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Planejamento de Vendas e Operações: S&OP

Sem tempo para ler este artigo? Clique no player acima e ouça o conteúdo! Se o seu negócio se relaciona com a produção ou comercialização de bens ou serviços e precisa prever demandas, planejar produção, gerenciar estoques, ou ainda lançar novos produtos, provavelmente você enfrenta ou já vivenciou em algum momento os seguintes problemas: Perdas de receita que acontecem em consequência de um fraco processo de colaboração e desalinhamentos internos; Falta de assertividade e precisão no planejamento de demandas; Excesso de estoque ocasionado por produtos com baixo giro; Altos índices de ruptura devido a constante falta de produtos; Lentidão no lançamento de novos produtos e na execução das promoções. Esses desafios parecem familiares? Os profissionais de logística, que lidam com essas questões no dia-a-dia, provavelmente já ouviram falar na sigla S&OP – Sales and Operations Planning (planejamento de vendas e operações), porém a realidade é que muitas empresas não conseguem colocar em prática os conceitos deste processo integrado e deixam de otimizar, tanto suas vendas, quanto todo o seu estoque, assegurando a entrega correta e pontual de seus pedidos e elevando a qualidade de todos os processos internos da organização. Mas o que é de fato o S&OP? O Planejamento de Vendas e Operações (S&OP) surgiu a partir de uma evolução de ferramentas de planejamento da produção (PCP/MRP/MPS), que acabou ganhando o gosto dos administradores por integrar à produção, as demais funções administrativas. O S&OP busca, por meio de processos simples, alcançar melhorias nos custos da produção e armazenamento e no serviço prestado, trabalhando os níveis de estoque, o custo da produção e a disponibilidade do produto. Imagine uma empresa que fabrica chicletes. Ela elabora o seu Plano de Negócio – Budget – todos os anos, vinculado ao seu Plano Estratégico, e para 2017, ao rever seu portfólio, ela analisa as tendências de marketing e mercado e identifica que existe demanda para um produto novo, o chiclete de tangerina, e também percebe que o chiclete de menta não tem tido saída e está sobrando no estoque. Com o processo de S&OP, a empresa pode se planejar para lançar o produto novo antes da concorrência ou quando a demanda ainda está alta e pode, também, por em prática iniciativas para dar vazão ao estoque em excesso, fazendo ações promocionais, vendas combinadas em pacotes sortidos, entre outras. Assim sendo, ela não perde oportunidades e evita desperdícios e prejuízos. Quais são os benefícios desse processo? São diversos os benefícios do S&OP para uma organização, entre eles: Antecipar necessidades e prover uma resposta ágil; Obter a colaboração entre as áreas para criar um plano de vendas único; Aumento das vendas por meio da redução das faltas de produtos; Sincronização de fluxos através de processos; Aumento da rentabilidade, evitando excesso de estoques; Aumento do nível de serviço prestado ao mercado e da satisfação do cliente e consumidor. Segundo Ronaldo Barreto, diretor da Crimson&Co, empresa global líder em consultoria com foco em cadeia de suprimentos e parceira da Stratec, os benefícios de se implementar um processo de S&OP são diversos, entre eles, pode-se destacar: a melhoria no processo de decisão gerencial em função do estabelecimento de claras regras internas, fortalecimento do funil de inovação, com a constante avaliação do portfólio e redução no tempo de resposta para o mercado, isto é, a empresa pode disponibilizar produtos novos mais rapidamente e com mais confiabilidade; além da otimização do capital de giro, pois o estoque e a produção são totalmente planejados, bem como as ações de redução do inventário de produtos acabados e semiacabados. “Quando a qualidade das previsões e os tempos de resposta melhoram, não se é necessário manter tanto estoque de segurança. E com um planejamento mais elaborado, as perdas de vendas por falta de produtos são minimizadas”, ressalta Barreto. S&OP no mercado brasileiro O processo de Planejamento de Vendas e Operações (S&OP) teve sua origem no início dos anos 80 e, atualmente, grande parte das empresas multinacionais já possuem o S&OP incorporado aos seus sistemas de gestão, porém em diferentes níveis de maturidade. Segundo Barreto, a