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Os 5 passos do S&OP

Conheça os passos do ciclo mensal do planejamento de vendas e operações Postamos recentemente um artigo sobre o processo de S&OP, conhecido no Brasil como Planejamento de Vendas e Operações, que é um processo integrado de gerenciamento de negócio, liderado pela Alta Administração, que avalia e revisa as projeções cíclicas para as mudanças: na demanda, suprimento, produto e portfólio; nos projetos estratégicos; e nos planos financeiros resultantes. Esse processo é tipicamente realizado com um horizonte de planejamento dinâmico de 3 a 24 meses, porém executado e revisado numa base mensal e em cinco passos, os quais serão explicados mais detalhadamente adiante. A cada mês, o ciclo do S&OP roda, analisando desde a gestão do portfólio da empresa, a introdução de novos produtos, os que são descontinuados, os produtos que não estão tendo saída; passando pela previsão de novas demandas e desafios que o mercado pode oferecer; até a avaliação das restrições de capacidade de produção, armazenamento, transportes e dos fornecedores para atender os volumes demandados; bem como, analisando os impactos financeiros resultantes, em face ao novo balanço entre o plano de demanda e suprimento. Tudo isso, com o objetivo de se obter um Plano de Negócios revisado e acordado, o qual é único e comum a todas as áreas, onde os executivos são responsáveis por garantir a adequada alocação dos recursos críticos, direcionando o foco no que se é necessário para se atender aos projetos e iniciativas mais importantes. “Tudo o que possa impactar o balanço entre demanda, suprimento ou os resultados financeiros, deve ser analisado e, todas as premissas assumidas e acordos realizados, devem ser registrados”, comenta Ronaldo Barreto da Crimson&Co, parceiro da Stratec. “O S&OP ajuda a fazer a integração entre a análise estratégica da empresa e a tática, sendo uma ferramenta muito útil para garantir a eficiência operacional da empresa”. ressalta Guilherme Barbassa, diretor da Stratec. Figura 1: Os 5 passos do S&OP Conheça os passos do S&OP, a seguir: 1º passo: Gestão de Portfólio Nesse momento, a empresa realiza a primeira reunião formal no ciclo mensal do processo de S&OP, a Gestão de Portfólio, realizando a revisão: do seu portfólio de produtos, que inclui a introdução de novos produtos; as melhorias, o reposicionamento e a descontinuação dos produtos existentes; dos produtos que não estão tendo a saída projetada; e de outras novas atividades que possam afetar a demanda, suprimento ou os resultados financeiros. Como resultado, a empresa obtém um plano atualizado e acordado para o lançamento de novos produtos & iniciativas de suporte, os recursos necessários para a sua implementação, a lista dos assuntos críticos relacionados, as premissas consideradas, os riscos envolvidos e os fatores que os influenciam, as recomendações e as decisões tomadas pela equipe, no fórum em questão, e as que requerem ser escaladas para serem decididas pela Alta Administração. 2º passo: Gestão de Demanda Nessa etapa, de posse dos resultados obtidos na Gestão de Portfólio, do histórico das vendas e modelos estatísticos, das informações gerenciais: da visão do cliente passada por Vendas & Trade Marketing; da visão do consumidor passada por Marketing; e da visão de negócio passada pela Alta Administração, a área responsável pela previsão de demanda elabora a proposta para a previsão de demanda futura, sem restrições. De posse da previsão de demanda proposta, das premissas consideradas em sua elaboração, e das lacunas identificadas para se entregar os resultados do Plano de Negócios – “budget” e o Plano Estratégico, a empresa realiza a segunda reunião formal no ciclo do processo de S&OP, a Gestão de Demanda, onde as áreas-chave trabalhando de forma colaborativa chegam a um consenso e formalizam o plano de demanda, ou seja, o que a empresa deseja vender e entregar em cada período, o qual é publicado e comunicado para a empresa. 3º passo – Gestão de Operações Nessa etapa, com base no plano irrestrito de demanda, é necessário estimar se a empresa terá os recursos requeridos para atender a demanda projetada, por exemplo: a compra de insumos, matérias-primas, componentes, materiais de embalagem etc.; a análise da disponibilidade de equipamentos, linhas de produção, mão de obra e espaço, para se produzir, armazenar, movimentar, transportar e disponibilizar os produtos. É o momento então de verificar se será preciso: comprar ou importar alguma matéria-prima ou embalagens fora dos prazos normais de entrega; realizar horas-extras ou a contratar mão de obra adicional para o estabelecimento de um novo turno de trabalho; buscar capacidade incremental internamente ou através de terceirização etc. “Essas coisas não acontecem do dia pra noite, por isso precisam ser bem planejadas e com a antecedência necessária para minimizar os riscos”, alerta Barreto. Além disso, os níveis de inventário são projetados de acordo com as políticas de estoque da empresa. O diretor da Crimson&Co alerta que: “Nessa etapa, podem aparecer restrições, tais como: capacidade limitada de fornecedores; indisponibilidade de recursos: materiais, financeiros, humanos; etc. Sendo assim, a empresa deve sempre elaborar vários cenários com planos alternativos de suprimento para o atendimento do seu plano de demanda. Porém, sempre explorando os impactos financeiros e operacionais e os riscos associados, provendo a iniciativa recomendada, com base nos objetivos da empresa e facilitando o seu processo de tomada de decisões”. 4º passo: Reconciliação A reunião de Reconciliação é realizada com a presença da gerência sênior da empresa e tem como objetivo resolver o desbalanceamento entre os planos de demanda e suprimento e entre os riscos e oportunidades resultantes das etapas anteriores. Essa etapa envolve o planejamento de cenários financeiros quando necessário, os quais devem sempre ser comparados com os objetivos estratégicos da empresa e as metas globais do negócio. Resumindo, podemos afirmar que os resultados obtidos nos três passos anteriores permitem a grupo sênior: a revisão completa das tendências de desempenho do negócio, garantindo que nada tenha sido deixado de fora do ciclo; a revisão dos assuntos críticos/problemas escalados para decisão no ciclo, onde se decida, dentro de um consenso, sobre os assuntos que estão ao alcance do grupo, e se facilite a preparação dos assuntos que serão escalados para a decisão

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Planejamento de Vendas e Operações: S&OP

