniões diárias entre a equipe, visando revisar o que foi feito no dia anterior e definindo prioridades para o novo dia de trabalho. Veja tabém: Gestão de custos em projetos – o que você precisa saber! 2- PRINCE 2 O método britânico, cujo nome completo, que originou a sigla, é Projects In Controlled Environments,apresenta aspectos de organização, controle e gerenciamento de todo tipo de projeto. Sua base de dados consiste em um framework com foco no produto e nas entregas durante o projeto e o gerenciamento feito por meio do PRINCE 2 envolve organização e controle de cada etapa, revisão de processos, gerenciamento de desvios, envolvimento de stakeholders e gerentes e comunicação entre desenvolvedores do projeto e o restante da empresa. 3- Waterfall Também conhecida como metodologia cascata, tem como propósito a execução de etapas em uma ordem sequencial lógica rumo a um resultado final. Nesse método, a regra é que uma tarefa só seja iniciada após a conclusão completa da anterior. A questão é que a metodologia não é flexível, o que quer dizer que não é adequada para projetos que possam sofrer mudanças em seu escopo ao longo do caminho, pois o fluxo seria interrompido e o planejamento prejudicado. 4- IPMA A International Project Management Associationé uma organização formada por associações de gestão de projetos e tem por objetivo ensinar práticas de gestão aplicadas em empresas públicas ou privadas no mundo inteiro. A IPMA não tem fins lucrativos e visa divulgar e propagar conhecimentos sobre diretrizes e técnicas de gestão, levando em conta a cultura de cada país. A organização defende que a combinação entre comportamentos, habilidades, experiência e conhecimento é a base para toda gestão de projetos. Essas competências são então divididas em técnicas, comportamentais, contextuais e suas subdivisões. Conheça ainda: Os indicadores de performance que você não pode perder de vista ao gerenciar projetos 5- Canvas O Project Model Canvasé uma ferramentamuito útil para o gerenciamento de projetos de forma precisa e descomplicada. Sua proposta é a utilização de uma folha A4 e post-its para a criação de um plano curto, simples e direto. A equipe precisa responder a algumas perguntas básicas (por que, o que, quem, como, quando e quanto) e tornar as ideias visíveis e palpáveis no quadro de post-its, para que o projeto seja mais facilmente compreendido. 6- Caminho crítico Esta metodologia defende que todo projeto possui tarefas ligadas entre si, como se uma dependesse que a outra fosse completada para que possa ter início, o que representa um “caminho crítico”. Assim sendo, para que as tarefas possam ser executadas, é preciso que o gestor priorize aquelas que tenham hierarquia mais alta, para que não fiquem pendentes e bloqueiem o caminho das que virão posteriormente. 7- PMBOK Este não é exatamente um método de gestão de projetos, mas é uma bibliografia que traz uma padronização importante, pois identifica e nomeia as etapas e regras da área, contemplando os principais aspectos a serem considerados em qualquer projeto genérico. O PMBOK aponta que, para uma gestão eficiente, os projetos devem abordar as seguintes áreas de conhecimento: gerenciamento de integração, do escopo, do tempo, de custos, da qualidade, de recursos humanos, de comunicações, de riscos, das aquisições e stakeholders. 8- Seis Sigma (6Sigma) Desenvolvido pela Motorola, também não se trata de uma metodologia de gerenciamento, mas um conjunto de práticas a serem aplicadas para que um projeto alcance resultados de melhor qualidade. O Seis Sigma se propõe a medir os defeitos de um produto enquanto o projeto é executado e busca sua redução a zero. Isso é feito por meio de dois processos: 1 –  As etapas são definir metas, mensurar e identificar características críticas, analisar, desenhar detalhes, visando otimizar o processo, e verificar o desenho, revendo o modo como o projeto foi planejado. 2 –  Temos como etapas: definir o problema, mensurar aspectos essenciais, analisar dados, melhorar o processo e controlar, de forma a identificar desvios e corrigi-los. 9- Gestão da qualidade A norma ISO 10006:1997 é um padrão internacional de gestão de projetos que traz diretrizes para garantir a qualidade de projetos de qualquer escopo por meio de uma padronização para um gerenciamento estratégico. A ISO trata como etapas para esse gerenciamento: foco no cliente, liderança, envolvimento das pessoas, aproximação dos processos, sistema de aproximação com a gerência, melhoria contínua, aproximação para a tomada de decisão e relacionamento benéfico com o fornecedor. 10- AFP A metodologia Adaptative FrameworkProject é mais voltada para o gerenciamento de projetos de TI, pois a incerteza e as mudanças destes inviabilizam o uso de métodos mais tradicionais. A AFP começa a partir da construção de uma estrutura detalhada dos requisitos do projeto, visando definir seus objetivos estratégicos a partir dos requisitos do produto a ser desenvolvido. Depois disso, o processo avança em etapas, com análise dos resultados ao final de cada uma em busca de melhorar as práticas. O escopo do projeto pode ser alterado no início de cada nova etapa se os requisitos do produto sofrerem mudanças. 11- Gestão de Projetos Baseada em Processos Esta metodologia tem por objetivo o alinhamento de todos os aspectos de um projeto com a missão e os valores da organização, ou seja, cada processo do projeto colabora de forma estratégica para os objetivos do negócio. Ela

Performance Management

PDI – Plano de Desenvolvimento Individual: como desenvolver o seu?