maioria das empresas que praticam o S&OP apresentam níveis de maturidade entre a fase de “Coordenação” – onde os eventos não planejados são eliminados de forma reativa – e “Controle” – cujo foco passa a ser a eliminação das falhas nos processos, com atuação proativa. “O que acontece é que as áreas efetivamente já se comunicam melhor e algumas decisões são tomadas, entretanto ainda se deparam com o foco predominantemente no curto prazo e pouco exploram a simulação de cenários, como alternativas visando facilitar o processo decisório. Além disso, essas empresas não possuem softwares de apoio”, comenta. De fato, as empresas que faturam entre 200 milhões e 1 bilhão de reais por ano estão demandando bastante o S&OP. “Essa onda está voltando”, alerta Barreto. Segundo ele, a alta na demanda se deve ao atual cenário econômico, que obriga as empresas a olharem “para dentro”, a reavaliarem seus processos e modelos de gestão. “Se o mercado não está comprador, aumenta a necessidade das empresas buscarem oportunidades de redução de custos e melhorias de eficiência. E muitas destas oportunidades são originadas através da integração e coordenação entre as áreas e da sincronização entre demanda e produção. Por isso, o mercado tem demandado bastante pelo S&OP”, explica.  No entanto, Barreto salienta que a grande parte das empresas realiza o processo de maneira caseira, sem um conhecimento vasto de S&OP ou até mesmo do papel de cada colaborador no processo. Quais os desafios para quem pretende aplicar o S&OP? O maior desafio é que a Alta Administração da empresa acredite no processo e tenha um entendimento uniforme sobre seus conceitos, apoiando e participando ativamente do processo. “Esse é um processo de cima pra baixo – Top Down – e, por isso, a Alta Administração tem que estar bem alinhada. São eles que passam para o resto da empresa a mensagem de credibilidade sobre a importância do processo e que ele é o único fórum ou canal de decisões táticas da empresa”, ressalta.

Gestão em Laboratório
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Entrevista: Gestão estratégica em Laboratórios

Guilherme Barbassa concede entrevista para a revista da  SBPC/ML falando da importância da gestão estratégica em laboratórios de análises clínicas É comum encontrarmos laboratórios que não conseguem investir em gestão estratégica por falta de tempo e acabam deixando de lado, diversas melhorias que poderiam aumentar a eficiência de seus negócios em um mercado altamente competitivo e de margens cada vez menores. Pensando nisso, a Stratec com o apoio  da SBPC/ML – Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial – acabam de lançar o Stratec Laboratórios, um software desenvolvido especialmente para auxiliar na gestão desse tipo de empresa. Entrevistamos o diretor da Stratec, Guilherme Barbassa, idealizador do produto em conjunto com a presidente da SBPC/ML, Paula Távora. SBPC/ML: O que é gestão estratégica? Guilherme: Gestão estratégica é uma forma de gerenciar a empresa buscando garantir o alcance de resultados de longo prazo, isto é, buscando alcançar a visão da organização. Para que isso aconteça, é necessário em primeiro lugar definir uma estratégia, um planejamento de como essa estratégia vai ser implementada, garantir que esse planejamento seja executado e, sempre que necessário, disparar replanejamentos. Para que os resultados sejam alcançados é necessário ter um ciclo de PDCA (Planejar, fazer, verificar e agir corretivamente – Plan, Do, Check and Act) nessa camada mais global da gestão da empresa. SBPC/ML: Por que a gestão estratégica é importante para os laboratórios clínicos? Quais são os benefícios? Guilherme: Muitos laboratórios por questões históricas e até pelas formações dos donos ser muito técnica, eles trabalham no nível de qualidade operacional, mas tem pouca visão do desempenho empresarial e, até mesmo de estratégias. Por isso, focam muito na qualidade do produto e do serviço e não trabalham tanto nos projetos de negócio da organização. A gestão estratégica força as pessoas a dedicar um mínimo de tempo para pensar na empresa como um todo e no desempenho empresarial, em como alcançar a visão esperada. O que eu vejo muito acontecer com pequenos e médios laboratórios, é que se define a visão da empresa, mas não se define um plano para alcançar essa visão. Então, com