riscos

Gestão em tempos de crise – indicações estratégicas para superar o momento de instabilidade

Não é novidade que o Brasil vem passando por um momento difícil. Ainda que o primeiro semestre de 2018 tenha se mostrado em ritmo de aquecimento, a sensação é que ainda estamos vivendo um momento delicado. O aumento da inflação, do dólar, os reajustes de preços e impostos têm impactado diretamente na gestão das empresas em todo país. E com a instabilidade política tudo fica muito incerto e a economia fica retraída. Inicialmente, é preciso entender que viver momentos como este faz parte da realidade das organizações. Se levarmos em consideração que riscos e oportunidades fazem parte da rotina de todo negócio e que ambos surgem, na maioria das vezes, por agentes externos (governo, acionistas, sociedade, clientes, fornecedores, etc), pode-se dizer que a crise atual não oferece ameaças novas, ainda que sejam críticas. Nesse ponto, se diferenciará no mercado quem estiver mais preparado a passar pelas fases de instabilidade. Abaixo, veja algumas dicas para que a gestão do negócio não seja prejudicada em momentos de insegurança. Não foque apenas na gestão financeira As finanças da empresa são as mais impactadas nos momentos de crise e todas as atenções tendem a se voltar para os orçamentos nesse período. Porém, se uma empresa definir todos os seus passos em termos de custos, poderá abrir mão de alguns recursos essenciais para a saúde do negócio a longo prazo. Sendo assim, é importante que a empresa tenha um caixa reserva que possa sustentá-la e cobrir gastos em tempos de crise. Contudo, caso a reserva não seja suficiente, é importante trabalhar na redução de custos, porém, com cuidado. Quando se pensa em reduzir custos, a primeira opção sugerida aos gestores é o corte de pessoal ou redução dos benefícios. É preciso ter cautela em relação a essas mudanças, pois elas podem funcionar de imediato, no entanto, podem também trazer impactos negativos a longo prazo. Deve-se lembrar que o ciclo operacional é um dos fatores que mais retém capital na empresa. Portanto, ao invés de trabalhar na redução de custos em gestão de pessoas, existem outras medidas que podem trazer mais resultados, como por exemplo, focar mais na produtividade e resultados das equipes, medindo e acompanhando com mais afinco. Um dos caminhos é envolver os funcionários da empresa no processo, buscando os melhores canais para redução de custos. Os resultados podem surpreender. Envolver os funcionários no momento de crise, trazendo a responsabilidade para todos, pode mudar a postura das equipes e orientá-las a atingir resultados e inovar na produção. Não abra mão da Gestão Estratégica O aspecto econômico não pode ser o único recurso empregado pela organização para transpor a crise. A empresa deve possuir seu planejamento estratégico e não deve de forma alguma abrir mão dele no momento de instabilidade. Por isso, é tão importante que este planejamento seja feito de forma realista e flexível. Caso seja necessário, pode-se adaptar novos prazos, realocar recursos ou inovar nos processos. O estabelecimento de metas e o acompanhamento rígido das mesmas, funciona como um termômetro que indica qual o impacto da crise em seus resultados. Em situações de insegurança, as organizações que possuem a capacidade de se reinventar e se adaptar a novas realidades em um curto período são as que se destacarão. Dessa maneira, o fator inovação é o maior aliado dos gestores nos processos de mudança. Entende-se por inovação nesse caso, um meio de criar novos mapas mentais que irão conduzir melhorias nos processos de negócio, reduzindo tempo aplicado em cada operação e criando assim, uma liberação de capital de giro que antes ficava contido na empresa. As empresas que investem em sistemas eficazes de planejamento, gestão de custos, gerenciamento de riscos, acompanhamento de desempenho estratégico e logístico que possam servir como suporte à tomada de decisão, com certeza terão mais facilidade para se adaptar ao cenário atual. Conclusão Para uma boa gestão em tempos de crise, será de suma importância usar a gestão estratégica como aliada nos próximos anos, além de ter um cuidado especial com as finanças e a gestão de pessoas. Cortar gastos, realocar recursos, mudar prazos, inovar, cada uma destas soluções podem ajudar a driblar a crise que ainda persiste. Ao mesmo tempo, as decisões da organização devem estar alinhadas com sua visão de futuro e objetivos estratégicos. Sem recursos e sem tempo, a missão de inovar fica mais complicada, porém, investir em ações criativas é essencial para transpor esse período. As crises são passageiras e superá-las tornará sua empresa mais madura e preparada para crescer. Você tem mais alguma sugestão para empresas superarem seus desafios em momento de crise? Deixe sua contribuição nos comentários.

performance empresarial

Diagnóstico de gestão estratégica. Como avaliar se sua estratégia está sendo bem gerida?

