Novo componente no software Gestão estratégica permite usar o método comparativo para adquirir informações valiosas para sua empresa.
No mundo empresarial, estar atento ao que acontece no mercado, ver como as outras empresas estão se comportando, observar as inovações, e até os problemas que outras companhias estão vivenciando, servem como lições para que cresçamos no nosso negócio. Isso é inteligência de mercado. Fazer comparações visando o aprendizado é uma prática saudável e recomendada por muitos especialistas em gestão. Essa prática, quando feita de forma apropriada e sistematizada, é conhecida por benchmarking.
O benchmarking pode ser realizado também internamente, comparando áreas e departamentos, visando a melhoria dos processos internos. De acordo com Priscila Nogueira, diretora de alianças estratégicas da Stratec, no dia a dia dos negócios, as empresas devem comparar seu desempenho com outras empresas ou internamente, entre áreas ou departamentos, de forma a avaliar seu grau de competitividade pois, ao analisar em profundidade as diferenças de desempenho e suas origens, pode-se identificar oportunidades de melhoria, e assim aprimorar o posicionamento da organização.
No entanto, nem sempre é fácil aplicar esse processo pois, a obtenção de informações da concorrência ou de outras áreas nem sempre é possível, é preciso ter confiabilidade nos dados obtidos, organizá-los de maneira a facilitar a análise e transformar a informação em ganhos reais para a empresa.
Segundo Priscila, os principais obstáculos para a sistematização do benchmarking, tanto externo quanto interno, é a obtenção dos dados, o seu nivelamento e confiabilidade das medidas utilizadas, a tabulação e análise dos dados levantados, além da continuidade de ações. “Obter dados de empresas nem sempre é fácil. Alguns dados são publicados em função da legislação vigente, ou como resposta a demanda dos acionistas, mas nem sempre os dados que as organizações desejam comparar encontram-se disponíveis para consulta livre”, diz. Priscila ressalta ainda, que é necessário garantir que os dados foram apurados sobre as mesmas bases, ou seja, é necessário entender como eles foram calculados. “Apesar de serem apresentados sob uma mesma denominação, indicadores podem ser calculados de forma diferente de empresa para empresa, dificultando sua análise. Mesmo internamente, caso o cálculo dos indicadores não seja sistematizado, podem ocorrer divergências em sua fórmula de cálculo, invalidando comparações”, alerta.
Ela comenta ainda que não basta levantar dados, comparar, e não internalizar o conhecimento em prol de resultados. “O benchmarking não deve ater-se à comparação, mas sim na incorporação do conhecimento visando um posicionamento estratégico diferenciado e sustentável. Sem isso, o benchmarking torna-se um custo, e tende a ser descontinuado pela organização”, avisa.
O software Gestão Estratégica da Stratec apresenta um novo componente de benchmarking, que permite as análises comparativas entre indicadores, visando a identificação de melhores práticas. O componente pode ser utilizado tanto para benchmarkings internos, quanto externos. Com essa nova facilidade, empresas franqueadoras, corporações com diversas unidades fabris, redes de varejo, redes hospitalares, redes de escolas, e muitas outras, poderão se beneficiar do benchmarking, adquirir novos conhecimentos e atingir novos patamares de desempenho, fortalecendo seu posicionamento estratégico. “Estamos também estruturados para, juntamente com nossos parceiros, apoiar a internalização do conhecimento adquirido através do benchmarking”, acrescenta Priscila.