a gestão estratégica, o gestor é “forçado” a dedicar um tempo para essa perspectiva da organização como um negócio, que deve gerar resultados de forma sustentável através de uma estratégia definida. SBPC/ML: Gestão estratégica se aplica somente a laboratórios de grande porte ou também aos de médio e de pequeno porte? Por quê? Guilherme: A gestão estratégica se aplica a laboratórios de qualquer porte. É claro que as ferramentas e práticas utilizadas vão variar conforme a maturidade de gestão de cada empresa, mas o conceito de gestão estratégica se aplica a qualquer laboratório, independente do porte. SBPC/ML: Quais são as metodologias e ferramentas que apoiam a gestão estratégica e quais  as suas vantagens? Guilherme: Existem vários conceitos que atuam nesse âmbito de gestão estratégica. O primeiro deles é o PDCA, que é genérico e está por trás de diversas metodologias. Pode ser inclusive aplicado em conjunto com outras metodologias como BSC e GPD e VBM. O BSC é uma metodologia americana, desenvolvido em Harvard, que tem como principal diferencial definir que acompanhar apenas os objetivos financeiros da organização não garante a sustentabilidade a longo prazo, é preciso também acompanhar as vertentes clientes e mercados, processos internos e aprendizado e crescimento. Já o GPD – Gerenciamento Pelas Diretrizes, tem origem japonesa (Hoshin Kanri) e tem como principal diferencial o desdobramento das metas globais da organização para todas as áreas e toda estrutura organizacional, garantindo coerência entre as metas de processos operacionais com as metas globais da empresa. E finalmente, existe uma outra metodologia chamada VBM – Value Based Management,  também de origem americana, que tem um enfoque mais econômico, que busca identificar as atividades que geram valor para a organização e vincular as metas dessas atividades à meta global de geração de valor econômico. O que é mais interessante é que essas metodologias não são excludentes entre si, podendo ser utilizadas em conjunto. Cada organização, conhecendo as metodologias existentes, pode criar o seu próprio modelo de gestão estratégica, incorporando os práticas que ele achar pertinente para sua empresa. SBPC/ML: E como é feito o monitoramento da gestão estratégica? Como saber se está dando certo? Guilherme: Bom, o produto final do planejamento estratégico é composto por alguns elementos, que são: objetivos estratégicos, indicadores, planos de ação, projetos e relatórios de acompanhamento. Esses elementos podem ser agrupados para facilitar a interpretação e o acompanhamento desse planejamento estratégico. Uma forma tradicional de organização é através de mapas estratégicos, que são utilizados especialmente na metodologia do BSC. Eles mostram como os objetivos estratégicos se relacionam para se alcançar os resultados financeiros finais. Os mapas estratégicos são a tradução da estratégia da organização numa figura de fácil acompanhamento e comunicação. Outra forma de agrupar os elementos do planejamento pode ser via dashboards ou painéis de contribuição, onde podemos criar um agrupamento de indicadores e projetos de forma temática. Então, esses dashboards podem ser criados para agrupar indicadores e projetos separados por temas.  Por exemplo, eu posso ter painéis de desempenho por unidades de coleta, mostrando o comportamento de cada uma delas ou um painel com informações sobre relacionamento com operadoras, entre outros. SBPC/ML: Você comentou sobre os indicadores.  Mas, para que servem e como usá-los? Indicadores de gestão estratégica servem para acompanhar os resultados obtidos por todos os esforços da empresa. Enquanto os planos e projetos são meios de alcançar os resultados esperados, é pelos indicadores que sabemos se eles foram ou não atingidos e se é necessário disparar um replanejamento. Por exemplo, no caso de laboratórios, pode-se criar indicadores como índice de recoleta, tempo médio do atendimento, lucro liquido, etc. No sistema que estamos planejando com a SBPC/ML para laboratórios, já tem um conjunto de indicadores voltados especificamente para esse segmento pré-estabelecidos, que podem servir como orientação para os gestores. SBPC/ML: A gestão estratégica ajuda a estabelecer metas para o laboratório? Como se faz isso? Guilherme: Sim, a gestão estratégica ajuda a definir metas uma vez que você pode