Ao se pensar nos objetivos estratégicos da empresa, somos levados a pensar também em gestão estratégica, que é o que permite o levantamento de informações importantes sobre a organização e seu posicionamento competitivo no mercado. Esse gerenciamento aponta diversos aspectos relevantes, como as oportunidades e ameaças da empresa, além de seus recursos disponíveis. A questão é que em dado momento é necessário avaliar se a estratégia da organização está sendo bem gerenciada. Para isso serve o diagnóstico de gestão estratégica, que revela a necessidade de novas ações baseadas no planejamento estratégico da empresa. Para entender melhor o assunto e aprender como realizar essa avaliação, continue lendo este artigo! Por que avaliar  a sua gestão estratégica? Tudo o que a Alta Direção de uma empresa quer é que a gestão da organização seja feita de modo que os planos estratégicos abordem toda a estrutura organizacional. Para isso, é necessário que a empresa tenha objetivos bem definidos e a partir daí seja feita uma análise do ambiente competitivo da organização e suas estratégias sejam avaliadas, implantadas e acompanhadas. O principal objetivo da gestão estratégica é garantir a execução do que foi planejado e alcançar os objetivos estratégicos traçados a curto, médio e longo prazo. Vale destacar que gestão estratégica é diferente de planejamento estratégico, embora ambos devam estar alinhados. Enquanto o planejamento estratégico consiste em um plano para definir estratégias de longo prazo para a empresa, destrinchado em metas e ações e que envolve também a consolidação de objetivos e ideias, a gestão estratégica se encarrega de implementar, analisar, monitorar e reajustar o plano. Na verdade, o planejamento estratégico e a execução da estratégia andam juntos e são administrados pela gestão estratégica. A necessidade de fazer a avaliação de como as atividades da empresa determinam seus custos e afetam seus lucros é um dos motivos pelos quais é importante fazer o diagnóstico de gestão estratégica. Diagnóstico de Gestão Estratégica O primeiro passo quando uma empresa decide elaborar uma gestão estratégica é avaliar sua atual situação estratégica. É fundamental analisar os objetivos estratégicos da organização e mapear os fatores externos e internos que restringem ou impulsionam a busca por tais objetivos. É aqui que a empresa identifica suas oportunidades e ameaças, pontos fortes e fracos, a famosa Matriz SWOT. É importante avaliar se a empresa possui a qualificação necessária para executar suas atividades e processos de maneira a entregar produtos e/ou serviços de valor, ou seja, com o desempenho esperado e por um preço que o consumidor esteja disposto a pagar. Muito além da SWOT, o diagnóstico de gestão estratégica auxilia em diversas tarefas, como entender quais são as principais áreas do negócio, comparar seu atual desempenho ao esperado, entender qual o nível de maturidade da empresa e compreender o que precisa ser feito e em qual área. Diagnóstico na prática Existem algumas questões que podem ser úteis para orientar a etapa do diagnóstico, entre elas: As diretrizes estratégicas da empresa são claras? Todos os colaboradores da empresa conhecem essas diretrizes? A empresa possui um bom planejamento estratégico? Quais são as principais oportunidades e ameaças do mercado? Quais são os pontos fortes e fracos da empresa e de seus concorrentes? Quais são os diferenciais da empresa em comparação à concorrência? Quais são seus melhores produtos? Qual é a qualidade da matéria-prima utilizada? Quais são seus melhores processos e atividades? Todos os colaboradores são qualificados? Que processos internos precisam de melhorias? Existe alguma oportunidade de expansão? Outras perguntas podem surgir durante o processo e elas podem ser muito úteis para um diagnóstico completo e bastante informativo. Ficou mais fácil entender como o diagnóstico de gestão estratégica pode ajudar a avaliar se suas estratégias estão sendo bem geridas?   Nós temos um material educativo que pode guiar sua empresa por essa auto-avaliação. Baixe gratuitamente aqui.  Tem algo a acrescentar sobre o assunto? Compartilhe sua opinião conosco no espaço para comentários!

notícias

Como implementar a matriz RACI?

Não é raro acontecer dentro da empresa de surgirem dúvidas sobre quem é o responsável por determinada atividade, quem deve aprovar certos projetos ou quem deve ser consultado ou informado sobre uma decisão. A matriz RACI é uma excelente ferramenta para evitar que a equipe tenha esse tipo de dúvida. Algumas organizações até conhecem o conceito, mas nem sempre sabem como o modelo RACI pode ser útil para o contexto de seu negócio. Para esclarecer melhor para que a matriz serve e como pode ser implementada, explicamos tudo sobre o assunto neste artigo. Não deixe de conferir! O que é matriz RACI? De um modo resumido, podemos dizer que seu papel é auxiliar as empresas a organizar e priorizar as ações de seus colaboradores, de modo que todos saibam exatamente do que são responsáveis. A ferramenta serve para alinhar os funcionários e suas funções em um projeto, processo, serviço ou em um departamento, com o propósito de que tudo funcione sem problemas, com cada membro específico ciente do que lhe é atribuído. A sigla RACI é um acrônimo dos termos em inglês: Responsible Accountable Consulted Informed Explicando cada um, temos: R – Quem é o responsável pela execução efetiva de uma atividade, ou seja, quem é o profissional que se responsabiliza pelo trabalho em um elemento particular dentro de um projeto ou processo. A – Quem tem autoridade para aprovar de maneira formal uma tarefa ou produto entregue. Esse é o responsável por solucionar possíveis problemas em um processo e tem autoridade final sobre um projeto. C – Quem precisa ser consultado caso haja dúvidas ou problemas em um processo, além de necessidade de mudanças. A comunicação com essa pessoa é feita em duas vias, com consulta e resposta. I – Quem precisa ser informado sobre ações tomadas, mudanças e resultados de um projeto, mesmo que essa pessoa não esteja envolvida no processo de tomada de decisão. A comunicação é feita em apenas um sentido, somente informação, sem necessidade de resposta.   Quais os benefícios do modelo? O modelo RACI pode ser benéfico para a organização em diversos sentidos: Aumento no engajamento: com a redução de dúvidas e confusão típicas em projetos e processos, os colaboradores se sentem menos estressados e mais envolvidos, já que sabem exatamente qual seu papel, pelo que são responsáveis e com o que não precisam se preocupar; Treinamento mais eficiente: quando colaboradores são treinados acerca daquilo que não diz respeito às suas competências e responsabilidades, estão apenas perdendo tempo, mas quando cada funcionário é treinado naquilo que agrega valor para sua função, toda a empresa sai ganhando; Economia de tempo: com o modelo, só são convocados para reuniões aqueles colaboradores que estão envolvidos com o projeto ou processo específico, economizando o tempo de todos os outros que não precisam participar; Redução na frustração com a liderança: muitos colaboradores se sentem frustrados ao procurar alguém de um nível acima na hierarquia e não conseguir respostas ou solução para seus problemas. Quando todos sabem com quem falar, há um alívio nessa frustração. Como criar e implementar? A implementação da matriz RACI é capaz de resultar em projetos e processos mais bem-sucedidos, mas é fundamental que o método seja aplicado na prática. Para isso, podem ser utilizados planilhas eletrônicas, editor de textos ou mesmo papel. Se você já utiliza um software para gestão dos projetos, a planilha pode ser feita somente para planejar e alinhar as informações com a equipe, e depois ser incluída no sistema. Um modelo simples consiste em listar responsabilidades horizontalmente e os principais projetos verticalmente, para então preencher cada caixa da grade com as iniciais R, A, C e I. O formato aqui não faz muita diferença, o realmente importante é passar por essas etapas: 1- Identificação dos projetos estratégicos que precisam do modelo RACI O primeiro passo é identificar os principais projetos vinculados aos objetivos estratégicos da organização. Depois disso, listar as etapas dos projetos ou suas tarefas principais. Só então pode-se pensar em quem será o responsável pela execução e pela aprovação, e quem deve ser consultado e informado sobre cada etapa/tarefa. Importante lembrar que para melhor uso da matriz RACI, é fundamental que para toda atividade exista pelo menos um R (responsável pela execução) e um A (aprovador), mas nunca mais de um aprovador para uma mesma atividade. 2- Reunião com os responsáveis por cada elemento do projeto Todos os indivíduos identificados como parte da matriz RACI precisam participar de reuniões regulares para que todos fiquem cientes de suas responsabilidades e para revisões estratégicas. Vale dizer que as pessoas marcadas com I, que são apenas informadas, nem sempre precisam participar de todas as reuniões. O ideal é que o modelo RACI seja utilizado apenas nos principais projetos e processos estratégicos da empresa, aqueles que têm alto valor e são críticos para seu bom funcionamento. Como foi possível ver, é uma ferramenta simples de utilizar, mas que pode gerar diversos benefícios para a organização. Se esse conteúdo foi útil para você, compartilhe em suas redes sociais, pois poderá ajudar seus amigos também!

