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A gestão e os indicadores da economia

Se a observação do comportamento do mercado de atuação de uma empresa é fundamental para as decisões dos gestores; apesar de parecerem distantes, principalmente dos microempresários, os índices econômicos gerais também apoiam interessantes análises. Como lembra reportagem preparada pelo Portal Exame, números como inflação, taxa de emprego e consumo, podem afetar as vendas e a movimentação nas pequenas empresas. Por isso, o Exame.Com separou cinco indicadores considerados fundamentais, trabalhando sua relação com a rotina administrativa dos pequenos negócios. Acompanhe! – Nível de atividade econômica: Apontado pela reportagem como o principal fator a ser observado, permite analisar o ritmo do andamento da economia pelo acompanhamento do PIB. O efeito mais sensível se dá nas vendas, que sobem em períodos de boa atividade econômica, e caem em épocas de recessão; – Consumo das famílias: O número que permite analisar esse termômetro é o ICF (Intenção de Consumo das Famílias), indicando a abertura dos brasileiros ao consumo. O principal impacto também se dá sobre as vendas, que caem quando o consumidor está receoso, como menciona o professor de Finanças do curso de Administração da ESPM, Adriano Gomes, em entrevista ao Portal Exame – Taxa de câmbio: Esse é um indicador que tem reflexo na rotina das empresas que, por exemplo, utilizam materiais importados. Mas os principais afetados, de acordo com o professor Adriano Gomes, são os negócios que vivem de importar e distribuir. Ele ressalta, em entrevista ao Exame.Com, que essas empresas “tem estoque comprado em moeda estrangeira, mas vendem em reais. Qualquer alteração na taxa pode ser prejudicial”, afirma. Segmentos que concorrem com o mercado internacional, como as indútrias têxtil e de brinquedos, também são lembrados na matéria como pontos de atenção às mudanças de câmbio. – Ritmo de exportações e importações: De acordo com o professor da ESPM entrevistado pelo Portal Exame, a alta das exportações abre brechas para o crescimento de pequenas e médias empresas. Dados a serem acompanhados nesse sentido são, principalmente, as notícias sobre a balança comercial divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. – Nível de emprego: O ritmo do emprego é outra indicação fundamental. Como explica o consultor do Sebrae paulista, Pedro Gonçalves, na reportagem do Portal Exame; o menor nível de desemprego aumenta a demanda por melhora nos salários, o que mexe com as finanças das empresas. A contratação é ouro fator diretamente relacionado à empregabilidade, podendo ficar mais fácil ou difícil de acordo com o ritmo dos empregos. Isso sem contar que, como também lembra o consultor, mais pessoas empregadas significa mais poder de compra a ser aproveitado pelas pequenas empresas. – Inflação: Apesar de, segundo o professor Adriano Gomes, as pequenas e médias empresas não costumarem determinar preços de acordo com o ritmo da inflação, os preços são o principal fator de influência do número. Para a rotina de gestão, também cabe observar os reflexos da inflação em quesitos como empréstimos e financiamentos. Com informações do Portal Exame

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Novo mínimo deve trazer vantagens para as PMEs

As pequenas e médias empresas (PMEs) devem colher benefícios diretos do aumento do salário mínimo, que passa a vigorar em 2012. A projeção é apresentada por reportagem do Exame.Com, com base em matéria da Agência Sebrae de Notícias. De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentados na matéria, os 14% de aumento no valor do salário mínimo devem injetar R$ 47 bilhões de reais na economia brasileira. O Dieese aponta, ainda, que há 48 milhões de brasileiros cuja renda é vinculada ao mínimo, o que aquece o ciclo de consumo. Na análise do economista do Dieese, Ilmar Ferreira, presente na reportagem do portal Exame, é grande a chance de que os R$ 77,00 reais extras sejam gastos em pequenos negócios. A alimentação promete ser um dos principais setores beneficiados, pois já consome cerca de 40% da renda de quem ganha perto do mínimo, de acordo com o especialista. “A propensão destes R$ 47 bilhões irem para o consumo é de quase 100%. Para quem ganha um, dois ou três salários mínimos, há muito pouco espaço para investimentos. Essas pessoas vão comprar perto de suas casas, para não terem de gastar com transportes”, afirma Ferreira na reportagem do Exame.Com. Para o presidente do SEBRAE Nacional, Luiz Barretto, também ouvido na matéria, o aumento da renda é um incentivo natural à realização de negócios, mas também acirra a concorrência. Por isso,a orientação é de que os pequenos empresários se capacitem para aproveitar as possibilidades do bom momento econômico. “Aqueles empreendedores que buscam a inovação e uma gestão mais profissionalizada ampliam suas oportunidades”, analisa Barretto. Com informações do Portal Exame

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A flexibilidade para atingir novos nichos de mercado