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5 razões para sua empresa investir em planejamento estratégico

 Você ainda não se convenceu de que precisa dedicar um tempo com os seus gestores e colaboradores para planejar estrategicamente o seu negócio? Ainda que muitos negócios venham apresentando um sucesso sustentável sem o plano estratégico formal, mudanças repentinas no cenário competitivos podem acontecer e é muito importante que se tenha um guia que oriente os gestores quando as regras do jogo mudarem. Quer saber para que serve o planejamento estratégico? Contamos a seguir: 1.    Para se conhecer melhor O planejamento estratégico na verdade, é a construção de um plano em comum, compartilhado pela gestão da empresa e que permite o autoconhecimento, que define o rumo que a empresa deve tomar. Para sobreviver em um mercado altamente competitivo, é essencial conhecer suas fraquezas e fortalezas, suas oportunidades e ameaças e planejar os principais focos, visando sempre ressaltar os pontos positivos e minimizar as inseguranças. Ao compreender as fraquezas da empresa, é possível designar providências para a melhoria desses pontos e melhorar o serviço ao cliente. Ainda, conhecer as competências auxilia na propaganda e imagem da mesma, além de poderem ser usadas como um diferencial em relação aos concorrentes. Desse modo, é possível arriscar com uma menor probabilidade de prejuízo. 2.    Para vislumbrar um futuro As empresas que têm os objetivos e valores claros, conseguem manter-se no caminho certo ao contrário daquelas que almejam o sucesso sem ao menos ponderar o caminho que irão tomar. Ao determinar os focos, é hora de decidir até onde a empresa deseja chegar. Assim, pode-se definir metas que sejam plausíveis e eficazes. Embora conhecer a própria empresa seja imprescindível para o sucesso, também é fundamental conhecer o ambiente em que esta está inserida. É necessário o estudo das fraquezas e competência dos concorrentes, para poder tornar o seu ambiente melhor. Ao tomar conhecimento dos pontos positivos daqueles que buscam o mesmo público que a sua organização, pode-se focar na construção de um diferencial. Conhecer as fraquezas das outras empresas também é substancial para delimitar quais aspectos da sua organização serão ressaltados. Desse modo, é possível vislumbrar um futuro, criar metas a longo prazo e definir um norte a ser seguido. 3.    Para conhecer quem influencia diretamente no seu negócio Aém de se conhecer e conhecer o seu entorno, é primordial definir o público alvo na hora de planejar, de modo que  o conteúdo de propaganda e o serviço prestado sigam um padrão, que tenha um alcance mais certeiro em seus potenciais clientes, ao invés de abranger maior número de pessoas de forma ineficiente. O planejamento entra nesse aspecto como um guia na hora de tomar decisões que podem ser cruciais, pois é possível discernir a melhor direção a tomar. Como consequência desse planejamento há uma maior integração entre os colaboradores, que se mantêm informados dos objetivos estratégicos e se tornam mais suscetíveis a entrega dos projetos em dia e da maneira certa, pois sentem-se parte do todo, construtores de um objetivo maior.      4. Para fazer seu negócio crescer Somente com um plano e um diagnóstico bem feitos, a organização pode fazer uma análise mais sistemática e rápida das oportunidades de negócios que surgem em seu caminho, bem como da alocação dos recursos. Assim, é possível prever metas ambiciosas e criar processos para alcança-las. Isso sem falar na economia de recursos, que com o planejamento, param de ser desperdiçados. Neste ponto, a escolha dos indicadores de sucesso (KPIs) deve ser rigorosa e bem planejada pois, será com eles que se vai medir a realização dos objetivos contidos no mapa estratégico e que garantirão o crescimento do negócio. Outro ponto é que um bom planejamento estratégico agrega valor para acionistas, investidores e fornecedores, gerando uma atmosfera positiva para os negócios. No entanto, apenas o planejamento não é suficiente, é preciso que o mesmo seja colocado em prática habitualmente para que haja resultado. Veja também: Inteligência empresarial não basta é preciso também agir

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Como fazer o mapeamento de processos na sua empresa?