performance empresarial

Gestão estratégica em indústrias

Vivemos em uma época onde empresas de todos os setores já perceberam que é preciso fazer uso das tecnologias disponíveis e inovar em seus produtos para se destacar em meio à concorrência. Mas é importante pensar que a inovação não deve alcançar apenas os produtos que chegam ao consumidor, é fundamental que envolva também os processos, operações e gestão da indústria. Investir em gestão estratégica é a melhor forma de promover mudanças e fazer escolhas acertadas para um negócio. As decisões não devem ser tomadas de maneira impulsiva, mas sim, baseada em dados concretos. Neste artigo, apontamos algumas razões para inovar na gestão em indústrias e trazemos algumas dicas de soluções e estratégias. Confira! Por que implementar uma gestão estratégica? Estudos mostram que as empresas que mais inovam são aquelas que crescem de forma mais rápida. Sendo assim, o crescimento do negócio pode ser sua primeira motivação para aprimorar as operações da indústria. Hoje em dia, graças à disponibilidade da tecnologia, é fácil entrar em um mercado e se igualar em qualidade com os produtos já conhecidos, portanto esse não é mais um diferencial. A inovação na gestão em indústrias promove vantagem competitiva quando leva a empresa a conseguir realizar suas atividades com menos esforço, gastando menos tempo e dinheiro. Além disso, ao aumentar a eficiência nas operações e processos de uma indústria, é possível melhorar a forma como são utilizados os recursos naturais e adotar práticas mais sustentáveis, o que resulta em uma melhor imagem diante do público. Por fim, vale ressaltar que a inovação em um único processo pode resultar em efeitos positivos que refletem até mesmo na entrega para os clientes. Geralmente as tarefas em indústrias são interligadas e dependentes, portanto uma gestão estratégica em determinado processo é capaz de simplificar as demais tarefas e beneficiar o produto final e sua distribuição. Como implementar essa gestão? Para desfrutar dos benefícios de uma gestão estratégica é preciso primeiramente entender bem do próprio negócio. Querer crescer e se destacar não basta, é preciso saber por que, de que jeito e para onde ir. O gerenciamento estratégico envolve ter em mãos informações concretas sobre o mercado em que se está inserido, os recursos disponíveis e os pontos fortes e fracos da organização. É preciso avaliar o desempenho atual e o esperado do negócio, bem como os erros e acertos que já foram cometidos. A partir daí é que será possível pensar em decisões, medidas corretivas e desenvolvimento de cada setor. Depois disso, é hora de dar o primeiro passo e estabelecer um ritmo a se manter. A gestão estratégica possui etapas, que podem ser definidas da seguinte maneira: diagnóstico, planejamento, implementação e acompanhamento. Cada uma tem sua importância e é essencial seguir essa ordem. Existem dois fatores que merecem destaque no processo de implementação de uma gestão estratégica: Equipe É fundamental valorizar a equipe envolvida nos processos da indústria, pois ela é a responsável por fazer o negócio acontecer. Para que a equipe apresente melhores resultados, é preciso que a gestão possibilite e incentive seu caminho. Ao oferecer aos colaboradores um ambiente inovador, com aprimoramentos nos processos e operações, a indústria recebe em troca uma equipe mais motivada e engajada. Entretanto, é preciso investir constantemente em capacitação e preparação dos colaboradores, para que o atendimento às metas e as entregas alcancem o resultado esperado. Tecnologia É inegável que investir em tecnologia é imprescindível para quem deseja evoluir e se desenvolver. É necessário buscar tecnologias que consigam otimizar e integrar processos, o que aumenta a produtividade e consequentemente os lucros, além de reduzir as falhas e erros, ampliando a satisfação dos clientes. Atualmente existem diversos softwares de gestão que eliminam o uso de inúmeros papéis e planilhas com informações sobre o negócio. Um bom software permite uma melhor visualização dessas informações e garante dados mais confiáveis, facilitando o acompanhamento das métricas e a execução real da estratégia planejada. É claro que em um primeiro momento grandes mudanças podem assustar, especialmente em empresas onde a administração é mais conservadora. Mas como foi possível ver, por mais que a inovação apresente alguns riscos, são várias as vantagens de um modelo de gestão mais moderno. Ficou mais fácil entender por que e como implementar uma gestão estratégica em indústrias? Qual a sua opinião sobre o assunto? Compartilhe conosco no espaço para comentários!    

