A participação dos trabalhadores nos lucros da empresa é um agente motivacional significativo dentro de uma organização. Regularizados desde 2000, pela lei 10.101, o Programa de Participação nos Resultados (PPR) e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), são duas ferramentas que vêm se tornando cada vez mais populares como uma forma de aumentar o número de metas e objetivos atingidos, ao impulsionar a produtividade do funcionário.
O que você vai encontrar neste blog:
ToggleMas o que é PLR e PPR ?
Apesar das duas nomenclaturas serem parecidas e fazerem parte de uma estratégia de remuneração variável, suas aplicações funcionam de forma diferente. O PPR é um processo que une renda e trabalho, além de possuir como principal objetivo o alcance de metas pré-estabelecidas. Dessa forma, caso o propósito for atingido, os funcionários deverão receber o acréscimo salarial previsto pelo Programa de Participação nos Resultados, mesmo se o lucro da empresa não for atingido.
No PLR, o capital é distribuído entre os colaboradores com base no resultado final de lucro obtido pela empresa. Ou seja, se não houver lucro no orçamento do mês, não terá uma renda extra para os trabalhadores.
Primeiros registros das estratégias de remuneração variável no mundo
Por meio de decretos, figuras notáveis, como Napoleão Bonaparte, já utilizaram estratégias de remuneração variável. Em 1812, o francês concedeu aos artistas de “Comédie Française” uma parte dos lucros da peça, após o cálculo monetário do final de ano.
De modo mais estruturado, na Inglaterra, a participação passou a ser usada como forma de combater os movimentos grevistas em 1850. Nos Estados Unidos, a ideia chega em 1889.
Albert Gallatin foi o pioneiro na implantação da PLR em uma companhia. O Secretário do Tesouro de Jefferson distribuiu aos colaboradores uma parte dos lucros das indústrias de vidro.
No Brasil, por outro lado, a Categoria bancária foi a responsável pela conquista da participação dos trabalhadores no lucro das empresas. Por volta dos anos 90, as discussões envolvendo uma forma de remunerar os resultados do trabalho começaram a ser discutidas pelos bancários. Assim, em 1995 surgiu o PLR. Desde então, a categoria buscou avanços nas regras, para permitir que, independente de posição hierárquica, a distribuição salarial favorecesse todos os trabalhadores.
No início, as negociações eram previstas apenas para os bancos privados. No entanto, em 2003, houve um progresso importante e os bancos públicos – especialmente a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil – passaram a poder assinar as CCTs de PLR, consolidadas entre as entidades representantes dos trabalhadores e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Regras para aplicar PLR/PPR na sua empresa
Primeiramente, é preciso definir uma equipe responsável pelo desenvolvimento do programa, com a participação do empregador, dos trabalhadores e do indicado pelo sindicato da categoria. A criação de uma Gestão Participativa é positiva para ambos os lados, já que com a sensação de pertencimento, os funcionários estarão mais motivados a fazer um bom trabalho.
Além disso, estabelecer metas e objetivos específicos também é fundamental para o sucesso das estratégias. Ao planejar índices envolvendo lucratividade, produtividade e prazos, a empresa tem um controle maior dos resultados.
A terceira fase trata-se de autenticar o programa, juntamente com o sindicato. Após regularização e divulgação para os colaboradores, é preciso fazer uma fiscalização e análise dos resultados através de responsáveis para acompanhar os indicadores das estratégias.
O último passo do processo é o pagamento. A remuneração extra deve ser feita entre três opções: um valor fixado, sem distinção hierárquica; ou por meio de uma parcela fixa para todos os funcionários, em conjunto com mais um valor proporcional ao cargo e salário.
Vantagens e Desvantagens
Quando usada corretamente, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) se torna um negócio muito rentável, tanto para a empresa, quanto para o trabalhador. Caso não haja o lucro estipulado, a empresa não terá que pagar a PLR e, como consequência, os colaboradores ficam mais motivados para atingir a meta e a companhia não corre o risco de se endividar. Além disso, aplicar o PLR na sua empresa melhora a qualidade de serviço e ajuda a aliviar as pressões sobre departamentos ou unidades.
No entanto, quando aplicado incorretamente, o programa pode trazer alguns problemas. Tal situação, em geral, ocorre por uma série de motivos, como: falta de interesse dos funcionários em se envolver no projeto, impasses na relação entre o sindicato da categoria ou até mesmo exigências inadequadas por parte dos colaboradores.
As vantagens do Programa de Participação nos Resultados (PPR), por sua vez, gira em torno de que os funcionários, em geral, apresentam menos resistência em implantar o modelo, uma vez que se eles fizerem um bom trabalho, a renda extra já é garantida. Na maior parte dos casos, a demanda por melhorias no sistema da empresa começa por parte dos trabalhadores, com ideias para melhorar a qualidade e a produtividade do serviço, e os desempenhos de unidades ou filiais é mais fácil de ser visualizado.
Contudo, a aplicação equivocada do programa prejudica o progresso da companhia, que pode ter que pagar os colaboradores, mesmo em situação de prejuízo, além de existir a possibilidade de concorrência entre unidades, gerando conflitos internos. Por isso, caso a sua empresa tenha dificuldade de implementar algum dos programas, a melhor alternativa é contratar um software de gestão empresarial completa.
Como o software da Actio pode te ajudar a implementar PPR e PLR na sua empresa?
Se por acaso a sua empresa encontra dificuldade na implantação do PPR e PLR, o Score é a melhor opção para o gerenciamento de qualquer tipo de remuneração variável, uma vez que esse serviço exige alguns cuidados, como atenção às condições previstas pela lei, a participação dos funcionários nas metas e a definição dos objetivos da companhia. O Score é um software, desenvolvido pela Actio, que avalia os resultados individuais por funcionário e por área. Assim, o próprio aplicativo já faz o controle da bonificação pelo desempenho, melhorando a performance, satisfação, além de incrementar transparência nos resultados da empresa.
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