Sem tempo para ler este artigo? Clique no player acima e ouça o conteúdo! Se o seu negócio se relaciona com a produção ou comercialização de bens ou serviços e precisa prever demandas, planejar produção, gerenciar estoques, ou ainda lançar novos produtos, provavelmente você enfrenta ou já vivenciou em algum momento os seguintes problemas: Perdas de receita que acontecem em consequência de um fraco processo de colaboração e desalinhamentos internos; Falta de assertividade e precisão no planejamento de demandas; Excesso de estoque ocasionado por produtos com baixo giro; Altos índices de ruptura devido a constante falta de produtos; Lentidão no lançamento de novos produtos e na execução das promoções. Esses desafios parecem familiares? Os profissionais de logística, que lidam com essas questões no dia-a-dia, provavelmente já ouviram falar na sigla S&OP – Sales and Operations Planning (planejamento de vendas e operações), porém a realidade é que muitas empresas não conseguem colocar em prática os conceitos deste processo integrado e deixam de otimizar, tanto suas vendas, quanto todo o seu estoque, assegurando a entrega correta e pontual de seus pedidos e elevando a qualidade de todos os processos internos da organização. Mas o que é de fato o S&OP? O Planejamento de Vendas e Operações (S&OP) surgiu a partir de uma evolução de ferramentas de planejamento da produção (PCP/MRP/MPS), que acabou ganhando o gosto dos administradores por integrar à produção, as demais funções administrativas. O S&OP busca, por meio de processos simples, alcançar melhorias nos custos da produção e armazenamento e no serviço prestado, trabalhando os níveis de estoque, o custo da produção e a disponibilidade do produto. Imagine uma empresa que fabrica chicletes. Ela elabora o seu Plano de Negócio – Budget – todos os anos, vinculado ao seu Plano Estratégico, e para 2017, ao rever seu portfólio, ela analisa as tendências de marketing e mercado e identifica que existe demanda para um produto novo, o chiclete de tangerina, e também percebe que o chiclete de menta não tem tido saída e está sobrando no estoque. Com o processo de S&OP, a empresa pode se planejar para lançar o produto novo antes da concorrência ou quando a demanda ainda está alta e pode, também, por em prática iniciativas para dar vazão ao estoque em excesso, fazendo ações promocionais, vendas combinadas em pacotes sortidos, entre outras. Assim sendo, ela não perde oportunidades e evita desperdícios e prejuízos. Quais são os benefícios desse processo? São diversos os benefícios do S&OP para uma organização, entre eles: Antecipar necessidades e prover uma resposta ágil; Obter a colaboração entre as áreas para criar um plano de vendas único; Aumento das vendas por meio da redução das faltas de produtos; Sincronização de fluxos através de processos; Aumento da rentabilidade, evitando excesso de estoques; Aumento do nível de serviço prestado ao mercado e da satisfação do cliente e consumidor. Segundo Ronaldo Barreto, diretor da Crimson&Co, empresa global líder em consultoria com foco em cadeia de suprimentos e parceira da Stratec, os benefícios de se implementar um processo de S&OP são diversos, entre eles, pode-se destacar: a melhoria no processo de decisão gerencial em função do estabelecimento de claras regras internas, fortalecimento do funil de inovação, com a constante avaliação do portfólio e redução no tempo de resposta para o mercado, isto é, a empresa pode disponibilizar produtos novos mais rapidamente e com mais confiabilidade; além da otimização do capital de giro, pois o estoque e a produção são totalmente planejados, bem como as ações de redução do inventário de produtos acabados e semiacabados. “Quando a qualidade das previsões e os tempos de resposta melhoram, não se é necessário manter tanto estoque de segurança. E com um planejamento mais elaborado, as perdas de vendas por falta de produtos são minimizadas”, ressalta Barreto. S&OP no mercado brasileiro O processo de Planejamento de Vendas e Operações (S&OP) teve sua origem no início dos anos 80 e, atualmente, grande parte das empresas multinacionais já possuem o S&OP incorporado aos seus sistemas de gestão, porém em diferentes níveis de maturidade. Segundo Barreto, a maioria das empresas que praticam o S&OP apresentam níveis de maturidade entre a fase de “Coordenação” – onde os eventos não planejados são eliminados de forma reativa – e “Controle” – cujo foco passa a ser a eliminação das falhas nos processos, com atuação proativa. “O que acontece é que as áreas efetivamente já se comunicam melhor e algumas decisões são tomadas, entretanto ainda se deparam com o foco predominantemente no curto prazo e pouco exploram a simulação de cenários, como alternativas visando facilitar o processo decisório. Além disso, essas empresas não possuem softwares de apoio”, comenta. De fato, as empresas que faturam entre 200 milhões e 1 bilhão de reais por ano estão demandando bastante o S&OP. “Essa onda está voltando”, alerta Barreto. Segundo ele, a alta na demanda se deve ao atual cenário econômico, que obriga as empresas a olharem “para dentro”, a reavaliarem seus processos e modelos de gestão. “Se o mercado não está comprador, aumenta a necessidade das empresas buscarem oportunidades de redução de custos e melhorias de eficiência. E muitas destas oportunidades são originadas através da integração e coordenação entre as áreas e da sincronização entre demanda e produção. Por isso, o mercado tem demandado bastante pelo S&OP”, explica.  No entanto, Barreto salienta que a grande parte das empresas realiza o processo de maneira caseira, sem um conhecimento vasto de S&OP ou até mesmo do papel de cada colaborador no processo. Quais os desafios para quem pretende aplicar o S&OP? O maior desafio é que a Alta Administração da empresa acredite no processo e tenha um entendimento uniforme sobre seus conceitos, apoiando e participando ativamente do processo. “Esse é um processo de cima pra baixo – Top Down – e, por isso, a Alta Administração tem que estar bem alinhada. São eles que passam para o resto da empresa a mensagem de credibilidade sobre a importância do processo e que ele é o único fórum ou canal de decisões táticas da empresa”, ressalta.

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Stratec expande seus negócios para Europa