O sucesso e a satisfação de um colaborador afetam diretamente nos resultados e crescimento da empresa. Por isso, para atender as demandas do negócio, é fundamental investir na preparação e desenvolvimento dos profissionais. Muitos gestores ainda acreditam que os colaboradores se desenvolvem naturalmente, à medida em que exercem suas atividades, mas o fato é que desenvolvimento profissional exige ações planejadas e investimento em aspectos específicos. O PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) é uma forma de contribuir com o desenvolvimento de um profissional, pois facilita a identificação de talentos e permite o aperfeiçoamento estratégico dos colaboradores da empresa. Entenda melhor como essa ferramenta pode impactar os resultados da organização e confira alguns passos para elaborar um PDI eficiente: O que é Plano de Desenvolvimento Individual De modo resumido, podemos dizer que é um programa que resulta em crescimento na carreira após o aperfeiçoamento das habilidades de um profissional. A ideia é alinhar os interesses da organização com as aspirações pessoais de um colaborador. O PDI pretende desenvolver as competências de determinado profissional para torná-lo apto a assumir funções dentro da empresa que signifiquem uma ascensão em sua carreira. Ele serve para ampliar o potencial de cada talento da empresa, o que resulta em uma equipe com capacidade maximizada e uma cultura de alta performance. O Plano de Desenvolvimento Individual precisa atender aos interesses da organização e às aspirações pessoais e profissionais do colaborador. Além disso, deve abranger tanto desenvolvimento para atender as necessidades imediatas quanto as responsabilidades e desafios futuros. Etapas que compõem o PDI Veja como cada etapa do Plano de Desenvolvimento Individual possui um objetivo específico: Alinhamento A ideia é analisar o estado atual do profissional e da empresa, assim como o estado desejado de cada um. As partes precisam estar alinhadas para somar esforços rumo à mesma direção, para que os resultados sejam satisfatórios para ambos. Mapeamento Nesta etapa, deve-se fazer um relatório completo do profissional, mapeando seus pontos fortes e de melhoria, conhecimentos, experiências, formações, competências técnicas e comportamentais, aspectos pessoais e resultados. Estratégias Este é o momento de definir quais as melhores formas para aplicar o PDI no dia a dia do profissional, o que deve ser feito aos poucos, por meio de tarefas capazes de contribuir com sua evolução e crescimento. Acompanhamento A tarefa de seguir o PDI é do colaborador, mas é recomendado que um mentor o ajude a manter o foco e aponte os melhores caminhos para que ele chegue ao estado desejado. Vantagens O principal objetivo do PDI é estimular o aperfeiçoamento do capital humano da organização, tornando os colaboradores mais capacitados a superarem os desafios que surgem em sua rotina. Quando bem elaborado, o PDI pode promover vantagens duradouras à empresa. Um grande benefício da ferramenta é a oportunidade de identificação de talentos. Durante a elaboração do Plano de Desenvolvimento Individual, o gestor tem a chance de conhecer as aspirações de seus colaboradores e identificar suas competências e potencialidades. Além da identificação, outra vantagem está na promoção de retenção dos talentos. O PDI estabelece metas para que o funcionário cresça dentro da empresa, o que faz com que cada um se sinta mais valorizado, entendendo que é único e importante para a empresa. Como consequência, há redução na rotatividade de pessoal e melhoria na produtividade, já que o plano é que os colaboradores alcancem crescimento, o que quer dizer que os resultados do PDI são a curto, médio e longo prazo. Como elaborar um PDI Os passos a seguir podem direcionar a elaboração de um Plano de Desenvolvimento Individual eficaz: Definição de objetivos O primeiro passo deve ser traçar as metas pretendidas, levando em consideração os objetivos organizacionais e as metas pessoais do colaborador em questão. Identificação do estágio atual do colaborador O gestor precisa conhecer a condição atual de seus colaboradores para que suas ações de fato cooperem para o desenvolvimento desejado. Nesse ponto, uma autoavaliação pode não ser o melhor caminho, pois muitos colaboradores tendem a se subestimar ou superestimar. O ideal é que haja uma análise feita por um profissional da área de Recursos Humanos para que a avaliação oriente o plano de desenvolvimento de maneira mais adequada. Avaliação de pontos fortes e fracos Nesse momento, é importante não se limitar aos resultados individuais, mas avaliar a capacidade de um funcionário de acordo com a projeção que ele pode alcançar após se submeter ao programa de desenvolvimento. Essa avaliação permitirá ao gestor a elaboração de ações capazes de aprimorar os pontos fortes do indivíduo. Feedback Antes de definir de fato as ações do PDI, é essencial dar um feedback aos colaboradores, de maneira individual, sobre os resultados da avaliação de desempenho. A reação do profissional ao resultado e sua disposição em seguir as ações propostas é o que apontará se vale a pena investir no plano. Com colaboradores desafiados a se desenvolverem e alcançar crescimento por meio do Plano de Desenvolvimento Individual, e a empresa caminhando junto deles em direção às mesmas metas, o resultado é sucesso para ambos em um mercado cada vez mais competitivo. Qual a sua opinião sobre o assunto? Compartilhe conosco no espaço para comentários!