A criação de modelos de negócios diversificados para um mesmo produto pode ser necessária principalmente numa estratégia empresarial de diversificação de mercado ou público a atingir. O tema é abordado por reportagem do Portal HSM, que ouviu especialistas em gestão e defende que as empresas mantenham seu foco, investindo na flexibilização de estratégias e desenvolvendo a capacidade de atender simultaneamente a públicos diversificados. O consultor Leonardo Toscano é um dos entrevistados na matéria e acredita que, principalmente no setor de prestação de serviços, as mudanças no modelo-padrão são necessárias para aumentar a quantidade de contratos fechada. O especialista propõe uma fórmula básica a ser seguida para diversificar sem perder o foco: “A empresa deve manter uma padronização da ordem de 70%”, afirma Toscano na entrevista ao HSM.Com. Os 30% restantes, na opinião do especialista servem de margem para definir parâmetros específicos que serão incluídos no modelo de negócio, tendo em vista o atendimento de um contrato ou mercado em particular. Toscano aconselha ainda que, na hora de diversificar, as empresas utilizem serviços terceirizados como garantia de manutenção do core business de seu modelo original de negócios. Para o analista de projetos Igor Mascarenhas, também ouvido pela reportagem, esse percentual dedicado os novos modelos deve focar o cliente e não o produto. Ou seja, as empresas que buscam o atendimento às necessidades de mercados ou públicos diferenciados devem mudar o modelo da oferta que cerca o nicho a atingir e não os produtos e serviços em si. As diretrizes da estratégia inicial, como metas e padrões, custos e gestão de pessoal devem ser mantidas. Para exemplificar, Mascarenhas cita as vendas online, cujo público tem perfil diferente do comprador nas lojas físicas. Nesse caso, mudam, por exemplo, os investimentos em logística e infra-estrutura; mas o modelo de venda deve prevalecer em ambos os canais, conforme orienta o especialista. Com informações do Portal HSM {fcomment}

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Crédito BNDES atinge cerca de 500 mil pequenas empresas

Dados divulgados pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Luciano Coutinho, dão conta de que cerca de 500 mil empreendedores de pequeno porte tenham beneficiados pelas linhas de crédito da instituição neste ano. Como informa reportagem do Portal Exame, o valor médio destinado a cada companhia é de cerca de R$ 15 mil. No total, o montante de recursos liberados pelo BNDES em 2011 é superior a R$ 7 bilhões. De acordo com o Exame.Com, embora Cotinho considere que a concessão de crédito para micro e pequenas empresas pelo BNDES não tenha sido afetada por fatores como a crise internacional, ainda não há estimativas oficiais das operações para 2012. Isso porque, como também informa a reportagem do Portal Exame, tal previsão depende de fatores como possíveis novos reflexos da situação econômica mundial e do nível de atividade econômica do país. No que tange a operação do BNDES junto aos diversos segmentos durante o ano de 2011, o montante total de operações gira em torno de R$ 140 bilhões de reais, pouco menos do que os 143,6 bilhões registrados em 2010; ainda conforme dados da matéria do Exame.Com. Com informações do Portal Exame

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Boas práticas na gestão de empresas familiares

Dentre os eventos do portal HSM já agendados para 2012 está o Fórum HSM Family Business, que trará como palestrante o co-diretor e professor do Center for Family Enterprises, da Kellogg School of Management, da Northwestern University, John L. Ward. Como informa reportagem do HSM.Com, o professor se dedica a estudar os modelos de gestão das empresas familiares e sua sobrevivência frente aos novos mercados e paradigmas da administração empresarial. Como resultado de sua atuação de mais de uma década em algumas das mais promissoras empresas familiares do mundo, Ward acredita que os grupos familiares tem boa chance de sucesso no novo cenário econômico. Em sua análise, a estabilidade e regularidade do modelo familiar podem ser atrativas para investidores do mercado de capital aberto. O enfrentamento do novo capitalismo digital, que torna consumidores e empresas mais próximas, também traz vantagens para as corporações familiares. Por fim, o especialista aponta que a reputação é outro fator de suma importância e, cultivado por famílias que apostam na excelência para conduzir os negócios, traz interessante vantagem competitiva. As sugestões de boas práticas Na reportagem do Portal HSM também estão descritas as melhores práticas sugeridas por John Ward para a gestão dos negócios familiares. Confira! • Emprego familiar seletivo: Ward argumenta que a seleção de membros da família a integrar o negócio torna o trabalho uma oportunidade, ao invés de mera obrigação. Membros da família obrigados a trabalhar na empresa familiar podem perder sua motivação; • Liberdade para venda de ações: clareza e liberdade para que familiares acionistas do negócio possam se desfazer de suas parcelas na empresa. Pressões para manter a família no controle absoluto podem gerar deslealdade e rivalidades entre os acionistas; • Missão familiar: uma empresa com familiares que dividam valores e persigam os mesmos objetivos tem muito mais chances de sucesso do que um negócio apenas “repartido” entre membros da família; • Divisão de metas e planos: as famílias crescem e se tornam mais complexas. Por isso considere essencial compartilhar metas e planos da empresa com todos, evitando desencontros e choques entre acionistas; • Encontros familiares: famílias bem-sucedidas se reúnem com frequência e aprendem juntos; • Diversão: famílias de sucesso estabelecem regularmente ocasiões para confraternizar e se divertir. A prática reforça laços familiares entre membros que se tornam mais distantes à medida que famílias e negócios crescem e se tornam mais complexos; • Sucessão e liderança: a distinção entre liderança familiar e liderança empresarial. Com o fundador ou atual líder (ou patriarca) falecendo ou se aposentando, a sucessão é necessária, mas não necessariamente deve ser tomada pela mesma pessoa; • Comedimento: famílias de sucesso nos negócios propagam entre novas gerações valores de comedimento e racionalidade no uso de recursos e capital. Poupar é o segredo para a continuidade; • Conselhos independentes: ainda que mantenham o controle dos negócios, famílias bem-sucedidas fazem uso de conselheiros e assessores independentes, que tragam opiniões, sugestões e críticas de fora do contexto familiar. Com informações do Portal HSM