Em parceria com empresa de consultoria em Portugal, o software GE entrará no mercado europeu ainda em 2016. Enquanto algumas empresas sofrem com o período de instabilidades do mercado brasileiro atual, a Stratec anuncia sua entrada no mercado Europeu por meio de uma parceria com a DEXTRA Consulting, empresa de consultoria portuguesa. Assim, a Stratec continua o seu processo de internacionalização, visando crescimento e atuação em grandes mercados. Atuando ativamente na América Latina (Chile, Colômbia e México), a Stratec pretende com essa parceria, atuar também na Europa e África. Segundo Guilherme Barbassa, diretor da Stratec, a ida da Stratec para Portugal mostra que existe um fator cultural comum muito grande entre os dois países. “As empresas brasileiras e portuguesas têm uma cultura bastante próxima. Como a Stratec já tem uma presença nacional forte, imaginamos que as empresas em Portugal tenham as mesmas necessidades das empresas daqui, por isso, vemos essa parceria como uma grande oportunidade de entrada no mercado português e no mercado europeu também”, comemora. Fernando Freitas, diretor da DEXTRA Consulting também se mostra otimista com a parceria. “A expectativa criada nesta parceria tem por base a lógica “Win Win” ou seja, esperamos acrescentar valor ao triângulo “Stratec, DEXTRA Consulting e cliente final”, conta. Segundo Freitas, pode-se considerar que a parceria representa uma força sinérgica para as duas empresas pois, para a DEXTRA Consulting, representa uma oferta mais ampla de soluções de gestão na sua rede de clientes. “Com os mais de 13 anos de atividade, nossa empresa está vocacionada para comercializar soluções de gestão e prestação de serviços, porém, faltava-nos incluir a ferramenta de apoio à gestão estratégica. Já para a Stratec, a parceria significa uma abertura para novos mercados, especialmente Espanha e PALOP´s – Países Africanos de Língua Portuguesa”, explica. O encontro das duas empresas se deu a partir de uma pesquisa na internet. “Encontramos algumas empresas, mas gostamos mais da Stratec e começamos a dialogar”, lembra Freitas. Para o empresário português, era importante encontrar uma ferramenta que fosse funcional, suficientemente madura, robusta, adaptável, móvel e que desse cobertura ao modelo Balanced Scorecard e outros Modelos de Excelência em Gestão. Além disso, era preciso que a ferramenta permitisse a integração com outros modelos e ferramentas de gestão verticais. “Como conhecemos bem as necessidades de implementar várias técnicas de acompanhamento à ‘Gestão de Táticas’, que permitam operacionalizar a estratégia definida para uma entidade, os demais módulos do portfólio de produtos da Stratec, foram fortemente influenciadores para a escolha da empresa como parceiro estratégico. As ferramentas da Stratec simplificam o acompanhamento e a análise dos resultados de uma estratégia, gerando respostas”, elogia Freitas. De acordo com Barbassa, desde os primeiros contatos feitos com a DEXTRA notou-se uma equipe muito qualificada, com vasto conhecimento de gestão estratégica e bastante focada em resultados. “As minhas expectativas são as melhores possíveis. Quando se une um software robusto como o GE à uma empresa experiente e que trabalha com transparência, qualidade e rigor, o sucesso é garantido”, comemora. A equipe da DEXTRA está sendo treinada nos diversos módulos da suíte de produtos da Stratec e as operações devem iniciar em breve. Veja também: Stratec chega ao México Software GE chega a Colômbia

Gestão em Laboratório
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Entrevista: Gestão estratégica em Laboratórios

Guilherme Barbassa concede entrevista para a revista da  SBPC/ML falando da importância da gestão estratégica em laboratórios de análises clínicas É comum encontrarmos laboratórios que não conseguem investir em gestão estratégica por falta de tempo e acabam deixando de lado, diversas melhorias que poderiam aumentar a eficiência de seus negócios em um mercado altamente competitivo e de margens cada vez menores. Pensando nisso, a Stratec com o apoio  da SBPC/ML – Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial – acabam de lançar o Stratec Laboratórios, um software desenvolvido especialmente para auxiliar na gestão desse tipo de empresa. Entrevistamos o diretor da Stratec, Guilherme Barbassa, idealizador do produto em conjunto com a presidente da SBPC/ML, Paula Távora. SBPC/ML: O que é gestão estratégica? Guilherme: Gestão estratégica é uma forma de gerenciar a empresa buscando garantir o alcance de resultados de longo prazo, isto é, buscando alcançar a visão da organização. Para que isso aconteça, é necessário em primeiro lugar definir uma estratégia, um planejamento de como essa estratégia vai ser implementada, garantir que esse planejamento seja executado e, sempre que necessário, disparar replanejamentos. Para que os resultados sejam alcançados é necessário ter um ciclo de PDCA (Planejar, fazer, verificar e agir corretivamente – Plan, Do, Check and Act) nessa camada mais global da gestão da empresa. SBPC/ML: Por que a gestão estratégica é importante para os laboratórios clínicos? Quais são os benefícios? Guilherme: Muitos laboratórios por questões históricas e até pelas formações dos donos ser muito técnica, eles trabalham no nível de qualidade operacional, mas tem pouca visão do desempenho empresarial e, até mesmo de estratégias. Por isso, focam muito na qualidade do produto e do serviço e não trabalham tanto nos projetos de negócio da organização. A gestão estratégica força as pessoas a dedicar um mínimo de tempo para pensar na empresa como um todo e no desempenho empresarial, em como alcançar a visão esperada. O que eu vejo muito acontecer com pequenos e médios laboratórios, é que se define a visão da empresa, mas não se define um plano para alcançar essa visão. Então, com a gestão estratégica, o gestor é “forçado” a dedicar um tempo para essa perspectiva da organização como um negócio, que deve gerar resultados de forma sustentável através de uma estratégia definida. SBPC/ML: Gestão estratégica se aplica somente a laboratórios de grande porte ou também aos de médio e de pequeno porte? Por quê? Guilherme: A gestão estratégica se aplica a laboratórios de qualquer porte. É claro que as ferramentas e práticas utilizadas vão variar conforme a maturidade de gestão de cada empresa, mas o conceito de gestão estratégica se aplica a qualquer laboratório, independente do porte. SBPC/ML: Quais são as metodologias e ferramentas que apoiam a gestão estratégica e quais  as suas vantagens? Guilherme: Existem vários conceitos que atuam nesse âmbito de gestão estratégica. O primeiro deles é o PDCA, que é genérico e está por trás de diversas metodologias. Pode ser inclusive aplicado em conjunto com outras metodologias como BSC e GPD e VBM. O BSC é uma metodologia americana, desenvolvido em Harvard, que tem como principal diferencial definir que acompanhar apenas os objetivos financeiros da organização não garante a sustentabilidade a longo prazo, é preciso também acompanhar as vertentes clientes e mercados, processos internos e aprendizado e crescimento. Já o GPD – Gerenciamento Pelas Diretrizes, tem origem japonesa (Hoshin Kanri) e tem como principal diferencial o desdobramento das metas globais da organização para todas as áreas e toda estrutura organizacional, garantindo coerência entre as metas de processos operacionais com as metas globais da empresa. E finalmente, existe uma outra metodologia chamada VBM – Value Based Management,  também de origem americana, que tem um enfoque mais econômico, que busca identificar as atividades que geram valor para a organização e vincular as metas dessas atividades à meta global de geração de valor econômico. O que é mais interessante é que essas metodologias não são excludentes entre si, podendo ser utilizadas em conjunto. Cada organização, conhecendo as metodologias existentes, pode criar o seu próprio modelo de gestão estratégica, incorporando os práticas que ele achar pertinente para sua empresa. SBPC/ML: E como é feito o monitoramento da gestão estratégica? Como saber se está dando certo? Guilherme: Bom, o produto final do planejamento estratégico é composto por alguns elementos, que são: objetivos estratégicos, indicadores, planos de ação, projetos e relatórios de acompanhamento. Esses elementos podem ser agrupados para facilitar a interpretação e o acompanhamento desse planejamento estratégico. Uma forma tradicional de organização é através de mapas estratégicos, que são utilizados especialmente na metodologia do BSC. Eles mostram como os objetivos estratégicos se relacionam para se alcançar os resultados financeiros finais. Os mapas estratégicos são a tradução da estratégia da organização numa figura de fácil acompanhamento e comunicação. Outra forma de agrupar os elementos do planejamento pode ser via dashboards ou painéis de contribuição, onde podemos criar um agrupamento de indicadores e projetos de forma temática. Então, esses dashboards podem ser criados para agrupar indicadores e projetos separados por temas.  Por exemplo, eu posso ter painéis de desempenho por unidades de coleta, mostrando o comportamento de cada uma delas ou um painel com informações sobre relacionamento com operadoras, entre outros. SBPC/ML: Você comentou sobre os indicadores.  Mas, para que servem e como usá-los? Indicadores de gestão estratégica servem para acompanhar os resultados obtidos por todos os esforços da empresa. Enquanto os planos e projetos são meios de alcançar os resultados esperados, é pelos indicadores que sabemos se eles foram ou não atingidos e se é necessário disparar um replanejamento. Por exemplo, no caso de laboratórios, pode-se criar indicadores como índice de recoleta, tempo médio do atendimento, lucro liquido, etc. No sistema que estamos planejando com a SBPC/ML para laboratórios, já tem um conjunto de indicadores voltados especificamente para esse segmento pré-estabelecidos, que podem servir como orientação para os gestores. SBPC/ML: A gestão estratégica ajuda a estabelecer metas para o laboratório? Como se faz isso? Guilherme: Sim, a gestão estratégica ajuda a definir metas uma vez que você pode