performance empresarial

Gestão estratégica no Agronegócio

O sucesso de qualquer negócio depende da forma como os responsáveis por sua gestão lidam com as dificuldades que surgem em sua trajetória. E também em como são feitos seus planejamentos e a determinação de metas e objetivos. No Agronegócio isso não é diferente. A gestão estratégica de recursos no agronegócio é fundamental para que o lucro seja ampliado, para evitar perdas e para que a logística, armazenamento e estoque sejam bem administrados, de forma a trazer o máximo de eficiência à produção. Já faz um tempo que o desenvolvimento do setor agro caminha em ritmo acelerado no país, muito em função das novas tecnologias disponíveis para auxiliar os processos. Entretanto, não bastam boas ferramentas, é fundamental que se tenha pessoas responsáveis por analisar o mercado e identificar as oportunidades e ameaças que circundam o negócio. Com uma gestão bem-feita é possível buscar um melhor posicionamento no mercado e chegar a decisões mais assertivas. Se este é um assunto que ainda gera dúvidas para você, acompanhe nosso artigo: A gestão no Agronegócio No Agronegócio, a gestão ocorre desde a antiguidade, quando agricultores controlavam sua produção fazendo anotações sobre as quantidades produzidas e as formas de comercialização. Com o decorrer do tempo, os métodos de gestão foram se aperfeiçoando e se profissionalizando. Hoje, o produtor precisa entender de muitas coisas: do solo, das áreas de trabalho, atividades que pode exercer para garantir sua sustentabilidade, tipos de recurso humano e quais pessoas contratar. Precisa entender também o que pode ser automatizado, a logística, quais serão seus diferenciais e como ele vai se posicionar no mercado. Em linhas gerais, a gestão estabelece meios de planejamento, organização e controle para atingir os objetivos da fazenda, de forma que os recursos empregados sejam utilizados de maneira eficiente e sustentável. Gestão estratégica no agronegócio O Agronegócio tem grande importância para o desenvolvimento econômico do país. Isso requer dos empreendimentos um planejamento estratégicode suas ações, investimentos e estruturação de objetivos a curto, médio e longo prazo. O gestor precisa conhecer de economia e gestão estratégicade mercado, seja pela própria experiência profissional ou por conhecimento adquirido em cursos acadêmicos. Hoje, o fazendeiro deixa de ser um simples produtor e passa a ser um “empresário rural”. Sendo assim, nota-se uma procura crescente pela implantação de tecnologias em fazendas, especialmente por produtores de milho, soja, café e pecuária de corte. Estes produtores conseguiram perceber que as tecnologias agregam valor ao seus negócios e garantem aumento na produtividade. Mas entenderam também que é necessário conhecimento para gerir, tomar decisões e utilizar bem os recursos de forma a evitar prejuízos. Afinal é sabido que, para obter melhor competitividade no mercado e garantir sustentabilidade econômica a longo prazo, é fundamental ter uma gestão estratégica bem-feita, capaz de levar o negócio a atingir seus objetivos. Desdobrar as metas em ações operacionais, organiza-las em projetos, definir processos, estabelecer indicadores de sucesso e criar rotinas de acompanhamento –  tudo isso é importante para que haja mais controle e mais efetividade. O modelo de gestão mais adequado é aquele se encaixe à realidade do negócio, suas condições atuais e o sistema de produção utilizado. A tecnologia na gestão do Agronegócio Você sabia que em 2050, seremos 10 bilhões de humanos? A preocupação se intensifica quando se sabe que apenas 40% das terras estarão disponíveis para cultivo. Será que vamos ter espaço para produzir alimentos suficientes? O solo aguentará? Você sabia também que, na agricultura, são consumidos cerca de 70% da água doce disponível no planeta? Diante de dados tão alarmantes, precisamos (urgentemente) da tecnologia para produzir mais, usando menos recursos. Hoje em dia, praticamente não há negócio que alcance bons resultados ignorando o uso das ferramentas tecnológicas disponíveis para cada setor. Isso não quer dizer que as ferramentas de gestão ou automação consigam fazer todo o trabalho de maneira independente. Porém, existem inúmeras vantagens em poder contar com um sistemaque automatiza o acompanhamento de metas e resultados. O software ajuda o gestor na tomada de decisões na medida em que disponibiliza – em segundos – informações estratégicas como: rentabilidade por cultivo; histórico de movimentações por produtores ou cooperantes; compra de insumos por safra; custos por insumo e por área de plantio; entrada e devolução de safra; pesagens das sementes, entre diversos outros indicadores. Ou seja, a profissionalização da gestão é o passo mais relevante para o Agronegócio, sendo capaz de promover maiores retornos econômicos e favorecer o posicionamento competitivo. Qual sua opinião sobre o assunto? Compartilhe conosco no espaço para comentários!

notícias

Gap Analysis – Como identificar as lacunas do seu negócio?

Toda empresa está sujeita a fazer planos e, em determinado momento, perceber que as coisas não estão caminhando exatamente como o previsto. Isso pode ocorrer por influências externas, como as rápidas transformações no mercado e nas preferências dos clientes, mas também por causa de problemas internos, como problemas de comunicação e interpretação. Por causa disso, é muito comum que surja a necessidade de questionar o modelo de negócio e avaliar o que está funcionando bem e o que precisa de melhorias. Uma ferramenta interessante para ajudar nessa avaliação é o Gap analysis, também chamado de Análise de lacunas. Entenda melhor o que é esse método e quais os benefícios ele pode trazer para sua organização: O que é uma análise de lacunas? Gap analysis ou análise de lacunas é um método utilizado para avaliação do desempenho real da empresa diante de seu potencial. É um exame do desempenho atual que visa identificar quais são as diferenças entre o estado atual do negócio e onde ele poderia/gostaria de estar. Um Gap — ou lacuna — é uma dissonância que pode decorrer de problemas internos ou não e que gera consequências, como problemas de entendimento e interpretação, prejudicando as tomadas de decisão. A análise de lacunas pode ser capaz de apontar a forma como recursos e ativos estão sendo utilizados e facilitar que os objetivos do negócio sejam alcançados de maneira mais rápida e eficiente, sejam os de curto ou longo prazo. Para que serve? O propósito da realização de uma análise de lacunas é auxiliar a empresa na melhoria de sua eficiência comercial, de seu produto ou sua lucratividade, já que permite a identificação de lacunas ou pontos que precisam de atenção. Após a conclusão da análise, é possível que os recursos e energia da equipe sejam direcionados às áreas que precisam de melhoria. Isso quer dizer que o Gap analysis serve para apontar mudanças que poderão tornar a organização mais competitiva, bem como os riscos e oportunidades encontrados durante a averiguação. Quais os benefícios para a gestão do negócio? Além de responder às perguntas sobre onde a empresa está e em que ponto gostaria de estar, o Gap analysis traz outras diversas vantagens, dentre as quais destacamos: auxilia a empresa a rever a atual abordagem de sua gestão e a implementar melhorias necessárias; promove mais engajamento na equipe, com esforços concentrados e ações direcionadas; produz uma visão mais abrangente do sistema de gestão praticado; permite melhor distribuição de recursos e melhora o ROI (Retorno sobre Investimento); facilita a percepção de riscos e oportunidades de mercado. Como fazer? É importante dizer que uma análise de lacunas pode ser realizada em um departamento específico, em um único processo ou mesmo na empresa toda. São necessárias algumas etapas para a identificação de problemas e como eles podem ser corrigidos, a partir dos seguintes passos: 1.   Identificação do estado atual A primeira tarefa para o Gap analysis é identificar que tópico da empresa estará sujeito à avaliação. Vale dizer que o estado atual não precisa ser necessariamente financeiro, mas remeter a métricas ou atributos diversos. 2- Identificação de onde se quer estar Este é o momento de identificar metas a serem atingidas em determinado período de tempo, que é o estado desejado da organização. Se a empresa possui um planejamento estratégico, é possível encontrar nele as metas já estabelecidas. Mapas e gráficos podem ser úteis nessa etapa, para facilitar uma representação clara do estado atual e o desejado. 3- Identificação das lacunas Uma lacuna é basicamente a diferença entre onde a empresa está e onde ela gostaria de estar. E este é o momento de descobrir o motivo de existir uma lacuna. É preciso se aprofundar e fazer algumas perguntas que determinarão por que essa lacuna ocorreu, por exemplo, se o problema é com a maneira que a empresa trabalha, com os clientes ou com os preços. 4- Elaboração de melhorias para fechar as lacunas Depois de entender o que ocasionou as lacunas, começa a etapa de traçar as ações mais adequadas para que elas sejam fechadas. Para que se chegue a soluções sólidas e possíveis, é necessário considerar o custo de implementação de cada solução, avaliando os recursos disponíveis. Também é essencial determinar prazos para as ações e marcos para determinar seu desenvolvimento e progresso. Por fim, é fundamental dizer que não basta fazer o Gap analysis, é preciso certificar-se de que as soluções projetadas sejam colocadas em prática e as melhorias sejam acompanhadas. Também é essencial não tentar fechar muitas lacunas de uma só vez, a não ser que estejam todas relacionadas. Se esse não for o caso, existe o risco de se colocar muita ênfase na organização e acabar não fechando lacuna nenhuma. Agora que você já sabe tudo sobre Gap analysis e como isso pode ser feito, conheça também as  Análises de Pareto e para que servem.  