Mapeamento de processos consiste em uma atividade de diagnóstico organizacional. Com ele, sua empresa entende como as atividades são desenvolvidas, quais são as interdependências entre setores, quais são as falhas recorrentes e assim pode criar um plano de ação para melhoria dos processos e consequente ganho de produtividade e eficiência. Muitas empresas optam por contratar consultorias para realizarem esse diagnóstico interno e então retornarem para a alta gerência um relatório de medidas a serem implementas. Mas saiba que você mesmo pode conduzir o mapeamento de processos, basta seguir esses 7 passos: Baixe o passo a passo para o diagnóstico de gestão da sua empresa aqui! Reúna sua equipe e conscientize Antes de partir para o levantamento de informações a respeito dos processos é importante que você reúna sua equipe e conte o que será feito. Fale sobre as vantagens do mapeamento de processos e como eles poderão melhorar o seu próprio desempenho e peça ajuda. Para que o mapeamento de processos seja efetivo, não há pessoas mais recomendadas para fazer esse diagnóstico do que as pessoas que realizam as tarefas. Sendo assim, envolva sua equipe neste projeto independente de estar conduzindo-o sozinho ou com o auxílio de uma consultoria. Identifique os processos atuais Comece o mapeamento de processos realizando um levantamento de como cada atividade é realizada atualmente. Não importa se está certa ou errada, se deveria ser feita de outra maneira. O importante é saber como as pessoas conduzem os processos e que tipo de resultados eles trazem. Com certeza você encontrará processos ágeis e eficientes e outros morosos e burocráticos. O intuito é justamente esse, entender como sua empresa está funcionando e onde você pode mudar. Determine as entradas de cada processo Frequentemente os processos organizacionais envolvem mais de um setor. Por exemplo, na contratação de um novo funcionário, estão envolvidos: o setor que demanda a contratação, a gestão de pessoas, o financeiro e a contabilidade. Ou seja, é um processo extenso, com muitos decisores envolvidos. Determinando as entradas de cada processo você pode seguir o fluxo, isto é, a sequência de atividades que são desencadeadas até que o processo termine. Determine as saídas dos processos As saídas, também conhecidas como produto final, também são importantes no mapeamento de processos para que você saiba onde cada um termina. No nosso exemplo anterior, a saída do processo de contratação seria um novo funcionário. Mas, para que tudo corra bem durante o processo é fundamental que cada parte entenda suas responsabilidades e aja conforme alguns procedimentos e instruções de trabalho, visando padronizar o processo e torná-lo mais fácil de ser aprendido por todos. Identifique os pontos de melhoria Ao mapear os processos da empresa, você e sua equipe já podem ir identificando quais são as falhas, erros, gaps de competência que acontecem em cada uma das fases. Assim fica fácil começar a pensar nas melhorias que virão após a consolidação da informação. Lembre-se que ditar um novo modelo de processo sem que sua equipe esteja envolvida na elaboração do mesmo pode minar todos os seus esforços. Somente quem está envolvido diariamente com as tarefas sabe dizer quais são as reais dificuldades. Crie um plano de ação Para cada processo mapeado, reúna os envolvidos para que estes debatam sobre as melhores formas de conduzi-lo. Sessões de brainstorming são muitas boas para levantamento de ideias e soluções. Peça que uma pessoa fique responsável por registrar as decisões do grupo e montar o fluxo do processo ao final do debate e um plano de ação para implementação do mesmo. Monitore Manter a melhoria contínua na sua empresa é, em parte, resultado do monitoramento que você faz a respeito dos seus processos. Nenhum processo é tão bom que não possa ser melhorado, portanto, motive sua equipe a criar uma cultura de melhoria contínua, mapeando os processos frequentemente e sugerindo mudanças que possam impactar na produtividade, redução de custos e eficiência. Baixe agora o ebook: Indicadores de Processos Mapeamento de processos deve ser uma prática contínua na sua empresa e envolver todos os setores na busca por melhorias. Se você treinar seus funcionários para que eles desenvolvam uma cultura de processos eficientes, não precisará mais se preocupar com os resultados do seu negócio, o sucesso estará garantido!