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5 razões para sua empresa investir em planejamento estratégico

 Você ainda não se convenceu de que precisa dedicar um tempo com os seus gestores e colaboradores para planejar estrategicamente o seu negócio? Ainda que muitos negócios venham apresentando um sucesso sustentável sem o plano estratégico formal, mudanças repentinas no cenário competitivos podem acontecer e é muito importante que se tenha um guia que oriente os gestores quando as regras do jogo mudarem. Quer saber para que serve o planejamento estratégico? Contamos a seguir: 1.    Para se conhecer melhor O planejamento estratégico na verdade, é a construção de um plano em comum, compartilhado pela gestão da empresa e que permite o autoconhecimento, que define o rumo que a empresa deve tomar. Para sobreviver em um mercado altamente competitivo, é essencial conhecer suas fraquezas e fortalezas, suas oportunidades e ameaças e planejar os principais focos, visando sempre ressaltar os pontos positivos e minimizar as inseguranças. Ao compreender as fraquezas da empresa, é possível designar providências para a melhoria desses pontos e melhorar o serviço ao cliente. Ainda, conhecer as competências auxilia na propaganda e imagem da mesma, além de poderem ser usadas como um diferencial em relação aos concorrentes. Desse modo, é possível arriscar com uma menor probabilidade de prejuízo. 2.    Para vislumbrar um futuro As empresas que têm os objetivos e valores claros, conseguem manter-se no caminho certo ao contrário daquelas que almejam o sucesso sem ao menos ponderar o caminho que irão tomar. Ao determinar os focos, é hora de decidir até onde a empresa deseja chegar. Assim, pode-se definir metas que sejam plausíveis e eficazes. Embora conhecer a própria empresa seja imprescindível para o sucesso, também é fundamental conhecer o ambiente em que esta está inserida. É necessário o estudo das fraquezas e competência dos concorrentes, para poder tornar o seu ambiente melhor. Ao tomar conhecimento dos pontos positivos daqueles que buscam o mesmo público que a sua organização, pode-se focar na construção de um diferencial. Conhecer as fraquezas das outras empresas também é substancial para delimitar quais aspectos da sua organização serão ressaltados. Desse modo, é possível vislumbrar um futuro, criar metas a longo prazo e definir um norte a ser seguido. 3.    Para conhecer quem influencia diretamente no seu negócio Aém de se conhecer e conhecer o seu entorno, é primordial definir o público alvo na hora de planejar, de modo que  o conteúdo de propaganda e o serviço prestado sigam um padrão, que tenha um alcance mais certeiro em seus potenciais clientes, ao invés de abranger maior número de pessoas de forma ineficiente. O planejamento entra nesse aspecto como um guia na hora de tomar decisões que podem ser cruciais, pois é possível discernir a melhor direção a tomar. Como consequência desse planejamento há uma maior integração entre os colaboradores, que se mantêm informados dos objetivos estratégicos e se tornam mais suscetíveis a entrega dos projetos em dia e da maneira certa, pois sentem-se parte do todo, construtores de um objetivo maior.      4. Para fazer seu negócio crescer Somente com um plano e um diagnóstico bem feitos, a organização pode fazer uma análise mais sistemática e rápida das oportunidades de negócios que surgem em seu caminho, bem como da alocação dos recursos. Assim, é possível prever metas ambiciosas e criar processos para alcança-las. Isso sem falar na economia de recursos, que com o planejamento, param de ser desperdiçados. Neste ponto, a escolha dos indicadores de sucesso (KPIs) deve ser rigorosa e bem planejada pois, será com eles que se vai medir a realização dos objetivos contidos no mapa estratégico e que garantirão o crescimento do negócio. Outro ponto é que um bom planejamento estratégico agrega valor para acionistas, investidores e fornecedores, gerando uma atmosfera positiva para os negócios. No entanto, apenas o planejamento não é suficiente, é preciso que o mesmo seja colocado em prática habitualmente para que haja resultado. Veja também: Inteligência empresarial não basta é preciso também agir

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Como fazer o mapeamento de processos na sua empresa?