performance empresarial

Como a Gestão Estratégica pode impactar a segurança pública?

A segurança pública é um tema de enorme relevância para a sociedade. E também, de grande complexidade. Muitos fatores impactam nos resultados e muitas são as ações e projetos que o órgão governamental precisa gerenciar para garantir uma política de segurança pública eficiente. Nesse sentido, a gestão estratégica pode ser uma importante aliada para garantir mais efetividade, sobretudo na prática. Quer entender porque e como isso é possível? Continue a leitura: Gestão estratégica em segurança pública Destrinchando o conceito, a Gestão estratégica nada mais é que o gerenciamento consciente e bem elaborado de todos os recursos de uma organização (humanos, financeiros, físicos, etc) para a conquista de objetivos e o cumprimento de metas. Pensando especificamente em um processo de gestão com o objetivo de aumentar a efetividade de políticas de segurança pública, entende-se que o processo todo se inicia com um diagnóstico da situação atual, seguida de um planejamento estratégico que aponte – além das falhas e potencialidades do sistema de segurança – os caminhos para a sua melhoria. O diagnóstico, feito sob a ótica dos diferentes agentes envolvidos na promoção da segurança pública, tende a apontar falhas com mais clareza e, ainda, a apresentar possíveis soluções com mais facilidade. Assim, têm-se a base para elaborar um planejamento estratégico que seja realmente condizente com a realidade prática da situação da segurança no espaço público. Ou seja, um documento sólido e que apresente, dentre outros fatores: ●     formas de reduzir os riscos a que a sociedade está exposta; ●     a definição do uso e alocação de recursos; ●     os impactos sociais da aplicação de políticas públicas de segurança; ●     E formas de manter o equilíbrio entre produtividade, custo e benefício nas operações. Com o plano pronto, são definidos os indicadores de sucesso e sua rotina de acompanhamento – fator primordial para garantir que os resultados planejados sejam alcançados de fato. O ponto de partida para desenvolver um plano e implementar a gestão estratégica na segurança pública de um município, estado ou país, passa pela estruturação de uma cultura de resultados. Programa de Metas – Gestão dos indicadores públicos Normalmente, o planejamento estratégico abrange um período de 4 anos é apresentado publicamente no formato de um Programa de Metas, antes do mandato do Poder Executivo se iniciar, com a intenção de materializar, dar publicidade e permitir o controle social de sua agenda governamental. Vale ressaltar que o Programa de Metas não se limita à área de segurança, mas abrange todas as vertentes da administração pública. Em função da complexidade do Programa e o grande volume de indicadores a serem monitorados, é importante desenvolver um minucioso plano de ação, baseado em projetos que se desdobram em ações táticas e operacionais. Isso torna mais fácil a assimilação dos objetivos pelos funcionários públicos, além das práticas sugeridas no Programa, que vão direcionar toda a equipe a obter uma resposta mais rápida e eficiente às ações propostas. Atualmente, o Programa de Metas é obrigatório em algumas cidades do Brasil; São Paulo foi uma das pioneiras a instituir esta ferramenta de gestão e controle social.  Mas, já existe um Projeto de Emenda Constitucional para tornar essa medida obrigatória em todos os governos municipais, estaduais e federal, a PEC 10/2011. Mais transparência na gestão pública da segurança Voltando ao tema da Segurança Pública, o plano em questão pode incluir ações integradas com outras áreas (como educação, desenvolvimento humano), no sentido de contribuir para a prevenção e controle qualificado do crime e estabelecendo metas para a redução da incidência dos Indicadores Estratégicos de Criminalidade. Além disso, são diversas organizações envolvidas no mesmo planejamento, tais como: Polícia Civil, Polícia Militar e a própria Secretaria de Segurança. Para manter o controle de um Programa tão importante e extenso, que possui grande volume de indicadores e intercessão com diversas organizações, é fundamental ter um sistema que automatize a gestão, tanto dos indicadores, quanto dos projetos, ações e desempenho dos colaboradores. Contando com um software que controla automaticamente o alcance das metas propostas, o desenvolvimento dos projetos planejados, os custos envolvidos e o desempenho dos agentes colaboradores, o órgão governamental consegue otimizar os recursos disponíveis, fazer uso compartilhado de informações, desenvolver estratégias de integração e cooperação regionais e, principalmente, dar mais transparência ao seu governo. Ter um sistema que controla o atingimento de metas e o cumprimento do plano de ação planejado, permite que o órgão governamental crie um pacto com a sociedade, onde os indicadores e as metas são publicados de forma transparente e clara, ou seja, de forma que qualquer pessoa possa entender. Assim, os cidadãos têm a oportunidade de acompanhar e cobrar pelo cumprimento do que foi planejado. Isso faz com que as pessoas se aproximem da gestão, gerando mais confiança e trazendo – inevitavelmente – mais retorno para a população. Além disso, o plano estratégico para a segurança pública precisa transcender a política e seguir além dos governos, pois trata-se de um plano de longo prazo. Afinal, estamos falando de mudanças estruturais, que são realizadas lentamente. Quer entender como um sistema de gestão estratégicapode impactar positivamente na administração pública? Fale conosco!

gente e gestão

Seus processos funcionam? Como medir isso?

