O aquecimento do mercado nacional das chamadas startups tem se mostrado um interessante fator de análise para os especialistas do setor. De acordo com reportagem divulgada pelo Portal Exame, o tema foi debatido por analistas num evento recentemente realizado na capital paulista; o Campus Empreendedorismo.
O diretor-técnico do SEBRAE, Carlos Alberto dos Santos, foi um dos convidados e afirmou, segundo a matéria, que embora ainda haja muito “oba-oba” com relação às startups, é importante aproveitar a energia criativa dessas empresas nascentes para a geração de novos modelos de empreendedorismo. “Uma boa ideia e uma boa invenção podem ficar só nisso, se não tiverem um modelo de negócios para seu desenvolvimento”, alertou o diretor.
O professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Gil Giardelli; outro participante do debate citado pelo Exame.Com, reforça que o fato de as empresas brasileiras estarem chamando atenção inclusive de investidores internacionais deve ser aproveitado para a criação de um modelo nacional de startups. “Estamos copiando muito o que vem de fora. Está na hora de prestarmos atenção em modos diferentes de fazer negócios no Brasil”, disse Giardelli na matéria.
Para Marcelo Pimenta, curador de empreendedorismo da Campus Party 2012, o potencial empreendedor dessas novas empresas pode obrigar as grandes corporações a mudarem seus modelos de negócios como esforço de adaptação. Visão compartilhada por Fábio Seixas, que participou do debate mencionado pela reportagem trazendo o case da sua empresa, a Camiseteria; uma bem-sucedida startup da área de comércio eletrônico. “As startups testam modelos de negócio o tempo todo. Esse formato precisa ser adaptado para as empresas, em núcleos de inovação e desenvolvimento de produtos e processos”, mencionou o empreendedor segundo o Portal Exame.
No encerramento do debate, Gil Giardelli, que também é CEO da Gaia Creative; empresa da área de marketing digital, demonstrou otimismo, acreditando que o Brasil possa ocupar uma posição de liderança num contexto corporativo em que tecnologia é matéria-prima: “Temos que aproveitar este Brasil que está sonhando e desenvolver a economia criativa, a sociedade em rede e chamar o empreendedorismo mundial para participar dessa transformação”.
Com informações do Portal Exame