Mapeamento de processos consiste em uma atividade de diagnóstico organizacional. Com ele, sua empresa entende como as atividades são desenvolvidas, quais são as interdependências entre setores, quais são as falhas recorrentes e assim pode criar um plano de ação para melhoria dos processos e consequente ganho de produtividade e eficiência. Muitas empresas optam por contratar consultorias para realizarem esse diagnóstico interno e então retornarem para a alta gerência um relatório de medidas a serem implementas. Mas saiba que você mesmo pode conduzir o mapeamento de processos, basta seguir esses 7 passos: Baixe o passo a passo para o diagnóstico de gestão da sua empresa aqui! Reúna sua equipe e conscientize Antes de partir para o levantamento de informações a respeito dos processos é importante que você reúna sua equipe e conte o que será feito. Fale sobre as vantagens do mapeamento de processos e como eles poderão melhorar o seu próprio desempenho e peça ajuda. Para que o mapeamento de processos seja efetivo, não há pessoas mais recomendadas para fazer esse diagnóstico do que as pessoas que realizam as tarefas. Sendo assim, envolva sua equipe neste projeto independente de estar conduzindo-o sozinho ou com o auxílio de uma consultoria. Identifique os processos atuais Comece o mapeamento de processos realizando um levantamento de como cada atividade é realizada atualmente. Não importa se está certa ou errada, se deveria ser feita de outra maneira. O importante é saber como as pessoas conduzem os processos e que tipo de resultados eles trazem. Com certeza você encontrará processos ágeis e eficientes e outros morosos e burocráticos. O intuito é justamente esse, entender como sua empresa está funcionando e onde você pode mudar. Determine as entradas de cada processo Frequentemente os processos organizacionais envolvem mais de um setor. Por exemplo, na contratação de um novo funcionário, estão envolvidos: o setor que demanda a contratação, a gestão de pessoas, o financeiro e a contabilidade. Ou seja, é um processo extenso, com muitos decisores envolvidos. Determinando as entradas de cada processo você pode seguir o fluxo, isto é, a sequência de atividades que são desencadeadas até que o processo termine. Determine as saídas dos processos As saídas, também conhecidas como produto final, também são importantes no mapeamento de processos para que você saiba onde cada um termina. No nosso exemplo anterior, a saída do processo de contratação seria um novo funcionário. Mas, para que tudo corra bem durante o processo é fundamental que cada parte entenda suas responsabilidades e aja conforme alguns procedimentos e instruções de trabalho, visando padronizar o processo e torná-lo mais fácil de ser aprendido por todos. Identifique os pontos de melhoria Ao mapear os processos da empresa, você e sua equipe já podem ir identificando quais são as falhas, erros, gaps de competência que acontecem em cada uma das fases. Assim fica fácil começar a pensar nas melhorias que virão após a consolidação da informação. Lembre-se que ditar um novo modelo de processo sem que sua equipe esteja envolvida na elaboração do mesmo pode minar todos os seus esforços. Somente quem está envolvido diariamente com as tarefas sabe dizer quais são as reais dificuldades. Crie um plano de ação Para cada processo mapeado, reúna os envolvidos para que estes debatam sobre as melhores formas de conduzi-lo. Sessões de brainstorming são muitas boas para levantamento de ideias e soluções. Peça que uma pessoa fique responsável por registrar as decisões do grupo e montar o fluxo do processo ao final do debate e um plano de ação para implementação do mesmo. Monitore Manter a melhoria contínua na sua empresa é, em parte, resultado do monitoramento que você faz a respeito dos seus processos. Nenhum processo é tão bom que não possa ser melhorado, portanto, motive sua equipe a criar uma cultura de melhoria contínua, mapeando os processos frequentemente e sugerindo mudanças que possam impactar na produtividade, redução de custos e eficiência. Baixe agora o ebook: Indicadores de Processos Mapeamento de processos deve ser uma prática contínua na sua empresa e envolver todos os setores na busca por melhorias. Se você treinar seus funcionários para que eles desenvolvam uma cultura de processos eficientes, não precisará mais se preocupar com os resultados do seu negócio, o sucesso estará garantido!

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Cultura de Alta Performance: como implementar na sua empresa?

Não pode ouvir agora? Ouça a matéria clicando no player: Manter a competitividade em alta é um treino contínuo, onde lideranças e funcionários estão constantemente em busca de aprimoramento, isto é, da construção de uma cultura de alta performance. Cultura esta que envolve um tripé fundamental para o sucesso da organização: estratégia, liderança e compromisso. De acordo com a pesquisa Cultura de Alta Performance da KPMG, 89% dos executivos estão dispostos a investir em transformações organizacionais para atingir esse patamar de excelência. Entretanto, 59% das lideranças não reconhece a importância da cultura organizacional para atingir resultados no ambiente de negócios. Sanar essa lacuna entre necessidade e entendimento da importância de uma cultura organizacional voltada a resultados só é possível se todos estiverem dispostos a mudar e construir juntos uma cultura de alta performance. Mas como implementá-la na sua empresa? Tenha objetivos claros A mudança de paradigmas no ambiente empresarial requer uma postura bastante assertiva da alta gestão, com um entendimento muito claro de que será preciso transformar políticas, processos e estruturas organizacionais em prol de uma cultura de alta performance. Para cada mudança, será preciso um objetivo, como aumento da produtividade, redução de custos, reeducação dos funcionários na execução de processos, desenvolvimento de melhores práticas, entre outros. Empodere as lideranças O desenvolvimento de lideranças representativas e atuantes na empresa é um dos tripés que sustentam a cultura de alta performance, portanto, é imprescindível que você treine e delegue responsabilidades aos gestores de modo que eles mesmos possam conduzir as mudanças necessárias para melhorar o desempenho de suas equipes. Uma das atribuições das lideranças é promover um ambiente sinérgico e favorável ao bom desempenho dos funcionários, o que requer o desenvolvimento de uma relação de confiança entre líderes e liderados. Essa relação só será fortalecida se todos perceberem o valor dessa relação e como ela pode ser benéfica para todos. Fortaleça a comunicação A comunicação é a “cola” que mantém a cultura organizacional forte, única, inquebrável. Sendo assim, para desenvolver uma cultura de alta performance na sua empresa, é preciso tê-la como uma das estratégias principais de relacionamento e disseminação dos valores organizacionais. Mais do que ter boletins internos e jornais murais, tenha momentos de contato pessoal, onde as pessoas possam expressar suas dúvidas e sentimentos e ter suas ideias consideradas pelos demais. Crie uma cultura de feedback constante, onde todos se sintam à vontade para dialogar com suas lideranças e construir um ambiente mais igualitário. Qualifique sua equipe Para que as pessoas estejam realmente envolvidas e comprometidas com a implementação de uma cultura de alta performance, elas precisam entender a importância dessa mudança de cultura e como realizá-la. Para tanto, você deve promover treinamentos e capacitações que despertem esse senso de melhoria nas pessoas, que as levem a pensar sempre em como a empresa pode melhorar e ganhar competitividade. Obviamente, não é um aprendizado que se aplica do dia para a noite, mas ao longo do tempo, você educará de forma consistente sua equipe para que ela se torne uma verdadeira equipe de alta performance. Defina metas Quando desafios são lançados à equipe e ela está pronta para enfrentá-los, as metas servem como mola propulsora para que o desempenho aumente. Mas lembre-se que as metas devem ser alcançáveis, realistas e distribuídas para todos que compõem a organização. Realizar o desdobramento de metas entre os níveis hierárquicos é uma forma inteligente de envolver todos e gerar comprometimento, outro dos pilares da cultura de alta performance. Verificar que os gerentes e diretores também são cobrados por resultados, aumenta a fidelização dos funcionários e torna-os aliados da organização na busca por um melhor desempenho de mercado. Veja também: Como fazer o desdobramento de metas? Monitore a performance Se a empresa tem objetivos claros com relação à implementação de uma cultura de alta performance e define as metas de forma que todos sejam responsáveis por uma parte do sucesso, é natural que o acompanhamento desses objetivos e metas seja feito por meio de indicadores estratégicos de performance. Esses indicadores trazem, de forma numérica, a evolução da empresa rumo a uma performance de excelência, demonstrando as conquistas individuais e coletivas. Se você ainda não possui um planejamento que proporcione essa mudança de paradigmas na sua empresa, não se preocupe. Siga estes passos, fique atento ao nosso blog e implemente a cultura de alta performance gradativamente!    