Sem tempo para ler este artigo? Clique no player acima e ouça o conteúdo! A gestão de uma empresa envolve monitorar métricas e resultados com frequência, não é mesmo? Mais do que isso, é fundamental que gestores avaliem constantemente seus processos para garantir o alcance de seus objetivos estratégicos. A questão é que ninguém consegue medir processos durante sua implementação, é preciso que ele já esteja rodando há algum tempo para que seja possível a coleta de dados suficientes para conferir sua efetividade e decidir formas de melhoria. Afinal, como essa avaliação pode ser feita e como medir o sucesso dos processos organizacionais? Neste artigo, esclarecemos o que precisa ser avaliado e apontamos bons indicadores para essa tarefa. Confira! Variáveis de resultado X Variáveis de execução do processo Após a implementação de um processo, algumas questões podem ser levantadas, como: Que variáveis podem ser utilizadas para medir a qualidade e a quantidade de insumos do processo? Que variáveis de execução são capazes de interferir no resultado final? Como pode ser feito o gerenciamento do impacto de cada variável? Quais variáveis de resultado representam a produtividade do processo? Quais variáveis representam a qualidade do resultado obtido? Para facilitar sua resolução, vamos entender melhor de que tipos de variáveis estamos falando: Variáveis de resultado A finalidade básica de um processo é conduzir uma equipe na execução de atividades específicas com o propósito de alcançar um resultado. Sem medir o processo, é impossível saber se o resultado está sendo atingido. Cada empresa tem sua forma de medir os resultados finais de seus processos, pois os objetivos podem ser diferentes em cada caso, podendo ser, por exemplo, novos clientes, lucro ou unidades produzidas. Após medir o resultado, é importante chegar a informações como: quantidade do que foi produzido, qualidade da entrega e tempo gasto para tal. Variáveis de execução do processo As variáveis de resultado são dados provenientes do funcionamento do processo e nelas não é possível fazer uma interferência direta. Portanto, uma forma de garantir que o resultado final esteja de acordo com as expectativas iniciais ou para que seja possível interferir nele, é fundamental que se faça o gerenciamento dos elementos que o afetam. Dessa forma, é possível prever o resultado e analisar como uma ou mais variáveis de execução podem impactar nas variáveis de resultado, o que exige que se meça e controle tudo que pode afetar o resultado final. Indicadores para medir processos internos Para que uma organização possa aprimorar seus processos internos, é essencial escolher bons indicadores que poderão medir se o que está sendo feito funciona bem ou se precisa mudar. A escolha dos indicadores depende do seu objetivo, e alguns deles são: Eficácia do processo A ideia é medir o desempenho do processo para requisitos específicos dos clientes. Como o processo precisa ter um propósito que apresente uma proposta de valor para o cliente, é essencial que ele tenha bem definidos quem é o cliente, qual o seu problema e qual a maneira específica do processo resolvê-lo. Cumprir esse propósito é o que torna o processo eficaz. Eficiência do processo Aqui a proposta é medir os insumos e recursos consumidos pelo processo, de acordo com padrões previamente estabelecidos, o que permite verificar se a empresa é rentável. Medir a eficiência do processo é medir características como confiabilidade e valor agregado. Empresas menos eficientes são aquelas que operam em desvantagem competitiva, ou seja, praticam custos mais elevados e oferecem serviços e produtos menos confiáveis ou com tempo de resposta mais lento. Eficácia do fornecedor Esta mede o desempenho de um fornecedor segundo os requisitos de processos especificados, ou seja, verifica se ele atende as necessidades do processo. Para evitar problemas nesse sentido, a empresa precisa especificar adequadamente que processos dependem de seus fornecedores para que seja possível atender o cliente em suas próprias proposições de valor. Unidades em processo Esse indicador mede quantidades unitárias de entradas e saídas, que representam a quantidade do que está inacabado, ou seja, está contido no processo do fornecedor ao cliente. Esta resposta é útil para que se tenha real noção sobre saldo de oferta e demanda do processo. Custo do produto A proposta é medir o custo total necessário para produção e entrega de um resultado, o que deve incluir entradas, processamentos e custos de recursos. O custo de um bem vendido se refere a custo dos insumos, da transformação do processo e custos de suporte que permitem processar para executar sua finalidade. É fundamental para a empresa que um processo entregue retorno do capital investido que signifique um resultado financeiro bem-sucedido. Produtividade dos recursos Aqui se mede a proporção entre os resultados produzidos pelo processo e os recursos consumidos por ele, desde os referentes a equipamentos e instalações aos que se referem a pessoas envolvidas e tecnologia da informação. Todo ativo adquirido por uma empresa tem o propósito de produzir lucros para a mesma, por isso deve-se medir se as saídas de recursos consumidos na execução do processo correspondem à utilização dos ativos de forma produtiva. Tempo de ciclo do processo Nesse caso, o que é medido é o tempo necessário desde o fornecimento de entradas até a entrega das saídas. Deve-se avaliar o tempo desde a solicitação de um pedido ao fornecedor até a entrega do produto já produzido ao cliente. Alinhamento do processo Esse indicador mede o quanto correspondem demanda do cliente, saídas do processo e entradas do fornecedor. Um processo alinhado consegue projetar a saída de acordo com as capacidades de entradas para que se cumpra a demanda do cliente no prazo desejado por ele. E então? Tendo como base estes indicadores, ficará mais fácil avaliar sua gestão de processos? Compartilhe conosco sua opinião no espaço para comentários.

performance empresarial

Como conduzir uma reunião de revisão dos resultados?

