O mapeamento de risco hospitalar é uma ferramenta crucial na gestão contemporânea de unidades de saúde. Uma vez que, dominar a identificação, avaliação e mitigação de riscos é fundamental para assegurar a segurança dos pacientes.
Neste artigo, exploraremos a importância do mapa de risco hospitalar, destacando como essa prática pode ser implementada de maneira eficiente. Ao compreendermos a relevância desse mapa de risco, estaremos dando passos significativos na promoção de um ambiente hospitalar seguro e eficaz.
Continue e leitura e aprofunde seus conhecimentos sobre esse tema essencial na gestão hospitalar moderna.
O que você vai encontrar neste blog:
ToggleO que é e para que serve o mapa de risco hospitalar?
Em termos simples, o mapeamento de risco hospitalar trata-se de uma estratégia proativa para identificar possíveis ameaças à segurança e eficácia operacional em um ambiente hospitalar.
A representação gráfica do mapa de riscos hospitalares, destaca áreas com ameaças, usando círculos de cores e tamanhos variados.
Além disso, essa visualização facilita a compreensão do grau de risco à saúde de profissionais e pacientes, desde a administração de medicamentos até os protocolos de segurança em situações de emergência.
Nesse processo, a tecnologia desempenha um papel crucial, fornecendo ferramentas avançadas para coleta e análise de dados.
Importância do mapeamento de risco hospitalar
Como você já pode perceber, o mapeamento de risco hospitalar desempenha um papel crucial na identificação de áreas propensas a ameaças e perigos à segurança de profissionais e pacientes em uma instituição de saúde. Essa função, por si só, já é de extrema importância.
No entanto, o mapa de risco hospitalar também é fundamental para a regularização das instituições médicas, uma vez que está estipulado na Norma Regulamentadora nº 5 do Ministério do Trabalho.
Além disso, outro ponto relevante é a importância desse documento na conscientização das equipes de trabalho. Ao visualizarem de maneira mais clara as situações de risco, as equipes podem adotar medidas preventivas.
É essencial ressaltar que as organizações de saúde que não cumprirem adequadamente essa exigência podem estar sujeitas a penalidades por parte dos órgãos reguladores.
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Vantagens do mapeamento de risco hospitalar
1- Melhoria da qualidade do atendimento
Primeiramente, ao identificar e mitigar riscos, os hospitais podem garantir uma melhoria significativa na qualidade do atendimento, promovendo a confiança dos pacientes e construindo uma reputação sólida.
2- Redução de custos com incidentes
Investir no mapeamento de risco hospitalar pode resultar em significativa redução de custos associados a incidentes, como processos judiciais e tratamentos adicionais.
3- Conformidade regulatória aprimorada
Por fim, hospitais que adotam práticas de mapeamento de risco geralmente atingem um nível mais elevado de conformidade regulatória, demonstrando compromisso com a segurança do paciente.
Quem deve criar o mapeamento de riscos?
O mapeamento de riscos hospitalares deve ser desenvolvido pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, com a participação do SESMT (Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho), e incluir a consulta aos trabalhadores de todos os setores da instituição, conforme estabelecido pela Portaria SSST nº 25.
Além disso, uma alternativa viável é a contratação de empresas especializadas em medicina e segurança do trabalho, o que pode contribuir para uma elaboração mais eficiente do documento.
Como interpretar o mapa de risco hospitalar?
O mapeamento de risco hospitalar é uma ferramenta valiosa para identificar e comunicar os diferentes tipos de riscos presentes em um ambiente, como um hospital. A interpretação do mapa envolve a análise de dois elementos principais: o tamanho e a cor dos círculos representativos.
Além disso, o tamanho do círculo indica a dimensão do grau de risco e pode ser categorizado em três níveis: leve, moderado ou elevado. Essa representação visual facilita a compreensão da intensidade dos riscos no local, tornando-o claro e acessível a todos.
Quanto à cor dos círculos, ela representa a natureza ou o tipo de risco associado a cada área. Aqui estão os principais grupos de cores e seus significados:
Grupo 1 – Cor Verde
Primeiramente, o grupo um indica riscos físicos, como ruídos intensos, alta vibração, temperaturas extremas, radiação elevada, pressão anormal e umidade excessiva.
Grupo 2 – Cor Vermelha
Além disso, o grupo 2 representa os riscos químicos, incluindo poeira, fumos, neblinas, vapores, gases, pós e substâncias químicas que podem ser inaladas.
Grupo 3 – Cor Marrom
Sinaliza riscos biológicos, como vírus, bactérias, fungos e outros microrganismos que podem causar danos à saúde.
Grupo 4 – Cor Amarela
Relaciona-se a riscos ergonômicos, indicando situações que causam estresse mental e físico, como má postura, esforço excessivo, levantamento manual de peso, ritmo de trabalho intenso, entre outros.
Grupo 5 – Cor Azul
Por fim, o grupo 5 indica riscos de acidentes naturais decorrentes de estruturas inadequadas, como incêndios, explosões, choques, inundações, quedas, presença de animais peçonhentos, falta de equipamento de proteção, instalações elétricas defeituosas, iluminação inadequada e armazenamento inadequado.