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BI – Business Intelligence. O que é e para que serve?

Sem tempo para ler este artigo? Clique no player acima e ouça o conteúdo! O grande volume de dados gerados a cada dia por milhares de pessoas e empresas demonstra o quanto a complexidade do mercado vem aumentando nos últimos anos, afetando a tomada de decisão no ambiente corporativo. É como se uma enxurrada de novas informações caísse sobre gerentes, diretores e CEOs a cada instante, tornando a gestão empresarial cada vez mais difícil. Entretanto, da mesma forma com que a complexidade do mercado evolui, as tecnologias da informação também avançam, a fim de proporcionar metodologias e ferramentas para que a análise destes dados seja feita de maneira ágil e efetiva. Dentre as soluções de maior importância está o BI, ou Business Intelligence. Business Intelligence. Do que estamos falando? Se pararmos para pensar por um instante, chegaremos à conclusão de que nossa inteligência é formada por uma série de dados e informações que, quando processados pelo cérebro, se transformam em conhecimento aplicável, algo coerente e que tem significado. O Business Intelligence não é diferente. É um conjunto de soluções, métodos, políticas e processos que estão voltados para a análise e entendimento da quantidade enorme de dados produzidos anualmente pelas pessoas, empresas, entidades, órgãos governamentais e sociedade como um todo. É como se você tivesse um cérebro altamente poderoso processando uma quantidade gigantesca de informações para sua empresa, mas com uma vantagem: extraindo insights que nenhum cérebro humano seria capaz de extrair sem o auxílio da tecnologia. Por que investir em BI Quando processamos informação em nosso cérebro, criamos inteligência. Descobrimos padrões, identificamos tendências, revelamos comportamentos e aprendemos com isso. Uma empresa que investe em Business Intelligence está investindo em desenvolvimento de conhecimento, em aprendizagem organizacional que leve a melhores níveis de competitividade. Com a análise de dados feita por um sistema de BI a empresa é capaz de avaliar seu próprio desempenho, desenvolver uma visão estratégica de longo alcance e com isso tomar melhores decisões para o negócio. Imagine que você tenha a proposta de um novo investimento em parceria com outra empresa e que precise avaliar a viabilidade do projeto com agilidade, a fim de dar uma resposta ao potencial parceiro. São vários fatores que impactam nesta decisão: sua situação financeira, sua capacidade de investir, o momento atual da economia, a performance dos concorrentes, a aceitação do público, entre outros. Veja também: Inteligência empresarial não basta, é preciso agir Todos estes fatores podem ser melhor compreendidos se você tiver uma ferramenta de Business Intelligence coletando, analisando e catalogando informações para que você tenha uma visão ampla de todos os cenários possíveis. Mais do que a ferramenta, você também precisará de profissionais que saibam ler e interpretar os dados dentro de determinados contextos, melhorando sua capacidade de decisão. Os processos voltados para a inteligência de negócios também facilitarão o compartilhamento de informações com as pessoas envolvidas e agilizará o processo de tomada de decisão para o seu empreendimento. A tecnologia a seu favor Pensar em inteligência de negócios é pensar em agilidade de respostas a um ambiente extremamente volátil, que exige preparo para que sua empresa permaneça na liderança. Por isso, é indispensável que você crie o contexto para que o Business Intelligence integre verdadeiramente a cultura da sua empresa. Esse preparo deve começar com um excelente sistema de gestão, que possibilite a integração de todas as informações gerenciais num único lugar, capaz de armazenar, processar e analisar as informações estratégicas da sua empresa. Depois, você pode integrar novas soluções para ampliar sua capacidade de análise, diversificar as fontes de dados e descobrir tudo aquilo que a sua empresa precisa para ter sucesso. Sua empresa já investe em Inteligência de negócios? Como? Compartilhe conosco!

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Medindo a performance da empresa: tipos de KPI e como implementá-los