  Sem tempo para ler este artigo? Clique no player acima e ouça o conteúdo! Não é raro que uma empresa saia um pouco da linha da estratégia traçada quando o momento é de crise ou quando é preciso “apagar algum incêndio”. A pressão para atingir os objetivos financeiros e aumentar a receita obriga às organizações colocar muita atenção em problemas de curto prazo e acaba deixando de lado tudo que foi estabelecido previamente. Por isso, as reuniões de revisão de resultados são fundamentais para manter viva, na mente dos colaboradores, a necessidade de não cometer desvios. De fato, não estamos falando para sua companhia ignorar as pendências diárias, mas é fundamental tomar decisões informadas e pautadas na estratégia macro. Assim, juntamos ambos conceitos: organização (estratégia) com os objetivos (execução). Preparação para reunião de resultados De uma forma geral, a função da reunião de revisão é exatamente manter o acompanhamento dos resultados, validar as hipóteses e realizar qualquer ajuste necessário para que as operações continuem funcionando de forma alinhada com o estabelecido. As reuniões, para que sejam produtivas, devem envolver a equipe de operações, os líderes setoriais e todos os colaboradores com papel chave. Dessa forma, todos os setores da organização estarão representados e as informações e resoluções podem ser compartilhadas com o resto das equipes. Em primeiro lugar, é importante definir quem vai participar do evento. Citamos alguns cargos acima, mas, fundamentalmente, considere convidar os seguintes envolvidos: diretor geral, diretor executivo, diretor por áreas e representantes de equipes. Caso seja necessário, outros membros podem ser convidados. O importante é que os decisores tenham papel e lugar neste tipo de encontro. Em segundo lugar, definir a data da reunião e pauta. Sobre a data, é importante antecipar os encontros em, pelo menos, uma semana. Dessa forma, todos têm tempo para reunir informações, atualizar-se sobre o estado atual dos processos e participar com base em dados concretos. Levantamentos, KPIs, informes, tudo deve ser assimilado e estar à disposição no momento. Sobre a Pauta, informar aos participantes o que será visto ajuda a manter o foco durante as reuniões e a não mudar de assunto. A pauta deve ser clara e objetiva. Sua equipe pode, por exemplo, considerar: ações corretivas para reverter quadros de objetivos não atingidos, aprovar ou reprovar sugestões de modificação nas iniciativas relacionadas à estratégia, revisar os KPIs e etc. Condução da reunião A reunião de revisão de resultados  não deve ser confundida com um momento de briefing de processos. De fato, os participantes podem atualizar os outros sobre as condições do avanço de processos ou execução de tarefas, mas a reunião não deve focar em falhas por área, na busca de “culpados”. Nem sempre é tão fácil obter respostas e resultados rápidos, principalmente em instituições mais complexas. Exatamente por isso, uma reunião eficiente precisa envolver toda a equipe para que soluções sejam encontradas e os problemas sejam resolvidos em conjunto. Dessa forma, o líder tem um papel ativo na participação de todos os executivos, sempre buscando gerar um clima apropriado. A condução precisa levar o evento de forma que a responsabilidade seja um sentido estimulado e que os logros e perdas sejam compartilhadas. A reunião também precisa ser objetiva. Sugira que os celulares sejam guardados durante a duração da mesma, desmotive as conversas paralelas que não tenham a ver com o que se debate na reunião e, caso surja algo pertinente, mas que não tenha o tempo necessário, anote como um novo item para incluir na pauta do próximo encontro. Por último, mas não menos importante, o responsável pela convocação e acompanhamento das ações deverá consolidar as decisões e deliberações documentando tudo em uma Ata. Periodicidade da reunião de resultados As reuniões de acompanhamento de resultados podem ter periodicidade variáveis com pautas padrão pré-estabelecidas. Cada empresa encontra a melhor maneira para trabalhar. No entanto, identificamos que as organizações que realizam as reuniões em dois ciclos: um mais curto, denominado monitoramento e controle, e outro mais longo, denominado aprendizado estratégico, costumamter melhores resultados. Os ciclos mais curtos podem ser mensais e os mais longos, trimestrais. Deixando a reunião de resultados mais prática Para deixar sua reunião de revisão dos resultados mais prática, sugerimos algumas rotinas que ajudarão a manter o foco e maior produtividade. Veja a seguir: 1.    Projetar os resultados de uma das áreas hierarquicamente subordinadas; 2.    Verificar se há metas não atingidas na área. Se houver, discutir quais são as ações corretivas para que o resultado negativo não volte a se repetir. Também é importante verificar as causas para o não atingimento e suas justificativas. 3.    Verificar o cronograma dos projetos da área – Se houver problemas no andamento do projeto, inserir novas atividades no próprio projeto para corrigir o andamento 4.    Repetir os passos 1 a 3 para todas as áreas, seguindo a ordem da hierarquia, ou seja, colocando as áreas mais importantes para o negócio primeiro. Sua empresa realiza reuniões de revisão de resultados? Qual é a frequência? São funcionais? As reuniões deste tipo têm um papel fundamental na organização das empresas, desenvolvimento de processos e acompanhamento tanto setorial como global da companhia. Quer conhecer o software Gestão Estratégica? Ele, além de automatizar a gestão, facilita (e muito!) as reuniões de acompanhamento de resultados.    

gente e gestão, notícias

Utilizando mapas mentais para organizar seus projetos e ter mais produtividade

No nosso dia a dia, é comum nos depararmos com a batalha “produtividade versus procrastinação” rodeando nossas tarefas tanto na vida profissional quanto na pessoal. Entretanto, com a tecnologia disponível atualmente, podemos encontrar aliados na geração de bons resultados e que nos tornam mais produtivos. Os mapas mentais se encaixam nessa categoria, pois podem ser uma ferramenta muito útil na potencialização de desempenho. Se você ainda não conhece a técnica ou precisa entendê-la melhor, continue lendo este artigo. O que é mapa mental? É um método de organização de tarefas por meio de ideias, palavras, pensamentos e imagens girando em torno de uma temática central. A técnica foi criada pelo inglês Tony Buzan, com o principal objetivo de facilitar a compreensão de informações e promover o aumento do foco e da produtividade nas atividades a serem realizadas, organizando tudo o que importa em um diagrama. A ideia é potencializar o aprendizado e simplificar problemas aparentemente complexos, já que por meio da divisão em ramificações e subpontos o entendimento é facilitado. Para quem precisa planejar sua gestão de projetos, o mapa mental se mostra uma ferramenta bastante eficaz, pois facilita uma organização visual que mostra um amplo panorama do projeto, delineando toda sua estrutura e fornecendo a visualização das características mais individuais. Além disso, ao elaborar um mapa mental, é possível inserir anotações durante uma reunião e acrescentar links, gráficos e arquivos que se relacionem com o tema central. Quais as vantagens da utilização? Sabemos que a procrastinação é uma das grandes culpadas pelo atraso no cumprimento de tarefas, então a primeira grande vantagem do mapa mental é que ele auxilia na delimitação de prioridades. Isso ocorre porque a técnica faz com que o usuário parta de uma tarefa central e coloque as outras como secundárias, mantendo o foco e evitando perda de tempo com o que é menos relevante. Além disso, podemos listar como outras vantagens dos mapas mentais: ·       reduzem o tempo gasto com planejamento; ·       favorecem a criatividade, a concentração e a memorização; ·       simplificam o entendimento sobre diversos assuntos; ·       permitem filtrar conceitos importantes; ·       minimizam o estresse provocado pelo acúmulo de informações desordenadas. Como fazer um mapa mental? Se a intenção é diminuir o tempo com planejamento e potencializar o desempenho na execução das tarefas, é importante ter em mente alguns passos a serem seguidos para a criação do mapa mental. Para facilitar, listamos os principais: ·       No começo, é imprescindível definir a ideia central ou o tópico principal a ser tratado. Aqui o ideal é optar pela simplicidade e escolher uma ou duas palavras; ·       Em seguida, crie subtópicos ou ramificações secundárias, com ideias relacionadas ao tema central. Podem ser listas de atividades ou perguntas a serem respondidas ao longo do desenvolvimento do projeto; ·       Depois disso, é o momento de acrescentar informações importantes aos itens anteriores, como definições, conceitos e prazos; ·       Por fim, acrescente símbolos, gráficos, imagens, fotos e todo material possível relacionando-os com as etapas do processo. A ideia é que o mapa fique completo e de fácil visualização, por isso é interessante utilizar cores diferentes para cada tópico, separando as várias áreas. Outra dica é deixar as ideias fluírem livremente, adicionando tudo que parecer relevante, mesmo que depois seja preciso um reajuste e algumas coisas sejam retiradas. A propósito, pode ser muito interessante a utilização de um mapa mental durante uma sessão de brainstorming em equipe. A ferramenta facilita o gerenciamento das ideias, pois permite uma conexão entre os tópicos, e o resultado em formato gráfico facilita a compreensão dos participantes. Hoje em dia, existem diversos aplicativos para a criação de mapas mentais, o que permite uma maior flexibilidade na organização, tanto para mover tópicos quanto para conectar ideias, agrupando-as. Como foi possível ver, são várias as vantagens de se utilizar os mapas mentais na organização de projetos, dentre elas o aumento da produtividade, algo tão precioso na correria do dia a dia. Se você gostou deste conteúdo, aproveite para ler também nosso artigo que dá dicas para definir corretamente o escopo dos projetos.