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Cultura de Alta Performance: como implementar na sua empresa?

Não pode ouvir agora? Ouça a matéria clicando no player: Manter a competitividade em alta é um treino contínuo, onde lideranças e funcionários estão constantemente em busca de aprimoramento, isto é, da construção de uma cultura de alta performance. Cultura esta que envolve um tripé fundamental para o sucesso da organização: estratégia, liderança e compromisso. De acordo com a pesquisa Cultura de Alta Performance da KPMG, 89% dos executivos estão dispostos a investir em transformações organizacionais para atingir esse patamar de excelência. Entretanto, 59% das lideranças não reconhece a importância da cultura organizacional para atingir resultados no ambiente de negócios. Sanar essa lacuna entre necessidade e entendimento da importância de uma cultura organizacional voltada a resultados só é possível se todos estiverem dispostos a mudar e construir juntos uma cultura de alta performance. Mas como implementá-la na sua empresa? Tenha objetivos claros A mudança de paradigmas no ambiente empresarial requer uma postura bastante assertiva da alta gestão, com um entendimento muito claro de que será preciso transformar políticas, processos e estruturas organizacionais em prol de uma cultura de alta performance. Para cada mudança, será preciso um objetivo, como aumento da produtividade, redução de custos, reeducação dos funcionários na execução de processos, desenvolvimento de melhores práticas, entre outros. Empodere as lideranças O desenvolvimento de lideranças representativas e atuantes na empresa é um dos tripés que sustentam a cultura de alta performance, portanto, é imprescindível que você treine e delegue responsabilidades aos gestores de modo que eles mesmos possam conduzir as mudanças necessárias para melhorar o desempenho de suas equipes. Uma das atribuições das lideranças é promover um ambiente sinérgico e favorável ao bom desempenho dos funcionários, o que requer o desenvolvimento de uma relação de confiança entre líderes e liderados. Essa relação só será fortalecida se todos perceberem o valor dessa relação e como ela pode ser benéfica para todos. Fortaleça a comunicação A comunicação é a “cola” que mantém a cultura organizacional forte, única, inquebrável. Sendo assim, para desenvolver uma cultura de alta performance na sua empresa, é preciso tê-la como uma das estratégias principais de relacionamento e disseminação dos valores organizacionais. Mais do que ter boletins internos e jornais murais, tenha momentos de contato pessoal, onde as pessoas possam expressar suas dúvidas e sentimentos e ter suas ideias consideradas pelos demais. Crie uma cultura de feedback constante, onde todos se sintam à vontade para dialogar com suas lideranças e construir um ambiente mais igualitário. Qualifique sua equipe Para que as pessoas estejam realmente envolvidas e comprometidas com a implementação de uma cultura de alta performance, elas precisam entender a importância dessa mudança de cultura e como realizá-la. Para tanto, você deve promover treinamentos e capacitações que despertem esse senso de melhoria nas pessoas, que as levem a pensar sempre em como a empresa pode melhorar e ganhar competitividade. Obviamente, não é um aprendizado que se aplica do dia para a noite, mas ao longo do tempo, você educará de forma consistente sua equipe para que ela se torne uma verdadeira equipe de alta performance. Defina metas Quando desafios são lançados à equipe e ela está pronta para enfrentá-los, as metas servem como mola propulsora para que o desempenho aumente. Mas lembre-se que as metas devem ser alcançáveis, realistas e distribuídas para todos que compõem a organização. Realizar o desdobramento de metas entre os níveis hierárquicos é uma forma inteligente de envolver todos e gerar comprometimento, outro dos pilares da cultura de alta performance. Verificar que os gerentes e diretores também são cobrados por resultados, aumenta a fidelização dos funcionários e torna-os aliados da organização na busca por um melhor desempenho de mercado. Veja também: Como fazer o desdobramento de metas? Monitore a performance Se a empresa tem objetivos claros com relação à implementação de uma cultura de alta performance e define as metas de forma que todos sejam responsáveis por uma parte do sucesso, é natural que o acompanhamento desses objetivos e metas seja feito por meio de indicadores estratégicos de performance. Esses indicadores trazem, de forma numérica, a evolução da empresa rumo a uma performance de excelência, demonstrando as conquistas individuais e coletivas. Se você ainda não possui um planejamento que proporcione essa mudança de paradigmas na sua empresa, não se preocupe. Siga estes passos, fique atento ao nosso blog e implemente a cultura de alta performance gradativamente!    