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Os indicadores fundamentais para a pequena empresa

Na análise do desempenho da gestão dos pequenos empreendimentos, os números, ou chamados indicadores, são fundamentais. Em entrevista à reportagem do Portal Exame, o especialista em finanças, Maurício Galhardo, garante que se empresário não estabelecer parâmetros numéricos, simplesmente não terá como saber se o negócio melhorou ou piorou. Na visão de Galhardo, há cinco indicadores imprescindíveis para avaliar a gestão dos pequenos negócios, como apresenta ao Exame.Com. O primeiro é a lucratividade, que deve ser calculada mensalmente. Dividindo o lucro pelo faturamento, o empresário vai saber qual o percentual de lucratividade do seu negócio. O especialista menciona que, para diferentes setores, os índices considerados positivos mudam. No caso do comércio giram em torno de 8%; para a indústria a base é 5% e, na prestação de serviços, alcançam entre 20 e 25%. O valor total de vendas, ou faturamento, também é apontado pelo consultor como um dado fundamental. A partir desse número, é possível analisar se o mercado anda aquecido e também o desempenho da equipe de vendedores. Nesse caso, Galhardo sugere comparar o dado atual com o do mesmo mês no ano anterior. O ticket médio, obtido da divisão entre o valor total e o número de vendas é outro cálculo sugerido pelo especialista. Além de dar uma média dos gastos por cliente, é uma forma eficiente de crescer o valor das vendas. Permite, ainda, avaliar quem vende mais em valores e não apenas em volume no global da equipe. O custo do produto é o quarto número sugerido por Maurício Galhardo. “Divida o valor dos custos pelo de vendas e o resultado será um percentual que pode ser controlado periodicamente”, explica o consultor ao Exame.Com. Um percentual muito alto pode indicar que a empresa compra muito ou vende pouco. Mas também vale o cuidado com as percentagens muito baixas, que podem determinar perda de vendas por falta de estoque. Por fim, Galhardo orienta a somar as despesas de tempos em tempos, principalmente as fixas. É um indicador que ajuda a avaliar onde a empresa está gastando mais do que deveria. Uma preocupação que, na visão do especialista, deve envolver todos os funcionários na prevenção do desperdício, com cada equipe observando os seus gastos. Com informações do Portal Exame

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Pequenas empresas vendem mais para o Governo em 2011

As vendas realizadas por pequenas e médias empresas para o governo federal cresceram 16% entre janeiro e dezembro deste ano na comparação com o volume total de 2010.  O percentual é registrado em reportagem do Exame.Com, com base em informação divulgada pela Agência Sebrae de Notícias. Os dados, de acordo com a matéria, foram apresentados em palestra do secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Delfino Natal de Sousa, durante o IV Fomenta Nacional, em São Paulo. As informações indicam que, nos nove primeiros meses de 2011, as chamadas MPE venderam, em média, R$ 8 bilhões para o setor público federal; contra R$ 6,9 bilhões registrados durante todo o ano passado. Ainda de acordo com a reportagem, o montante negociado nesse ano representa 25% do total de compras realizadas pelo governo federal. O indicativo de crescimento é ainda mais significativo se comparado a 2002, quando apenas 11% das transações do setor público federal eram realizadas com as MPE; o que representa, em 9 anos, um aumento de 300%. Segundo o Exame.Com, o secretário Delfino Natal de Sousa também destacou que ainda há espaço para incrementar a participação das pequenas e médias empresas no fornecimento de produtos e serviços para o setor público. Para ele, o principal benefício da intensificação dessa relação comercial é o fortalecimento do mercado interno. Em declaração prestada à reportagem, o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick, também faz uma análise positiva, destacando que a necessidade de ajuste dos produtos e serviços às exigências das licitações eleva a qualidade e a competitividade das empresas. “O desenvolvimento das MPE é importante porque apesar de representar 99% das empresas do país, elas significam pouco mais de 20% do PIB. Se a gente quer mudar esse perfil, precisamos dar mais espaço para a economia dos pequenos”, afirma. Com informações do Exame.Com

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