No cenário empresarial atual, buscar conhecer mais sobre os principais tipos de remuneração se tornou uma prioridade para aumentar o engajamento e a motivação dos colaboradores. Afinal, uma equipe produtiva é a chave para alcançar resultados excepcionais. Nesse contexto, as estratégias de remuneração desempenham um papel crucial ao oferecer diversas abordagens para estimular e recompensar os funcionários.
No entanto, é importante entender que a remuneração vai além do simples salário. Ela abrange uma diversidade de benefícios que podem influenciar significativamente a satisfação dos colaboradores. Compreender esses diferentes tipos de remuneração é fundamental para que as empresas possam criar benefícios personalizados e capazes de atender às necessidades e expectativas dos colaboradores.
Pensando nisso, neste artigo, abordaremos os vários tipos de remuneração existentes e como podem ser aplicados estrategicamente para alcançar resultados positivos e duradouros para a sua empresa. Continue lendo e entenda!
O que você vai encontrar neste blog:
ToggleAfinal, o que é remuneração?
A remuneração engloba todos os valores recebidos pelo colaborador em decorrência do seu trabalho ao longo de um determinado período. Além do salário base, ela incorpora benefícios adicionais, como horas extras, comissões, adicional noturno e outros.
Ou seja, a remuneração é o valor total que o colaborador tem direito a receber pelo trabalho que executou. No entanto, é fundamental ressaltar que todos os adicionais devem estar previstos no contrato de trabalho para serem devidamente concedidos.
Mas lembre-se: a remuneração não necessariamente se restringe a pagamentos mensais, podendo variar de acordo com a forma de trabalho acordada entre empregador e empregado, como por tarefa, produção ou carga horária.
O que compõe os tipos de remuneração?
A remuneração é composta por uma diversidade de valores e benefícios que o colaborador tem direito a receber, englobando a totalidade de suas compensações financeiras. Esses elementos podem variar de acordo com a empresa e a legislação trabalhista vigente.
Dentre os principais componentes da remuneração, destacam-se:
1- Salário Base: É o valor fixo acordado entre o empregador e o empregado, que corresponde à remuneração básica pelo trabalho realizado.
2- Horas Extras: Valor adicional pago ao funcionário quando ele trabalha além da jornada regular estabelecida, em conformidade com a legislação trabalhista.
3- Décimo Terceiro Salário: Também conhecido como “gratificação de Natal”, corresponde a um pagamento extra equivalente a um salário-base.
4- Férias: Período de descanso remunerado concedido ao colaborador após um ano de trabalho, acrescido de um terço do salário-base.
5- Comissões: Valor adicional concedido ao funcionário com base em suas vendas ou metas atingidas, comum em cargos que envolvem vendas e comissionamento.
6- Participação nos Lucros: Benefício que permite aos funcionários receberem uma parcela dos lucros obtidos pela empresa em um determinado período.
7- Adicionais: São valores adicionais pagos ao colaborador, como o adicional noturno (para quem trabalha durante a noite), adicional de periculosidade (para atividades de risco) e adicional de insalubridade (para trabalhos com exposição a agentes nocivos à saúde).
8- Descanso Semanal Remunerado (DSR): É o valor referente ao dia de folga semanal do trabalhador, garantido por lei, e que deve ser remunerado.
Esses são alguns dos principais componentes da remuneração de um colaborador, mas é importante ressaltar que podem haver outros benefícios, como vale-refeição, vale-transporte, plano de saúde, entre outros, que podem variar de empresa para empresa e também podem ser parte da remuneração total oferecida ao funcionário.
Qual a diferença entre salário e remuneração?
Saber a diferença entre salário e remuneração é fundamental no contexto trabalhista. O salário representa a parcela fixa e regular paga a um funcionário pelo trabalho realizado, de acordo com o contrato estabelecido entre empregado e empregador. É uma retribuição periódica, geralmente mensal, pela prestação de serviços. O salário é a base da remuneração, mas não inclui outros benefícios ou vantagens.
Já a remuneração abrange a totalidade dos valores e benefícios concedidos ao colaborador em troca de seu trabalho. Além do salário, a remuneração incorpora diversas parcelas adicionais, como horas extras, adicionais de insalubridade ou periculosidade, comissões, gratificações, participação nos lucros, entre outros. Esses elementos podem variar de acordo com a legislação, políticas internas da empresa e acordos individuais.
Ou seja, o salário é a parte fixa e regular da remuneração, enquanto a remuneração engloba o salário somado a todas as outras vantagens e benefícios adicionais que o colaborador tem direito a receber. É importante compreender essa distinção para garantir uma compreensão adequada dos direitos e obrigações trabalhistas, tanto para empregados quanto para empregadores.
Principais tipos de remuneração
Dentro do tema de remuneração, é fundamental que a empresa conheça diversos tipos de remuneração para poder escolher o modelo mais adequado à sua realidade durante o processo de contratação. Confira abaixo, os seis principais tipos de remuneração utilizados no mercado de trabalho:
1- Remuneração Variável
Esse tipo de remuneração é muito utilizado em equipes de vendas e atua como um estímulo aos profissionais dessa área. Consiste em um salário fixo acrescido de comissões ou bonificações, dependendo das metas alcançadas e previamente acordadas em contrato.
2- Remuneração por Competências
Neste tipo de remuneração, a empresa paga ao colaborador de acordo com suas habilidades e competências relevantes para a função, em vez de se basear apenas no cargo ocupado.