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BI – Business Intelligence. O que é e para que serve?

Sem tempo para ler este artigo? Clique no player acima e ouça o conteúdo! O grande volume de dados gerados a cada dia por milhares de pessoas e empresas demonstra o quanto a complexidade do mercado vem aumentando nos últimos anos, afetando a tomada de decisão no ambiente corporativo. É como se uma enxurrada de novas informações caísse sobre gerentes, diretores e CEOs a cada instante, tornando a gestão empresarial cada vez mais difícil. Entretanto, da mesma forma com que a complexidade do mercado evolui, as tecnologias da informação também avançam, a fim de proporcionar metodologias e ferramentas para que a análise destes dados seja feita de maneira ágil e efetiva. Dentre as soluções de maior importância está o BI, ou Business Intelligence. Business Intelligence. Do que estamos falando? Se pararmos para pensar por um instante, chegaremos à conclusão de que nossa inteligência é formada por uma série de dados e informações que, quando processados pelo cérebro, se transformam em conhecimento aplicável, algo coerente e que tem significado. O Business Intelligence não é diferente. É um conjunto de soluções, métodos, políticas e processos que estão voltados para a análise e entendimento da quantidade enorme de dados produzidos anualmente pelas pessoas, empresas, entidades, órgãos governamentais e sociedade como um todo. É como se você tivesse um cérebro altamente poderoso processando uma quantidade gigantesca de informações para sua empresa, mas com uma vantagem: extraindo insights que nenhum cérebro humano seria capaz de extrair sem o auxílio da tecnologia. Por que investir em BI Quando processamos informação em nosso cérebro, criamos inteligência. Descobrimos padrões, identificamos tendências, revelamos comportamentos e aprendemos com isso. Uma empresa que investe em Business Intelligence está investindo em desenvolvimento de conhecimento, em aprendizagem organizacional que leve a melhores níveis de competitividade. Com a análise de dados feita por um sistema de BI a empresa é capaz de avaliar seu próprio desempenho, desenvolver uma visão estratégica de longo alcance e com isso tomar melhores decisões para o negócio. Imagine que você tenha a proposta de um novo investimento em parceria com outra empresa e que precise avaliar a viabilidade do projeto com agilidade, a fim de dar uma resposta ao potencial parceiro. São vários fatores que impactam nesta decisão: sua situação financeira, sua capacidade de investir, o momento atual da economia, a performance dos concorrentes, a aceitação do público, entre outros. Veja também: Inteligência empresarial não basta, é preciso agir Todos estes fatores podem ser melhor compreendidos se você tiver uma ferramenta de Business Intelligence coletando, analisando e catalogando informações para que você tenha uma visão ampla de todos os cenários possíveis. Mais do que a ferramenta, você também precisará de profissionais que saibam ler e interpretar os dados dentro de determinados contextos, melhorando sua capacidade de decisão. Os processos voltados para a inteligência de negócios também facilitarão o compartilhamento de informações com as pessoas envolvidas e agilizará o processo de tomada de decisão para o seu empreendimento. A tecnologia a seu favor Pensar em inteligência de negócios é pensar em agilidade de respostas a um ambiente extremamente volátil, que exige preparo para que sua empresa permaneça na liderança. Por isso, é indispensável que você crie o contexto para que o Business Intelligence integre verdadeiramente a cultura da sua empresa. Esse preparo deve começar com um excelente sistema de gestão, que possibilite a integração de todas as informações gerenciais num único lugar, capaz de armazenar, processar e analisar as informações estratégicas da sua empresa. Depois, você pode integrar novas soluções para ampliar sua capacidade de análise, diversificar as fontes de dados e descobrir tudo aquilo que a sua empresa precisa para ter sucesso. Sua empresa já investe em Inteligência de negócios? Como? Compartilhe conosco!