gente e gestão

Como reter talentos em sua organização?

Construir um clima agradável no ambiente de trabalho, aumentar a produtividade e o engajamento dos colaboradores e, economizar ao reduzir o índice de turnover, são apenas algumas das vantagens da retenção de talentos. Em um mercado complexo e competitivo como o de hoje, é importante que as organizações criem estratégias para garantir que seus funcionários acima da média não queiram procurar outro emprego. Um bom exemplo de prática eficaz nesse sentido é a meritocracia, um sistema que preza por uma liderança dentro das organizações aplicando critérios de acordo com os méritos dos membros da equipe, sem privilegiar alguém por afinidade. A ideia é potencializar os talentos para que atinjam uma alta performance, por meio de feedbacks, orientação e avaliações justas e imparciais. Neste artigo, apresentamos algumas formas utilizadas dentro desse sistema para incentivar as pessoas a permanecerem em sua empresa. Confira! Melhore a comunicação Uma boa comunicação interna é o melhor caminho para deixar uma equipe alinhada, de forma que todos os membros consigam exercer suas tarefas com qualidade. Para isso ocorrer, é preciso pensar nos dois lados da comunicação: ·       Ouvir: a liderança precisa estar aberta a ouvir os questionamentos, sugestões e insatisfações dos colaboradores, o que faz com que se sintam valorizados. É importante conversar, fazer perguntas e perceber o que os funcionários demonstram em seu semblante, gestos e voz. ·       Falar: avaliações e feedbacks são fundamentais para que gestores direcionem o desempenho e o comportamento de sua equipe, o que deve ser feito de maneira imparcial e frequente. Para melhorar a comunicação dentro da empresa, é interessante avaliar a possibilidade de implantação de novos canais, como aplicativos, intranet, tv corporativa ou mesmo o tão popular mural de recados. Valorize um propósito Gestores e colaboradores precisam estar alinhados com relação a um claro senso de propósito, que servirá para direcionar tanto as novas iniciativas quanto as mudanças de estratégia dentro da organização. A ideia é que a empresa seja transparente ao transmitir a direção para a qual caminha e qual o papel de cada colaborador para que suas metas e objetivos sejam alcançados. Uma organização que tem um propósito firme e bem delimitado tem maiores chances de entregar produtos/serviços de qualidade melhor e, consequentemente, reter clientes e talentos. Conheça a equipe A proposta de identificar um talento e construir uma boa estratégia de retenção não deve se limitar às habilidades e experiências dos funcionários. É imprescindível conhecê-los de fato, entender quais são suas expectativas acerca da empresa e o que precisam para melhorar ainda mais seu desempenho. A contratação de um profissional deve se basear na identificação e vínculo do colaborador com a estratégia da organização, para que o talento se sinta acolhido e seja construída a sensação de pertencimento, que é uma necessidade interpessoal. Conhecer os colaboradores também é importante para que o líder saiba desafiá-los, promovendo oportunidades para que desenvolvam seu potencial e demonstrem seu valor. Essa é a forma que os membros da equipe têm de mostrar seus méritos. Reconheça os méritos Motivação é uma das principais palavras-chave quando o assunto é retenção de talentos. E é preciso entender que, mais do que bons salários, muitos profissionais da atualidade procuram organizações que reconheçam suas qualidades e valorizem seu trabalho. Na meritocracia, a construção de um plano de carreira é uma estratégia bastante eficaz que visa o crescimento tanto da empresa quanto dos colaboradores. A ideia é que se estabeleça metas a serem alcançadas e que resultarão em possibilidades de crescimento. Um funcionário que não enxerga futuro para o cargo que exerce se sente desmotivado e se abre a novas ofertas do mercado, mas aquele que é recompensado de acordo com seus resultados dentro da organização se sente motivado a oferecer seu melhor desempenho e não fica suscetível a buscar novas oportunidades fora de sua empresa. Leia também: Alguns (bons) motivos para planejar sua estratégia de remuneração variável Vale ressaltar que o reconhecimento não envolve necessariamente promoções e aumentos de salário. Elogios, bônus e premiações também são muito bem vistos e demonstram cuidado da empresa com seus colaboradores e gratidão pelos serviços prestados. Isso pode ser feito por meio de descontos ou bolsas em cursos de aprimoramento profissional, como um curso de outro idioma ou uma pós-graduação na área de atuação. Esses são investimentos que beneficiam tanto o colaborador quanto a empresa. Como foi possível ver, a retenção de talentos se fundamenta em oferecer mais qualidade de vida no trabalho e promover a felicidade dos colaboradores, o que resulta em melhor desempenho, diminuição na taxa de turnover, uma equipe mais produtivas e um clima organizacional melhor. Sua empresa tem se empenhado por criar estratégias a esse respeito? Já utilizou alguma prática que teve bons resultados? Compartilhe sua opinião conosco no espaço para comentários.

Rolar para cima