3- Remuneração Funcional
Este é um dos modelos mais comuns para remunerar colaboradores nas empresas. Nesse tipo de remuneração, os profissionais são remunerados de acordo com seus cargos. Além disso, é possível criar um plano de cargos e salários para incentivar os colaboradores, mostrando-lhes a possibilidade de crescimento na empresa.
4- Remuneração por Habilidades
A remuneração por habilidades leva em conta as competências e formações comprovadas pelo colaborador em um determinado tema. Essa qualificação extra pode resultar em um salário mais elevado, mesmo que o colaborador ocupe o mesmo cargo que outros na empresa. As habilidades podem advir de cursos, especializações, MBA, pós-graduação, entre outros.
5- Salário Indireto
O salário indireto inclui benefícios que a empresa pode oferecer para complementar o salário fixo do colaborador. Exemplos desses benefícios são plano de saúde, vale-transporte, vale-refeição e outros.
6- Comissões e Prêmios
É importante diferenciar comissões de prêmios. As comissões estão previstas e compõem a remuneração, enquanto os prêmios podem ser concedidos em bens materiais ou, quando em dinheiro, devem ser claramente indicados no holerite do colaborador.
Além desses tipos de remuneração, as empresas também podem adotar outros tipos de remuneração como forma de reconhecimento ao trabalho do colaborador. Essas remunerações podem incluir “prêmios simples”, como ingressos para shows, cinema ou jantares, e estratégias como o título de “funcionário do mês”.
Como escolher o tipo de remuneração adequado para sua empresa?
Cada tipo de remuneração tem objetivos distintos e é importante avaliar cuidadosamente qual deles se encaixa melhor nos propósitos da empresa. Em alguns casos, essa escolha pode ser óbvia. Por exemplo, remuneração variável pode não ser apropriada para empresas que não conseguem contabilizar adequadamente o desempenho individual dos funcionários, como no caso da tapeçaria mencionada anteriormente.
Por outro lado, em situações mais complexas, é necessário realizar um estudo detalhado das alternativas disponíveis para entender qual delas melhor atende aos objetivos reais da empresa.
Além disso, é crucial analisar o plano de cargos e salários existente antes de tomar uma decisão. Algumas formas de remuneração podem permitir que funcionários em um mesmo cargo tenham ganhos diferentes, o que pode gerar desequilíbrios e insatisfação. É essencial garantir que qualquer mudança se alinhe adequadamente ao plano de cargos e salários.
Outro fator importante a ser considerado é a imagem da empresa, também conhecida como employer branding. A forma como os funcionários percebem a empresa pode impactar sua reputação no mercado. Por exemplo, ao escolher um sistema de remuneração, é fundamental ponderar como ele será percebido pelos colaboradores e como isso afetará a cultura organizacional.
A busca por um sistema vantajoso para ambas as partes também é fundamental. A remuneração escolhida deve levar em conta o equilíbrio entre os interesses da empresa e dos funcionários. Um sistema que promova um ambiente de “ganha-ganha”, em que os colaboradores são recompensados por seus resultados, pode ser benéfico para a motivação e produtividade.
Por fim, é essencial fazer cálculos e avaliar as despesas antes de implementar qualquer mudança na remuneração. Alguns sistemas podem ter custos mais elevados do que outros, e é fundamental ter uma estimativa clara dos gastos envolvidos para garantir a viabilidade financeira da escolha feita.
Qual a importância de oferecer benefícios aos colaboradores?
Com base em uma pesquisa recente conduzida pela empresa de consultoria de recursos humanos TalentCorp, 85% dos funcionários afirmam que um pacote de remuneração competitivo e um conjunto abrangente de benefícios são fatores determinantes na hora de aceitar uma oferta de emprego.
Essa pesquisa ressalta ainda mais a importância de oferecer uma remuneração e benefícios atrativos para atrair e reter talentos qualificados no mercado de trabalho. Portanto, considerar um plano de benefícios que atenda às necessidades dos colaboradores pode ser um diferencial competitivo significativo para a empresa. Oferecer benefícios flexíveis, como opções de trabalho remoto, horários flexíveis, plano de saúde abrangente, auxílio-creche, programas de desenvolvimento profissional, entre outros, pode ser crucial para aumentar a satisfação e o engajamento dos funcionários.
Ao alinhar a remuneração e os benefícios ao plano de cargos e salários da empresa, a organização demonstra seu compromisso com o crescimento e desenvolvimento dos colaboradores, incentivando-os a progredir na carreira internamente. Isso não apenas contribui para reter talentos valiosos, mas também atrai novos profissionais que veem oportunidades de crescimento dentro da empresa.
Por que investir na remuneração com a ajuda de um software?
A tecnologia pode ser uma aliada na escolha da remuneração que mais se adeque a sua empresa. Por isso, a Actio desenvolveu o software Score, o único software de remuneração aprovado pela Falconi, maior consultoria do Brasil, e que, além disso, busca trazer transparência na divulgação das metas alcançadas e na bonificação dos funcionários.
Com o Score by Actio, você terá acesso em tempo real aos resultados individuais, permitindo uma visibilidade clara no processo de remuneração variável. O software também calcula comissões, ICP, PLR, bônus, ILP e muito mais, adaptando-se às necessidades específicas da sua organização. Se você está enfrentando desafios nessa área, considere o software da Actio para simplificar o processo.
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