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Medindo a performance da empresa: tipos de KPI e como implementá-los

Indicadores de Perfomance ou KPIs são ferramentas de gestão que permitem analisar o desempenho da empresa com relação a determinado aspecto e, com isso, melhorar continuamente a competitividade do negócio. Diversas estratégias de negócios se utilizam deles para direcionar as ações da organização, como o Balance Scorecard. Entretanto, no momento de definir os KPIs a serem medidos, sempre vem a pergunta: quais são os tipos de KPIs que devo implantar? Como e por que mensurá-los? A verdade é que cada empresa tem seus próprios objetivos e, consequentemente, seus próprios KPIs. O que você deve entender antes de começar a mensurar resultados é como esses indicadores contribuem para traçar sua trajetória rumo ao sucesso e quais são as grandes áreas com as quais você deve se preocupar. Conhecendo melhor os tipos de indicadores KPIS Indicadores financeiros A área financeira deve sempre ser guiada com base em dados e informações confiáveis, afinal, qualquer investimento malfeito pode trazer prejuízos para o empreendimento. Neste sentido, é fundamental determinar quais KPIs são vitais para o sucesso nesta área. Entre os KPIs que devem ser medidos estão: viabilidade de projetos, rentabilidade do negócio, lucratividade, retorno sobre o investimento (ROI), uso eficiente de recursos e resultados por linha de produto ou serviço. É importante ressaltar que todas as frentes de negócios da empresa devem ser mensuradas sob os aspectos financeiros, inclusive serviços, que são tidos como bens intangíveis. Veja também: Por que você deve investir mais tempo na gestão orçamentária? Indicadores de gestão A gestão da empresa também deve se basear em dados e informações consistentes para tomar decisões, o que exige a mensuração de indicadores de desempenho que estejam alinhados aos objetivos estratégicos do negócio. Tais objetivos devem ser desdobrados em metas por área / setor (táticas) e para cada função da organização (operacionais), visando integrar todos os profissionais de forma que eles estejam cientes de quais são suas responsabilidades para os resultados globais da organização. Os indicadores de gestão devem centrar-se em processos e medir, basicamente, a eficiência e eficácia de cada um, visando o aprimoramento contínuo. Indicadores de incentivo Para que os resultados organizacionais sejam atingidos, a equipe deve estar comprometida. Entretanto, nem sempre é possível fazer com que todos se envolvam da mesma maneira com suas atividades e de uma forma crescente. O que se faz, então, é incentivar ou motivar a equipe por meio de recompensas, que podem ser financeiras ou não. Leia também:  Alguns motivos para planejar sua estratégia de remuneração variável Esses indicadores devem estar atrelados ao valor que os funcionários podem gerar efetivamente, isto é, serem alcançáveis. Também devem referir-se a rendimento e resultados, sempre da maneira mais objetiva possível. Indicadores de comparação Para saber como anda seu desempenho frente ao mercado, é preciso avaliar a concorrência, ou seja, realizar benchmarking. Não se trata de espionar o adversário, mas sim aprender com as melhores práticas utilizadas por ele, assim como com os erros cometidos. Ao comparar-se a outros competidores, você é capaz de determinar seus pontos fortes e fracos e assim desenvolver estratégias de diferenciação que permitam o crescimento sustentável da sua empresa, ganhando marketshare. Os indicadores de comparação devem ser medidos com base em várias fontes de pesquisas sendo elas confiáveis, compreensíveis e relevantes para a organização. Indicadores de avaliação Periodicamente você deve avaliar o desempenho global do negócio, verificando sua performance em estratégias, táticas e ações. É uma maneira de saber se o que está sendo implementado está realmente contribuindo para os objetivos traçados no planejamento estratégico. Cabe aqui avaliar o desempenho e qualidade de fornecedores, clientes, equipe e da própria gestão da empresa, utilizando um método comparativo com os períodos anteriores, também avaliados. Veja também: Por que investir em um escritório de gestão estratégica? Seus KPIs de negócio contemplam essas 5 grandes áreas ou está faltando algum para ser implementado? Conte pra gente!

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