Indicadores de Perfomance ou KPIs são ferramentas de gestão que permitem analisar o desempenho da empresa com relação a determinado aspecto e, com isso, melhorar continuamente a competitividade do negócio. Diversas estratégias de negócios se utilizam deles para direcionar as ações da organização, como o Balance Scorecard. Entretanto, no momento de definir os KPIs a serem medidos, sempre vem a pergunta: quais são os tipos de KPIs que devo implantar? Como e por que mensurá-los? A verdade é que cada empresa tem seus próprios objetivos e, consequentemente, seus próprios KPIs. O que você deve entender antes de começar a mensurar resultados é como esses indicadores contribuem para traçar sua trajetória rumo ao sucesso e quais são as grandes áreas com as quais você deve se preocupar. Conhecendo melhor os tipos de indicadores KPIS Indicadores financeiros A área financeira deve sempre ser guiada com base em dados e informações confiáveis, afinal, qualquer investimento malfeito pode trazer prejuízos para o empreendimento. Neste sentido, é fundamental determinar quais KPIs são vitais para o sucesso nesta área. Entre os KPIs que devem ser medidos estão: viabilidade de projetos, rentabilidade do negócio, lucratividade, retorno sobre o investimento (ROI), uso eficiente de recursos e resultados por linha de produto ou serviço. É importante ressaltar que todas as frentes de negócios da empresa devem ser mensuradas sob os aspectos financeiros, inclusive serviços, que são tidos como bens intangíveis. Veja também: Por que você deve investir mais tempo na gestão orçamentária? Indicadores de gestão A gestão da empresa também deve se basear em dados e informações consistentes para tomar decisões, o que exige a mensuração de indicadores de desempenho que estejam alinhados aos objetivos estratégicos do negócio. Tais objetivos devem ser desdobrados em metas por área / setor (táticas) e para cada função da organização (operacionais), visando integrar todos os profissionais de forma que eles estejam cientes de quais são suas responsabilidades para os resultados globais da organização. Os indicadores de gestão devem centrar-se em processos e medir, basicamente, a eficiência e eficácia de cada um, visando o aprimoramento contínuo. Indicadores de incentivo Para que os resultados organizacionais sejam atingidos, a equipe deve estar comprometida. Entretanto, nem sempre é possível fazer com que todos se envolvam da mesma maneira com suas atividades e de uma forma crescente. O que se faz, então, é incentivar ou motivar a equipe por meio de recompensas, que podem ser financeiras ou não. Leia também:  Alguns motivos para planejar sua estratégia de remuneração variável Esses indicadores devem estar atrelados ao valor que os funcionários podem gerar efetivamente, isto é, serem alcançáveis. Também devem referir-se a rendimento e resultados, sempre da maneira mais objetiva possível. Indicadores de comparação Para saber como anda seu desempenho frente ao mercado, é preciso avaliar a concorrência, ou seja, realizar benchmarking. Não se trata de espionar o adversário, mas sim aprender com as melhores práticas utilizadas por ele, assim como com os erros cometidos. Ao comparar-se a outros competidores, você é capaz de determinar seus pontos fortes e fracos e assim desenvolver estratégias de diferenciação que permitam o crescimento sustentável da sua empresa, ganhando marketshare. Os indicadores de comparação devem ser medidos com base em várias fontes de pesquisas sendo elas confiáveis, compreensíveis e relevantes para a organização. Indicadores de avaliação Periodicamente você deve avaliar o desempenho global do negócio, verificando sua performance em estratégias, táticas e ações. É uma maneira de saber se o que está sendo implementado está realmente contribuindo para os objetivos traçados no planejamento estratégico. Cabe aqui avaliar o desempenho e qualidade de fornecedores, clientes, equipe e da própria gestão da empresa, utilizando um método comparativo com os períodos anteriores, também avaliados. Veja também: Por que investir em um escritório de gestão estratégica? Seus KPIs de negócio contemplam essas 5 grandes áreas ou está faltando algum para ser implementado? Conte pra gente!

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CPM – Corporate Performance Management. O que é e para que serve?

Otimizar o desempenho e desenvolver melhores práticas de gestão tem sido um grande desafio para as empresas. Mais do que processos padronizados e centralizados em sistemas de gestão, a empresa precisa aprender a utilizar os dados coletados em favor do seu negócio, transformando informações em inteligência corporativa. Esse nível de eficiência e eficácia pode ser obtido através do CPM – Corporate Performance Management ou, em português, Gestão do Desempenho Corporativo. O que é CPM Trata-se de um conjunto de melhores práticas que pretende melhorar o desempenho da empresa por meio da coleta, análise e monitoramento de indicadores de performance que, quando alinhados aos objetivos estratégicos, permitem uma visão integrada sobre o empreendimento. Ele faz parte da área de inteligência de negócios e está focado em otimizar a gestão da empresa, avaliando dados como receita, faturamento, despesas, custos e retorno sobre o investimento, entre outros. Para sua total efetividade, ele deve estar integrado a outras ferramentas de gestão estratégica, CRM, ERP e Big Data e gerenciamento de projetos. Para quê serve o CPM Esse conjunto de melhores práticas tem como objetivo primordial oferecer uma visão sistêmica e integrada do empreendimento para que os gestores extraiam insights relevantes que levem a melhores decisões para o negócio, trazendo benefícios como: # Alinhamento estratégico A profundidade da análise de dados que traz o CPM permite à empresa ter uma perspectiva mais real acerca de seus objetivos e metas estratégicos, podendo transmitir, a todos os funcionários, diretrizes coerentes e de fácil compreensão. Cientes de seus deveres e responsabilidades, os funcionários trabalham alinhadamente a estes objetivos, contribuindo fortemente para que a empresa atinja o nível de eficiência e eficácia que almeja. # Planejamento orçamentário preciso Como fornece dados e informações de ordem financeira, o CPM contribui para um melhor planejamento orçamentário, elevando a efetividade da empresa em maximizar resultados e reduzir custos. Além disso, o acompanhamento sistemático que você passa a realizar depois de implementadas essas melhores práticas permite que você planeje o futuro do seu empreendimento com mais segurança, baseado em dados concretos sobre a saúde financeira do seu negócio. # Redução de riscos do negócio Riscos financeiros são os que têm maior impacto para o negócio, podendo chegar a inviabilizar a continuidade da empresa. Neste sentido, o CPM auxilia na identificação de riscos em potencial e na eliminação destes, resguardando o patrimônio da empresa com base na análise de dados. Por meio do histórico financeiro, por exemplo, você pode saber se é possível realizar um novo investimento, qual o grau de retorno deste investimento para o negócio e ainda a viabilidade do empreendimento. # Avaliação de desempenho O CPM também é capaz de refletir o desempenho organizacional de maneira que você possa encontrar gaps de competência e saná-los por meio de treinamentos, aquisição de tecnologias, ajustes de processos, entre outras ações corretivas. Isto porque ele traduz a informação coletada em indicadores de desempenho mensuráveis e de fácil entendimento, criando uma cultura de melhoria contínua na sua empresa. # Visão compartilhada Estando integrado a outras ferramentas de gestão como um software de Gestão Estratégica, CRM, ERP, Data Warehouse, etc, o CPM produz uma visão compartilhada sobre o negócio, pois traz mais um bloco de informações relevantes para o seu empreendimento, distribuindo esta informação entre todos os envolvidos. Os fluxos comunicacionais tornam-se mais claros e transparentes, os funcionários são comunicados em tempo real e têm acesso a informações importantes para a execução de suas tarefas, aumentando o nível de produtividade e engajamento. O CPM pode ser integrado a diversas ferramentas de gestão estratégica, como o BSC, o GPD e o VBM. Se você já utiliza uma destas, fique tranquilo em agregar o CPM e conquistar resultados ainda melhores!

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Remuneração Estratégica e governança corporativa: por que trabalhá-las juntas?