E como funciona o grau de riscos?
O grau de risco em um mapa de risco é indicado pelos diferentes tamanhos dos círculos, classificados como grandes, médios e pequenos. Além disso, essas variações de tamanho servem para expressar a gravidade do risco, que pode ser categorizado como leve, moderado ou elevado.
Assim como as cores, essa diferenciação de tamanhos torna a interpretação do mapa fácil e acessível, permitindo que todos compreendam rapidamente a intensidade dos riscos presentes no ambiente.
No entanto, é importante destacar que, caso ocorram alterações no ambiente, como a introdução de novas máquinas, modificações nas saídas ou entradas, a planta do mapa de risco precisa ser refeita.
Passos para elaborar o mapa de risco hospitalar
O tópico anterior proporcionou uma compreensão sobre como os riscos devem ser destacados no mapa para promover maior segurança. Agora, é o momento de explorar a implementação prática dessas diretrizes. Nesse sentido, é válido destacar alguns passos recomendados, tais como:
1- Realize uma análise detalhada do ambiente
O primeiro passo para elaborar o Mapa de Risco Hospitalar consiste em uma minuciosa análise da estrutura da instituição.
Dessa forma, é preciso mapear integralmente áreas como recepção, salas de atendimento, salas de cirurgia, locais de exames, máquinas, equipamentos, sistemas médicos, áreas de convivência para colaboradores, entre outros espaços.
Além disso, esta análise deve abranger também informações essenciais sobre a equipe; incluindo quantidade de membros, faixa etária, gênero, especializações, responsabilidades, níveis de capacitação e treinamento em segurança.
2- Classificação dos riscos ocupacionais
A base da análise permite a identificação dos riscos presentes no ambiente hospitalar. A equipe encarregada deve desenvolver um laudo, seguindo a classificação de segurança do trabalho estabelecida na Portaria SSST nº 25 de 29/12/1994.
Os riscos são categorizados em 5 grupos, como vimos anteriormente: verde, vermelho, marrom, amarelo e azul
3- Estabelecimento de medidas preventivas
Após a identificação dos riscos, é fundamental determinar os planos de ação para prevenir essas ameaças. A Portaria mencionada anteriormente oferece exemplos de medidas, incluindo organização do trabalho, proteção coletiva, proteção individual, higiene e conforto.
4- Identificação de indicadores de saúde institucional:
Os indicadores de saúde englobam a coleta e análise do quadro clínico e histórico de doenças relacionadas ao ambiente de trabalho.
Dessa forma, aspectos como reclamações frequentes dos colaboradores; registros de acidentes de trabalho; diagnóstico de doenças ocupacionais e análise das razões por trás de licenças e absenteísmo devem ser minuciosamente avaliados.
5- Elaboração da representação gráfica
Por fim, todo o levantamento de dados e análise conduzirá à criação do Mapa de Risco; utilizando os círculos coloridos padronizados pela classificação da Portaria.
Além disso, as cores desempenham papel crucial na visualização clara dos riscos; e os círculos devem conter informações sobre a quantidade de colaboradores e características específicas de cada risco; como substâncias químicas, agentes biológicos e intensidade da exposição.
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Perguntas frequentes
1- É obrigatório realizar o mapeamento de risco hospitalar?
Sim, o mapa de risco tornou-se um requisito obrigatório para instituições hospitalares; sendo capaz de identificar riscos que vão desde a presença de equipamentos perigosos até o uso inadequado de técnicas; e até mesmo a realização de turnos excessivamente longos que podem ser prejudiciais à saúde.
2- Com que frequência o mapeamento de risco deve ser atualizado?
Recomenda-se realizar atualizações regulares, pelo menos anualmente, para garantir relevância e eficácia.
3- O que é o protocolo de Manchester?
No Brasil, o protocolo de Manchester é o modelo predominante desde 2008. Originado na Inglaterra em 1996, esse protocolo classifica os pacientes em cinco níveis distintos com base em cores, a saber:
- Vermelho: indica alto risco de morte;
- Laranja: representa casos graves e urgentes;
- Amarelo: refere-se à gravidade moderada;
- Verde: designa urgências menores;
- Azul: indica situações não urgentes.
4- Como o mapa de risco pode beneficiar a sua clínica?
A implementação do mapa de riscos em um hospital oferece vantagens substanciais; destacando-se na redução de acidentes de trabalho e na promoção da conscientização da equipe.
Além disso, ao identificar e controlar potenciais ameaças; os funcionários tornam-se mais preparados para lidar com desafios, resultando em um ambiente de trabalho seguro e produtivo.
5- O mapeamento de risco é aplicável apenas a grandes hospitais?
Não, é valioso para instituições de todos os tamanhos, adaptando-se às suas necessidades específicas.
Conclusão
Em resumo, o mapeamento de risco hospitalar é um pilar fundamental na promoção de ambientes hospitalares mais seguros e eficazes. Ao seguir os passos que te explicamos neste guia; os hospitais podem não apenas cumprir os requisitos regulatórios; mas também estabelecer um padrão de excelência na prestação de cuidados de saúde.
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