Em um contexto em que é cada vez mais importante que as empresas gerenciem seus projetos com eficiência, existem diversos métodos para facilitar a organização das atividades das equipes e auxiliar no alcance de bons resultados
Neste artigo, apresentamos as 12 principais metodologias de gestão de projetos. Confira!
O que você vai encontrar neste blog:
Toggle1- Scrum
Considerado um método ágil, o Scrumé bastante indicado para projetos urgentes e com mudanças repentinas. Ele é um framework utilizado para organização e gerenciamento de projetos, por meio de uma divisão da meta principal em pequenas etapas, chamadas de sprints.
Quando um sprint chega ao final, a equipe se reúne para apresentar e discutir resultados, avaliando se os objetivos foram cumpridos e o que precisa melhorar para a próxima etapa. A constante busca por melhorias dentro dessa metodologia é chamada de kaizen.
Dentro de cada sprint também se aplica o kaizen, através de curtas reuniões diárias entre a equipe, visando revisar o que foi feito no dia anterior e definindo prioridades para o novo dia de trabalho.
Veja tabém: Gestão de custos em projetos – o que você precisa saber!
2- PRINCE 2
O método britânico, cujo nome completo, que originou a sigla, é Projects In Controlled Environments,apresenta aspectos de organização, controle e gerenciamento de todo tipo de projeto.
Sua base de dados consiste em um framework com foco no produto e nas entregas durante o projeto e o gerenciamento feito por meio do PRINCE 2 envolve organização e controle de cada etapa, revisão de processos, gerenciamento de desvios, envolvimento de stakeholders e gerentes e comunicação entre desenvolvedores do projeto e o restante da empresa.
3- Waterfall
Também conhecida como metodologia cascata, tem como propósito a execução de etapas em uma ordem sequencial lógica rumo a um resultado final. Nesse método, a regra é que uma tarefa só seja iniciada após a conclusão completa da anterior.
A questão é que a metodologia não é flexível, o que quer dizer que não é adequada para projetos que possam sofrer mudanças em seu escopo ao longo do caminho, pois o fluxo seria interrompido e o planejamento prejudicado.
4- IPMA
A International Project Management Associationé uma organização formada por associações de gestão de projetos e tem por objetivo ensinar práticas de gestão aplicadas em empresas públicas ou privadas no mundo inteiro.
A IPMA não tem fins lucrativos e visa divulgar e propagar conhecimentos sobre diretrizes e técnicas de gestão, levando em conta a cultura de cada país. A organização defende que a combinação entre comportamentos, habilidades, experiência e conhecimento é a base para toda gestão de projetos. Essas competências são então divididas em técnicas, comportamentais, contextuais e suas subdivisões.
Conheça ainda: Os indicadores de performance que você não pode perder de vista ao gerenciar projetos
5- Canvas
O Project Model Canvasé uma ferramentamuito útil para o gerenciamento de projetos de forma precisa e descomplicada. Sua proposta é a utilização de uma folha A4 e post-its para a criação de um plano curto, simples e direto.
A equipe precisa responder a algumas perguntas básicas (por que, o que, quem, como, quando e quanto) e tornar as ideias visíveis e palpáveis no quadro de post-its, para que o projeto seja mais facilmente compreendido.
6- Caminho crítico
Esta metodologia defende que todo projeto possui tarefas ligadas entre si, como se uma dependesse que a outra fosse completada para que possa ter início, o que representa um “caminho crítico”.
Assim sendo, para que as tarefas possam ser executadas, é preciso que o gestor priorize aquelas que tenham hierarquia mais alta, para que não fiquem pendentes e bloqueiem o caminho das que virão posteriormente.
7- PMBOK
Este não é exatamente um método de gestão de projetos, mas é uma bibliografia que traz uma padronização importante, pois identifica e nomeia as etapas e regras da área, contemplando os principais aspectos a serem considerados em qualquer projeto genérico.
O PMBOK aponta que, para uma gestão eficiente, os projetos devem abordar as seguintes áreas de conhecimento: gerenciamento de integração, do escopo, do tempo, de custos, da qualidade, de recursos humanos, de comunicações, de riscos, das aquisições e stakeholders.
8- Seis Sigma (6Sigma)
Desenvolvido pela Motorola, também não se trata de uma metodologia de gerenciamento, mas um conjunto de práticas a serem aplicadas para que um projeto alcance resultados de melhor qualidade.
O Seis Sigma se propõe a medir os defeitos de um produto enquanto o projeto é executado e busca sua redução a zero. Isso é feito por meio de dois processos:
1 – As etapas são definir metas, mensurar e identificar características críticas, analisar, desenhar detalhes, visando otimizar o processo, e verificar o desenho, revendo o modo como o projeto foi planejado.
2 – Temos como etapas: definir o problema, mensurar aspectos essenciais, analisar dados, melhorar o processo e controlar, de forma a identificar desvios e corrigi-los.
9- Gestão da qualidade
A norma ISO 10006:1997 é um padrão internacional de gestão de projetos que traz diretrizes para garantir a qualidade de projetos de qualquer escopo por meio de uma padronização para um gerenciamento estratégico.
A ISO trata como etapas para esse gerenciamento: foco no cliente, liderança, envolvimento das pessoas, aproximação dos processos, sistema de aproximação com a gerência, melhoria contínua, aproximação para a tomada de decisão e relacionamento benéfico com o fornecedor.
10- AFP
A metodologia Adaptative FrameworkProject é mais voltada para o gerenciamento de projetos de TI, pois a incerteza e as mudanças destes inviabilizam o uso de métodos mais tradicionais.
A AFP começa a partir da construção de uma estrutura detalhada dos requisitos do projeto, visando definir seus objetivos estratégicos a partir dos requisitos do produto a ser desenvolvido.
Depois disso, o processo avança em etapas, com análise dos resultados ao final de cada uma em busca de melhorar as práticas. O escopo do projeto pode ser alterado no início de cada nova etapa se os requisitos do produto sofrerem mudanças.
11- Gestão de Projetos Baseada em Processos
Esta metodologia tem por objetivo o alinhamento de todos os aspectos de um projeto com a missão e os valores da organização, ou seja, cada processo do projeto colabora de forma estratégica para os objetivos do negócio.
Ela é composta por 4 passos: definição dos processos, estabelecimento de métricas, controle dos processos e ajuste das metas, se necessário. A abordagem dessa metodologia é, portanto, considerada sistêmica, já que não foca apenas em um projeto específico, mas em como sua execução pode afetar a organização de modo mais amplo.
12- Extreme Project Management
Indicada para quem precisa lidar com prazos curtos, a metodologia XPM é focada na gestão de projetos em cenários complexos e de incertezas. Voltada para o lado humano, a XPM defende que a equipe precisa estar preparada e confortável para enfrentar mudanças espontâneas e situações que não podem ser controladas.
Para utilizar a XPM, é fundamental que o gestor de projetos seja flexível, saiba lidar com obstáculos e tenha boas habilidades de negociação. Por causa do alto nível de pressão pela urgência do projeto, o gestor também precisa motivar os colaboradores e manter a harmonia da equipe.
Agora que você já conhece as principais metodologias de gestão de projetos disponíveis, que tal aprender a definir corretamente o escopo dos projetos?