Risk Management

Gestão em tempos de crise – indicações estratégicas para superar o momento de instabilidade

Não é novidade que o Brasil vem passando por um momento difícil. Ainda que o primeiro semestre de 2018 tenha se mostrado em ritmo de aquecimento, a sensação é que ainda estamos vivendo um momento delicado. O aumento da inflação, do dólar, os reajustes de preços e impostos têm impactado diretamente na gestão das empresas em todo país. E com a instabilidade política tudo fica muito incerto e a economia fica retraída. Inicialmente, é preciso entender que viver momentos como este faz parte da realidade das organizações. Se levarmos em consideração que riscos e oportunidades fazem parte da rotina de todo negócio e que ambos surgem, na maioria das vezes, por agentes externos (governo, acionistas, sociedade, clientes, fornecedores, etc), pode-se dizer que a crise atual não oferece ameaças novas, ainda que sejam críticas. Nesse ponto, se diferenciará no mercado quem estiver mais preparado a passar pelas fases de instabilidade. Abaixo, veja algumas dicas para que a gestão do negócio não seja prejudicada em momentos de insegurança. Não foque apenas na gestão financeira As finanças da empresa são as mais impactadas nos momentos de crise e todas as atenções tendem a se voltar para os orçamentos nesse período. Porém, se uma empresa definir todos os seus passos em termos de custos, poderá abrir mão de alguns recursos essenciais para a saúde do negócio a longo prazo. Sendo assim, é importante que a empresa tenha um caixa reserva que possa sustentá-la e cobrir gastos em tempos de crise. Contudo, caso a reserva não seja suficiente, é importante trabalhar na redução de custos, porém, com cuidado. Quando se pensa em reduzir custos, a primeira opção sugerida aos gestores é o corte de pessoal ou redução dos benefícios. É preciso ter cautela em relação a essas mudanças, pois elas podem funcionar de imediato, no entanto, podem também trazer impactos negativos a longo prazo. Deve-se lembrar que o ciclo operacional é um dos fatores que mais retém capital na empresa. Portanto, ao invés de trabalhar na redução de custos em gestão de pessoas, existem outras medidas que podem trazer mais resultados, como por exemplo, focar mais na produtividade e resultados das equipes, medindo e acompanhando com mais afinco. Um dos caminhos é envolver os funcionários da empresa no processo, buscando os melhores canais para redução de custos. Os resultados podem surpreender. Envolver os funcionários no momento de crise, trazendo a responsabilidade para todos, pode mudar a postura das equipes e orientá-las a atingir resultados e inovar na produção. Não abra mão da Gestão Estratégica O aspecto econômico não pode ser o único recurso empregado pela organização para transpor a crise. A empresa deve possuir seu planejamento estratégico e não deve de forma alguma abrir mão dele no momento de instabilidade. Por isso, é tão importante que este planejamento seja feito de forma realista e flexível. Caso seja necessário, pode-se adaptar novos prazos, realocar recursos ou inovar nos processos. O estabelecimento de metas e o acompanhamento rígido das mesmas, funciona como um termômetro que indica qual o impacto da crise em seus resultados. Em situações de insegurança, as organizações que possuem a capacidade de se reinventar e se adaptar a novas realidades em um curto período são as que se destacarão. Dessa maneira, o fator inovação é o maior aliado dos gestores nos processos de mudança. Entende-se por inovação nesse caso, um meio de criar novos mapas mentais que irão conduzir melhorias nos processos de negócio, reduzindo tempo aplicado em cada operação e criando assim, uma liberação de capital de giro que antes ficava contido na empresa. As empresas que investem em sistemas eficazes de planejamento, gestão de custos, gerenciamento de riscos, acompanhamento de desempenho estratégico e logístico que possam servir como suporte à tomada de decisão, com certeza terão mais facilidade para se adaptar ao cenário atual. Conclusão Para uma boa gestão em tempos de crise, será de suma importância usar a gestão estratégica como aliada nos próximos anos, além de ter um cuidado especial com as finanças e a gestão de pessoas. Cortar gastos, realocar recursos, mudar prazos, inovar, cada uma destas soluções podem ajudar a driblar a crise que ainda persiste. Ao mesmo tempo, as decisões da organização devem estar alinhadas com sua visão de futuro e objetivos estratégicos. Sem recursos e sem tempo, a missão de inovar fica mais complicada, porém, investir em ações criativas é essencial para transpor esse período. As crises são passageiras e superá-las tornará sua empresa mais madura e preparada para crescer. Você tem mais alguma sugestão para empresas superarem seus desafios em momento de crise? Deixe sua contribuição nos comentários.

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