De acordo com o IBGE, metade das empresas no Brasil fecham as portas nos primeiros quatro anos. É um número expressivo e que serve para várias reflexões. Fatores externos como o cenário econômico e político certamente influenciam para que essa situação aconteça. Porém, é preciso também olhar para dentro. E a gestão dos negócios está entre as questões mais importantes a se avaliar. Neste contexto, a Remuneração Estratégica e a Governança Corporativa surgem como temas centrais para as empresas que querem perseverar neste mercado competitivo. Entender qual é a melhor solução sobre a remuneração de funcionários, além da direção que se quer tomar para gerir uma corporação, se tornam cruciais para sobreviver em cenários desfavoráveis como os de hoje. Leia ainda: O alinhamento entre estratégia e política de participação nos lucros Mas, o que é governança corporativa? A Governança Corporativa é o sistema que regula a maneira como o negócio é direcionado, além das relações entre os atores envolvidos (sócios, diretoria, funcionários, fornecedores, etc) com os objetivos da empresa. Ela pode se traduzir em: Processos Costumes Políticas Leis Regulamentos Instituições E o que é remuneração estratégica? A Remuneração Estratégica é a combinação entre diferentes tipos de remuneração, sendo dividida entre fixa e variável. Como o próprio nome diz, ela é estratégica por ser um modelo que atrela a remuneração extra do funcionário ao desempenho da empresa. Baixe grátis o nosso passo a passo para montar uma política de remuneração estratégica Com a Remuneração Estratégica, é mais fácil alinhar os objetivos do negócio junto aos colaboradores, retendo talentos e alcançando melhor os resultados pretendidos. Ela pode aparecer como: Salário por competências (cargos administrativos e de liderança) Previdência complementar Remuneração por resultados Metas e indicadores: individual e de equipe Participação acionária Como elas podem se influenciar? Ambos modelos são extremamente importantes para todas empresas. O grande detalhe é que Governança Corporativa e Remuneração Estratégica não conseguem viver separadas. É claro que você pode estabelecer apenas uma delas em seu negócio. Mas os resultados esperados serão menores ou até inexistentes. A partir do momento em que se estabelece as direções que uma corporação deve seguir, alinha-se os objetivos com os colaboradores. Na outra ponta, é possível definir remunerações para se alcançar tais objetivos, fechando um ciclo positivo dentro da empresa. Vamos a um exemplo para deixar ainda mais claro: pense que sua empresa tem como um dos pilares da governança a transparência com seus clientes. Com isso em mente, você pode dar bonificações para funcionários mais bem avaliados no SAC. Viu como Remuneração Estratégica e Governança Corporativa podem fazer a diferença no seu negócio? Se ficou alguma dúvida, deixe nos comentários que ficaremos satisfeitos em ajudar!

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O alinhamento entre estratégia e política de participação nos lucros

A competitividade da empresa está diretamente ligada ao nível de comprometimento das pessoas para com os objetivos estratégicos. Isso quer dizer que, quanto mais envolvidos com o trabalho, mais produtivos são os colaboradores. Mas para envolvê-los e engajá-los, é preciso ir além das políticas básicas de gestão de pessoas. É por essa razão que várias empresas têm adotado a participação nos lucros (PLR) como estratégia para valorizar o seu público interno e com isso obter o tão buscado comprometimento. Contudo, um programa de participação nos lucros não pode ser lançado aleatoriamente, ele deve estar alinhado à estratégia da empresa e contribuir para que ela alcance seus objetivos de negócio. A gestão de pessoas como um fator de competitividade Não é segredo para empresa alguma que o capital intelectual é o ativo mais importante para um negócio. Atrair e reter talentos, qualificar seu time para que ele tenha um bom desempenho, investir em incentivos que façam com que essas pessoas realmente se envolvam e comprometam com a empresa é fundamental para que você garanta o sucesso do seu empreendimento. E é aí que entram as políticas de gestão de pessoas, entre elas, a remuneração estratégica. Baixe nosso ebook: Passo a passo para montar uma política de remuneração estratégica Como nem sempre é possível oferecer salários acima da média do mercado, a maneira mais saudável tanto para a empresa quanto para os colaboradores de manter o equilíbrio financeiro e nas relações trabalhistas tem sido o uso da PLR, que é distribuída conforme os resultados da empresa. Como ela não tem incidência de imposto de renda ou outras tributações, é mais vantajosa tanto para a empresa quanto para os colaboradores do que um pequeno aumento salarial a cada ano. Oferecendo a participação nos lucros, a empresa gera o envolvimento que busca, reduz custos com despesas trabalhistas, atrai e retém os talentos e com isso aumenta sua competitividade no mercado. Por que a participação nos lucros é vantajosa Como já dissemos, uma das grandes vantagens da PLR é a não incidência de tributos. Além disso, basta a empresa registrar o desejo de partilhar os lucros com seus colaboradores na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e pronto. Não existe burocracia alguma para que esse incentivo seja implementado na empresa. No momento da contratação, a empresa pode destacar este benefício para os candidatos, atraindo profissionais mais qualificados e com isso construir um time sólido e comprometido com os resultados organizacionais. Ademais, a espera pela PLR a cada seis meses ou um ano mantém a equipe motivada e em constante aperfeiçoamento, afinal, se os resultados da empresa não são bons a PLR também não será. Como a PLR está atrelada a resultados, a empresa tem maior poder de negociação com os colaboradores em relação às metas individuais e coletivas, fazendo com que haja maior integração e colaboração entre as equipes. Isto é, todos se mobilizam para atingirem os resultados e assim ganharem a sua merecida participação nos lucros. Veja ainda: “Qual a diferença entre PLR e Bônus?” O lado negativo da PLR Obviamente existem alguns contras na adoção da PLR como forma de remuneração estratégica. A maior barreira enfrentada pelas empresas é o desenvolvimento de uma ferramenta adequada para a avaliação do desempenho dos colaboradores a fim de identificar quem realmente contribuiu e quem não contribuiu para que os resultados fossem atingidos, o que resulta na empresa distribuindo igualitariamente os lucros entre todos os colaboradores, sem distinção. Essa política acaba enfraquecendo a validade da PLR, uma vez que as pessoas sabem que independentemente do seu desempenho elas receberão a remuneração variável. Os objetivos da empresa também acabam por não serem atingidos e a participação nos lucros se torna algo obrigatório, mas sem trazer nenhum retorno sobre o investimento. Leia também: “Como montar corretamente um modelo meritocrático” Implementar ou não implementar a PLR? Se você tem objetivos estratégicos bem definidos e o programa de participação nos lucros vier ao encontro desses objetivos, você deve sim implementar. Mas não esqueça de usar uma ferramenta de avaliação de desempenho que exija dos seus colaboradores um empenho contínuo em suas atividades, uma busca contínua por aprimoramento. Só assim as pessoas perceberão o valor do incentivo que você está dando e se tornarão mais comprometidas com a empresa. E por falar em avaliação de desempenho, cada colaborador da sua empresa deverá ter metas a serem atingidas para que possa receber a PLR. Sendo assim, que tal aprender a fazer desdobramento de metas? Nós te ensinamos neste post!

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